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Lagos de Furnas e Peixoto: de volta à pauta para o uso múltiplo das águas com o Novo Ano

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O Vice-Governador de Minas Gerais, professor Matheus Simões, recebeu em audiência no dia 6 de janeiro Thayse de Castro, presidente do Circuito Lago de Furnas e Maria Elisa Ordones, representante do movimento Profurnas762 e da Acminas.

Na pauta, o desenvolvimento econômico-social sustentável dos Lagos de Furnas e Peixoto e o respeito à preservação e conservação dos seus níveis mínimos, 762 e 663m acima do nível do mar, respectivamente, em atendimento às demandas da população mineira, e à Emenda Constitucional 106.

As conquistas alcançadas pelos movimentos sociais, Circuitos Turísticos e entidades
integrantes do GT Furnas e Peixoto foram reiteradas na reunião e novos caminhos traçados.

Permanecem no centro da luta a revogação das outorgas concedidas à Furnas Centrais
Elétricas, a atenção e a vigilância da gestão hídrica para geração elétrica mais eficiente e eficaz do que a do passado de 10 anos, pelos órgãos federais ANEEL, ONS e ANA.

O professor Matheus Simões se mostrou bem-informado e demonstrou o interesse do Estado de Minas Gerais em atuar junto ao processo de derrocamento do pedral em Nova Avanhadava, em São Paulo, que representa 8% de adicional de volume para o Lago de Furnas. Importante medida, que une e reforça o setor público e o privado pelo bem-comum do Sul, Sudoeste e Centro Oeste.

Conforme informou Maria Elisa, está em andamento a pauta comum entre MG e SP sobre o
derrocamento, envolvendo as Federações de Associações Comerciais de ambos os Estados, por intermédio do presidente da Acminas, Dr Anchieta. A luta pela defesa judicial de Minas Gerais ainda continua, com os parceiros Acminas, Federaminas e Alago, como “amigos da corte” – até a revogação das outorgas atualmente vigentes.

Uma das metas temporárias é o controle de vazão, ora em curso até 28 de abril, através da
Resolução ANA 140/2022 e o reenchimento do Lago de Furnas até a sua cota máxima 768 (e não até completar apenas 70% de seu volume), em função das chuvas intensas e sua
manutenção para o armazenamento até a cota 762m em tempos de seca.

Que seja respeitado o direito de Minas Gerais após sua contribuição de 60 anos para o
desenvolvimento econômico do País.

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