Jornal Folha Regional

Estudo alerta que casos de câncer de próstata deve dobrar até 2040

Estudo alerta que casos de câncer de próstata deve dobrar até 2040 – Foto: reprodução

O envelhecimento da população deve impulsionar a incidência de câncer de próstata em todo o mundo nas próximas décadas. De acordo com cientistas, os registros de novos casos da doença devem saltar de 1,4 milhão em 2020 para 2,9 milhões até 2040. No mesmo período, pesquisadores projetam alta de 85% nas mortes pela doença, que vão se aproximar de 700 mil ocorrências por ano.

A estimativa faz parte de novo estudo publicado nesta quinta-feira (04/04) por comissão científica da revista “The Lancet”, desenvolvida com o apoio do Instituto de Pesquisa sobre Câncer do Reino Unido. Segundo os autores, a tendência é que o ritmo de crescimento da doença seja maior em países de baixa e média renda.

“À medida que mais e mais homens ao redor do mundo chegam à meia-idade e à velhice, haverá um aumento inevitável no número de casos de câncer de próstata. Sabemos que esse aumento de casos está chegando, então precisamos começar a planejar e agir agora”, afirma Nick James, principal autor do estudo.

O especialista destaca a importância da detecção precoce e programas de educação para atenuar os impactos da doença. “Isso é especialmente verdadeiro para países de baixa e média renda, que suportarão o peso avassalador dos casos futuros”, acrescenta James.

A comissão do “The Lancet” aponta para a urgência de se ampliar a capacidade de atendimento cirúrgico e de radioterapia nesses países. Hoje, uma das principais barreiras para tratamento de pacientes é a falta de serviços e profissionais especializados. Segundo o estudo, a implementação de centros regionais poderia fornecer a infraestrutura necessária para aumentar o treinamento e melhorar o acesso.

Os principais fatores de risco para o câncer de próstata são idade e histórico familiar. Homens com mais de 50 anos são especialmente afetados, e pessoas com parentes próximos que tiveram a doença também têm risco aumentado.

A comissão também alerta para a necessidade de se aprimorar mecanismos de testagem e conscientização. Além do exame de toque retal, o câncer de próstata pode ser detectado pelo teste PSA, feito a partir de análise de amostra de sangue. A confirmação da doença depende da realização de biópsia.

“Com o câncer de próstata, não podemos esperar que as pessoas se sintam doentes e procurem ajuda -devemos incentivar os testes em aqueles que se sentem bem, mas que têm alto risco de doença para detectar câncer de próstata letal cedo”, diz James.

Câncer de próstata no Brasil

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 71.730 novos casos de câncer de próstata serão registrados por ano no Brasil entre 2023 e 2025.
De acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a doença matou 16.292 pessoas em 2022 – aproximadamente 44 óbitos por dia.

Segundo o médico Maurício Dener Cordeiro, coordenador do departamento de uro-oncologia da Sociedade Brasileira de Urologia, além do envelhecimento, a maior exposição da população a outros fatores de risco favorece a tendência de aumento de casos da doença. “Tabagismo, alcoolismo, obesidade, sedentarismo. Esses fatores, ao longo do tempo, aumentam a incidência de inúmeras neoplasias, inclusive o câncer de próstata”, afirma.

Apesar da disponibilidade do exame PSA e do tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Cordeiro avalia que o acesso da população ainda é insuficiente, sobretudo em regiões interioranas, onde os centros oncológicos são mais raros.

Um dos efeitos dessa carência é que parte significativa dos casos é descoberta tardiamente. Segundo Cordeiro, que coordena o departamento de uro-oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), maior centro de oncologia do país, 60% dos pacientes operados na unidade já têm a doença em estágio avançado, com risco maior de necessitar radioterapia.

Minas Gerais inicia vacinação contra a influenza

Minas Gerais inicia vacinação contra a influenza - Foto: reprodução
Minas Gerais inicia vacinação contra a influenza – Foto: reprodução

Com a proximidade do período de baixas temperaturas e aumento da circulação de vírus respiratórios, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da vacinação contra a influenza (gripe). A campanha será realizada de 25 de março a 31 de março, mas vários municípios mineiros darão início à vacinação ainda nesta semana. O dia D de mobilização nacional está previsto para 13 de abril.

O estado recebeu, em 15/3, 844 mil doses da vacina contra a influenza, que já foram distribuídas às regionais de saúde do estado. De acordo com o Ministério da Saúde, mais doses serão disponibilizadas em remessas ao longo do período de vacinação. A estimativa é de 8,7 milhões de pessoas incluídas nos grupos prioritários para a vacinação no estado.

A imunização tem como objetivo a redução das complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus. A vacina é segura e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde de todo o estado.

A campanha será realizada segundo a população prioritária para a vacinação: pessoas com 60 anos de idade ou mais, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas (mulheres no período pós-parto), indígenas, quilombolas, trabalhadores da saúde, professores, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, além das Forças Armadas, de segurança e salvamento, entre outros.

Segundo a coordenadora estadual do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Josianne Gusmão, a vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, suas complicações e óbitos, além de contribuir para a redução da circulação viral na população, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.

“A vacina influenza trivalente utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B. A detecção de anticorpos protetores se dá entre duas e três semanas depois da vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses. O pico máximo de anticorpos ocorre após quatro a seis semanas e a proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente um ano, por isso ela deve ser realizada anualmente”, explica.

“A meta é imunizar 90% de cada um dos grupos prioritários para vacinação contra influenza. Para os demais grupos, considerando a indisponibilidade de denominadores, serão disponibilizados os dados de doses administradas durante a campanha”, informa.

Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2023 foram aplicadas 7.452.798 doses da vacina contra a influenza em Minas Gerais nos grupos prioritários (crianças, trabalhadores na saúde, gestantes, puérperas, indígenas, idosos e professores). A cobertura foi de 68,8% desse público.

Influenza em Minas

Em 2023 foram notificados 549 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) por influenza e 51 óbitos. Em 2024, até fevereiro, foram 11 casos notificados da doença e um óbito. A SES-MG reforça que os dados são parciais e estão sujeitos à alteração.

A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. É causada pelos tipos A, B, C e D do vírus, sendo os tipos A e B responsáveis por epidemias sazonais.

Segundo o coordenador de Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da SES-MG, Gilmar José Coelho Rodrigues, a transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para uma pessoa suscetível.

“Os principais sintomas da gripe são febre, dor no corpo, dor de garganta, tosse e dor de cabeça e se assemelham com os sintomas da covid-19. Por isso, a vacinação é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra essas doenças. A vacina contra a influenza pode ser administrada junto com a vacina da covid-19, então recomendamos aproveitar a oportunidade da campanha de vacinação para atualizar a situação vacinal também para covid-19 nos grupos elegíveis”, alerta Rodrigues.

Prevenção

Além da vacina, outras medidas podem auxiliar na prevenção. São elas: 

– Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;

– Utilize lenço descartável para higiene nasal;

– Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;

– Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

– Mantenha os ambientes bem ventilados;

– Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;

– Evite aglomerações e ambientes fechados (procure manter os ambientes ventilados);

– Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

Mais informações sobre a gripe podem ser acessadas em: https://saude.mg.gov.br/gripe.

Público prioritário para vacinação contra influenza:

– Crianças (6 meses a menores de 6 anos);

– Gestantes e puérperas;

– Trabalhadores de saúde;

– Povos indígenas;

– Quilombolas;

– Professores;

– Pessoas com comorbidades;

– Pessoas com deficiência permanente, a partir de 12 anos;

– Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

– Trabalhadores portuários;

– Forças de Segurança, Salvamento e Forças Armadas;

– Pessoas em situação de rua;

– População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade;

– Adolescentes menores de 18 anos sob medidas socioeducativas.

SAAE, ARISMIG e CISAB SUL pronunciam sobre o tratamento da água em São José da Barra

Sede do Saae em São José da Barra – Foto: Jornal Folha Regional

Recentemente moradores de São José da Barra (MG) demonstraram indignação com a má que a água estava chegando nos comércios e residências no centro da cidade e no bairro de Furnas.

Uma água turva, amarelada e com odor forte, foi constatado em diversos domicílios. Funcionários do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) de São José da Barra, trabalharam praticamente 24h por dia para identificar a causa e tentar solucionar o problema.

O diretor do Saae, Anderson de Barros, reafirmou o seu comprometimento com a qualidade da água fornecida a toda população barrense, e informou que é realizado todos os procedimentos e quantitativos estabelecidos na Portaria de Potabilidade nº 888 do Ministério da Saúde.

Um residência do município chegou a receber água com a tonalidade de cor rosa – Foto: Reprodução

“Devemos lembrar que o planejamento de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) é por muitas vezes readequado conforme imposições naturais como chuvas, nivelação do reservatório, surgimento de algas e outros organismos que serão combatidos de acordo com as necessidades que forem assim surgindo”, citou De Barros.

O Saae está realizando um estudo para diagnosticar o problema, o qual já aponta causas relacionadas ao desgaste do sistema de fornecimento de água, além do surgimento de um fator natural referente a reprodução e morte do mexilhão dourado, que é um molusco bivalve invasor, que vem causando grandes prejuízos para todas as empresas que se utilizam do Lago de Furnas, ponto ao qual é captada a água consumida em São José da Barra, porém é realizado um tratamento para que a água chegue potável aos consumidores.

“Atualmente no tratamento da água é utilizado o PAC (Policloreto de Alumínio), Cloro e Flúor. Os quantitativos são relativos de acordo com a necessidade da água captada. A responsável por todo esse processo é a Técnica do Saae de São José da Barra, Iara Sales Rodrigues, CRQ/MG 024023938, assessorada pela CISAB SUL (Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico do Sul de Minas) e sua equipe técnica composta de químicos e engenheiros sanitaristas”, frisou De Barros.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de um abatimento nas contas de água para as pessoas que foram prejudicadas pela má qualidade da água, o diretor do Saee informou que a autarquia está a disposição da população para analisar caso a caso e atender o que estabelece o Código de Defesa do Consumidor.

A redação do Jornal Folha Regional entrou em contato com a ARISMIG (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento de Minas Gerais) com sede em Boa Esperança (MG), e a entidade esclareceu que o papel da agência é regular e fiscalizar os serviços prestados pela Autarquia (Saae de São José da Barra).

“Neste contexto, os questionamentos encaminhados possuem ampla relação aos serviços de apoio prestados pelo Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico do Sul Minas (CISAB SUL) ao Saae de São José da Barra. Dessa forma, a agência repassou ao CISAB SUL as dúvidas encaminhadas, buscando esclarecer a toda população de São José da Barra os acontecimentos recentes”, escreveu em nota.

O CISAB SUL, informou que o Saae de São José da Barra vem buscando alternativas para resolução do problema.

“Está sendo realizada a pré-oxidação na água bruta para resolver o problema de odor na água. A água tratada está recebendo uma dosagem adequada de cloro, para que não haja reação entre o elemento cloro e a rede de ferro do município, evitando causar o aumento da turbidez da água. A dosagem de coagulante também está sendo realizada de forma correta colocando a água em condições de ser distribuída”, citou.

Ainda em nota o CISAB SUL, referente a qualidade da água, esclareceu que foi diagnosticado que a quantidade de cloro aplicada estava causando o aumento da turbidez da água, devido a reação entre o cloro e a rede de ferro. O odor característico pode estar relacionado com a mortandade de mexilhões na água bruta e o problema está sendo solucionado com a pré-oxidação e posterior aplicação de ortopolifosfato na água tratada.

“Para o tratamento da água são utilizados os produtos químicos policloreto de alumínio, hipoclorito de cálcio em grânulos e fluossilicato de sódio. Estes produtos são aplicados em concentrações de 0,8 ppm e 1 ppm, garantindo a potabilidade da água, realizados pela Técnica Química do Saae”, informou em nota.

A ARISMIG esclarece que, os usuários que se sentirem lesados, devem primeiramente procurar a ouvidoria do Saae e registrar a reclamação da(s) ocorrência(s), para que o possam analisar cada caso pontualmente. Caso a reclamação não seja solucionada pelo Saae, o usuário com o protocolo de atendimento pode acessar os canais de ouvidoria da ARISMIG e registrar a reclamação junto a agência, encaminhando todas as informações pertinentes a reclamação para que a agência possa intermediar na solução da demanda. Os canais de ouvidoria da agência são através do canal e-ouve (https://eouve.com.br/#/), pelo telefone (35) 3851-1277 e pelo e-mail [email protected] .

Vale ressaltar, que os procedimentos de ouvidoria da ARISMIG estão previstos na Resolução n° 012, de 2022, que pode ser acessada no site da agência, link: https://arismig.mg.gov.br/legislacao/resolucoes/resolucao-n-012-de-10-de-novembro-de-2022

Mulher que sofre com fortes dores diárias aguardava agendamento de exame em São José da Barra à meses

Mulher que sofre com fortes dores diárias aguarda agendamento de exame em São José da Barra à meses - Imagem: Reprodução
Mulher que sofre com fortes dores diárias aguarda agendamento de exame em São José da Barra à meses – Imagem: Reprodução

No último domingo (10), uma moradora do bairro Bom Jesus dos Campos em São José da Barra (MG), procurou a redação do Jornal Folha Regional pedindo ajuda por estar com diversos problemas de saúde e à meses o médico ginecologista do município solicitou um exame, porém ela deixou na secretaria de saúde e não foi atendida.

“Preciso fazer um exame de urgência, não posso trabalhar, pois não posso ficar em pé por 10 ou 15 minutos, só vivo no hospital tomando remédio e soro mas nem um solução”, informou a senhora.

A paciente que está de cama a vários dias citou que não consegue falar com o secretário de saúde de São José da Barra. Mesmo com a dificuldade em andar foi até a prefeitura e nada foi resolvido.

“Estou sem sentir minhas pernas e deixei à meses o meu pedido com o secretário e infelizmente não resolveu. Só de janeiro pra cá já dei entrada no hospital seis vezes e fui informada que não poderiam me encaminhar para o SUS fácil. Eu sinto muitas dores”; citou.

Na manhã de segunda-feira (11), a redação do Jornal Folha Regional entrou em contato com secretário de saúde, Paulo Renato Gomes, o qual informou que ia verificar a situação.

Já no período vespertino, o secretário respondeu o e-mail informando que havia realizado o agendado da paciente.

“A paciente já possui uma consulta agendada com o Dr. Guilherme (Neurocirurgião) dia 10/04/2024 às 14:40, já é a segunda consulta marcada para esse especialista, porém a paciente não trouxe nenhum retorno e também nao soube nos explicar o que os médicos disseram. O exame também ja esta agendado para quarta (13/03) às 07:50h”, escreveu o secretário no e-mail.

Agendamento foi realizado após contato da redação do Jornal Folha Regional - Foto: Reprodução
Agendamento foi realizado após contato da redação do Jornal Folha Regional – Foto: Reprodução

A pacientre também foi comunicada pelo whatsapp que o exame estava agendado, e que o Paulo Renato pediu que ela levasse o papel que trouxe até a redação do Jornal para ele autorizar.

Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento

Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento - Foto: Arquivo pessoal
Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento – Foto: Arquivo pessoal

Kevin Henrique é uma criança de 8 anos de idade com uma Atresia das Vias Biliares. Ele mora em Aparecida do Sul, município de Guapé (MG) e atualmente necessita de ajuda para dar continuidade ao seu tratamento.

A Atresia de Vias Biliares é uma doença fibro-obliterativa progressiva e idiopática da árvore biliar extra-hepática, que se apresenta com obstrução biliar exclusivamente no período neonatal.

Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento - Foto: Arquivo pessoal
Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento – Foto: Arquivo pessoal

Jennifer Fátima Silva é mãe de Kevin, informou que ele foi submetido ao transplante hepático dia 17/02/2016, porém depois de oito anos de transplante a criança está com rejeição.

“Nós tratamos em São Paulo. Em Abril de 2024 ele vai fazer dois procedimentos, se nenhum der certo ele vai ter que transplantar o fígado novamente. Contamos com a ajuda de todos para ajudar nas despesas”, citou Jennifer.

Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento - Foto: Arquivo pessoal
Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento – Foto: Arquivo pessoal

Quem puder contribuir com qualquer quantia, o pix é o celular (35) 99750-6750 em nome de Jennifer Fátima Silva.

Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento - Imagem: Reprodução
Criança de Guapé com problema de saúde grave precisa de ajuda financeira para tratamento – Imagem: Reprodução

Menino de 13 anos é o primeiro no mundo a ser curado de um câncer cerebral mortal

Menino de 13 anos é o primeiro no mundo a ser curado de um câncer cerebral mortal - Foto: redes sociais
Menino de 13 anos é o primeiro no mundo a ser curado de um câncer cerebral mortal – Foto: redes sociais

Lucas Jemeljanova, garoto da Bélgica, tinha seis anos quando foi diagnosticado com glioma intrínseco difuso (DIPG), câncer cerebral raro e agressivo, que mata estatisticamente 98% dos pacientes. Atualmente com 13 anos, Lucas surpreendeu a todos ao descobrir ser a primeira criança no mundo a ser curada e não apresentar vestígios do tumor.

Normalmente espera-se que as crianças com o DIPG vivam um ano após o diagnóstico, estudos recentes apontam que apenas 10% ficam vivas dois anos depois. A radioterapia, em alguns casos, pode retardar a doença agressiva, mas nenhum medicamento até então havia se mostrado eficaz para cura.

Porém, os pais do menino, Credric e Olesja, o levaram à França para ser um dos primeiros inscritos no ensaio Biomede, que testava potenciais novos medicamentos para o DIPG. Lucas respondeu bem ao tratamento e o tumor foi desaparecendo gradativamente. Ainda não se sabe por que Lucas se recuperou tão bem.

“Lucas venceu todas as possibilidades”, disse Jacques Grill, chefe do programa de tumores cerebrais do centro de câncer Gustave Roussy, em Paris. Aproximadamente 300 crianças por ano nos Estados Unidos são diagnosticadas com DIPG, de acordo com o Dana-Faber Cancer Institute. Sete outras crianças no ensaio clínico foram consideradas como “respostas prolongadas” depois de não terem tido recaídas durante três anos após o diagnóstico, mas apenas o tumor de Lucas desapareceu completamente.

A possível razão pela qual algumas crianças respondem aos medicamentos e outras não é provavelmente devido às “particularidades biológicas” dos seus tumores, disse o Dr. Grill.

Tumor fatal

O DIPG apresenta tumor raro e agressivo pelo crescimento rápido, é normalmente encontrado em crianças entre cinco e nove anos. Esse tipo de tumor está localizado na base do cérebro e no topo da coluna, mas não se sabe o que os causa. O tumor pressiona a área do cérebro chamada ponte, que é responsável por uma série de funções corporais críticas, como respiração, sono e pressão arterial. Com o tempo, o tumor afeta os batimentos cardíacos, a respiração, a deglutição, a visão e o equilíbrio.

Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue

Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue - Foto: reprodução
Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue – Foto: reprodução

Em mais um importante passo para o enfrentamento das arboviroses e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realiza uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti. Além de chamar e sensibilizar estados e municípios, a ação também faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação, ressaltando a urgência de combater o mosquito. Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares. No âmbito do programa, 25 milhões de estudantes serão orientados em mais de 102 mil instituições públicas de ensino, sendo 9.757 em Minas Gerais.

Realizado durante a semana de abertura do calendário escolar das escolas públicas, o evento Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas foi aberto à comunidade local. Agentes de Combate às Endemias estiveram presentes para demonstrar a importância da eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade. Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros).

Na última semana, o Ministério da Saúde ampliou para R$ 1,5 bilhão os recursos reservados para apoiar estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências, como a alta de casos de dengue no país. Em 2023, a pasta já havia reservado R$ 256 milhões para esse fim. Também foi anunciada a aceleração da liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública.

No local do evento, crianças foram vacinadas contra a dengue e com os demais imunizantes do calendário infantil. Um ponto de multivacinação foi disponibilizado para reforçar a importância da aplicação de todas as vacinas recomendadas, garantindo a proteção das crianças, grupo que registra alto índice de hospitalização em razão da dengue. O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que a principal medida de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros.

Programa Saúde na Escola

O Programa Saúde na Escola foi criado em 2007 e é resultado de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. As duas políticas voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. É uma estratégia para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

Em 2023, o governo federal ampliou políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 90 milhões para os municípios que aderiram ao PSE. O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso.

Especificamente para a mobilização Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas, ao longo dos próximos meses, as escolas vão realizar atividades lúdicas para sensibilização, com gincanas, teatros educativos, oficinas criativas, palestras, murais da prevenção e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue. Adicionalmente, o programa vai divulgar guias educativos, podcasts, vídeos com participação das comunidades escolares e lives com especialistas para convocar toda a população no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.

Hospital Bom Pastor inaugura novo Acelerador Linear que reduz tempo de tratamento para pacientes com câncer em Varginha

Hospital Bom Pastor inaugura novo Acelerador Linear que reduz tempo de tratamento para pacientes com câncer em Varginha — Foto: Prefeitura de Varginha
Hospital Bom Pastor inaugura novo Acelerador Linear que reduz tempo de tratamento para pacientes com câncer em Varginha — Foto: Prefeitura de Varginha

Foi inaugurado na última segunda-feira (19) no Hospital Bom Pastor, em Varginha (MG), o novo Acelerador Linear para tratamento avançado em radioterapia para pacientes com câncer, que promete reduzir pela metade o tempo de espera.

Hoje, existem apenas 16 aceleradores lineares como este no país, instalados em capitais e grandes centros urbanos. Esse será o primeiro equipamento do tipo em operação em Minas Gerais.

O investimento do equipamento é de R$ 10 milhões. Ele foi comprado com parte de recursos do município e a oura metade viabilizado via emenda parlamentar do deputado federal Diego Andrade (PSD).

O equipamento estará disponível para atender pacientes oncológicos de 52 municípios, com uma população de aproximadamente 900 mil habitantes.

“Irá beneficiar nossos 52 municípios atendidos aqui no Hospital Bom Pastor, o que dá mais ou menos em torno de 900 mil pessoas que passam em atendimento pela oncologia do nosso hospital. O equipamento vem realmente para otimizar o atendimento, melhorar a qualidade de atendimento e diminuir cada vez mais a fila das pessoas que sofrem com essa patologia tão grave que é o câncer”, disse o secretário de Saúde de Varginha, Adrian Nogueira.

Hospital Bom Pastor inaugura novo Acelerador Linear que reduz tempo de tratamento para pacientes com câncer em Varginha — Foto: Prefeitura de Varginha
Hospital Bom Pastor inaugura novo Acelerador Linear que reduz tempo de tratamento para pacientes com câncer em Varginha — Foto: Prefeitura de Varginha

O prefeito de Varginha, Vérdi Lúcio Melo (Avante), comemorou a aquisição do novo equipamento.

“É um equipamento que há muito tempo nos reivindicamos. Para ser ter uma ideia, o aparelho antigo a gente fazia a radioterapia para os pacientes da cidade à noite, para dar oportunidade para os de fora fazer durante o dia, era um sofrimento danado, uma morosidade muito grande, quando dava defeito naquele equipamento ficava 10, 15 dias parado e interrompia o tratamento”, disse o prefeito.

Com o equipamento, a capacidade de atendimento passa de 100 para 150 pacientes por dia.

“Nós vamos conseguir atender o paciente de uma forma mais confortável, menos invasiva e com uma dosagem menor em menor tempo. O paciente que ficava aqui tratando 39 dias, a gente vai conseguir reduzir para 20 dias em alguns casos e nos casos mais excepcionais até para sete dias. Hoje a gente atende uma região com 52 municípios, são aproximadamente 100 pacientes atendidos por dia, porém a gente estende esse horário até a madrugada. Com esse novo equipamento, nós vamos conseguir aproximadamente 150 pacientes por dia em horário comercial, até as 18 horas”, completou o coordenador da oncologia, Leandro Sarto.

MG enfrenta a pior epidemia de dengue da sua história, diz secretário de saúde

MG enfrenta a pior epidemia de dengue da sua história, diz secretário de saúde - Foto: reprodução
MG enfrenta a pior epidemia de dengue da sua história, diz secretário de saúde – Foto: reprodução

Minas Gerais enfrenta a pior epidemia de dengue de toda a sua história. A informação foi repassada pelo secretário de Saúde do estado, Fábio Baccheretti, durante a manhã desta sexta-feira (16). Conforme o titular da pasta, são 1,4 mil casos confirmados diariamente. Conforme o painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), são 18 mortes provocadas pela dengue e 67.592 casos confirmados da doença. Outros 194.801 casos e 105 óbitos estão em investigação.

“Nunca vivenciamos uma inclinação tão grande de dengue. Nosso recorde era um pouco menos de 600 mil casos prováveis em 2016, que é a nossa base de comparação já que nem todos os casos da doença são confirmados, mas vamos ultrapassar isso. Não temos dúvidas que esse será o pior ano de dengue da história de Minas. O Sul de Minas, a região Norte e do Triângulo devem começar a ter aumento de casos”, informou o secretário de Saúde do estado.

De acordo com Baccheretti, os casos tendem a diminuir a partir da segunda quinzena de março, com o fim do verão. “Vamos continuar tendo muitos casos, mas o pico de atendimentos deve diminuir no próximo mês. Este ano nos preocupa porque esse aumento de pacientes está mais precoce”, acrescentou.

Ainda segundo o secretário, o momento aleta as autoridades de saúde. Ele justifica a preocupação por causa da circulação dos novos sorotipos, especialmente o 2 e 3. “A maior parte da população está suscetível aos sorotipos em circulação porque passamos anos com apenas o tipo 1 em circulação. Por isso temos que focar no atendimento, a maior parte das mortes são evitáveis. O tratamento é o a hidratação do paciente”, afirmou.

Vacinação

Minas Gerais deve iniciar a aplicação da vacina contra a dengue em março. As primeiras doses serão para imunizar crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, residentes nas cidades de maior incidência das arboviroses. A aplicação deve contemplar 22 municípios da Grande BH e do Vale do Aço. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (16) pelo secretário Fábio Baccheretti, que prevê que o estado tenha doses suficientes no próximo mês.

Mortes em Minas

Nesta quinta-feira (15 de fevereiro), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou mais sete mortes causadas pela dengue em Minas Gerais. O número já chega a 18, conforme a pasta. O Estado só teve menos mortes que o Distrito Federal, onde 23 pessoas já perderam a vida por causa da dengue. O Estado de São Paulo tem o terceiro maior número de óbitos do país: 11 vítimas em 2024.

Esse atual cenário não é um movimento exclusivo do Brasil, em todo o mundo os casos estão aumentando. A forma de proliferação do mosquito não mudou, mas o que dificulta é que estamos com dois anos consecutivos de dengue. E, agora, um fato nosso são as altas temperaturas com o índice de chuva, o que favorece a proliferação do mosquito”, avaliou.

Dia D

O estado vai realizar o Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, da chikungunya e da zika, no dia 24 de fevereiro. O movimento já foi aderido por 160 dos 853 municípios mineiros. A ideia é que as cidades realizam simultaneamente mutirões comunitários para eliminar os focos do vetor.

Também estão planejadas ações de mobilização para orientar e conscientizar a população que a responsabilidade diária de manter ambientes dentro das casas é também do cidadão.

Vacina da dengue começará a ser aplicada em crianças a partir de março em MG

Vacina da dengue começará a ser aplicada em crianças a partir de março em MG - Foto: reprodução
Vacina da dengue começará a ser aplicada em crianças a partir de março em MG – Foto: reprodução

O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Bacheretti, afirmou nesta sexta-feira (16), que a vacina contra a dengue começará a ser aplicada em crianças de 10 e 11 anos, a partir de março.

“A expectativa é que em março recebamos vacinas suficientes para vacinar as crianças de 10 e 11 anos dos 22 municípios elegíveis aqui na região metropolitana de BH e no Vale do Aço. O estado recebendo as vacinas, elas serão repassadas imediatamente para os municípios”, garantiu.

Bacheretti ainda afirmou que a orientação é que os municípios apliquem a vacina dentro das escolas.

“A vacinação dentro da escola faz parte da nossa política. Obviamente, quem vai vacinar é o município. Nós [Governo de Minas] estamos junto com os municípios incentivando que essas crianças estarão na escola. Como é o público é de estudantes, é uma estratégia fundamental. Nossa orientação é exatamente essa”, explicou.

‘Pior ano da dengue da história de MG’

Também nesta sexta-feira (16), o secretário atualizou os números da dengue em Minas Gerais. Segundo ele, este é o pior ano da doença na história do estado.

Já são 194 mil casos prováveis e 67.592 casos confirmados. Além de 18 mortes comprovadas e outras 105 em investigação.

“Nunca vivenciamos uma inclinação tão forte de dengue na nossa história, e vamos ultrapassar o maior pico de dengue. Não temos dúvida que será o pior ano da dengue da nossa história. Em Belo Horizonte, devemos ter agora o maior pico de pacientes”, disse Fábio Bacheretti.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte, na quarta-feira (14), a cidade já soma 3.101 casos e cinco óbitos confirmados desde o início de 2024. Os casos prováveis chegam a 15.331.

De acordo com o secretário de estado de Saúde, estamos no pior pico da doença na capital.

“Este é o momento mais crítico da região de Belo Horizonte em número de atendimentos. Nós devemos estar vivendo o maior volume de pacientes durante este ano epidêmico. A experiência diz que isso vai durar algumas semanas, mas esse pico de atendimento tende a começar a diminuir já em meados de março”, afirmou Bacheretti .

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