Bebê é localizado dentro de caixa de papelão em Formiga — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação
A mulher de 22 anos que abandonou o filho recém-nascido dentro de uma caixa de papelão em Formiga (MG), disse à Polícia Militar (PM) que não sabia que estava grávida. Segundo o relato, ela estava voltando para casa quando sentiu fortes dores, entrou em trabalho de parto sozinha e se desesperou. Após dar à luz e deixar o bebê, ela ligou para o Corpo de Bombeiros.
O caso aconteceu na manhã de terça-feira (27), no Bairro Vargem Grande. O bebê, do sexo masculino, foi localizado pelos bombeiros ainda com a placenta, e aparentava ter poucas horas de vida. Ele foi socorrido e levado para a maternidade do Hospital São Luiz, onde segue em observação.
O posto de saúde do bairro confirmou à PM que ela não fazia acompanhamento médico nem pré-natal.
A jovem, que é mãe de outras duas crianças, foi internada na Santa Casa de Formiga e poderá responder por abandono de incapaz. O Conselho Tutelar acompanha o caso e os outros filhos da jovem.
A Polícia Civil foi acionada e deve investigar as circunstâncias do abandono. A reportagem solicitou informações sobre o andamento das apurações e aguarda retorno.
Bebê que nasceu com 867 gramas tem primeiro Dia das Mães em casa após mais de quatro meses no hospital – Foto: arquivo pessoal
Com quantos obrigados, lágrimas de felicidade e sorrisos se fazem um “Dia das Mães”? Para a auxiliar administrativa Queila Cristiane Sena, 36 anos, mãe do Felipe, prematuro extremo que nasceu com apenas 28 semanas, 867 gramas e 34 centímetros, a resposta é imediata: “infinitos obrigados à equipe do hospital, infinitas lágrimas de felicidade e muitos sorrisos”.
Felipe nasceu na maternidade do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da rede Fhemig, e permaneceu internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal do hospital por 128 dias.
Quem vê o lindo bebezinho hoje, saudável, pesando 4,382 kg, e com “pinta de galã mirim”, não faz ideia da batalha que ele enfrentou para conquistar o direito de estar ao lado da mãe dele e do restante da família – que inclui o pai Rogério São José e o irmão Arthur, 9 anos – no Dia das Mães.
Nascido de parto cesariana, às 11h02 do dia 16/12 de 2024, em razão do quadro de pré-eclâmpsia grave da Queila, que evoluiu para a síndrome de Hellp – condição que pode levar à morte tanto a gestante quanto a criança, Felipe permaneceu no respirador (ventilação mecânica) por dois meses.
Tempo de transformação
Nesse período, ele desenvolveu infecção por quatro vezes – situação comum em recém-nascidos que ficam internados por muito tempo, apresentou hemorragia cerebral e foi operado para corrigir uma hérnia inguinal – obstrução que se forma na passagem entre o abdômen e a pelve.
Depois de enfrentar tudo isso, Felipe recebeu alta no dia 22/4 e foi para casa para conhecer o irmão dele, o berço e o mundo fora do hospital.
“Quando o vi pela primeira vez, foi uma mistura de gratidão por ele estar vivo, amor e medo por ser tão pequeno, com aquele tanto de aparelhos em volta. Pedi muito a Deus que me permitisse cuidar dele e ver ele crescer. Tê-lo em casa, no Dia das Mães, e ter minha família reunida novamente, foi o melhor presente que eu poderia receber,” comemora Queila.
Longa jornada
Segundo a auxiliar administrativa, devido ao diabetes gestacional, seu pré-natal foi realizado no HJK para facilitar o acompanhamento do seu quadro de saúde. Os primeiros sinais de que havia algo errado apareceram no dia 3/12/24, mas Queila atribuiu o mal-estar “à dor da gravidez” e não buscou ajuda. Oito dias após, a dor reiniciou mais forte. No dia seguinte, ela deu entrada no HJK, onde permaneceu até a alta do Felipe.
“O atendimento no hospital, tanto a mim quanto ao meu filho, foram excepcionais. Todos os profissionais foram competentes, atenciosos e humanos. Sempre preocupados se estávamos bem, se precisávamos de alguma coisa. Conversavam com o Felipe como se ele fosse responder, me consolavam, me davam força quando eu não estava bem”, revela Queila.
Referência
“A equipe da UTI neonatal trabalha para que todas as mães tenham a mesma alegria da Queila e um caminho de sucesso como o do Felipe”, pontua a coordenadora da UTI neonatal do HJK, Clarisse Silva Freitas Souza.
A maternidade do Hospital Júlia Kubitschek é referência em gestação de alto risco e realiza, em média, mais de 1.600 partos por ano.
Bebê morre 1 ano depois de ser resgatado durante enchentes no RS – Foto: redes sociais
Um bebê de um ano e sete meses, resgatado de helicóptero durantes as enchentes do Rio Grande do Sul, no Vale do Taquari, em maio de 2024, morreu na última terça-feira (6).
Anthony Miguel estava internada no Hospital Bruno Born, em Lajeado. A informação foi publicada nas redes sociais da mãe da criança. A causa da morte não foi divulgada.
O resgate do bebê foi um dos símbolos da tragédia que atingiu o Rio Grande do Sul, foi registrado em vídeo e amplamente divulgado na época. As imagens mostram o momento em que um militar retira a criança em um helicóptero, enrolada em um cobertor. As enchentes deixaram milhares de desabrigados no Vale do Taquari e em todo o estado.
No dia 3 de maio de 2024, durante a maior enchente da história do Rio Grande do Sul, o pequeno Anthony foi resgatado por militares do Exército Brasileiro, utilizando um helicóptero, do telhado de uma casa em Cruzeiro do Sul (RS).
Além dele, outras quatro pessoas que residiam na mesma casa também foram resgatadas e levadas para um lugar seguro. O vídeo do salvamento se espalhou rapidamente por todo o país.
A morte da criança gerou comoção nas redes sociais. Diversas pessoas lamentaram o ocorrido e prestaram solidariedade à família. A mãe do bebê, em uma postagem no Instagram, resumiu o momento como o “pior dia de sua vida”.
Em nota divulgada à imprensa, o Comando Militar do Sul lamentou o falecimento do bebê. “Neste momento de consternação e tristeza, o CMS se solidariza com familiares e amigos da família pela inestimável perda”.
Bebê morre 1 ano depois de ser resgatado durante enchentes no RS – Foto: redes sociais
Morreu, nesta quarta-feira (23), o recém-nascido que teve os pés e uma orelha amputados por cães, no último fim de semana, após ser abandonado em um lote vago na cidade de Angelândia (MG). O bebê estava internado desde o último sábado (19) no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) João XXIII.
A morte da criança foi confirmada nas redes sociais pela Prefeitura do município de 7 mil habitantes. “Neste momento de dor, a Prefeitura está empenhada em garantir que o bebê tenha uma despedida digna. Estamos providenciando, com a máxima urgência, toda a documentação necessária para a liberação do corpo, incluindo o atestado de óbito e demais registros exigidos”, disse.
Ainda conforme a prefeitura, o traslado do corpo para a cidade está sendo organizado e contará com todo o suporte para a realização do funeral. “A Prefeitura Municipal de Angelândia informa que está intensificando as ações de assistência social, saúde e educação para prevenir que tragédias como esta voltem a ocorrer”, completou o município.
A mãe da criança foi identificada como uma adolescente de 16 anos que vivia em uma casa ao lado do terreno onde o bebê foi deixado. A garota foi apreendida após prestar depoimento. Além dela, a mãe da garota, de 36 anos, e o padrasto dela, de 39, acabaram detidos após as oitivas. A mulher disse desconhecer a gravidez da filha.
Relembre o caso
O bebê recém-nascido foi encontrado no terreno baldio por volta das 4h. Segundo o Corpo de Bombeiros, a criança foi encontrada com amputação traumática total da orelha esquerda e do pé esquerdo, além de uma amputação parcial do pé direito.
As lesões encontradas, ainda conforme os bombeiros, sugerem para ferimentos por ataque de animal.
Bebê de 3 meses morre após ser atacado por pitbull – Foto: redes sociais
Um bebê de três meses morreu após ser atacado por um cachorro da raça pitbull, na tarde da última segunda-feira (14), no bairro Capibaribe, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. No momento do ataque, Lucas Levi dos Santos estava sob os cuidados de uma mulher que cuida de crianças em casa, enquanto a mãe da criança trabalhava.
Segundo as investigações, o cão era mantido no quintal da residência, mas conseguiu entrar na casa e atacou o bebê. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar no local, a criança já estava sem vida.
A tutora do animal relatou à Polícia Civil que tentou impedir o ataque. “Ela apresenta ferimentos nas mãos compatíveis com a tentativa de conter o cachorro”, afirmou o delegado Victor Leite.
A mulher, que não foi presa, foi encaminhada ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar esclarecimentos.
O corpo do bebê foi levado ao Instituto de Medicina Legal (IML), no centro do Recife. A liberação para a família está prevista ainda para esta terça-feira (15).
Bebê de 3 meses morre após ser atacado por pitbull – Foto: redes sociais
Qual mãe ou pai nunca se perguntou se o seu bebê está se desenvolvendo de maneira adequada? Essa dúvida é muito comum entre as famílias, que, ao receberem o recém-nascido em casa, são frequentemente bombardeadas por informações conflitantes sobre o que deve ou não ser feito. Um dos temas que gera mais questionamentos é a prática de colocar o bebê de barriga para baixo, na posição de bruços.
De acordo com a Dra. Lígia Conte, fisioterapeuta especializada em pediatria, essa postura é cercada por mitos e desinformação. “Durante a gestação, fala-se muito sobre o parto, a amamentação e o puerpério, mas pouco se discute sobre o desenvolvimento motor do bebê após o nascimento. Muitos pais acabam acreditando que a posição de bruços pode ser prejudicial, mas, na verdade, é essencial para o crescimento saudável”, explica.
Um dos motivos que contribuiu para a confusão foi a campanha Back to Sleep, que orienta colocar os bebês para dormir de barriga para cima até cerca dos seis meses, como forma de prevenir a Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL). “Essa recomendação é válida para o sono noturno e as sonecas sem supervisão, mas é importante que os bebês passem tempo de bruços quando estão acordados e sob supervisão. Essa posição traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento”, reforça Dra. Lígia.
A fisioterapeuta enumera uma série de vantagens da posição de bruços para o bebê:
Fortalecimento muscular: Fortalece a musculatura do pescoço, costas, braços, quadril e abdômen, preparando o bebê para marcos motores como rolar, engatinhar e sentar.
Desenvolvimento sensorial e motor: Permite que o bebê explore o ambiente sob uma nova perspectiva, melhorando a coordenação motora e integrando reflexos primitivos.
Ajuda digestiva: Alivia desconfortos relacionados ao refluxo e auxilia na formação dos tubos digestivos.
Estímulo ao sistema nervoso: Promove conexões nervosas e melhora o desenvolvimento sensorial, especialmente ao incentivar a sucção das mãos.
Segundo a Dra. Lígia, o ideal é que o bebê seja colocado de bruços em superfícies firmes e seguras, como um tatame emborrachado, em diferentes momentos do dia. “A supervisão é fundamental para garantir a segurança do bebê. O ambiente deve estar livre de objetos perigosos e sempre preparado para a interação com os pais ou cuidadores”, orienta.
Conhecer a importância da posição de bruços é uma forma de garantir que o bebê alcance todo o seu potencial de desenvolvimento. “Essa prática não é perigosa, cansativa ou forçosa, como muitos acreditam. Ao contrário, ela contribui para que o bebê desenvolva habilidades motoras e sensoriais de maneira plena e saudável”, finaliza Dra. Lígia.
Se o bebê ainda não ficou de bruços hoje, é hora de proporcionar essa experiência. Ele vai aproveitar cada momento e desenvolver novas conquistas!
Polícia investiga suposto homicídio de bebê de 9 meses em Alpinópolis – Foto: reprodução
Um bebê morreu após sofrer uma suposta queda na noite da última quinta-feira (23), no bairro rural São Bento, em Alpinópolis (MG).
Segundo informações preliminares, o pai deu entrada com o bebê, já sem vida, no pronto-socorro de São José da Barra (MG) por volta de 5h desta sexta-feira (24). Bryan Marques dos Santos, de 9 meses, apresentava diversas lesões atrás da orelha, na face e olhos sangrando.
Os funcionários do hospital suspeitaram e acionaram a Polícia Militar. O pai relatou que na noite de quinta-feira, durante a refeição, o bebê teria caído da cadeirinha e batido a cabeça no fogão, que estava próximo.
O pai disse ainda que esperou cerca de 2 horas para a criança dormir, e que ela adormeceu às 22h. Às 4h, Bryan teria acordado chorando, momento que o pai viu os hematomas e o levou até o hospital.
Conforme informações, o pai residia sozinho com o bebê. A mãe mora em outro endereço, visto que ela trabalha e estava procurando uma creche pra criança.
Diante da suspeita, a perícia foi acionada e isolou a residência para realizar os trabalhos de praxe.
Intervenção do MPMG garante transferência de bebê que corria risco de vida de hospital do Sul de Minas para Belo Horizonte – Foto: reprodução
Com a intervenção do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), um bebê de três meses de idade foi na última quarta-feira (22), de um hospital de Lavras, no Sul de Minas, para Belo Horizonte, a fim de tratar uma malformação congênita de parte do intestino, que, sem o tratamento adequado, poderia levá-lo à morte.
O bebê nasceu no dia 22 de outubro de 2024 e logo foi diagnosticado com uma malformação congênita de parte do intestino delgado. Ainda em Lavras, foi submetido a cirurgias que não solucionaram o problema. Por isso, no dia 17 de dezembro, foi cadastrado no SUS para ser transferido para hospital de referência em cirurgia gastrointestinal.
No entanto, dez dias depois e com agravamento do quadro, o bebê continuava aguardando a transferência. Diante disso, no dia 27 de dezembro, a Promotoria de Justiça de Nepomuceno propôs Ação Civil Pública com pedido de tutela antecipada de urgência contra o Estado de Minas Gerais, requerendo a transferência imediata para hospital de referência com especialidade em cirurgia gastrointestinal, na rede pública ou privada.
A liminar foi deferida, mas o Estado descumpriu a decisão. A Promotoria de Justiça, então, solicitou orçamentos para custeio privado do tratamento e, com essa informação, conseguiu o sequestro de cerca de R$ 300 mil do Estado, para a manutenção do bebê no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, onde poderá ter os cuidados de referência, custeados integralmente pelo Estado.
Segundo os autores da ação, promotores de Justiça Pedro Henrique Guimarães Costa e Gláucia Vasques Maldonado de Jesus, “em Belo Horizonte, o bebê receberá todos os cuidados necessários e permanecerá até a solução integral da moléstia, com o acompanhamento do Ministério Público, inclusive, para novos bloqueios de valores se necessário”.
Bebê de 1 ano morre afogado em tanquinho de lavar roupa em MG – Foto: reprodução
Um bebê morreu afogado na manhã do último sábado (11), em São Tomás de Aquino (MG). Segundo informações policiais, João Gabriel Pereira Cruz, de 1 ano e 10 meses, chegou ao hospital da cidade, no colo do pai, já desacordado.
Os pais disseram que estavam almoçando na sala da casa e lavando roupa em um tanquinho. A mãe relatou ter visto o filho brincando próximo do tanquinho e chamou sua atenção para se afastar.
O pai estava dando comida para a filha do casal e em menos de três minutos após ter visto o bebê pela última vez, saiu para procurá-lo e o encontrou dentro do tanquinho, com as pernas para cima e a cabeça dentro da água.
Os pais então saíram com a criança para socorrê-lo e, apesar de toda tentativa da equipe médica, não foi possível salvar o bebê.
Mulher dá à luz em escada de prédio onde mora com ajuda da mãe no interior de MG – Foto: Rosana Pereira/Arquivo pessoal
Uma mulher de 26 anos deu à luz a uma menina na escada do prédio em que mora com a família no Centro de Divinópolis. O parto de Ronara Pereira Veiga foi feito pela mãe dela, Rosana Pereira, e aconteceu na manhã desta terça-feira (7).
Rosana Pereira contou que a filha estava com 40 semanas completas de gestação, mas, segundo a médica, havia a possibilidade de a gravidez chegar até 41 semanas.
O parto estava programado para o dia 16 de janeiro, mas Manuella nasceu na escada de acesso à saída do prédio, nove dias antes da data prevista.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado no momento do parto. Ao chegar no local, a equipe finalizou os procedimentos e encaminhou mãe e filha para o hospital da cidade para exames, onde foi confirmado que ambas estão saudáveis.
Segundo a família, Manuella nasceu com 3,390 kg e 50 cm e mãe e filha passam bem.
Mulher dá à luz em escada de prédio onde mora com ajuda da mãe no interior de MG – Foto: Rosana Pereira/Arquivo pessoalMulher dá à luz em escada de prédio onde mora com ajuda da mãe no interior de MG – Foto: Rosana Pereira/Arquivo pessoal
Via: G1
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