Jornal Folha Regional

Prefeitura Municipal de São José da Barra negocia compra de vacina contra a Covid-19

Na última sexta-feira (8), na reunião realizada na sede da AMEG, o prefeito de São José da Barra (MG), Paulo Sérgio, entrou em acordo para formalizar a compra de vacinas contra a Covid-19, caso o Governo Federal e Estadual atrasem para fornecer as mesmas para o município.


O documento prevê a compra conjunta de 416.121 doses que serão disponibilizadas também para diversos municípios da região.


“Caso o Governo Federal e Estadual demorem a disponibilizar a vacina para o município e, desde que a compra possa ser efetivada, a prefeitura vai comprar e vacinar nosso povo. Estamos falando de vidas. Já que tem a vacina temos que fazer de tudo para vacinar a população o mais rápido possível. Já tem dezenas de países vacinando e o Brasil está ficando para trás. No que depender de mim, assim que tivermos a primeira oportunidade, vamos comprar. Já falei com o Secretário de Saúde e disse que ele tem a autorização para viabilizar a compra caso seja necessário”, afirmou o prefeito.


Na próxima terça-feira (12), será realizada nova reunião na AMEG para debater e determinar detalhes do decreto relacionado pandemia.

Pela segunda vez, prefeito de Alpinópolis, Rafael Freire, testa positivo para Covid-19

Na manhã desta segunda-feira (11), o prefeito de Alpinópolis (MG), Rafael Freire, comunicou em suas redes sociais, que pela segunda vez testou positivo para Covid-19.


”Ainda serei submetido a mais testes, já que será necessário averiguar se se trata, ou não, de um caso de reinfecção causada por uma nova cepa de vírus. Adianto que, segundo o que me foi dito preliminarmente, pelo médico que me examinou, algumas evidências não indicam uma reinfecção e sim a presença do vírus inativo, uma espécie de resquício da infecção detectada em meu organismo no final de agosto. Porém, ainda é cedo para fazer qualquer afirmação.” escreveu o prefeito.


De acordo com Rafael, assim que soube do resultado, determinou imediatamente o fechamento do prédio onde funciona a prefeitura e através de um decreto suspendeu o atendimento até o dia 11.


No início do mês, um prestador de serviços contábeis da Prefeitura Municipal de Alpinópolis, que esteve presente na sede da administração, havia testado positivo. Todos os funcionários que tiveram contato direto com infectado, foram isolados e submetidos a realização do exame RT-PCR.

A prefeitura, que seria reaberta para atendimento ao público na próxima terça-feira (12), continuará fechada até o final desta semana, realizando apenas com funcionamento interno.


Apesar de isolado, o alpinopolense continua trabalhando em home office e atendendo seus auxiliares de forma remota, além de se preparar para novos testes. Hoje, o prefeito irá colher uma amostra de sangue para a realização do exame de sorologia.

Apesar não mostrar sintomas, Rafael está assustado e pede para que todos orem pela sua saúde.


”Peço que rezem por mim. Estou sem sintomas, aparentemente muito bem de saúde, mas assustado. Não tenho vergonha de reconhecer isso. E você, cidadão ou cidadã, com quem tive contato nesses dias, seja na prefeitura, seja nas visitas que fiz, procure, ainda hoje, o seu PSF ou a Vigilância Sanitária apenas para cumprimento dos protocolos, uma vez que estou assintomático e podendo não transmitir o vírus, como indicam os estudos científicos. E, novamente, peço que façam suas orações em minha intenção, seja qual for o seu credo. Preciso delas para me manter bem.”


No dia 24 de agosto de 2020, o advogado já tinha realizado o exame e testado positivo, porém já estava em isolamento desde o dia 17 do mesmo mês e seguindo os protocolos, continuou em isolamento até dia 31. Na ocasião, ele não teve contato físico com os familiares, se ausentou das atividades da Câmara e suspendeu todas as atividades presenciais da pré-candidatura.

Alpinópolis é a primeira cidade da região à planejar assinatura do protocolo de intenção da CoronaVac

Na noite desta quinta-feira (07), o prefeito municipal de Alpinópolis (MG) Rafael Freire, solicitou à diretora de saúde do município, que inicie o planejamento para assinatura do protocolo de intenção da CoronaVac.


“Caso o Governo Federal (SUS) não consiga cumprir a meta estipulada para o início da vacinação neste mês, nós estaremos prontos para adquirir as doses com recurso próprio. É importante também estruturar o setor com seringas, geladeiras e demais instrumentos para a aplicação. O Plano de Contingência da Vacina já está elaborado e nós iremos discuti-lo amanhã para colocá-lo em execução assim que for possível. O povo pode contar com a gente”. Afirmou Rafael.

Prefeito de Alpinópolis divulgará decreto Municipal após reunião na AMEG

O prefeito de Alpinópolis (MG), Rafael Freire, juntamente com sua equipe havia preparado um novo decreto para o município, o qual seria divulgado nesta sexta-feira (08), onde não fecharia o comércio da cidade, porém, reuniria com o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, para um plano bem estruturado.


Reunião AMEG


Na tarde desta sexta-feira (08), haverá uma reunião na AMEG, com todos os prefeitos da região para deliberação sobre a pandemia. Estará presente o Ministério Público. Após, Rafael informará sobre o novo decreto.


Encontro com Associação Comercial


Na manhã desta sexta-feira (08), Rafael reuniu com representes da ACIALP e alguns comerciantes para tratar sobre os avanços da Covid-19 no município.

“Deixei bem claro que seremos parceiros e que a nossa intenção não é fechar a cidade, contudo, estamos aguardando a reunião que acontecerá na AMEG hoje”. Informa Rafael.


O prefeito aproveita para apresentar o novo modelo do Boletim Epidemiológico, o qual é Simples e bem objetivo.

Prefeitura de Pratápolis encaminha ao Instituto Butantan, pedido de compra de 7 mil doses de vacina da Covid-19

A Prefeitura de Pratápolis encaminhou na última segunda-feira (04), uma solicitação de compra de um lote com 7 mil doses da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Laboratório Sinovac e fabricada no Brasil pelo Instituto Butantã, em São Paulo (SP).

O anúncio foi feito pela prefeita eleita Denise Alves Souza Neves, após reunião com a equipe que segue a evolução da Covid-19 em Pratápolis.

O início da vacinação necessita da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).De acordo com a Prefeitura de Pratápolis, Denise assinou o memorando de interesse de compra, juntamente do Presidente do Instituto, Dr. Rui Curi, colocando a cidade na fila de espera.

O Butantan disse que a ação de cautela da prefeita mostra a responsabilidade que a mesma tem com a população pratapolense.

“O memorando de interesse foi assinado dia 04/01/2020 e estamos muito ansiosos. Espero que dê tudo certo e em breve possamos voltar ao normal”, afirmou a prefeita. Denise disse que está fazendo contato com a FIOCRUZ, na busca de imunizantes.

As licitações para compras de seringas agulhadas serão abertas após a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021.Segundo a prefeitura, grupos prioritários serão os primeiros a tomarem a vacina, como idosos e profissionais da área da saúde.

Alpinópolis é a primeira cidade da região à planejar assinatura do protocolo de intenção da CoronaVac

Na noite desta quinta-feira (07), o prefeito municipal de Alpinópolis (MG) Rafael Freire, solicitou à diretora de saúde do município, que inicie o planejamento para assinatura do protocolo de intenção da CoronaVac.


“Caso o Governo Federal (SUS) não consiga cumprir a meta estipulada para o início da vacinação neste mês, nós estaremos prontos para adquirir as doses com recurso próprio. É importante também estruturar o setor com seringas, geladeiras e demais instrumentos para a aplicação. O Plano de Contingência da Vacina já está elaborado e nós iremos discuti-lo amanhã para colocá-lo em execução assim que for possível. O povo pode contar com a gente”. Afirmou Rafael.

‘Os coronados de Escarpas’: Lista mostra jovens contaminados pela Covid-19

Uma lista com nomes de infectados pela COVID-19 em Escarpas, Capitólio (MG), está circulando no WhatsApp dos jovens que compareceram ao local durante os eventos de fim de ano. Intitulados como “Coronados”, a lista foi criada como forma de identificar contaminados e repercutir a disseminação do vírus. Local escolhido por jovens de 18 a 25 anos, a região paradisíaca e luxuosa foi fonte de festas e eventos para as comemorações de virada de ano.


“Escarpas estava lotado. Os carros chegavam a parar no meio da rua onde tinha festa e ficavam buzinando. Era normal entrar numa rua e achar quatro festas gigantes com muita gente. De vez em quando, chegava polícia e pedia para abaixar o som. Outra coisa que a gente fazia era sair de barco. Mas nesses ‘rolês’ tinha muita gente. Tinha um deck que sempre estava cheio, evitei ir para lá”, explica um jovem de 21 anos que frequentou o local no final de ano.


Ainda de acordo com o jovem, a lista foi a solução que os jovens encontraram para identificar os contaminados pelo vírus. Segundo ele, existem mais pessoas infectadas e que estiveram nas festas e aglomerações.


Outra jovem de 22, também esteve presente nas festas. Ela diz que escolheu o local luxuoso, porque Escarpas seria o destino de suas amigas. “Desde o início, quando decidi ir para essa viagem, eu sabia do risco que estava correndo”, explicou.

“Foram várias cenas de negligência. Infelizmente, a máscara não era uma coisa recorrente. Acho que as pessoas que foram para Escarpas, assim como eu, deveriam ter um pouco de empatia e responsabilidade, porque as pessoas que resolveram ficar em BH não devem sofrer com as consequências de algo que elas não escolheram fazer. Então, devemos seguir o isolamento e fazer o teste na hora certa”, explica.


Ainda segundo a garota, ela pagou cerca de R$ 3 mil pela viagem e está em isolamento desde que chegou à cidade onde reside, em Belo Horizonte (MG). Diz também que não saiu do quarto e recebe refeições diárias da sua mãe. “Pretendo fazer o teste assim que possível”, explica.

Outra jovem de 19, afirma que a lista está equivocada. Segundo ela, muitas pessoas que estão na lista ainda não fizeram o teste. “Muita gente pegou. Não tem como negar. Tem nome na lista que não fez o teste e tem pessoas que deram positivo e não estão lá”, explica.
“Fiquei receosa porque sabia que estava em um risco bem grande e isso acabou sendo comprovado. A maior parte das pessoas ia para as mesmas festas. Meu conselho é para que todo mundo se isole e mantenha a quarentena”, afirmou.

Sem esperar Ministério da Saúde, MG garantiu seringa para 90% da população

A esperada vacina contra a COVID-19 já tem insumos para ser aplicada em Minas Gerais. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), mais de 19 milhões de seringas já chegaram ao almoxarifado da pasta. Essas unidades estão sendo preparadas para distribuição às regionais que enviam aos municípios os insumos para vacinação.

A quantidade garante insumo para 90% dos mineiros, já que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Minas tem uma população estimada de 21 milhões de pessoas.

“Essa é uma notícia pouco mais reconfortante. Minas adquiriu 50 milhões de seringas, tendo já recebido cerca de 19 milhões delas. Estamos iniciando, nesta semana, a logística para entrega das seringas através das gerências regionais para que sejam encaminhadas aos municípios”, informou o secretário-adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, dirante coletiva de imprensa nesta terça-feira (5/1).


Essas ações fazem parte do Plano de Contingenciamento para Vacinação Contra a COVID-19 que foi lançado pelo governo de Minas em setembro do ano passado. Por meio deste plano, a Secretaria já previu as etapas de pré-campanha, campanha de vacinação, logística de distribuição de insumos para regionais de saúde e municípios.


As 50 milhões de seringas agulhadas foram adquiridas por meio de processo licitatório não emergencial. Deste total, 19.079.800 milhões de seringas agulhadas já começaram a ser distribuídas às Unidades Regionais de Saúde do estado. O restante do quantitativo tem previsão de chegar até meados de março.


Segundo a SES-MG, nesta compra das 50 milhões de unidades foram investidos R$ 35,15 milhões. O quantitativo de vacinas adquiridas é suficiente para toda população mineira mesmo que sejam necessárias duas doses para o imunizante que ainda deve ser aprovado pela Anvisa. 

A Secretaria também investiu R$ 4 milhões em 617 câmaras refrigeradas para envio aos municípios para acondicionamentos de doses de imunizantes. Estes itens também já começaram a ser enviados aos municípios.

Pelo menos 256 câmaras de 200 litros foram entregues e outras 100 câmaras de 300 e 400 litros também já enviadas aos municípios. A pasta também afirma que refletores potentes foram instalados para aumentar a segurança da Rede de Frio estadual.

Outras ações em execução pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG):

  • Aquisição de 60 mil coletores para material perfurocortante,
  • Aquisição de 15 mil termômetros,
  • Aquisição de 1.500 unidades de pallets


Ampliação da Vigilância de Eventos

Adversos Pós-Vacinação (CTA) para a imunização de pessoas com condições clínicas especiais e monitoramento de possíveis reações adversas causadas pela vacina de COVID-19.


Insumos no Brasil


O Brasil enfrenta um fracasso na tentativa de compra de seringas e agulhas para as campanhas de vacinação. Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde fez uma requisição de estoques excedentes destes produtos na indústria nacional. A expectativa é garantir a entrega de 30 milhões de unidades em janeiro.

O ministério só conseguiu lances válidos para 7,9 milhões das 331 milhões de seringas e agulhas procuradas por meio de pregão eletrônico, no último dia 29, como revelou o Estadão. A pasta afirma que, além da requisição emergencial, vai abrir novo edital de compra destes produtos.

Além da requisição dos estoques, o governo federal restringiu a exportação dos produtos e deve retirar impostos para a importação.

Janeiro Roxo, mês de conscientização a doença mais antiga da humanidade: a hanseníase

Considerada a enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. Doença tropical negligenciada, infectocontagiosa de evolução crônica, se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés.

Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas. No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.

Anualmente, em janeiro, são promovidas ações de conscientização sobre a hanseníase para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no último domingo do mês. Conhecida como Janeiro Roxo, a iniciativa busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da doença.

Em São Paulo, o período de 27 a 31 de janeiro de 2020 foi escolhido Semana “H” – e vários locais, como prédios, pontes e monumentos, serão iluminados com a cor roxa. Haverá ainda eventos em locais públicos para divulgação dos sinais e sintomas dessa moléstia para a população, e as pessoas com a hipótese diagnóstica serão encaminhadas para as 28 Unidades de referência.

Sobre a doença


A moléstia de Hansen é infectocontagiosa, altamente incapacitante, causada pelo Mycobacterium leprae (Hansen, 1873), que acomete inicialmente a célula de Schwann do sistema nervoso periférico (SNP) – onde se multiplica lentamente, causando inflamação e granuloma intraneural (parestesias, formigamento, dormência…), caindo a seguir na corrente linfática, depois na sanguínea, para após meses ou anos desencadear máculas e outras lesões cutâneas.

Como o Mycobacterium leprae não atravessa a barreira placentária, nunca nasce uma criança com essa moléstia. Ele é transmitido pelo doente do grupo contagiante, virgem de tratamento ou com tratamento irregular, em especial pelas vias aéreas superiores, mas também por feridas, esperma e secreção vaginal).

Em geral, a doença começa na infância, passa despercebida e costuma ser mais diagnosticada na adolescência ou em adulto jovem. Para fins operacionais, é classificada em dois grande grupos:

1.) paucibacilar (MHPB) – não contagiante (o M. leprae acomete principalmente os nervos [eventualmente, abscesso de nervo, reacional por imunidade celular] e a pele);

2.) multibacilar (MHMB) – contagiante, que constitui 70% dos doentes brasileiros, e acomete todos os órgãos e sistemas, exceto o sistema nervoso central. Polineuropatia periférica, em geral, simétrica, amiotrofias e garras, linfoadenomegalias, artropatias (com falsos exames sorológicos para doença reumática); acometimento nasal, de boca, língua, dentes e gengiva peridentária, laringe e ocular (queratite, iridociclite, glaucoma…); hepatosplenomegalia, nefropatia (insuficiência e até falência); orquiepididimite, vasculite, trombose (em especial, durante episódios reacionais por imunocomplexos); durante a gestação de doente multibacilar: aborto, natimorto ou nascimento de bebês com baixo peso etc.

O Brasil tem a maior prevalência do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Alemã de Assistência aos doentes com hanseníase e Tuberculose (DAHW). Nas Américas, o País representa 93% dos doentes com MH. E em 2018, a OMS declarou que 79,6% dos novos casos de hanseníase foram registrados no Brasil, na Índia e na Indonésia.

A OMS vem trabalhando com os programas de hanseníase desde 1995, para atingir a meta de menos de 1 doente para 100.000 habitantes, com reavaliações a cada 5 anos. Em 2017, enquanto no mundo foram registrados 2,77 doentes∕100.000 habitantes, o Brasil registrou taxa de detecção de 12,9∕100 mil, com maioria já na fase contagiante e com incapacidades.

O coeficiente de detecção de casos novos diagnosticados com grau 2 de incapacidade teve redução significativa, principalmente nas regiões Sul e Sudeste; já o Norte do País foi a única região com aumento desse coeficiente.

Minas registra 2º dia com mais casos de Covid e mortes desde início da pandemia

Nas últimas 24 horas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou 169 óbitos por Covid-19, segundo maior número desde o início da pandemia — o recorde é de 170 registros, no dia 12 de agosto. Na soma, estão incluídos óbitos que ocorreram até quatro meses atrás, mas a maioria data da última semana, a partir do dia 23 de dezembro. Com isso, Minas contabiliza 11.784 mortos por Covid-19. 

Entre essa terça (29) e quarta-feira (30), o Estado também se aproximou do recorde de registros diários de casos da doença: o boletim mais novo da SES-MG contabiliza 6.391 novas confirmações, número que só é mais baixo do que os 6.519 confirmados no dia 23 deste mês. Assim, Minas contabiliza 536.044 doentes confirmados. Desse total, 485.887 pessoas se recuperaram e 38.373 casos seguem em acompanhamento.

A reportagem questionou a SES-MG ao que ela atribui os números atuais, próximos aos recordes, e aguarda retorno.  

Mais mortes entre crianças e adolescentes 

Novamente, o boletim da SES-MG mostra aumento de mortes entre crianças e adolescentes. Entre essa terça-feira (29) e hoje, o Estado registrou mais uma morte de criança com menos de um ano. Ontem, o registro de outro caso havia sido oficializado e, agora, eles somam nove. Também houve outras duas confirmações de morte de crianças ou adolescentes entre 10 e 19 anos nas últimas 24h, e o total chega a 14. 

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria não sofreu grandes variações desde o começo desta semana e, nesta quarta-feira, é de 69,2% e 62,2%, respectivamente. Em algumas regiões, porém, a ocupação dos leitos de UTI ultrapassa 80%: é o caso do Leste, Leste do Sul e Vale do Aço. A ocupação mais alta de UTIs é na região Leste, onde cerca de 87,2% estão ocupados. A região Centro e a região Vale do Aço registram ocupação superior a 80% nos leitos de enfermaria. 

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