A Polícia Militar de Alpinópolis (MG) realizou uma operação, denominada ‘Limpa o Passado’, que teve como objetivo cumprir mandados de prisão contra foragidos da justiça, que encontravam-se no município. A ação aconteceu no último domingo (21).
Na ocasião, a PM elaborou uma operação a fim de cumprir mandado de prisão de pessoas que foram condenadas pela justiça e estavam em liberdade esperando a execução do processo.
Os mandados foram expedidos pela comarca de Caxambu (MG) e Alpinópolis, por tráfico e homicídio tentado. A operação realizada pelos militares foi intitulada “Limpa o Passado’, denominação que faz referência a prisões que estão sendo feitas no município devido a crimes cometidos nos anos em que a cidade vivenciou uma onda de violência, como por exemplo a prisão do autor de homicídio do policial militar CB Antônio Marcos de Aguiar, ocorrido a semana passada.
Um dos mandados foi cumprido no Bairro Vila Betânia, onde os policiais, após levantamentos descobriram que um homem de 25 anos estava com uma ordem de prisão decretada pela comarca de Caxambu pelo crime de tráfico de drogas. Diante das informações, os militares se deslocaram até o local onde o foragido se encontrava e efetuaram a prisão.
O outro mandado de prisão foi cumprido no distrito rural São Bento, onde a autora residia. Os policiais militares de posse da ordem de prisão expedida pelo juiz Clayton dos Santos Teixeira, titular da Comarca de Alpinópolis, condenou a mulher pela tentativa de homicídio ocorrida a aproximadamente 12 anos atrás.
A autora encontra-se na porta de sua residência no citado distrito e não reagiu à prisão, sendo conduzida ao quartel e posteriormente a Depol de Plantão de Passos (MG).
Entenda o caso
Uma mulher moradora do Bairro São Bento, em Alpinópolis (MG), foi vítima de tentativa de assassinato, após ser golpeada 37 vezes por um rapaz. A vítima encontrava-se deitada em sua cama, enquanto o marido fazia a ordenha do gado.
Aproveitado da situação, o rapaz invadiu a residência e golpeou a mulher 37 vezes, a vítima se fingiu de morta, porém visualizou a mandante do crime assistindo a cena macabra. As agressões somente cessaram após a ordem da mandante que se retirou do local junto com o algoz.
A vítima muito debilitada se arrastou até o local de trabalho de seu marido e pediu ajuda e foi encaminhada ao hospital, onde ficou em estado grave por muito tempo passando por várias cirurgias.
A polícia na época efetuou a prisão dos acusados do crime, que ficaram presos e estavam respondendo em liberdade pelo crime. Na época os motivos do crime foram passionais, a autora tinha interesse em manter um relacionamento amoroso com o marido da vítima, porém este se negou, vindo então ela premeditar o crime contratando um rapaz para a execução.
Durante esses anos houve alguns julgamentos e várias pessoas foram ouvidas. Aproximadamente 12 anos depois, a sentença final condenatória foi proferida pelo juiz Clayton Santos Teixeira.
