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Alguns moradores de Furnas reclamam de cachorros que oferecem risco para população; veja o que cita a Lei

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Moradores cita preocupação com alunos e quem circulação na rua em que estão os animais – Foto: Reprodução

Alguns moradores do bairro de Furnas em São José da Barra (MG), estão preocupados com a situação de uma protetora de animais que adotou alguns cachorros em situação de rua e segundo eles os animais estão oferendo risco para a população.

De acordo com relatos, os cachorros estão em uma residência próximo a Escola Estadual de Furnas e tem sido um transtorno para os alunos e para quem transita naquela localidade.

“Os cachorros já avançaram em várias pessoas e por sinal atacou uma senhora que estava chegando de moto em uma escola de idiomas, que fica próximo a essa residência. Ela foi encaminhada à Unidade Mista de Saúde de são José da Barra”, informou um morador.

Ainda segundo outros moradores, os alunos da escola de Furnas estão com medo dos cachorros.

“Já foi visto esses cachorros avançando em vizinhos próximos a essa residência e a pessoa que cria os cachorros alega que eles são de rua, porém ela os acolhe dentro de sua casa, sendo assim, acreditamos que ela a passar ser responsável por esses animais. Quando vamos conversar com ela, simplesmente fica brava e retruca tudo que falamos”, citou outra moradadora.

Ainda segundo os moradores, na última quinta-feira (30) a tutora dos cachorros foi levar duas crianças na escola municipal Arco íris e os animais foram juntos sem colheira ou focinheira.

“Os alunos assustaram e entraram correndo para a instituição de ensino, teve uma criança que subiu o alambrando de medo, pois os cachorros chegaram a atacar uma cadelinha. A Diretora da escola e uma professora pediram a essa senhora que não levasse mais esses animais sem proteção para a porta da escola devido oferecerem risco aos alunos e profissionais. No momento ela desagradou do pedido da diretora respondendo a mesma e gritou com a professora. A cachorrinha que foi atacada teve cortes profundos, sendo encaminhada para o veterinário”, citou o morador.

Os moradores de Furnas pedem uma atitude das autoridades locais.

“Não somos contra cuidarem dos animais de rua e até apoiamos a adoção, porém que coloquem colheira e focinheira nos cachorros, pois uma hora poderá acontecer uma fatalidade” finalizou.

A redação do Jornal Folha Regional entrou em contato com a presidente da Associação dos Protetores de Animais de São José da Barra, a sra. Ana Maria Campos, a qual optou por não falar sobre a situação.

O Comandante do 3⁰ Pelotão da Polícia Militar de Alpinópolis (MG), que também comanda São José da Barra, Tenente Luís Gustavo, informou que seria mais indicado alguém adotar os animais com responsabilidade ou a prefeitura do município oferecer um local para que esses animais de rua pudessem ser acolhidos.

O que a Lei cita

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1211/21, que proíbe a presença de animais soltos nas vias e determina aplicação de multa a proprietários, posseiros ou tratadores.

O texto, do deputado João Maia (PL-RN), altera o  Código de Trânsito Brasileiro. O projeto determina punição a quem permitir ou deixar de adotar providências que impeçam a circulação, em via pública, de animais de sua propriedade. A multa é escalonada de acordo com o porte do animal, mas em todos os casos a infração é considerada gravíssima.

Também será punida a condução do animal fora dos parâmetros da lei em vigor: os rebanhos devem ser divididos em grupos de tamanho moderado no transporte e separados por espaços suficientes para não obstruir o trânsito. A infração é considerada grave ou leve a depender do porte do rebanho e o animal poderá ser recolhido pela Polícia Rodoviária Federal se não for organizado o transporte nos moldes da lei.

A relatora, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), defendeu a aprovação da proposta. “As alterações se revelam pertinentes para um aprimoramento da proteção dos animais, na medida em que impõe sanções adequadas e proporcionais para descumprimento das normas de circulação em vias terrestres”, destacou.

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