Jornal Folha Regional

Acidente entre carreta e van deixa 9 mortos e 10 feridos na BR-251, em MG

Acidente entre carreta e van deixa 9 mortos e 10 feridos na BR-251, em MG - Foto: divulgação/CBMG
Acidente entre carreta e van deixa 9 mortos e 10 feridos na BR-251, em MG – Foto: divulgação/CBMG

Um grave acidente na noite da última terça-feira (13) deixou nove pessoas mortas e outras 10 feridas na BR-251, na altura do km 446, em Grão Mogol (MG). O acidente envolveu uma van e uma carreta e foi perto da comunidade de Barrocão.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a carreta seguia no sentido Montes Claros, enquanto a van ia na direção da Bahia. Após a colisão, os dois veículos ficaram em um barranco de difícil acesso. Os bombeiros constataram que várias vítimas ficaram presas às ferragens. 

As nove pessoas que morreram no acidente estavam na van, sendo oito adultos e uma criança. Na van ainda foram socorridas oito pessoas feridas, além dos dois ocupantes da carreta. Os bombeiros realizaram o desencarceramento das vítimas que estavam presas às ferragens e atendeu as vítimas feridas em conjunto com o Samu. 

As vítimas foram encaminhadas para hospitais de Francisco Sá e Montes Claros. A Polícia Rodoviária Federal atuou na ocorrência na segurança da cena e no controle do trânsito. Já a Policia Civil realizou a perícia no local. O trânsito ficou interditado nos dois sentidos durante o atendimento. 

Acidente entre carreta e van deixa 9 mortos e 10 feridos na BR-251, em MG - Foto: divulgação/CBMG
Acidente entre carreta e van deixa 9 mortos e 10 feridos na BR-251, em MG – Foto: divulgação/CBMG

Imposto maior sobre os cigarros pode diminuir mortalidade infantil

Imposto maior sobre os cigarros pode diminuir mortalidade infantil - Foto: reprodução
Imposto maior sobre os cigarros pode diminuir mortalidade infantil – Foto: reprodução

O aumento na carga tributária dos cigarros pode diminuir a mortalidade infantil e também a associação entre essas mortes e as desigualdades socioeconômicas. É o que mostra um estudo internacional, publicado na revista científica The Lancet, e que avaliou dados de 94 países de baixa e média renda, incluindo o Brasil.

Os pesquisadores ressaltam que a exposição ao tabaco, seja no útero ou de forma passiva durante a infância, causa aproximadamente 200 mil mortes anuais de crianças menores de 5 anos no mundo, apesar de ser um fato completamente evitável.

“Como as populações de baixa renda tendem a suportar de forma desproporcional a carga da morbidade e mortalidade relacionadas ao tabaco, descobrir se as medidas de controle alcançam ou não os grupos mais vulneráveis é fundamental para reduzir as disparidades de saúde relacionadas ao tabaco” mostra o estudo.

O estudo também aponta que tanto a prevalência do tabagismo quanto a exposição de crianças à fumaça secundária costumam ser maiores entre pessoas de menor status socioeconômico. Os 94 países de baixa e média renda selecionados também respondem por 90% das mortes gerais de crianças nessa faixa etária, e concentram a maior quantidade de fumantes.

Apesar de o imposto total médio desses países ter subido de 39% para 44%, de 2008 a 2020, neste último ano apenas dez deles tinham uma alíquota igual ou superior ao mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é 75% do valor total de varejo. Os estudiosos acreditam que, se esse nível tivesse sido alcançado por todas as nações avaliadas, mais de 281 mil mortes de crianças poderiam ter sido evitadas em 2021, sendo quase 70 mil deles entre as famílias mais pobres.

Mortalidade

Ainda assim, os dados mostram que as taxas médias de mortalidade infantil diminuíram entre 2008 e 2020 em todas as faixas de renda. Mas, mesmo em 2020, entre os mais pobres, a taxa média de mortes infantis foi de 47,6 crianças a cada mil nascidos vivos, quase o dobro dos 24 óbitos registrados na faixa de renda mais alta. 

Além disso, a queda entre os dois anos foi ligeiramente mais acentuada entre os mais ricos: 34,9% contra 33,4%.

Brasil 

O pesquisador André Szklo, do Instituto Nacional do Câncer, diz que os dados dessa nova pesquisa corroboram conclusões semelhantes resultantes de levantamentos nacionais:

“Se você implementa medidas de controle, principalmente medidas tributárias, você consegue potencializar a redução da proporção de fumantes, e automaticamente você vai evitar doenças pulmonares, cardiovasculares mas também as doenças relacionadas aos desfechos materno-infantis ou àqueles primeiros 5 anos após o nascimento. E quando você aumenta o preço do produto derivado do tabaco, você consegue atingir muito fortemente a população de baixa renda e baixa escolaridade, onde está concentrada a maior proporção de fumantes”, diz.

Entidades tributárias calculam que o Brasil já impõe uma alíquota superior ao mínimo preconizado pela OMS: cerca de 83%. Em 2024, depois de oito anos, o governo federal reajustou o preço mínimo da cartela com 20 cigarros – de R$ 5,00 para R$ 6,50 – e a alíquota específica do Imposto sobre Produtos Industrializados, de R$ 1,50 para R$ 2,25. Mas se os valores fossem corrigidos conforme a inflação oficial desse período deveriam ter sido aumentados para R$ 11,88 e R$ 3,45, respectivamente, segundo cálculo da Receita Federal.

O pesquisador do Inca destaca que o aumento da taxação em cima do preço de varejo não é suficiente para diminuir o consumo, se o preço mínimo continuar baixo, e se essa alta for inferior ao aumento do custo de vida calculado pela inflação.

“Desde 2017, o Brasil sofreu uma estagnação na política de preços e impostos. A consequência disso é que houve uma queda no preço real do cigarro. A cada ano, desde 2017 até 2024, o cigarro ficou mais barato. O cigarro convencional brasileiro é o segundo cigarro mais barato da região dos Américas e um dos mais baratos do mundo. E esses 8 anos tiveram um um impacto terrível, a gente vê uma estagnação na queda na proporção de fumantes e vê, inclusive, um aumento na proporção de fumantes entre adolescente”, ele acrescenta.

Da mesma forma, o novo imposto seletivo criado pela reforma tributária, que vai taxar de forma adicional os produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente, como o tabaco, precisa ter alíquota acima da inflação e do ganho de renda do trabalhador, para ser efetivo, defende Szklo.

“A gente está querendo garantir que ele vai realmente desestimular o consumo e vai ser realmente reajustado anualmente, mantendo um preço mínimo, que também tem que ser reajustado acima desses padrões.”

INSS notificará beneficiários vítimas de descontos a partir de terça

INSS notificará beneficiários vítimas de descontos a partir de terça - Foto: reprodução
INSS notificará beneficiários vítimas de descontos a partir de terça – Foto: reprodução

A partir desta terça-feira (13), os aposentados e pensionistas que sofreram descontos em seus benefícios por meio de associações irão receber uma notificação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A mensagem será enviada pelo aplicativo Meu INSS.

Na mensagem, irão constar os descontos (valores) e os nomes das entidades. 

O aposentado ou pensionista que for notificado deverá indicar se autorizou ou não o desconto já na quarta-feira (14).  

Se o beneficiário informar que não autorizou, poderá pedir o ressarcimento dos valores também na quarta-feira. 

No total, segundo o INSS, 9 milhões de beneficiários receberão a mensagem. 

Os aposentados e pensionistas vítimas de descontos não autorizados de mensalidades associativas serão ressarcidos pelos prejuízos sofridos entre março de 2020 e março de 2025.

Alerta

O INSS alerta que: 

  • A notificação será enviada somente pelo aplicativo Meu INSS
  • Não haverá contato por telefone, envio de SMS para celular. O INSS não tem intermediários. 
  • Em caso de dúvida, ligue para central de teleatendimento 135. A central funcional de segunda a sábado, das 7h às 22h. 
  • Acesse o aplicativo Meu INSS para facilitar que as notificações apareçam automaticamente em seu celular. 

Como será o reembolso

Assim que o beneficiário informar que não autorizou o desconto, o INSS irá acionar a associação para que faça o pagamento e apresente documentação.

O instituto informa que o aposentado e pensionista não precisa apresentar qualquer documento.

A associação terá 15 dias úteis para fazer o pagamento. As que não realizarem serão acionadas judicialmente. 

Câmara dos Deputados faz audiência pública para discutir trabalho escravo no Sul de Minas

Câmara dos Deputados faz audiência pública para discutir trabalho escravo no Sul de Minas - Foto: reprodução
Câmara dos Deputados faz audiência pública para discutir trabalho escravo no Sul de Minas – Foto: reprodução

A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados promove uma audiência pública sobre trabalho escravo em propriedades rurais do Sul de Minas, nesta terça- feira (13) .

O debate, que começa às 10h, atende a pedido do deputado Padre João (PT-MG). É possível acompanhar a audiência pela internet.

“Lamentavelmente, em pleno Século XXI, no qual vivenciamos avanços antes inimagináveis, principalmente tecnológicos, ainda devemos enfrentar a escravidão”, afirmou o deputado.

Dados do Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, de outubro de 2024, apontam que Minas Gerais está no tipo da lista dos estados com mais autuações, com 165 de um total de 727 (22% do total).

Das 6.148 trabalhadores resgatados no país, 26,6% – o correspondente a 1.635 pessoas – estavam em Minas Gerais.

Participam da audiência o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, Carlos Alberto Menezes de Calazans, além de outros representantes do MTE, do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, da Polícia Federal, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Defensoria Pública da União.

Via: G1

Governo do Estado prioriza capacitação, treinamento e prevenção em Defesa Civil em Minas Gerais

Governo do Estado prioriza capacitação, treinamento e prevenção em Defesa Civil em Minas Gerais - Foto: reprodução
Governo do Estado prioriza capacitação, treinamento e prevenção em Defesa Civil em Minas Gerais – Foto: reprodução

Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) realizou, entre os dias 5 e 9/5, em Belo Horizonte, a fase presencial do Curso de Sistema de Comando em Operações (SCO), promovido em parceria com a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).

Reunindo especialistas que atuam diretamente nas respostas de desastres, o curso representa uma das diversas ações de investimento em formação e capacitação diante das situações de emergência.

Em 2025, diversos órgãos públicos, privados e do terceiro setor participaram da capacitação, além dos coordenadores Municipais de Proteção e Defesa Civil.  Representantes da CemigCopasa, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia MilitarPolícia CivilCorpo de Bombeiros Militar, Cruz Vermelha Brasileira, Agência e Desenvolvimento Econômico e Social dos Inconfidente e Alto Paraopeba (Adesiap), Ambipar, dentre outros, tiveram a oportunidade de se inteirar do Sistema de Comando de Operações (SCO).

O SCO é uma ferramenta gerencial que padroniza ações de resposta em situações críticas de qualquer natureza ou tamanho. Utilizando práticas de administração, o sistema se baseia em três pilares: maior segurança para equipes de resposta e demais envolvidos; alcance de objetivos e prioridades previamente estabelecidas; e uso eficiente dos recursos disponíveis.

“A Defesa Civil Estadual de Minas Gerais trabalha na integração das diversas agências do Estado em quaisquer das fases do ciclo de defesa civil. E quando se trata das atividades de resposta, uma das grandes ferramentas para a gestão dos desastres é o sistema de comando em operações, o SCO”, explica o tenente-coronel BM Wenderson Duarte Marcelino, coordenador estadual adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais.

“A Defesa Civil promove ao longo de todos os anos, vários treinamentos, visando preparar os agentes para atuar em conjunto com outros órgãos, com a finalidade de facilitar as ações de resposta e deixar o Estado de Minas cada vez mais seguro”, conclui.

Governo do Estado prioriza capacitação, treinamento e prevenção em Defesa Civil em Minas Gerais - Foto: reprodução
Governo do Estado prioriza capacitação, treinamento e prevenção em Defesa Civil em Minas Gerais – Foto: reprodução

O curso foi ministrado em formato híbrido e contou com a carga horária de 50 horas/aula. A parte prática abrangeu atuação simulada em quatro cenários, que representam quatro tipos de desastres: hidrológico, epidemiológico, de incêndio e acidentes com carga perigosa. Diante das supostas crises, os alunos são chamados a atuar e a apontar as ações adequadas, montando o posto de comando e fazendo os ajustes conforme os ensinamentos adquiridos nas normas de SCO e nas prioridades estabelecidas.

Tal iniciativa e investimento em capacitação visa preparar de forma contínua não só os agentes das Defesas Civis, mas também os demais integrantes do Sistema de Defesa Civil, para atuação coordenada e eficiente em momentos de crise, garantindo uma resposta adequada e rápida para proteger a população e minimizar os danos causados por desastres naturais, acidentes ou qualquer outra situação de emergência.

Além disso, são promovidas, também, melhorias nos serviços prestados e no aprimoramento das estratégias de prevenção e mitigação de desastres, para proteger a vida e o patrimônio da população mineira.

Governo de Minas e multinacional firmam acordo de R$ 100 milhões para implantação de fábrica de asfalto sustentável no estado

Harsco Environmental, do grupo Enviri, vai construir planta de SteelPhalt na região do Vale do Aço para produzir asfalto que utiliza 95% de agregados reciclados

Governo de Minas e multinacional firmam acordo de R$ 100 milhões para implantação de fábrica de asfalto sustentável no estado - Foto: divulgação
Governo de Minas e multinacional firmam acordo de R$ 100 milhões para implantação de fábrica de asfalto sustentável no estado – Foto: divulgação

Uma comitiva do Governo de Minas Gerais, liderada pelo vice-governador Mateus Simões, está em missão nos Estados Unidos com o objetivo de gerar oportunidades e atrair mais investimentos para beneficiar os mineiros. E um dos resultados da iniciativa foi anunciado nesta segunda-feira (12/5), primeiro dia da missão. 

Em visita às instalações da multinacional especializada em soluções ambientais, Harsco Environmental, na Filadélfia (Pensilvânia), a empresa anunciou projeto de investimento de R$ 100 milhões para a construção de uma planta da SteelPhalt, indústria especializada na produção de um tipo de asfalto sustentável. O produto utiliza 95% de agregados reciclados, resultando em uma emissão de carbono cerca de 40% menor do que as alternativas de materiais naturais.

“A economia circular é uma oportunidade que Minas Gerais não deixa para trás. O Race to Zero, nosso compromisso de zerar as emissões de carbono, e a busca internacional de soluções para que Minas continue na dianteira da indústria verde são compromissos do governo Zema. Este acordo assinado hoje para produção do asfalto verde em nosso estado a partir dos resíduos da siderurgia é mais um passo em direção a uma Minas cada vez mais verde”, enfatizou o vice-governador Mateus Simões.

A nova planta deverá ser construída no Vale do Aço, com a implantação prevista a partir de julho de 2026 e o início das operações em dezembro de 2027. O projeto prevê a produção de 100 mil toneladas de SteelPhalt por ano, com a expectativa de gerar 20 empregos diretos.

O anúncio do Governo de Minas foi possível graças ao trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e de sua vinculada Invest Minas, que, em abril de 2024, enviaram representantes à matriz da SteelPhalt, na cidade de Sheffield, na Inglaterra.

Na oportunidade, os servidores estaduais puderam conhecer melhor o produto e apresentar as sinergias com as quais Minas Gerais compartilha, como o interesse pela descarbonização, representando um ganho para ambas as partes o desenvolvimento do projeto no estado.

“A assinatura do protocolo reforça a atratividade de Minas Gerais como destino para negócios sustentáveis e tecnologicamente avançados. A região do Vale do Aço tem muito a ganhar com essas novas oportunidades que serão geradas”, destaca a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.

“O Governo de Minas tem construído uma política sólida para atrair investimentos que aliam inovação e baixo impacto ambiental. A SteelPhalt representa esse novo momento, em que a transição para uma economia de baixo carbono se conecta com a força industrial do estado. Este anúncio é resultado de um trabalho contínuo da Invest Minas, aproximando empresas comprometidas com o futuro sustentável que queremos para os mineiros”, ressalta o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.

“Celebramos muito essa parceria com o Governo de Minas, que agora nos permite dar um passo decisivo rumo a um futuro mais sustentável para infraestrutura nacional com a chegada do asfalto sustentável, o nosso SteelPhalt, ao Brasil. É motivo de orgulho iniciar essa jornada por Minas Gerais, estado que tem assumido o protagonismo na construção de uma economia mais verde, onde desenvolvimento econômico e transição para uma indústria de baixo impacto ambiental caminham juntos. Com o Steelphalt iremos, literalmente, pavimentar caminhos para um amanhã mais limpo, eficiente e consciente”, destaca o CEO da Harsco na América Latina, Wender Alves.

Governo de Minas e multinacional firmam acordo de R$ 100 milhões para implantação de fábrica de asfalto sustentável no estado - Foto: divulgação
Governo de Minas e multinacional firmam acordo de R$ 100 milhões para implantação de fábrica de asfalto sustentável no estado – Foto: divulgação

Harsco em Minas

Além do projeto, a Harsco possui estreita parceria com o Governo do Estado, onde conta com quatro fábricas (Ipatinga, Timóteo, Ouro Branco e Jeceaba), especializadas em transformar os resíduos da produção de aço, a chamada escória siderúrgica, em fertilizantes de alta qualidade, a linha AgroSilício, britas recicladas, a chamada Neobrita, e, ainda, metal recuperado, que volta para o processo de produção das aciarias, reduzindo desperdícios.

Assim como ocorreu em 2024, dentro de um programa que tem um horizonte de cinco anos de parceria firmada, a Harsco se comprometeu a doar, anualmente ao estado, 10 mil toneladas de AgroSilício e 30 mil toneladas de Neobrita. O AgroSilício é um fertilizante e corretivo de solo de origem 100% reciclada, com certificação de redução em 95% de gases de efeito estufa.

Ele já tem sido utilizado pelos agricultores familiares e demais produtores rurais de Minas Gerais, na produção agrícola e na recuperação de pastagens degradadas, conforme parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).

“Trata-se de uma parceria público-privada muito bem-vinda para o segmento agropecuário do estado, disponibilizando um insumo de reconhecida importância para melhor condicionamento do solo e aumento da produção e produtividade agropecuária. Em 2024, primeiro ano da parceria, foram beneficiados 90 municípios, com cerca de 1,4 mil agricultores recebendo e aplicando o AgroSilício em suas áreas de cultivo”, destaca o secretário Thales Fernandes.

Já a Neobrita, uma brita ecológica de origem 100% reciclada, é usada para melhorar a pavimentação de acessos rurais e do anel viário no Vale do Aço, desta vez em colaboração com a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra-MG).

“O DER-MG já possui uma estreita relação com a Harsco desde 2023, quando passamos a utilizar a Neobrita. Ela proporciona economicidade, valor social e benefícios ambientais em nossas obras. Executamos serviços com o material nos empreendimentos de melhoramento e pavimentação de 7,5 quilômetros de extensão da AMG-4030 (Marliéria – Parque Estadual do Rio Doce) e no encascalhamento do trecho não pavimentado da LMG-789 (Naque ao entroncamento com LMG-758, para Belo Oriente)”, explicou o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), Rodrigo Tavares.

A missão internacional do Governo de Minas vai até sexta-feira (16/5), com passagens por centros estratégicos como Nova Iorque e Filadélfia, onde estão localizadas as sedes e unidades operacionais da Harsco nos Estados Unidos. Também em Nova Iorque, a comitiva participa da Brazilian Week, onde empresários e autoridades debatem o cenário econômico do país e do exterior.

A empresa

A Harsco Environmental é uma empresa multinacional, fundada em 1856, líder global em soluções ambientais e reaproveitamento de resíduos industriais, com sede na Filadélfia, no estado da Pensilvânia. A empresa faz parte do grupo Enviri e está presente em 30 países, contando com cerca de 8,5 mil colaboradores no total, sendo em torno de 1,6 mil deles no Brasil.

Com 14 unidades produtivas no Brasil, a empresa é capaz de processar 2,75 milhões de toneladas por ano de resíduos siderúrgicos (escória) e, com isso, produz anualmente mais de 250 mil toneladas de fertilizantes, 1,87 milhões de toneladas de Neobrita e recupera cerca de 630 mil toneladas de sucata metálica. Em 2025, a empresa conta com 772 empregados em seu quadro de funcionários somente em Minas Gerais.

Produtores rurais fazem manifestação pedindo mais segurança no campo após furtos de café no Sul de Minas

Produtores rurais fazem manifestação pedindo mais segurança no campo após furtos de café no Sul de Minas - Foto: reprodução
Produtores rurais fazem manifestação pedindo mais segurança no campo após furtos de café no Sul de Minas – Foto: reprodução

Produtores rurais de Campestre (MG) fizeram uma manifestação na manhã da última segunda-feira (12) pedindo mais segurança no campo após furtos de maquinários e de café serem registrados nos últimos dias. Neste fim de semana, uma pessoa foi presa após ser flagrada furtando café em uma lavoura da cidade.

O ato começou por volta das 8h30, quando os primeiros manifestantes se reuniram em um bairro da cidade e seguiram para a porta da prefeitura, com tratores, maquinários e veículos.

A principal reivindicação é a crescente onda de furtos, especialmente de café no pé. Neste final de semana, um homem foi preso por furtar café em uma fazenda da cidade. O proprietário, ao perceber movimentação na lavoura, acionou a Polícia Militar.

Ao chegar no local, encontrou dois indivíduos colhendo café. Um conseguiu fugir, mas o outro foi imobilizado pelo fazendeiro até a chegada dos militares. O carro utilizado pelos criminosos foi apreendido e o café ainda estava no chão, sem ser ensacado. O suspeito foi preso, enquanto o outro continua sendo procurado.

Além do café, outros maquinários também têm sido alvo de furtos. Na última semana, um caminhão foi levado de uma fazenda durante a madrugada. E há cerca de 15 dias, um trator foi furtado.

Produtores têm relatado o medo de dar depoimentos, principalmente devido ao alto valor da saca de café, que atualmente ultrapassa os R$ 2,5 mil.

Entre os manifestantes, o cafeicultor Luiz Fernando Muniz destacou a necessidade urgente de uma resposta do governo estadual.

“Estamos fazendo uma manifestação pacífica, mas precisamos ser enxergados pelas autoridades maiores, principalmente pelo governador. Se não conseguirmos uma resposta, vamos parar novamente, não só em Campestre, mas em outras cidades da região”, afirmou Muniz.

Segundo o cafeicultor, o problema não está na atuação da Polícia Militar, mas na falta de recursos.

“O município de Campestre tem uma área de 577 quilômetros quadrados e uma patrulha rural com apenas dois policiais. É difícil para eles. Por isso, pedimos socorro ao governador e aos prefeitos do Sul de Minas para que medidas sejam tomadas, caso contrário, os protestos vão continuar”, afirmou.

Em resposta à manifestação, a Prefeitura de Campestre emitiu uma nota informando que será liberado R$ 400 mil ao CONCEP (Consórcio de Segurança Pública), via Câmara Municipal. O valor será destinado à implementação de uma política emergencial de segurança pública, com o objetivo de reforçar a segurança no município.

Via: G1

Ultra Canyons de Furnas estreia com sucesso e promete se tornar referência nacional na natação em águas abertas

Ultra Canyons de Furnas estreia com sucesso e promete se tornar referência nacional na natação em águas abertas - Foto: divulgação
Ultra Canyons de Furnas estreia com sucesso e promete se tornar referência nacional na natação em águas abertas – Foto: divulgação

Com um cenário de tirar o fôlego e desafios à altura dos mais exigentes nadadores, o Ultra Canyons de Furnas estreou com êxito nas águas exuberantes do Lago de Furnas, em Minas Gerais. O evento realizado no dia 9 de maio, teve sua prova inaugural concluída com sucesso por dois nadadores que enfrentaram ventos fortes, correntes adversas e momentos de calmaria e contemplação.

A ultramaratonista aquática Karla Lemos, da cidade de Passos (MG), completou mais um feito ao concluir os 15 km do percurso. Em seu currículo, a nadadora já soma conquistas expressivas como a Travessia 14 Bis (24 km), no Canal de Bertioga, e o emblemático desafio Leme ao Pontal (36 km), no Rio de Janeiro. Ao lado dela, Rodrigo Freire, de Alpinópolis (MG), viveu a emoção de sua primeira ultramaratona aquática, encerrando a prova com determinação e superação.

A travessia teve início na Praia Ponta da Serra em São José da Barra (MG), percorreu em meio aos paredões rochosos e águas cristalinas da represa e terminou de forma triunfante nas águas agitadas da Usina de Furnas — um trecho final que exigiu fôlego e resistência dos atletas. A presença do renomado ultramaratonista Samir Barel, que acompanhou de perto a travessia a bordo da embarcação de apoio, trouxe prestígio e incentivo ao evento. Samir destacou o potencial do percurso e o espírito desafiador da prova, que mescla técnica, resistência e conexão com a natureza.

O Ultra Canyons de Furnas chega para se consolidar no calendário da natação em águas abertas, oferecendo aos atletas três distâncias desafiadoras — 10 km, 15 km e 25 km — em percursos que testam não apenas a capacidade física, mas também a mental dos participantes. A diversidade das condições ao longo do trajeto — de correntezas contrárias a trechos de fluxo favorável — faz da prova uma experiência singular e transformadora.

A realização do desafio pode ser agendado para ser feito de forma individual ou em revezamento por equipe, em qualquer época do ano, desde que as condições climáticas permitam.

Com sua primeira edição já considerada um sucesso, o Ultra Canyons de Furnas surge como uma promissora referência no turismo esportivo e na natação de longa distância no Brasil.

Ultra Canyons de Furnas estreia com sucesso e promete se tornar referência nacional na natação em águas abertas - Foto: divulgação
Ultra Canyons de Furnas estreia com sucesso e promete se tornar referência nacional na natação em águas abertas – Foto: divulgação

Empresas da China anunciam R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil

Empresas da China anunciam R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil - Foto: divulgação
Empresas da China anunciam R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil – Foto: divulgação

Empresas chinesas vão anunciar R$ 27 bilhões em investimentos no Brasil, durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve o primeiro compromisso oficial nesta segunda-feira (12).

Haverá anúncios de investimento em áreas como automóveis, combustível de aviação, defesa, além do mercado de semicondutores e de serviços, como delivery e fast-food.

A informação foi divulgada pelo presidente da Agência de Promoção de Exportações (Apex Brasil), Jorge Vianna. Ele integra a delegação brasileira que acompanha Lula e conta com cerca de 200 empresários.

Alguns dos anúncios e planos de investimentos foram divulgados após o Seminário Empresarial Brasil-China, encerrado por Viana e Lula, em Pequim, na capital chinesa.

Confira a seguir algumas das empresas chinesas que vão investir no Brasil e os valores: 

  • GWM: a montadora de carros anunciou investimentos de R$ 6 bilhões para ampliar operações no Brasil e pretende exportar para América do Sul e México.
  • GAC Motor: a montadora anunciou a sua instalação em Catalão (GO) para fabricar três modelos de carros (um híbrido e dois elétricos) e um plano de investimento de US$ 1,3 bilhão.
  • Envision: empresa que atua no ramo de energia eólica, armazenamento de energia e no desenvolvimento de SAF [sigla em inglês para Combustível Sustentável de Aviação], planeja investimentos de até RS$ 5 bilhões num parque industrial no Brasil.
  • Meituan: empresa anunciou um investimento de R$ 5,6 bilhões, em cinco anos. Líder no mercado de entregas na China, vai entrar no Brasil para concorrer, principalmente, com o Ifood. A estimativa é de geração de 100 mil empregos indiretos, além da instalação de uma central de atendimento no Nordeste, com até 4 mil empregos diretos.
  • Didi: controladora do aplicativo de transporte 99 Taxi, também vai investir em serviço de entrega no Brasil e planeja construir cerca de 10 mil pontos de recarga para promover a eletrificação de veículos na frota nacional.
  • Mixue: vai passar a comprar frutas do Brasil para fabricação dos sorvetes e bebidas geladas, como chás. A empresa é a maior rede e fast-food do mundo, com 45 mil lojas, à frente do Mc Donald’s. A empresa vai iniciar operação no Brasil com capital de RS$ 3,2 bilhões e projeta 25 mil empregos até 2030.
  • CGN: vai investir R$ 3 bilhões em um hub de energia renovável no Piauí, com foco em energia eólica, solar, e armazenamento de energia, com previsãoa de mais de 5 mil empregos na construção das unidades.
  • Longsys: por meio da subsidiária Zilia, anunciou um plano de investimentos para 2024 e 2025 de R$ 650 milhões, nas plantas de fabricação de São Paulo e Manaus, que terão capacidade ampliada. Fabrica componentes para semicondutores e também dispositivos de memória, os circuitos integrados de memória DRAM e Flash.
  • Nortec Química: formalizou parceria com chinesas e vai investir RS$ 350 milhões numa plataforma industrial.

Essa é a quarta visita de Estado de Lula à China — a terceira em pouco mais de dois anos. Nesta segunda, o presidente brasileiro participou de quatro audiências com executivos de empresas chinesas ligadas aos setores de energia sustentável e defesa.

Os encontros resultaram no anúncio de investimentos de US$ 1 bilhão na produção de SAF (sigla em inglês para combustível renovável para aviação) por meio da Envision Group, e na criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em parceria entre a Windey Technology e a Senais Cimatec na área de energia renovável.

Na primeira audiência, Lula recebeu o presidente do grupo automotivo GAC, Feng Xingya. Em seguida, Lula reuniu-se com o presidente do Conselho da Windey Energy Technology Group, Chen Qi. A empresa lidera a pesquisa, o projeto, a fabricação e a manutenção de turbinas eólicas de grande porte na China. 

A terceira audiência foi concedida a Cheng Fubo, CEO da Norinco (China North Industries Corporation). A estatal chinesa opera na indústria de defesa, além de projetos voltados à infraestrutura, como construção de rodovias, ferrovias, usinas hidrelétricas e estações de tratamento de água.

Por fim, Lula recebeu o CEO da Envision Group, Lei Zhang. Com sede em Xangai, e empresa atua em soluções de energia inteligente e em setores como energia eólica, armazenamento de energia e, com especial destaque, no desenvolvimento de SAF, uma das prioridades da nova agenda de transição energética brasileira, incluída na Lei do Combustível do Futuro.

“O presidente atendeu separadamente várias empresas que vão investir no Brasil, fazer parcerias com instituições brasileiras, montar centros de pesquisa, e gerar desenvolvimento de tecnologia na área de energia”, disse o ministro Rui Costa (Casa Civil), ao final dos encontros.

“Concluímos uma audiência com um anúncio de investimento de US$ 1 bilhão para a produção de SAF a partir da cana-de-açúcar no Brasil. O Brasil se tornará um dos maiores produtores de combustíveis verdes de aviação”, contou Rui Costa. 

O SAF é uma alternativa ao combustível aeronáutico de origem fóssil, produzido a partir de matérias-primas e processos que atendam a padrões de sustentabilidade.

“Nós assinamos aqui um centro de P&D com a Senai Cimatec na área de energia renovável”, disse o ministro. “Todas essas sinergias buscam fazer parcerias na área de desenvolvimento tecnológico, incluindo formação de talentos e a instalação de centros de pesquisa e produção no Brasil.” 

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, “o presidente veio à China para, mais uma vez, fortalecer essa relação bilateral tão fundamental para o desenvolvimento e para a convergência de ambos os países”. Ele também revelou que outros investimentos deverão ser anunciados ainda durante esta visita de Estado.

China é a maior parceira comercial do Brasil

Desde 2009, a China é o maior parceiro comercial do Brasil. Desde 2004, quando Lula visitou a China pela primeira vez, o comércio bilateral cresceu mais de 17 vezes, e chegou, em 2023, ao recorde de US$ 157,5 bilhões, com exportações brasileiras de US$ 104,3 bilhões, importações de US$ 53,1 bilhões e superávit para o Brasil de US$ 51,14 bilhões. 

As exportações brasileiras para a China foram superiores à soma das vendas do país para os Estados Unidos (US$ 36,9 bilhões) e para a União Europeia (US$ 46,3 bilhões).

Entre janeiro a março de 2025, o intercâmbio comercial entre os países foi de cerca de US$ 38,8 bilhões. No período, o Brasil exportou US$ 19,8 bilhões e importou US$ 19 bilhões. 

Entre os principais produtos exportados pelo Brasil estão óleos brutos de petróleo, soja e minério de ferro e concentrados. O Brasil, por sua vez, importa principalmente embarcações, equipamentos de telecomunicações, máquinas e aparelhos elétricos, válvulas e tubos termiônicos (válvulas).

A China foi o destino de mais de um terço de toda a exportação do agro brasileiro (36,2%) em 2024. Os dois governos têm mantido contatos para ampliar e diversificar a pauta comercial agrícola.

Em março, as autoridades sanitárias chinesas anunciaram a habilitação de 38 novos frigoríficos brasileiros exportadores de carne, o maior número de plantas autorizadas de uma só vez na história: 24 plantas produtoras de carne bovina, oito de carne de aves e um estabelecimento de carne bovina termoprocessada, além de cinco entrepostos (um de carne bovina, três de frango e um de suínos).

Antes dessa leva de autorizações, o Brasil tinha 106 plantas habilitadas para a China: 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos.

Expoqueijo deverá ter a maior disputa entre estrangeiros de sua história

Expoqueijo deverá ter a maior disputa entre estrangeiros de sua história - Foto: reprodução
Expoqueijo deverá ter a maior disputa entre estrangeiros de sua história – Foto: reprodução

O Concurso Internacional de Queijos da ExpoQueijo Brasil 2025 – Araxá International Cheese Awards, que acontecerá de 26 a 29/6, no Grande Hotel e Termas de Araxá, deverá receber mais amostras de queijos do exterior, especialmente da Europa e da América Latina, do que no ano passado. 

A expectativa dos organizadores é superar as edições anteriores, que contou com a participação de representantes de 14 países. “Limitamos o número de inscritos, medida que, segundo nossa experiência, favorece a diversidade. Estamos consolidando a ExpoQueijo como uma vitrine global para o queijo artesanal regularizado, um segmento que cresce de forma impressionante”, afirma Maricell Hussein, organizadora do evento.  

As inscrições para o Concurso, considerado o maior do gênero das Américas, já estão abertas. Podem participar produtores de queijos com algum tipo de registro junto às autoridades sanitárias do país de origem.  

Devem ser feitas exclusivamente pelo site oficial www.expoqueijobrasil.com.br, até 30/5. Em 2024, a competição reuniu 1.110 queijos, provenientes de 14 países. O grande campeão foi o Queijo 4 Esquinas, da Quesería Ventimiglia, na Argentina. O Brasil nunca ganhou o prêmio principal, mas teve inscritos de 19 estados e do Distrito Federal no ano passado. 

O Concurso 

Com curadoria da equipe técnica da Epamig – Instituto de Laticínios Cândido Tostes, o concurso adota um sistema exclusivo de avaliação desenvolvido especialmente para o evento. Os queijos inscritos são analisados por um grupo de jurados nacionais e internacionais treinados, com base em sete atributos sensoriais: aspecto global, cor, textura, odor, aroma, consistência e sabor. Os premiados recebem medalhas de ouro, prata e bronze em cada categoria, além do prêmio máximo, o Super Ouro, concedido ao queijo de maior pontuação entre todos os concorrentes. 

A edição de 2025 conta com cerca de 45 categorias de queijos, incluindo produtos feitos a partir do leite de vaca, cabra, ovelha, búfala e misturas. O regulamento foi revisado para facilitar a compreensão por parte dos produtores e evitar dúvidas no momento da inscrição. Assim como em 2024, a avaliação será dividida em três fases, com equipes diferentes de jurados em cada etapa, garantindo a isenção e a excelência técnica do concurso. 

Outras atrações 

Além do Concurso Internacional, a ExpoQueijo Brasil 2025 – Araxá International Cheese Awards- conta com uma Feira Internacional de Negócios com estandes que valorizam o consumo de produtos da agricultura familiar. O Fórum Internacional desenvolve uma agenda de palestras, conferências e mesas de debate sobre inovações, métodos e práticas para melhorar a qualidade e agregar valor comercial ao queijo artesanal regularizado, entre outros produtos da gastronomia rural. A vila gastronômica e cultural promove uma experiência sensorial na degustação de queijos artesanais harmonizados com outras iguarias da culinária regional. Uma união dos sabores e da cultura, com música ao vivo, mostras e exposições. 

Celebração de um patrimônio 

 A edição de 2025 da ExpoQueijo Brasil também será marcada por uma celebração histórica: o reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. A decisão, anunciada em dezembro de 2024, coloca oficialmente o QMA no seleto grupo de alimentos com valor cultural reconhecido globalmente. Durante o evento, o público poderá vivenciar essa conquista por meio de programações especiais que destacam as tradições, os territórios produtores e os saberes que há mais de 300 anos moldam a identidade alimentar mineira. 

 “Esta será uma edição emblemática. Vamos celebrar o queijo que é símbolo da nossa cultura, das nossas famílias, do nosso jeito de viver. O reconhecimento da Unesco valoriza não só o produto, mas principalmente as pessoas por trás dele: os produtores, suas histórias, sua luta por manter viva uma tradição secular”, afirma Maricell Hussein. A ExpoQueijo vai homenagear os territórios do QMA com exposições, oficinas, rodas de conversa e experiências sensoriais, criando uma conexão direta entre o público e os modos de fazer que sustentam esse patrimônio. 

Com cerca de 9 mil produtores e uma movimentação anual superior a R$ 2 bilhões, o Queijo Minas Artesanal representa uma força econômica e cultural em Minas Gerais. Ao receber destaque internacional, ganha ainda mais potencial para abrir mercados, atrair turistas e fortalecer o desenvolvimento sustentável das comunidades envolvidas.  O evento é realizado pela Bonare com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio da Superintendência Federal de Agricultura MG; Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seapa) e suas vinculadas Emater-MG, Epamig-ILCT e IMASecretaria de Cultura e Turismo de MG e Prefeitura de Araxá. 

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