Jornal Folha Regional

Cleitinho Azevedo divulga vídeo da Copasa descartando esgoto no Lago de Furnas, em Alfenas

Cleitinho Azevedo divulga vídeo da Copasa descartando esgoto no Lago de Furnas, em Alfenas – Foto: reprodução/Instagram

Nesta quinta-feira (16), o senador Cleitinho Azevedo, divulgou um vídeo em suas redes sociais, mostrando o descarte de esgoto no Lago de Furnas, em Alfenas (MG). A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), é a empresa responsável pelo tratamento de água e esgoto no município. Assista ao vídeo aqui.

Nas imagens, é possível ver um grande cano despejando um líquido denso e escuro nas águas no Mar de Minas. Em determinado momento, o senador enche uma garrafa transparente com o líquido, nitidamente turvo e de cor amarronzada.

Ainda no vídeo, sem sucesso, Cleitinho tenta entrar em contato com o presidente da Copasa, Guilherme Augusto Duarte de Faria.

O senador diz que a empresa tem ”obrigação de cancelar a taxa de tratamento e coleta de esgoto”. Cleitinho diz que a Copada pratica crime ambiental e que enviará uma denúncia ao Ministério Público.

Federalização de Cemig, Copasa e Codemig pode abater 20% da dívida de Minas

A federalização de Cemig, Copasa e Codemig para abater parte dos cerca de R$ 165 bilhões da dívida de Minas com a União ainda é uma incógnita — Foto: Flavio Tavares
A federalização de Cemig, Copasa e Codemig para abater parte dos cerca de R$ 165 bilhões da dívida de Minas com a União ainda é uma incógnita — Foto: Flavio Tavares

A federalização da Cemig, da Copasa e da Codemig poderia abater apenas 20% da dívida de Minas Gerais com a União. A estimativa foi feita por especialistas em Ciências Econômicas de acordo com o valor de mercado e a participação acionária do Estado em cada uma das estatais sugeridas como alternativa pelo presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD), para amortizar a dívida, que, hoje, está próxima a R$ 165 bilhões.

Para Ricardo Machado Ruiz, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cemig, Copasa e Codemig, se federalizadas, renderiam R$ 34 bilhões ao Estado. “Com sorte”, pontua Ricardo. “Se o governo vender a Cemig (para a União), consegue entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões. A Copasa, por exemplo, dá mais uns R$ 4 bilhões. Com a mina de nióbio, a Codemig, embora não haja uma precificação, auditada e pública, de quanto valha, pode chegar a R$ 20 bilhões.”

Ruiz observa que, ao fim do ano, a dívida de Minas com a União, que chegaria a R$ 170 bilhões corrigida por um IPCA de 4%, mais uma taxa nominal de juros de 4%, seria de R$ 135 bilhões caso as três estatais sejam federalizadas. “Isso basicamente diz o seguinte: a participação do Estado na Cemig, na Copasa e na Codemig não consegue fazer uma redução estrutural da dívida de Minas Gerais”, aponta o professor, que pondera, no entanto, que os números são uma “percepção frágil” dos ativos.

Em participação no podcast Stock Pickers, do Infomoney, o economista-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, chegou a estimar que, juntas, Cemig, Copasa e Codemig valeriam R$ 17 bilhões. Procurado, ele diz que foi apenas uma conjectura, mas para raciocinar sobre a “ineficácia” da estratégia. “Mesmo que (a federalização de Cemig, Copasa e Codemig) valesse o dobro, no agregado, ainda assim estaria distante do valor da dívida”, emenda o ex-secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo.

Questionado se considerava a federalização eficaz apenas caso toda a dívida fosse abatida, Salto pondera. “Acho que esta discussão está meio fora de lugar, do ponto de vista do governo de Minas. Não vejo uma estratégia anunciada, valores etc. O que o Estado ganha? Quanto cairia o serviço da dívida? O espaço fiscal seria usado para quê? Resolve-se o problema fiscal grave com o qual Minas está às voltas há bastante tempo?”, indaga.

A um mês do fim do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a carência do pagamento do serviço da dívida, a viabilidade da federalização de Cemig, Copasa e Codemig ainda é uma incógnita. Apesar de o modelo ser estudado em um grupo de trabalho da Secretaria do Tesouro Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não teriam tocado no assunto durante a reunião com o governador Romeu Zema (Novo) o último dia 6.

Governo Zema estima até R$ 40 bilhões com federalizações   

A estimativa de amortização com a federalização da Cemig, da Copasa e da Codemig é mais otimista entre interlocutores do governo Zema do que entre especialistas. A expectativa é que, juntas, as estatais possam render até R$ 40 bilhões, ou seja, 25% da dívida do Estado com a União. A Cemig valeria R$ 6 bilhões, a Copasa, R$ 4 bilhões, e a Codemig, R$ 30 bilhões – o ex-secretário de Fazenda Gustavo Barbosa chegou a dizer que ela valeria R$ 25 bilhões conforme estudo da corretora Goldman & Sachs.

Ruiz lembra que, apesar de haver a percepção de que o Estado poderia arrecadar, como com a Cemig, por exemplo, a sua participação acionária é restrita. “A Cemig é um ativo de R$ 50 bilhões. As pessoas acham que o governo teria R$ 50 bilhões, mas qual é o problema? O governo é dono só de 17,04% da empresa, que é muito endividada, inclusive”, aponta o professor de Ciências Econômicas da UFMG, que acrescenta que a solução para a dívida deve ser “extramercado”, ou seja, política. 

Além de sugerir a federalização, Pacheco propõe a criação de um novo programa de refinanciamento da dívida dos Estados com a União. O Refis permitiria que o saldo fosse dividido em até 144 meses, ou seja, em 12 anos. A adesão a ele impediria os Estados de entrarem no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e pedir a suspensão do pagamento da dívida, como já fez Minas.

Ao ser perguntado se o parcelamento do restante da dívida, em um programa similar ao RRF, depois da federalização, como propôs Pacheco, não seria uma alternativa, Salto é cauteloso. “É preciso analisar os termos do novo acordo, se ocorrer nessa linha, para entender as contrapartidas. Não podemos incorrer nos mesmos erros do passado, de renegociar e deixar as contrapartidas em segundo plano”, diz o economista-chefe da Warren Investimentos. 

Mudança de indexador está na pauta

Após Haddad prometer que apresentaria uma proposta para renegociar a dívida dos Estados com a União até o fim deste mês, há a expectativa que o ministro da Fazenda se reúna com os governadores na próxima terça-feira (26/3). Está na pauta a mudança do indexador, que, desde 2014, é formado pela soma do IPCA à taxa nominal de juros de quatro pontos percentuais. Entretanto, ele é limitado à Selic, a taxa básica de juros, que, hoje, é de 11,25%. 

Em novembro do ano passado, os governadores dos Estados do Sul e do Sudeste apresentaram a Haddad uma proposta para que a dívida seja corrigida de acordo com a meta da inflação. De acordo com a projeção do Conselho Monetário Nacional, a meta para 2024 e 2025 é de 3%. Além disso, os governadores propuseram a revisão do estoque da dívida. O vice-governador Mateus Simões (Novo) chegou a dizer que, dos R$ 156,57 bilhões da dívida à época, R$ 23,5 bilhões eram por conta do indexador. 

Copasa afirma ser mentira sobre licitação em São José da Barra e comunica que treinou todos os funcionários indicados pelo município

Na última segunda-feira (26), o prefeito juntamente com o presidente da Câmara de Vereadores e diretor do Saae, gravou um vídeo falando sobre a água do município e Copasa - Foto: Reprodução
Na última segunda-feira (26), o prefeito juntamente com o presidente da Câmara de Vereadores e diretor do Saae, gravou um vídeo falando sobre a água do município e Copasa – Foto: Reprodução

No último domingo (25), a população de São José da Barra (MG) expôs a má qualidade da água que estava chegando nas residências e comércios na sede do município e no bairro de Furnas. Uma água turva e amarelada ocasionou diversos transtornos para os moradores.

Diversos debates iniciaram nas redes sociais e um grupo de moradores foi até a prefeitura e câmara de vereadores em busca de solução na última segunda-feira (26). Na prefeitura ninguém atendeu os moradores e na Câmara o presidente da Casa Legislativa concedeu a palavra para a um representante do povo e do Saae.

Na manhã de segunda (26), o prefeito de São José da Barra, Paulo Sérgio Leandro de Oliveira gravou um vídeo em frente a sede do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), ao lado do presidente da Câmara, o vereador Deusmar Raimundo de Moraes e do Diretor da Autarquia, Anderson De Barros. No vídeo o executivo afirmou que poucas residências estava com o problema na água e que ao visitarem a ETA (Estação de Tratamento de Água), foi constatado que a água estava bem tratada pela química responsável.

Em suas palavras, o prefeito informou que o contrato com a Copasa encerrou e a companhia não teve interesse em participar da licitação, motivo que se deu a criação do Saae.

“A Copasa não teve interesse em participar da licitação no município. Implantávamos o Saae ou outra empresa particular participaria da licitação e colocaria o preço que quisesse na água. O Saae veio para ajudar”, informou o prefeito.

Copasa manifesta

A Copasa informou que desde 5 de dezembro de 2023 não é mais a prestadora dos serviços de abastecimento de água no município de São José da Barra.

A Companhia realizou a transição dos serviços para o Saae de forma amigável, com a realização de reuniões periódicas, treinamento de todos os empregados indicados pelo município, bem como com a realização de operação assistida, tudo visando garantir o abastecimento da população.

Sobre o interesse da Copasa em participar da licitação dos serviços, a Companhia informa que não tomou conhecimento de qualquer movimento nesse sentido e acaso tivesse sido realizada a publicação do Edital de licitação, a empresa avaliaria sua participação..

A Companhia ainda informa que os canais de atendimento estão a disposição da população para qualquer dúvida.

Assista o vídeo: https://www.instagram.com/reel/C3-ODT5OYgF/?igsh=ZXJjZDBqZ3Z3bmFx

Deputado volta a propor suspensão de reajuste das contas de água da Copasa

Ao lado do irmão, deputado federal Weliton Prado (SD), Elismar Prado (PROS) é conhecido pelo envolvimento em pautas relacionadas à Cemig e à Copasa — Foto: Henrique Chendes/ALMG

O deputado estadual Elismar Prado (PROS) voltou a propor a suspensão do reajuste tarifário das contas de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A proposta, apresentada por meio do Projeto de Resolução 29/2023, foi recebida pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na quarta-feira (7/2). Em vigor desde o dia 1º de janeiro de 2024, a revisão foi, em média, de 4,21%.

Esta é a segunda vez que Elismar propõe a suspensão do reajuste tarifário da Copasa. Em novembro de 2022, o deputado apresentou uma proposta para sustar a revisão média de 15,7%, que, à época, entraria em vigor em 1º de janeiro de 2023. Entretanto, o texto aguarda um parecer do relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Thiago Cota (PDT), desde março de 2023 – a CCJ é a primeira por onde passam as matérias na ALMG. 

Para Elismar, o reajuste de 4,21%, autorizado pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae) em novembro de 2023, teria ocorrido “sem transparência, controle social e participação popular”. “Não houve audiência pública ou consulta pública (…). Além disso, há uma completa falta de transparência, com os autos do procedimento não sendo totalmente disponibilizados ao público em geral, estão sob sigilo no SEI do Executivo”, alegou.

De acordo com o deputado, a Arsae pecaria pela “falta de independência” em relação ao governo de Minas Gerais. “Essa completa dependência é mais uma razão que comprova a necessidade de participação e controle da sociedade e extrema transparência dos atos administrativos da Arsae, em especial aqueles que causem aumentos de tarifa deletérios para todo o povo das Minas Gerais”, argumentou ele, que é titular da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.

Questionadas pelo Aparte, a Copasa e a Arsae informaram que não vão se manifestar. Quando autorizou o reajuste, a agência ressaltou que “a metodologia de reajuste tarifário da Copasa foi definida pela Arsae em 2021, após amplo debate com o público, e as regras aprovadas têm validade até 2025, quando se inicia novo ciclo de aprovação pública da metodologia”. “O reajuste aplicado desde janeiro (de 2024) está abaixo do IPCA observado no período, de 4,62%”, acrescentou a Arsae.  

Agora, o Projeto de Resolução 29/2023 passará pelas comissões de Constituição e Justiça, de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, e de Fiscalização Financeira e Orçamentária. Caso chegue ao plenário, o texto irá precisar de maioria simples para ser aprovado. Então, por força do regimento interno da ALMG, o projeto será encaminhado para promulgação do presidente Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, e não para a sanção do governador Romeu Zema (Novo).

A proposta foi apresentada por Elismar em um projeto de resolução porque o instrumento é o adequado para regular matérias que sejam de competência privativa da ALMG. Ao defender a competência da Casa para suspender o reajuste tarifário da Copasa, o deputado lembrou que, de acordo com a Constituição do Estado de Minas Gerais, cabe ao Legislativo “sustar os atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”.

Falta de água em Minas Gerais: diretor da Copasa culpa ausência de investimentos

Falta de água em Minas Gerais: diretor da Copasa culpa ausência de investimentos - Foto: reprodução
Falta de água em Minas Gerais: diretor da Copasa culpa ausência de investimentos – Foto: reprodução

Falta de investimentos. Esse é o principal motivo, de acordo com o diretor da Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Copanor), Guilherme Faria, para o desabastecimento de água que afetou municípios mineiros e alguns bairros de Belo Horizonte durante a onda de calor que atingiu o Estado no último mês. A declaração foi dada em audiência pública que discutiu o tema na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na última terça-feira (12).

Conforme Faria, a companhia pretende fechar o ano com investimentos na ordem de R$ 1,5 bilhão. De 2023 a 2026, os investimentos devem somar R$ 6,5 bilhões, um aumento de aproximadamente 100% em relação aos quatro anos anteriores. No entanto, existem gargalos para que eles sejam, de fato, efetuados.

“O problema não é financeiro. É incapacidade de se estruturar para realizar investimentos desse montante”, disse Faria. “Em se tratando de uma companhia, não é processo simples, é moroso”, afirmou ele.

O diretor lembrou que, para que haja investimentos, é preciso reestruturar a área de projetos, além da questão das licitações. Na hora de contratar empresas, a companhia está suscetível ao menor preço, lembrou ele, além de sujeita a interrupção de obras por conta das empreiteiras. Segundo ele, a companhia está sendo estruturada para executar os recursos que tem disponíveis.

Aumento do consumo e distribuição

Os investimentos são necessários para lidar com situações que foram apontadas por Faria durante a audiência. De acordo com ele, houve um grande aumento no consumo de água em novembro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2022 e de 2021.

Segundo o diretor, o desabastecimento, nesse cenário, envolve a dinâmica do sistema e de como as cidades cresceram para determinados pontos. “E a deficiência de investimentos que foram realizados ao longo do tempo para abastecimento daqueles pontos”, disse ele.

Além disso, outros desafios, conforme o diretor, estão relacionados a interrupções por falta de energia de concessionária. “Uma hora sem energia são horas sem água. Houve mais de mil paralisações por falta de energia em 2023”, afirmou ele, lembrando que o gerador nem sempre é suficiente. 

Plano de ação

Conforme Faria, atualmente, há 180 obras da companhia em andamento no Estado. Além disso, a empresa tem um plano de ação com 41 medidas imediatas, tendo em vista as perspectivas de uma nova onda de calor, e 43 em curto prazo. Há também ações pensadas para médio e longo prazos.

Entre as medidas previstas estão planos de manobra (capacidade de direcionar a água para certa região) e subdividir o sistema em um sistema menor. Reativações de postos também estão previstas. 

Copasa encerrará prestação de serviços em São José da Barra após 38 anos

Copasa encerrará prestação de serviços em São José após 38 anos – Foto: divulgação/Copasa

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), encerrará a prestação de serviços no município de São José da Barra (MG), no dia 9 de dezembro de 2023.

Após 38 anos, o contrato não foi renovado e quem assumirá é o SAAE, criado recentemente no município.

A Copasa agradece todos os munícipes por esse tempo e história construído juntos.

Funcionários da Copasa são afastados por roubar água e fazer ‘gatos’

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nesta quinta-feira (1°), a operação Waterfall, com objetivo de combater um esquema de fraude no sistema de abastecimento de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) em Montes Claros, no Norte de Minas.

A ação, que envolveu 24 mandados de busca e apreensão e quatro afastamentos de cargos públicos, teve como alvo suspeitos de participar dessa prática ilegal.

De acordo com o diretor de Relacionamento com o Cliente e Regulação da Copasa, Cleyson Jacomini de Sousa, a ação criminosa resultava no furto de água e desequilíbrio do sistema de abastecimento da cidade. 

“O furto de água e as ligações clandestinas trazem para a gente um prejuízo não só financeiro, mas um prejuízo do ponto de vista da operação do sistema como um todo porque estamos projetados para atender a uma determinada demanda e, normalmente, essas ligações clandestinas têm um hábito de consumo excessivo – o que causa todo um desconforto e um distúrbio na nossa prestação de serviço”, afirmou.

Além disso, as ligações clandestinas também representam um risco para a saúde, já que, por não serem realizadas dentro dos padrões, podem resultar em contaminação no sistema de abastecimento.

No total, 52 pessoas, entre funcionários da Copasa e contratados de empresas terceirizadas, estão sendo investigadas por participação no esquema fraudulento. Durante as investigações, foram identificados mais de 100 imóveis com ligações de água irregulares, e alguns deles até mesmo suspeitos de furto de água.

A operação contou com a participação de agentes da Polícia Civil, que cumpriram os mandados de busca e apreensão em diferentes locais da cidade. A ação teve início nas primeiras horas da manhã e contou com o apoio de equipes especializadas no combate a crimes contra o patrimônio público.

Durante coletiva de imprensa, a PCMG informou que os documentos e materiais apreendidos serão analisados para auxiliar nas investigações em andamento. Além disso, de acordo com informações recebidas pela corporação, o esquema criminoso também acontece em outros municípios mineiros, o que significa que a operação será replicada em todo o Estado de Minas Gerais.

A Copasa, por sua vez, emitiu um comunicado informando que foram emitidas 56 ordens de serviço para a substituição de hidrômetros suspeitos de fraude. Esses equipamentos serão encaminhados para aferição e verificação de eventuais irregularidades.

Os envolvidos são investigados por inserção de dados falsos no sistema, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e furto.

Copasa terá cinco anos para acabar com esgoto na lagoa da Pampulha, diz justiça

A Justiça Federal homologou, na última terça-feira (28), o acordo entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) que dá um prazo de cinco anos para que a empresa acabe com o esgoto jogado na Lagoa da Pampulha. A decisão é válida a partir de hoje. Os investimentos giram em torno de R$ 146,5 milhões.

Para que a limpeza seja viabilizada, estão previstas obras de expansão da rede de esgoto, aperfeiçoamento das condições sanitárias e proteção das águas e da vida aquática.

Conforme a sentença, o acordo tem como objetivo solucionar um problema que já se arrasta há muitos anos. A resolução, segundo o documento, passa pela ação conjunta da Copasa com os municípios de Contagem e Belo Horizonte, além da atuação do Estado e da União.

A homologação vem após o acordo ter sido firmado em 2021. Conforme destaca a Prefeitura de Belo Horizonte, em setembro daquele ano, a Procuradoria-Geral do Município (PGMBH) ajuizou Ação Civil Pública para que a Copasa apresentasse um conjunto de ações que tornem possível a eliminação do esgoto na lagoa da Pampulha.

No requerimento, a PGMBH destaca que 100% do esgoto no local deve ser coletado e tratado, impedindo ainda a continuidade do lançamento. 

A reportagem entrou em contato com a Copasa para saber sobre as ações previstas, o cronograma e o posicionamento acerca do acordo homologado nesta terça-feira e aguarda retorno.

Polícia Militar de São José da Barra prende indivíduo que furtou veículo da Copasa

Na madrugada desta sexta-feira (20), foi furtado na garagem da Copasa (Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais), no centro de São José da Barra (MG), um veículo Fiat/Strada 2020, placa RFW8A15.

O autor evadiu do local sentido trevo Barra/Alpinópolis, porém, o veículo foi encontrado as margens da rodovia, no qual tudo indica que o motorista perdeu o controle vindo a capotar.

Além do veículo, diversos materiais e objetos também foram furtados.

Com agilidade, a Polícia Militar de São José da Barra, sob o comando do Sargento Junior, identificou, localizou e prendeu o autor assim como também recuperaram todos materiais furtados.

Prefeitura de São Sebastião do Paraíso anuncia rompimento de contrato com a Copasa

A Prefeitura de São Sebastião do Paraíso (MG) anunciou na última quarta-feira (10) que decidiu pelo rompimento do contrato com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Segundo a prefeitura, a decisão acontece após “intenso debate” para tentar chegar a uma solução para resolver o problema envolvendo a tarifação de água e esgoto no município.

Ainda conforme a prefeitura, o município deve abrir processo de licitação para que empresas privadas interessadas no serviço de esgotamento e abastecimento de água possam assumir estes trabalhos com preço acessível e justo à comunidade.

Prefeitura de São Sebastião do Paraíso anuncia rompimento de contrato com a Copasa — Foto: Prefeitura de São Sebastião do Paraíso

A prefeitura disse ainda no comunicado que optou pelo rompimento do contrato com a empresa, uma vez que não conseguiu abertura para dialogar sobre questões envolvendo a prestação do serviço no município.

A prefeitura informou ainda que solicitou à Copasa informações sobre os valores referentes à despesa e receita do serviço de tratamento de água e esgoto na cidade.

Em nota, a Copasa informou que ainda não foi notificada oficialmente pela administração municipal e que o atendimento à população de São Sebastião do Paraíso não será interrompido até que haja uma decisão final.

Briga antiga

Em janeiro de 2020, a Prefeitura de São Sebastião do Paraíso entrou na Justiça com uma ação civil pública pedindo o rompimento do contrato com a Copasa. A alegação era o alto preço cobrado pela empresa que, segundo a administração municipal, não tinha cumprido com o contrato assinado em 2015 que previa tratar 95% do esgoto da cidade.

Segundo a prefeitura, o problema era que apesar de cobrar a taxa de esgoto, a Copasa não estaria processando tudo o que é coletado.

O contrato da Copasa tinha vigência até 2040.

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