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Deputado acusa presidente da Cemig de gastar mais de R$ 400 mil em cartão corporativo

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Deputado acusa presidente da Cemig de gastar mais de R$ 400 mil em cartão corporativo - Foto: reprodução
Deputado acusa presidente da Cemig de gastar mais de R$ 400 mil em cartão corporativo – Foto: reprodução

O deputado estadual Leleco Pimentel (PT) expôs uma série de denúncias contra o presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Reynaldo Passanezi, durante audiência pública realizada na Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa (ALMG) nesta terça-feira (11 de março). O parlamentar questionou diretamente o uso do cartão corporativo da empresa para supostas despesas pessoais de R$ 400 mil. O deputado ainda cobrou explicações sobre a criação de uma “carta de confiança” em seguro não regulamentado, que teria sido usada para contratação de escritórios de advocacia sem transparência.

Outro ponto levantado por Leleco foi a contratação irregular da IBM, que teria sido feita sem licitação, e aditivos milionários feitos a esses contratos. O deputado ainda alegou que houve demissões de empregados efetivos da Cemig, incluindo aqueles que denunciaram supostas irregularidades, alegando represálias por parte da direção da empresa.

Em sua fala, o parlamentar também questionou o uso de cartas de conforto para cobrir as despesas com a defesa dos membros da Cemig na última Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), perguntando se os contribuintes e acionistas estavam sendo obrigados a pagar duas vezes pela defesa dos administradores, tanto por meio do seguro D&O quanto pelas cartas de conforto.

“Essas denúncias que tivemos acesso e já são de conhecimento do Ministério Público, revelam um modelo de gestão totalmente incompatível com os princípios da transparência e do respeito ao dinheiro público. A população mineira e os trabalhadores da Cemig têm o direito de saber o que está acontecendo dentro da companhia. Não podemos permitir que essas práticas continuem sem punição. A nossa luta é para que a empresa seja administrada de forma ética, justa e transparente”, afirmou Leleco. O parlamentar cobrou respostas imediatas da direção da Cemig. 

A reportagem procurou a Cemig, que disse que não comentaria o assunto.

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