
A Apae de Poços de Caldas informou, na última terça-feira (2), que abriu sindicância para apurar o caso da estudante de 11 anos com Síndrome de Down, que teria sido forçada a limpar mesas na sede da instituição na última semana. Segundo a Apae, servidores envolvidos também foram afastados.
Em nota, a instituição ainda informou que os procedimentos legais cabíveis foram tomados e que a Apae “não transigena proteção e defesa de seus 900 alunos/usuários”.
O caso teria acontecido no fim da tarde da última sexta-feira (28). A aluna em questão foi filmada e as imagens repercutiram nas redes sociais.
No vídeo, é possível ver uma servidora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) forçando a criança, que é uma pessoa com deficiência (PCD), a limpar mesas de uma sala. A mulher segura o braço da aluna incentivando os movimentos com força.
Uma tia da estudante informou que a mãe da menina faleceu há poucos meses e que ela estaria com a guarda da criança desde então. A família já está em contato com um advogado para as providências necessárias.
Sobre o caso, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente informou estar ciente do caso, assim como o Conselho Tutelar. A Polícia Civil informou que instaurou inquérito policial para apurar o caso e deverá realizar nos próximos dias as oitivas dos envolvidos.
Confira nota da APAE na íntegra:
“A Apae de Poços de Caldas, por sua Diretoria, esclarece que abriu sindicância à apuração de fato recentemente ocorrido em sua sede. As pessoas envolvidas foram afastadas. Os procedimentos legais cabíveis foram tomados. A Apae de Poços de Caldas não transigena proteção e defesa de seus 900 (novecentos) alunos/usuários”.