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Minas Gerais está em alerta para chuvas fortes com granizo em 175 cidades, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com o alerta, a previsão é de chuvas de até 100 milímetros e de ventos chegando a 100 km/h entre esta quinta-feira (20) e esta sexta-feira (21). “Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos”, alerta o Inmet.
Saiba como se prevenir:
Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia.
A Petrobras anunciou, na tarde desta segunda-feira (10), redução de 5% em R$ por metro cúbico nos valores vigentes do gás natural às distribuidoras. Queda começa a ser praticada entre novembro deste ano e janeiro de 2023.
“A partir de 01/11/22, conforme os contratos acordados pela Petrobras com as distribuidoras, os preços atualizados de venda de gás natural – transportado e distribuído por dutos – terão redução média de 5% em R$/m³, com relação ao trimestre agosto-setembro-outubro. Tais contratos preveem atualizações trimestrais e vinculam a variação do preço do gás às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Durante o período, o petróleo teve queda de 11,5%; e o câmbio teve depreciação de 6,5% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar aumentou 6,5%)”, informou a empresa em nota.
A diminuição não representa queda no preço final do gás natural para o consumidor, que é determinado também pelas margens de lucro de distribuidoras, postos de revenda, e tributos federais e estaduais.
“Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. Importante informar que a atualização anunciada para 1/11/22 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel”, acrescenta a estatal.
“Os preços atualizados seguirão vigentes até 31/01/2023, conforme estabelecido nos contratos firmados. A atualização trimestral do preço do gás natural e anual para o transporte do produto permite atenuar volatilidades momentâneas e aliviar, no preço final, o impacto de oscilações bruscas e pontuais no mercado externo, assegurando, desta forma, previsibilidade e transparência aos clientes. Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)”, completa.
Análise realizada pela consultoria Datagro indica forte volume geral do complexo soja a ser embarcado neste ano: 98,280 milhões de toneladas. Contudo, 6,4% abaixo do recorde de 105,034 mi de t registrado em 2021.
Para chegar a esse total, leva-se em conta a estimativa de embarques de 78,500 mi de t de soja, recuo de 8,8% na comparação com o ano anterior; 18,260 mi de t de farelo de soja (+5,8%); e 1,520 mi de t de óleo de soja (-8,3%).
Dois fatores explicam essa redução ante 2021: queda da safra deste ano, atualmente avaliada em 126,587 mi de t, 9% aquém do montante colhido na temporada anterior; e retração do consumo no ano comercial 2021/22, finalizado em 31 de agosto.
Expectativa de receita
Em relação à receita, projeta-se recorde, já que há expectativa de crescimento nos preços médios do complexo soja. No levantamento da consultoria, a previsão total foi revisada para US$ 57,420 bilhões, o que significaria alta de 19,2% ante o recorde de US$ 48,160 bi do ano passado.
Assim, seriam US$ 45,925 bi decorrentes das vendas de soja em grão (+18,6%); US$ 9,040 bi das comercializações de farelo (+22,3%); e US$ 2,455 bi das vendas de óleo (+20,6%).
“O quadro de preços mais firme está associado à retração nos estoques mundiais e dos Estados Unidos na temporada 2021/22, à solidez na demanda chinesa e às fortes perdas na produção da América do Sul”, explica Flávio Roberto de França Junior, economista e líder de pesquisa da Datagro Grãos.
Essa indicação de receita maior a ser obtida deve contribuir para a elevação na participação do complexo soja na pauta geral das exportações do Brasil. Considerando uma receita total de US$ 330,000 bi, o setor contribuiria com 17,4%, acima dos 17,2% do recorde do ano anterior e superando com folga os 14,6% da média de participação dos últimos 10 anos.
Primeiras projeções para 2023
Datagro fez projeções para o complexo soja em 2023. Foto: Logcomex
Primeira estimativa da Datagro para as exportações brasileiras do complexo soja em 2023 aponta para avanço no volume e valor na comparação com 2022.
“Isso porque, mesmo com a expectativa de alguma retração nos preços médios em todo o complexo no próximo ano, devemos observar bom aumento nos volumes embarcados, combinando safra maior e boa demanda”, explica França Junior.
O total de saídas externas está projetado inicialmente em 115,000 mi de t, montante 17% acima do estimado para este ano. Seriam 95,000 mi de t de soja em grão (+21,0%); 18,500 mi de t de farelo (+1,3%); e 1,500 mi de t de óleo de soja (-1,3%).
Os números iniciais de receita indicam US$ 62,885 bi, que, caso seja concretizado, representaria aumento de 9,5% sobre o ano atual, sendo distribuído dessa maneira:
US$ 52,250 bi de soja em grão (+13,8%);
US$ 8,325 decorrentes das vendas de farelo (-7,9%);
US$ 2,310 bi derivados das comercializações de óleo de soja (-5,9%).
“Apesar dos ganhos nos volumes, temos a estimativa de limitação nos ganhos de receita por conta da previsão de preços médios um pouco menores”, explana França Junior. (Canal Rural)
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1°) que o preço da gasolina nas refinarias terá uma redução de 7%, passando a valer R$ 3,28 por litro em vez de R$ 3,53. Os novos valores passam a valer na sexta-feira (2). Esta é a quarta vez que a estatal reduz o preço do combustível em julho de 2022.
A ultima mudança no preço do litro da gasolina tinha ocorrido no dia 16 de agosto. Entretanto, desde julho, o preço da gasolina cobrado pela Petrobras já caiu 19%, após um longo período de reajustes constantes, devido à Política de Paridade de Preços (PPI) internacionais adotada pela estatal. Ainda em julho, a cotação do petróleo do tipo Brent recuou 18%.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a nota divulgada pela estatal.
Considerando ainda a mistura obrigatória de 73% de gasolina e 27% de etanol, a parcela da Petrobras no preço para os consumidores deixa de ser R$ 2,57 para R$ 2,39 em média por litro na bomba.
Os preços dos outros combustíveis permaneceram inalterados. O litro do diesel, por exemplo, segue custando R$ 5,19 desde 12 de agosto.
ICMS
A melhora no cenário internacional e a queda na cotação do petróleo influenciam no preço atualmente praticado pela Petrobras. Entretanto, outro fator relevante foi a redução do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS), desde julho, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) fixou um teto de 17% ou 18% para a alíquota.
Nas últimas semanas, a Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostrou que os preços da gasolina, do diesel e do etanol recuaram nos postos de combustíveis.
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (11) uma redução de R$ 0,22 por litro no preço de venda do diesel para as distribuidoras a partir de amanhã (12). Com o reajuste, o preço médio do combustível passará de R$ 5,41 para R$ 5,19. Essa foi a segunda redução no valor do diesel realizado pela petroleira neste mês. No dia 4 de agosto houve outra redução de R$ 0,20 nos preços.
Segundo a estatal, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,87, em média, para R$ 4,67 a cada litro vendido na bomba.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a Petrobras em nota.
Seja no pingado – diluído ao café -, junto do achocolatado, puro. Ou até mesmo quase que invisível em meio aos ingredientes de queijos, doces, bolachas, bolos e broas. Independente da forma, o leite é produto praticamente certo na mesa da maioria dos mineiros pelo menos em uma das refeições diárias. Mas manter os hábitos de consumo está cada vez mais difícil, já que o litro da bebida, que é fonte de cálcio e vitaminas, já chega a R$ 10 em alguns estabelecimentos comerciais em Belo Horizonte, obrigando a substituição do leite e derivados nos domicílios da capital.
O alto preço, elevado em quase 40% desde janeiro, é fruto de uma junção de fatores. Além da entressafra no período de seca, que anualmente reduz a ordenha das vacas, uma das principais causas é a elevação dos custos de manutenção do gado no campo. Consequentemente, despencou em quase 10% o volume de leite produzido em Minas no primeiro trimestre deste ano, conforme a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faemg).
Na prática, o percentual representa cerca de 1 milhão e 800 mil litros da bebida a menos, por dia, segundo cálculos do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados de Minas Gerais (Silemg). “Muita gente saiu do mercado e, em vez da produção do leite, mandava a vaca para o abate, porque o preço da arroba estava interessante. E com menos vacas produzindo, sazonalidade e custo de produção são fatores que pressionaram o preço”, explicou o gerente de agronegócio da Faemg, Caio Coimbra.
A inflação foi mais pesada para o milho – insumo base para alimentação animal. A saca de 60 kg do grão encareceu 30% desde o início da pandemia e saiu do patamar de R$ 50 para valores acima de R$ 80, conforme o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O diesel, combustível utilizado para o transporte do leite entre o campo, indústria e varejo, praticamente dobrou de preço, se considerado o primeiro semestre de 2021 e o segundo semestre de 2022.
A alta ocorreu em função do desequilíbrio sobre o custo do barril de petróleo no mercado internacional, que também impactou o preço das embalagens. Energia elétrica foi outro custo inserido na cadeia, desde o campo até o varejo, que também interferiu na situação atual. No mercado, há uma expectativa de que a partir de setembro, com a volta do período chuvoso que favorece a produção no campo, possa ocorrer um recuo nos preços.
“Pra gente começar a produzir mais leite de novo nós temos um tempo, que não se resolve de um dia para o outro. Resolve aumentando a produtividade do gado com a maior quantidade de comida disponível, principalmente nas pastagens”, complementa Caio Coimbra ao lembrar também a necessidade do processo reprodutivo das vacas para a geração do leite.
O representante da Faemg lembra que os laticínios aumentaram o valor pago aos produtores pelo leite cru. Os valores subiram de uma média de R$ 2,30 em maio e atualmente varia entre R$ 2,70 e R$ 2,90, segundo o Cepea, e podem contribuir nos gastos adicionais. “O produtor não está recebendo nem a metade do valor total pago pelo consumidor final. É mais prudente que o varejo reduza um pouco o preço para não correr o risco de deixar o produto empatado nos supermercados”, atesta Coimbra.
Na avaliação da pesquisadora da equipe de leite do Cepea, Natália Grigol, o período mais crítico em relação ao preço do leite já passou. A tendência, segundo ela, é uma redução nos próximos meses, ficando a dúvida apenas qual a velocidade do movimento de queda. “A expectativa é que os preços só venham a registrar queda abaixo da média com o avanço da primavera e retorno das chuvas em outubro”, diz.
Em agosto e setembro, Grigol prevê uma melhora no cenário de produção para os produtores. “São meses de transição em que a produção deve se recuperar mediante uma melhora na relação de troca do produtor frente ao milho, insumo que tem registrado quedas de preço. E lógico, diante dessas altas consideráveis no preço do leite, o produtor pode estar fazendo mais investimento na atividade, sobretudo no manejo alimentar dos animais”, complementa.
Alto custo afeta também a gastronomia
Para além do consumo no dia-dia, a alta registrada sobre o leite e derivados afeta diretamente quem depende da gastronomia para sobreviver. Proprietária do Buffet Fora do Comum, Camila Bitencourt calcula que 95% dos pratos inseridos no cardápio levam leites, queijos e demais derivados na composição. “Não tem como substituir. Pelo menos aqui é impossível. Não vejo outras alternativas de substituir sem que a gente perca a qualidade”, afirma.
Bitencourt explica que produtos lácteos, por exemplo, são mais baratos, mas demandam um uso em maior quantidade. “Para tentar chegar em um sabor ou consistência igual de um produto normal, pode ser que você gaste até mais e ainda corre o risco de ter um resultado infeliz”, exemplifica Camila. Dentre as receitas em que a substituição é mais complicada estão molho de queijos, salgados que acompanham catupiry e recheios que levam queijos.
Também há doces em que a alteração de ingredientes prejudica o resultado final. “Não adianta eu diminuir o custo de produção e ter uma qualidade do meu produto inferior”, acrescenta.
A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (4) uma redução de R$ 0,20 no preço do litro do diesel para as distribuidoras. Assim, o valor passará de R$ 5,61 para R$ 5,41. A medida vale a partir desta sexta (5).
Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel vendido nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro na bomba.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”, diz a estatal em nota.
De repente, consumidores se deparam com um cenário de apreensão e vivem novo drama ao observar as prateleiras dos supermercados e padarias. Com aumentos superiores a 70% em diversas cidades de Minas Gerais nos últimos três meses, o leite e seus derivados encabeçam a lista dos produtos que mais pressionam a cesta básica das famílias.
Atualmente, o belo-horizontino pode encontrar uma caixinha de um litro de leite chegando a quase R$ 10. O valor médio está mais alto que um litro de gasolina ou diesel, que também acumulam reajustes.
Segundo o recente estudo da Fundação Ipead/UFMG, o litro do leite custou R$ 6,02 em junho, com alta de 38,7% no ano e de 43,40% nos últimos 12 meses na capital mineira. Para efeito de comparação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi de 0,69% em junho, com alta de 5,65% no ano e de 12,04% nos últimos 12 meses.
As constantes altas do leite também elevaram assustadoramente os preços de uma infinidade de itens do supermercado: queijos, requeijões, leite em pó, leite fermentado, iogurtes, pães, bolos, manteigas, creme de leite e margarinas.
Pesquisa do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócioeconômicas (Dieese) mostra que entre maio e junho o leite integral e a manteiga registraram aumento em junho com relação a maio. No valor do leite UHT a maior alta foi em Belo Horizonte (23,09%) e no caso da manteiga o maior aumento foi em Campo Grande (5,69%).
Em 12 meses, todas as cidades apresentaram acréscimo de preço nos dois produtos. Para o leite UHT, as maiores variações acumuladas foram registradas em Belo Horizonte (48,89%), Florianópolis (46,70%) e Porto Alegre (44,55%).
O site de pesquisas Mercado Mineiro registrou variações entre R$ 63% e R$ 76% de algumas marcas de leite em comparação com março. Por sua vez, o queijo (Minas e mussarela) teve reajustes entre 19,45% e 53,49% no mesmo período. O queijo Minas mais caro custa R$ 79,90 em supermercados onde a pesquisa foi realizada. Nas periferias, porém, o produto tem novo reajuste, com valores que chegam a R$ 90 ou até R$ 100 por quilo. O leite em pó teve aumentos entre 22,42% e 48,02% nos últimos três meses, dependendo da marca.
“Pelo que temos informação do mercado, o custo de produção tem sido maior. O período seco já é desafiador e tradicionalmente o preço do leite já tem elevação. Encontrávamos o litro a R$ 2,99 ou R$ 3,99 e passar para R$ 4,99 já era um escândalo para o consumidor. Mas o mundo mudou completamente, em virtude da elevação do custo para alimentar o gado. O diesel, os insumos do campo e a energia elétrica contribuíram para essa elevação”, analisa o economista Feliciano Abreu, coordenador do Mercado Mineiro.
Segundo ele, os consumidores são prejudicados pelas estratégias de algumas cooperativas, que diminuem a oferta de leite para o comércio: “O produtor e o consumidor são os mais ‘fracos’ na cadeia. O produtor fica desanimado, recebe pouco e com custo alto. Do outro lado, o consumidor não tem condição de comprar o leite que nem é aquele que o produtor vende. Nesse período, algumas cooperativas notam a falta de oferta do leite e focam apenas nos derivados, porque o valor agregado é maior. Elas ganham mais num queijo ou numa manteiga do que vender o leite avulso”.
A inflação do leite leva as famílias a um sentimento de desolação. Desempregada desde o ano passado, Samira Rodrigues, de 29 anos, precisa fazer contas para comprar leite para a filha Evelyn, de apenas 1 ano. Com os aumentos, ela praticamente deixou de consumir o produto para dar prioridade à criança. “Antigamente, comprava uma caixa com 12 leites a cada 15 dias. Agora, tenho de comprar de três a cinco litros no mesmo período. Tenho de adaptar, pois está tudo muito caro. Está difícil para todo mundo”.
A diarista Arquimeia Armando, de 49, vive drama semelhante. Para conseguir economizar e pagar as contas, ele tem deixado de comprar alguns produtos, inclusive o leite. “Antigamente, podíamos comprar várias caixas e o dinheiro do mês era suficiente. Agora, só podemos comprar quando temos dinheiro, o que tem sido cada vez mais difícil. É algo muito triste.”
Por sua vez, o aposentado José Ananias de Menezes, de 76, opta agora por novas opções no café da manhã no lugar do leite. “Passei a tomar café puro em vez do café com leite. Mas nem isso reduz a conta do mês, porque o café e o açúcar também encareceram. Espero que tudo possa melhorar nos próximos meses. Desse jeito, não dá.”
No comércio, a disparada do leite também é vista com muito pessimismo, já que é praticamente impossível repassar os constantes reajustes para o cliente. “A insatisfação é total, porque o aumento é exorbitante. Nossos fornecedores nos comunicam toda semana que há novo reajuste. Temos de colocar o mínimo possível desse reajuste para o consumidor. Trabalhamos com a margem bem baixa. Para o empresário, também está difícil. Precisamos de alguma solução, pois não vamos suportar por muito tempo”, diz Markireny Gonçalves Ferreira, proprietária de uma padaria no Alto Vera Cruz, Região Leste de BH.
No campo
O produtor rural obteve ligeiro reajuste do leite que vende às cooperativas, mas insuficientes para cobrir os prejuízos. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o litro de leite vendido pelos produtores mineiros atingiu o valor de R$ 2,70 em junho, um pequeno aumento de 5,05% no comparativo com maio. Em contrapartida, o custo operacional da produção no campo aumentou 16,6% no comparativo entre maio do ano passado com o mesmo período de 2022.
Segundo o analista de gerência do agronegócio da Faemg, Alexandre Gonzaga, os fatores econômicos contribuíram para a queda da produção de leite no campo, o que tem inferência nos preços do mercado – atualmente, Minas Gerais produz, em média, 9 bilhões de litros por ano. “Os produtores estão encontrando sucessivos aumentos ao preço do leite. A situação melhorou um pouco. Para não ficar com a capacidade ociosa, as indústrias de laticínios estão competindo de forma acirrada pelo leite do produtor nos últimos tempos. O leite spot, que é o formato cru comercializado pelas indústrias, está sendo vendido a R$ 4,36. É um retrato de como está acirrada a briga das indústrias pelo leite do produtor. Nesse contexto, os produtores diminuíram os investimentos nas fazendas, o que reduziu também a capacidade de produção de leite”, afirma. (Via: EM)
O diesel continua sendo o combustível mais caro nos postos do Brasil neste momento, mas o valor tende a cair um pouco nos próximos dias. Isso porque, a partir desta sexta-feira (1º), haverá uma mudança no cálculo do valor que é descontado em cada litro vendido, em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O preço de referência, que antes era calculado a partir de uma média de preços praticados nos últimos 30 dias, agora passa a ser definido conforme uma média dos valores praticados nos últimos 60 meses, conforme decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.
O Preço Médio Ponderado a Consumidor Final (PMPF) para cada Estado já foi calculado e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (30). Em Minas, haverá uma queda de 20 centavos a cada litro por causa da mudança.
De acordo com a definição do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o valor do diesel a ser considerado para o cálculo é R$ 3,9387 – ou seja, 14% de ICMS sobre esse valor é de R$ 0,55. Até esta quinta-feira, o valor considerado era R$ 5,06 e o valor descontado para o imposto era de R$ 0,76.
Caso o imposto fosse calculado conforme a regra antiga, o desconto seria superior a R$ 1, já que o diesel está acima de R$ 7,50 em boa parte dos postos de Minas Gerais.
O que é PMPF?
O ICMS sobre os combustíveis já é recolhido nas distribuidoras. Como cada posto tem liberdade para praticar o valor que acredita ser adequado, um valor médio é considerado para todos os litros comercializados – independentemente se o posto cobrou um valor mais caro ou mais barato.
Antes da realização do cálculo, é feita uma ampla pesquisa de preços nos postos de todo o país. A partir dos dados levantados, é feita uma média por Estado e este valor serve como referência para a incidência do imposto – 14% sobre o diesel, em Minas. Como os valores e as alíquotas variam de Estado para Estado, os dados são calculados de forma regional.
Essa forma de cálculo acaba ajudando a provocar uma pressão sobre os valores que chegam ao consumidor final. Isso porque, quando há um aumento determinado pela Petrobras, os preços sobem nas bombas de maneira orgânica. Em seguida, há um reajuste no PMPF e mais uma elevação é agregada ao valor final.
Por isso, em novembro do ano passado, os governadores fizeram um pacto pelo congelamento do PMPF sobre o diesel, como uma tentativa de ajudar a conter o crescimento constante do combustível. Em Minas, desde então, o valor considerado para o imposto tem sido de R$ 5,06 para o diesel S500 e de R$ 5,11 para o diesel S10. Ou seja, o ICMS que incide é de R$ 0,76 (S500) e de R$ 0,77 (S10).
Mas o congelamento do ICMS não foi suficiente para conter a alta do diesel, que é muito impactado pelo mercado internacional. Como mais de 20% do combustível é importado, a elevação do preço do barril acaba interferindo nos valores praticados no Brasil.
Via: O Tempo.
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