Jornal Folha Regional

Mensalidades dos planos de saúde vão subir até 35% em 2021

Os planos de saúde ficarão mais caros a partir de janeiro de 2021. O aumento se deve à suspensão do reajuste em 2020 por causa da pandemia. Os boletos deverão trazer as cobranças de valores que deixaram de ser pagos neste ano, de forma parcelada em até 12 vezes, além da mensalidade. A informação é do Globo.

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) tentou impedir a cobrança retroativa na Justiça, até que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) criasse uma câmara técnica para discutir o tema. No entanto, o pedido foi negado.

O Brasil tem 47,2 milhões de usuários de planos de saúde, segundo a ANS. Para 20 milhões, a correção do valor chegará em janeiro. Desses, 5,3 milhões trocaram de faixa de etária e tiveram o aumento no plano referente à mudança de idade suspenso de setembro a dezembro deste ano.

No caso dos planos familiares ou individuais, o percentual máximo de reajuste (para os que foram contratados a partir de 1999 e os antigos adaptados) é de 8,14%.

Eis os tipos de contrato que tiveram o reajuste suspenso em 2020:

planos individuais;
planos coletivos;
planos empresariais com até 29 usuários.
Os contratos que tiveram reajustes suspensos de setembro a dezembro terão a recomposição desses 4 meses aplicada a partir de janeiro de 2021, em 12 parcelas iguais. No caso dos planos individuais, a ANS adiou a divulgação do percentual máximo de correção que deveria seria aplicado a partir da mensalidade de maio.

Com isso, não houve reajuste em 2020, sendo necessário recompor 8 meses, não apenas 4, como nos demais planos. A diferença desses 8 meses sem reajuste será cobrada a partir de janeiro, também diluída em 12 parcelas iguais.

Vice-presidente Hamilton Mourão testa positivo para covid-19

O vice-presidente Hamilton Mourao durante cerimonia de sancao da Lei Complementar 420, que cria a Empresa Simples de Credito (ESC), no Palacio do Planalto. (O vice-presidente Hamilton Mourao durante cerimonia de sancao da Lei Complementar 4

O vice-presidente da Republica, Hamilton Mourão, testou positivo para a covid-19. A informação foi divulgada pela assessoria da Vice-Presidência da República, na noite do último domingo (27).

De acordo com a nota, o teste positivo foi confirmado na tarde de domingo. O documento diz que Mourão ficará em isolamento na residência oficial do Jaburu, em Brasília.

Em maio, o vice-presidente chegou a ficar em isolamento, depois que um servidor testou positivo, mas não foi infectado.

Nota

“Na tarde de hoje, domingo, 27 de dezembro, foi confirmado o teste positivo para Covid-19 do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que permanecerá em isolamento na residência oficial do Jaburu.”

‘O povo mineiro não vai ficar sem a vacina contra Covid-19’ afirma Zema

“O povo mineiro não vai ficar sem a vacina. Não ficará. Temos planos B, C, D, E, F. Temos gente competente e comprometida. [O povo mineiro] não ficará sem a vacina”.

O trecho é de uma fala é do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em entrevista coletiva na manhã da última segunda-feira (14) na sede do governo, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte (MG).

Contudo, o governador não detalhou quais seriam esses planos “B, C, D, E, F” para vacinar os mineiros.

Zema salientou que, como qualquer tipo de vacinação no Brasil é feita historicamente de forma nacional, não adianta outros estados falarem sobre vacinação de forma individualizada contra a Covid-19. Ainda segundo ele, na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não há qualquer tipo de registro solicitado sobre vacina.

“Os mineiros e os brasileiros são mais inteligentes e não serão enganados. Na semana passada teve uma reunião com o Ministério da Saúde e mais de 300 milhões de doses serão compradas. O brasileiro terá a vacina”, ressaltou.
Zema salientou que a área da saúde teve um ano atípico por causa da pandemia, mas que o estado criou um plano de contingência, que leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria foram dobrados.

“Infelizmente tivemos perdas de vidas em Minas, mas, muito provavelmente, não foi a falta de atendimento médico. Foi por falta de resistência da própria pessoa, porque o vírus é muito poderoso”.


O governador falou que o estado tem 54 óbitos por 100 mil habitantes que, segundo ele, é o menor índice do Brasil.

“Se o país tivesse o mesmo índice que Minas, 75 mil vidas teriam sido poupadas”


‘A pandemia não acabou’

O secretário de estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, lamentou as quase 11 mil vidas foram perdidas por causa do novo coronavírus, mas salientou que 423 mil pessoas se recuperaram da doença.

“A pandemia não acabou. O cidadão tem que ser protagonista da epidemia. Festas em que pessoas se aglomeram, isso impacta no resultado como um todo na operação do estado na saúde”, disse.

Amaral falou que mais de 480 hospitais no estado atendem à rede de saúde e que Minas tem quase 4 mil leitos de UTI para pacientes com Covid-19.

Ele ressaltou que no estado já foram realizados 140 mil exames para detectar a doença, que 1,6 mil kits foram comprados para a montagem de leitos e que R$ 70 milhões de foram repassados aos hospitais para que se preparassem contra a epidemia.

Ele relembrou ainda que a entrega de medicamentos em casa foi implementada para que as pessoas com mais idade e comorbidade fossem às farmácias do estado para pegar remédios, que a ampliação da testagem para Covid-19 foi realizada desde o dia 6 de outubro e que o estado repassou, ao todo, R$ 2,1 bilhões.

O secretário estadual informou que 50 milhões de seringas e agulhas já foram compradas e que outras 16 milhões estão no estoque.

Capitólio divulga decreto impedindo a entrada de ônibus e vans de turismo na cidade para fim o ano

As medidas foram tomadas devido ao aumento dos casos de COVID-19

Guias turísticos foram surpreendidos na manhã desta segunda-feira (14), com a informação que a prefeitura municipal de Capitólio (MG), bloqueou no sistema o cadastro de ônibus e vans para o fim de ano.


De acordo com informações repassadas para a Sra. Daniele da Rasteli Tur, que estava tentando cadastrar dois ônibus para turistas passarem o réveillon na cidade, estava dando erro no sistema, sendo assim, ela ligou no setor de turismo de Capitólio e uma funcionária afirmou que na tarde dessa segunda-feira (14), será liberado um decreto fechando o turismo no município , portanto as excursões já programadas e que pagaram a taxa para a prefeitura, serão ressarcidas.

“Gente não apreenderam a lição não, que com carro, com ônibus, o vírus é invisível?” interroga a responsável pela excursão.


O prefeito eleito Cristiano Geraldo da Silva se pronunciou sobre o acontecido.


“O atual prefeito Zé Eduardo, no sábado a noite me ligou informando que realizou uma reunião com o Comitê de Enfrentamento à Covid-19, e decidiram proibir as excursões e alvarás para festas de fim de ano, porém, que não fecharia a cidade”. Informou Cristiano.


Para o prefeito eleito, assim que for empossado será criado um Comitê Gestor da Covid-19, e fazer análises mais concretas, pois, os casos aumentaram, mas temos que ter um olhar para todos, seja por parte de uma conscientização e até mesmo participação dos empresários e população nas decisões.


A redação do Jornal Folha Regional, tentou falar no (37) 3373-1111 e por um período de 40 minutos não teve êxito, pois, o telefone dá sinal somente de ocupado. Porém, a prefeitura já divulgou o decreto

Vacina gratuita para os mineiros contra a Covid-19 é aprovada na Assembleia

Na tarde desta sexta-feira (11), foi aprovada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o projeto que obriga o Governo de Minas a garantir vacina para toda a população mineira.

O Projeto de Lei 2.230/20, de autoria do Deputado André Quintão (PT), contou com o apoio dos demais legislativos.

A PL obriga o Estado a vacinar todas as pessoas que queiram receber o imunizante, com prioridade aos grupos de risco. O projeto também determina que a vacina seja gratuita e que o Governo esclareça a população sobre seus benefícios. Agora, falta apenas a sanção do governador Zema para virar Lei.

Família de menino que nasceu com doença rara tenta comprar ‘vacina’ de R$ 12 milhões em Lavras

A família de um menino que nasceu com uma doença rara, que pode afetar um a cada 10 mil nascidos no mundo, precisa de R$ 12 milhões para o tratamento da criança. Por isso, uma campanha está sendo feita para tentar arrecadar a quantia.

O pequeno Rafael mora em Lavras (MG) e tem apenas 1 ano e quatro meses. A criança nasceu com Atrofia Muscular Espinhal, conhecida como AME, doença que pode afetar a capacidade do indivíduo de caminhar, comer e até respirar.

A esperança da família é a cura através de um medicamento inglês, que custa R$ 12 milhões, lançado no mês de agosto.

A ”vaquinha” e campanha online, com o nome “Ame o Rafa”, já conseguiu arrecadar mais de R$ 200 mil.

“A palavrinha de hoje é fé em Deus, fé nas pessoas, fé que a cura vai chegar se for da vontade de nosso Deus e eu tenho certeza que é da vontade dele. Eu estou vindo aqui agradecer essa uma semana já se passou, agradecer pelas orações, pelas doações, pela mobilização de muita gente querendo nos ajudar, que a gente consiga conquistar essa vacina para ser dada no nosso Rafael pela doença que ele está tendo, a AME, e se Deus quiser nós vamos conseguir comprar essa vacina e a proporcionar ao nosso filhinho uma vida normal, correr, brincar, andar, assentar, eu tenho fé nisso, eu acredito nisso, se Deus quiser e com a ajuda de todos vocês nós vamos conseguir, a palavrinha de hoje é fé”, disse o pai do menino, Adriano Euzébio Pelincari.

Aprovado pela Anvisa o uso emergencial de vacinas contra COVID-19 no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na última quinta-feira (10/12), o uso emergencial de vacinas contra a covid-19. As vacinas serão usadas em caráter experimental, porque nenhuma delas ainda recebeu o registro oficial.


Os diretores da Anvisa acompanharam, por unanimidade, o voto da relatora do processo que trata do assunto, Alessandra Bastos Soares. Ela ressaltou que, no momento emergencial em que o país que se encontra, não há outro caminho. É necessário urgência.

A diretora da Anvisa ressaltou, porém, que, até agora, nenhuma empresa pediu, oficialmente, à Anvisa, autorização para o uso emergencial de vacinas contra a covid-19. Assim que isso for feito, já entrará na nova regra.

Para Alessandra, o processo de imunização emergencial deve ser conduzido pelo Ministério da Saúde e as empresas responsáveis pelas vacinas devem continuar todo o processo para o registro oficial.

Os diretores da Anvisa citaram o Reino Unido como exemplo a ser seguido nesse momento para a vacinação emergencial contra o novo coronavírus e, claro, a pressão da população por um imunizante.

Britânica de 90 anos é a primeira pessoa a receber vacina contra Covid-19

Uma mulher de 90 anos se tornou nesta terça-feira (8) a primeira pessoa a receber de maneira oficial, e não em fase de testes, a vacina contra a covid-19 fabricada pelo laboratório farmacêutico Pfizer e a empresa de biotecnologia BioNTech, em um marco do programa de vacinação que começou nesta terça-feira no país.

Margaret Keenan, que foi vacinada no Hospital Universitário de Coventry, afirmou à BBC que se sentia “privilegiada” por ser a primeira vacinada fora dos programas de ensaios clínicos. A imunização dela se tornou parte de uma manobra preparada minuciosamente pelo Governo de Boris Johnson para convencer os britânicos mais céticos sobre a necessidade de se imunizar quando chegar a sua vez. Keenan, que vestia uma camiseta com os dizeres “Feliz Natal”, declarou: “Se posso injetar isso aos 90 anos, qualquer um pode”.

Os tabloides conservadores do Reino Unido contribuíram para o entusiasmo ao batizar esta terça-feira como “Dia-V” (V de vacina, mas também o histórico V de vitória). O segundo paciente a receber a vacina foi, curiosamente, William Shakespeare, um homem de 81 anos da localidade de Warwichshire.

Vacinação contra covid-19 começa dia 25 de janeiro em São Paulo

O governador do estado de São Paulo João Doria anunciou, nesta segunda-feira (7), que a campanha de vacinação contra covid-19 terá inicio no dia 25 de janeiro de 2021. Profissionais de saúde, indígenas e quilombolas serão os primeiros a receber a CoronaVac, gratuitamente.

Imunizante escolhido, a vacina chinesa produzida pelo laboratório Sinovac, que tem o Instituto Butantan como parceiro no Brasil, ainda não finalizou a fase 3 do ensaio clínico, no qual a sua eficácia é testada. Após essa etapa, ela precisa ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a aplicação na população.

Segundo Doria, a imunização contra o novo coronavírus em São Paulo será dividida em cinco fases. Ele afirmou também que a escolha do público-alvo da primeira etapa foi baseada na incidência de óbitos provocados pelo Sars-CoV-2 no estado.

Na fase inicial da campanha, a previsão é de que 9 milhões de pessoas sejam vacinadas, cada uma delas recebendo duas doses da CoronaVac. Quem faz parte dos três grupos receberá a primeira aplicação em 25 de janeiro e a segunda no dia 15 de fevereiro, conforme o cronograma.

Vacinação dos idosos


A primeira fase da vacinação contra covid-19 em São Paulo também terá a aplicação da CoronaVac nas pessoas com 75 anos de idade ou mais a partir do dia 8 de fevereiro (segunda dose em 15 de março). Já quem tem entre 70 e 74 anos receberá as doses nos dias 15 de fevereiro e 8 de março.

O cronograma divulgado pelo governo estadual prevê ainda a imunização das pessoas com 65 a 69 anos de idade em 22 de fevereiro e 15 de março e daqueles com 60 a 64 anos nos dias 1º e 22 de março. Serão 18 milhões de doses disponíveis nesta fase.

As demais etapas de aplicação da vacina, incluindo outras faixas etárias, serão anunciadas posteriormente.

Lote com 600 litros de insumos para fabricação da vacina CoronaVac chega a São Paulo

Um lote com 600 litros de insumos para produção da CoronaVac, vacina contra a covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, chegou nesta manhã ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

A nova carga de insumos servirá para a produção de 1 milhão de doses, segundo o governador paulista João Doria (PSDB), que esteve no local acompanhado do secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

“Estou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, recebendo nova carga de insumos da Coronavac, para produção de 1 milhão de doses da vacina do Butantan. Agora já temos 1 milhão e 120 mil doses da vacina em solo brasileiro para salvar vidas. Sentimento de esperança na luta pela vida”, escreveu o tucano.

As primeiras 120 mil doses da CoronaVac chegaram a São Paulo no mês passado. Até o fim do ano chegarão mais de 46 milhões de doses. No acordo com a Sinovac, seis milhões estarão prontas para a aplicação e outros quarenta milhões que serão fabricadas pelo Instituto Butantan a partir de matéria-prima encaminhada pela farmacêutica chinesa.

Resultados analisados

No mês passado, o governo paulista anunciou que os estudos de fase três do imunizante, que podem atestar sua eficácia, chegaram ao número mínimo de infectados pelo coronavírus. Com essa marca, é possível abrir os resultados dos estudos para análise da aprovação do registro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Gorinchteyn afirmou nesta terça-feira (1º) que os resultados do imunizante estão sendo analisados e devem ser compartilhados com o governo “possivelmente na semana que vem”.

“Na semana passada, foram abertos os trabalhos da fase 3 para saber se a vacina é eficaz e se ela protege contra o vírus. Foram enviados os resultados para um comitê internacional independente, que analisa os dados”, explicou ele na ocasião.

Se for incorporada ao PNI (Programa Nacional de Imunizações), do Ministério da Saúde, a CoronaVac pode ser distribuída pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Também na terça-feira, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo de Medeiros, anunciou a versão preliminar do plano nacional de imunização contra a covid-19. Segundo ele, a pasta “não descarta nenhuma vacina”.

Vacina induz resposta imune em 97% dos casos

Dados preliminares dos testes clínicos divulgados no mês passado mostram que a CoronaVac foi capaz de induzir uma rápida resposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da covid-19.

As descobertas da Sinovac, publicadas em artigo revisado por outros cientistas na revista científica The Lancet, se referem aos estudos das fases 1 e 2 realizadas na China.

Segundo a publicação, a CoronaVac é segura e tem capacidade de produzir resposta imune no organismo 28 dias após sua aplicação em 97% dos casos.

A análise da eficácia da vacina, entretanto, só será possível com os dados da fase 3 do estudo, realizada, além do Brasil, na Indonésia e na Turquia.

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