
No último sábado (27), a senhora Maria Pimenta de Lima, 85 anos, faleceu na Santa Casa de Alpinópolis (MG), vítima de dengue hemorrágica.
Segundo a filha Silvana Pimenta, conhecida como Silvana do Conselho Tutelar, sua mãe mesmo com 85 anos, era uma pessoa muito saudável, forte, tinha uma saúde perfeita, nunca teve problemas com pressão arterial, não era diabética, ou seja, gozava de hma saúde perfeita. Apenas tomava um remédio para dormir e outro para controle de humor, devido a idade.
“No domingo, 21 de abril, minha mãe apresentou uma febre e meu irmão juntamente com sua esposa, levaram ela no médico, na segunda (22) foi realizado o exame de sangue e foi diagnosticada com dengue. Enviei o exame para a enfermeira do PSF, pois as plaquetas estavam em 144 mil, um exame aparentemente tranquilo, não tinha anemia, não apresentava nenhuma alteração. Na quarta-feira (24), eu fiquei acompanhando ela o dia todo e chamei uma enfermeira para fazer um soro em casa. Na quinta-feira (25), levamos ela para o hospital e quando fez outro exame, as plaquetas estavam em 17 mil e com uma anemia. Ela nunca teve anemia na vida. O médico informou que a situação era grave e a internou. Na sexta-feira (26) eu estava com ela e pela manhã a situação agravou, ela vomitou sangue vivo e foi só evoluindo para pior e no final da noite ela faleceu”, informou Silvana.
No dia que a mãe da Conselheira passou mal, ela estava no hospital com sua sogra que também estava internada com dengue e devido à complicações, evoluiu para pneumonia, de uma hora para outra não respondia a medicação, vindo à óbito.
Na última segunda-feira (29), Silvana pegou o atestado de óbito de sua mãe e o qual constava que a causa da morte foi por falência múltipla de órgãos, insuficiência respiratória e dengue.
Na terça-feira (30), ela foi ao hospital e encontrou a responsável pela Vigilância Epidemiológica e a questionou se eles iriam notificar como dengue hemorrágica e a responsável pela vigilância afirmou que iria sim.
“Minha mãe fazia as coisinhas dela, uma mulher totalmente ativa e independente, amassava pão de queijo e assava para todos que estavam na casa dela. Na véspera de Natal do ano passado, eu passei na casa dela 2h30 da manhã, ela estava temperando um pernil para assar no dia de Natal. Não tem explicação, pois ela não tinha nenhuma comorbidade e simplesmente morreu de dengue hemorrágica. Agora só ficará as lembrançasem e saudades”, finalizou Silvana.
A Conselheira orienta e pede para que a população se conscientize para evitar a proliferação do mosquito da dengue, pois somente quem passa pela situação sabe da gravidade.