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Integração com Furnas é assunto prioritário, diz Eletrobras

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Integração com Furnas é assunto prioritário, diz Eletrobras – Foto: reprodução

A definição para a integração de Furnas com a Eletrobras foi considerada um assunto prioritário pelo presidente da companhia, Ivan Monteiro. Em teleconferência de resultados na última quarta-feira (8), o executivo revelou que ainda não é possível prever se os estudos serão finalizados ainda este ano.

“É um assunto prioritário. Toda energia colocada é na linha da racionalização e da eficiência”, explica. Em agosto, a holding anunciou que havia começado estudos para integrar as operações com a subsidiária.

Na época, a justificativa foi que a medida fazia parte da iniciativa de simplificação da estrutura societária e de governança prevista no planejamento. Furnas possui 22 UHEs que somam mais de 18 GW de potência instalada. Na transmissão, são ativos em oito estados da federação.

Na teleconferência, o executivo lembrou que há dois Planos de Demissões Voluntárias em andamento. O primeiro, com economia esperada de R$ 1,2 bilhão e 2.123 saídas realizadas. O segundo, que é mais recente, tem expectativa de trazer economia de R$ 670 milhões e já teve 225 saídas. No terceiro trimestre do ano passado, eram 10.476 empregados com 650 gestores, enquanto em novembro deste ano o número é de 8.233 funcionários, reduzindo para 545 o contingente de gestores. “Melhoramos a eficiência da companhia na forma de gerir seus processos”, observou o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores, Eduardo Haiama.

Com um investimento de R$ 1,86 bilhão no terceiro trimestre, a Eletrobras viu esse item crescer 88% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo Monteiro, o foco dos investimento será de reforços e melhorias dos ativos já existentes, considerados por ele de extrema qualidade.

A receita regulatória bruta na transmissão subiu 9%, indo a R$ 5,1 bilhões. Já na geração, por conta da descotização de algumas usinas, houve uma ligeira queda, R$ 6,7 bilhões para R$ 6,4 bilhões. Para Haiama, a queda na receita da geração no curto prazo afeta apenas no curto prazo, mas no médio e longo é favorável. Segundo ele, hoje há 140 grandes empreendimentos de grande porte em implantação nas LTs da Eletrobras que devem ter um capex dessa categoria de R$ 6,3 bilhões até 2027 e uma Receita Anual Permitida associada de R$ 958 milhões.

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