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Grupo de alunos protesta por mais segurança no câmpus da Unifran

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Aproximadamente 100 alunos da Universidade de Franca (Unifran) se reuniram para manifestar no câmpus da universidade, na noite da última quarta-feira (14).

Aos gritos de “queremos segurança, não somos mensalidade”, os universitários percorreram todos os blocos da Unifran. O primeiro foi o bloco Verde, onde um suposto caso de estupro teria ocorrido no câmpus.

A acusação de violência sexual foi o ‘start’ para a manifestação dos alunos. Na última sexta-feira, 9, surgiu a suspeita de que uma aluna teria sido abusada por um rapaz que não estuda na universidade.

A quantidade de estudantes na manifestação desapontou os estudantes presentes, pois mais de 600 alunos combinaram o protesto em grupos de WhatsApp.

“Foi bem decepcionante, ainda mais porque tínhamos mais de 250 pessoas em cada um dos três grupos, e muitos deles falando tempo todo. Só que no momento de vir aqui, dar a cara a tapa e participar, as pessoas não tiveram coragem”, disse a estudante de psicologia Sabrina Souza.

A Unifran, por sua vez, desmentiu a violência sexual, mas assumiu que houve uma “incidente de cunho pessoal com uma aluna”.

Após o comunicado da Unifran, os alunos resolveram mudar o motivo do protesto, e passaram a cobrar uma segurança maior da Unifran, com catracas e novos profissionais nas entradas, para evitar que qualquer pessoa, mesmo que não seja estudante, consiga acessar o espaço. “Por aqui entra quem quer, com o quiser, seja faca, facão ou alguma arma, e não tem controle nenhum”, contou a estudante Ana Beatriz Cavalcanti, do curso de Publicidade e Propaganda.

Ana ainda reclama que após as manifestações nas redes sociais e durante o início do ato na universidade, foi perceptível o aumento no número de seguranças no câmpus. “Hoje estamos vendo essa segurança, mas o problema vai ser daqui pra frente”.

Reunião entre reitoria e alunos

De acordo com um funcionário da Unifran, cerca de dez estudantes foram chamados para se reunir com a reitoria da universidade nesta quarta-feira.

A ideia era permitir que os alunos mostrassem suas indignações com o câmpus, principalmente nos assuntos ligados à segurança. (GCN)

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