Jornal Folha Regional

Aguapés às margens do Lago de Furnas prejudicam navegação de embarcações em Fama

Compartilhe:

A quantidade de aguapés que surgiram às margens do Lago de Furnas, em Fama (MG), têm causado transtorno e prejudicado a navegabilidade no local.

A vegetação domina toda a margem do lago. A balsa também tem encontrado dificuldades para atravessar por causa das plantas aquáticas. Tanto que a embarcação não tem operado em alguns horários.

Os aguapés montam colônias, como se fossem ilhas, em superfícies da água. Uma das causas do crescimento excessivo dessas plantas é quando a água recebe grande quantidade de matéria orgânica e minerais, que induzem o crescimento.

A chuva diminui a concentração da matéria orgânica, contudo isso aumenta a área de ocupação. Como ela produz alta capacidade de reprodução, com mais espaço, elas crescem independente da fonte de alimento.

No mês passado, já era possível ver que as plantas estavam se espalhando, mas a quantidade não era tão expressiva quanto a atual.

Segundo o gerente da Marina Naútica, Rogério Oliveira, a presença das plantas tem dificultado a navegação no lago.

“No fim de semana que são os dias de maior movimento, com eles encostando aqui, a gente fica sem condições de estar descendo as embarcações, o pessoal pede para descer, quer passear, mas por conta dos aguapés, porque quando o motor vai refrigerar, que ele refrigera com a água, ele corre o risco de puxar uma vegetação desse, entupir e causar um prejuízo grande pro cliente, pro dono da embarcação”, disse o gerente.

Ainda segundo o gerente, é possível perceber no lago a presença de muito lixo, como garrafas pet e também outros dejetos, como tambores e até sofás em um raio de cinco quilômetros.

“Apesar de hoje estar limpo aqui, mas pessoal que for navegar tem que ter muito cuidado, porque tem muito toco, e não é toco pequeno, tem todo de todo tamanho, de pequeno até tronco de árvore e muito dejeto, garrafa pet, esses dias tinha até um tambor de 200 litros à deriva, sofá, é muita sujeira, é arriscado até a navegação, com muito cuidado, muita tranquilidade para que não cause um acidente porque o risco existe”, completou.

A redação entrou em contato com a Eletrobrás Furnas, responsável pelo lago, para saber sobre o impacto ambiental, mas até esta reportagem, nenhum retorno foi obtido.

Via: G1.

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.