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Operário da Copasa morre após cair em reservatório de dejetos durante explosão no Sul de Minas

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Foi necessário esgotar todo volume do reator, cerca de 600 metros cúbicos de dejetos, para resgate da vítima - Foto: divulgação/CBMMG
Foi necessário esgotar todo volume do reator, cerca de 600 metros cúbicos de dejetos, para resgate da vítima – Foto: divulgação/CBMMG

Um operário da Copasa, de 52 anos, morreu após ser atingido por uma explosão dentro de uma estação de tratamento na cidade de Cabo Verde, no Sul de Minas, na última quarta-feira (15). Com o impacto, o trabalhador foi ejetado para dentro de um reservatório de dejetos.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta de 18h. No local, funcionários contaram que a vítima estava trabalhando sobre um reator anaeróbio de fluxo ascendente – sistema que trata esgotos sanitários e efluentes industriais – quando houve uma explosão. Com o impacto, uma placa de aço foi arremessada e atingiu o funcionário, que acabou projetado para o interior do reservatório de dejetos. 

Os militares iniciaram trabalhos, em conjunto com uma equipe da Copasa, para esgotar todo volume do reator, cerca de 600 metros cúbicos de dejetos. Após cerca de cinco horas o corpo do operário foi visualizado. Os bombeiros utilizaram equipamentos de proteção individual, roupas de proteção, iluminação e equipamentos de respiração autônoma para entrar no reservatório e retirar o corpo através de um duto.

Os trabalhos de resgate foram acompanhados pela perícia da Polícia Civil (PCMG). Após o resgate, o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal em Poços de Caldas. 

Em nota, a Copasa lamentou a morte do empregado Cláudio Cardoso de Oliveira e garantiu que, imediatamente após o acidente, a equipe da Copasa sediada no Sul de Minas foi mobilizada para prestar assistência e fazer o acolhimento à família do empregado. “A prefeitura também prestou apoio enviando um psicólogo para acompanhar os parentes. Também todo o corpo técnico da Companhia foi destacado para investigar a fundo as causas da tragédia e prestar os esclarecimentos necessários às polícias Militar e Civil, que acompanham o caso”, afirmou.

Segundo a empresa, o funcionário utilizava corretamente o equipamento de proteção individual. A Companhia reforçou ainda que preza pela transparência das informações e que prestará todos os esclarecimentos necessários assim que os trabalhos de investigação forem concluídos. “Cláudio Cardoso de Oliveira deixa dois filhos e esposa, que receberão toda a assistência por parte da Copasa”, disse.

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