Jornal Folha Regional

População volta a procurar por vacinação após aumento de casos de Covid-19 em Passos

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Imagem: Renato Carlos.

A população voltou a procurar pela vacina contra a Covid-19 em Passos (MG) após a cidade registrar aumento no número de casos. Para conter um novo avanço da doença, a prefeitura também voltou a exigir o uso de máscaras de proteção contra o coronavírus nas unidades de saúde.

Em Passos, pouco mais de 84% da população recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid, 78% a segunda, 63% a terceira e apenas 28,74% a quarta dose do imunizante.

Ao mesmo tempo, apenas em novembro deste ano, Passos e os municípios que fazem parte da Regional de Saúde registraram 424 casos de Covid-19 e uma morte por causa da doença. Neste período, Passos confirmou 76 novas infecções.

“A grande maioria [tem buscado] a dose de reforço, ou a terceira dose de menores de 40 anos, a quarta dose acima de 40 anos. Muitas pessoas estão com o esquema incompleto da vacinação contra a Covid. Por conta desse aumento de casos positivos, o pessoal está vindo completar o esquema vacinal”, explicou Priscila Faria, que é enfermeira referência técnica em imunização na cidade.

Vacinação contra Covid-19 em Passos

  • 1ª dose: 84,02%
  • 2ª dose: 78,82%
  • 3ª dose: 63,52%
  • 4ª dose: 28,74%

Por conta do aumento de casos na cidade e na região, o uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 voltou a ser obrigatório em unidades de saúde de Passos. Conforme a administração municipal, foi verificado aumento nas transmissões da doença na cidade, o que fez a medida ser novamente adotada no município.

Ao mesmo tempo em que a medida foi novamente estipulada, a vacinação volta a ser ressaltada como principal proteção contra a Covid.

“A vacina é nossa principal proteção contra o vírus. As vacinas que estão hoje em circulação conferem uma proteção principalmente contra as formas graves, não contra adquirir a doença. Mas sim contra as formas graves da doença”, falou o médico otorrinolaringologista Alexandre Ordones. (G1)

Passos volta a obrigar uso de máscaras contra a Covid-19 em unidades de saúde

Imagem: Cláudio Reis/FramePhoto/Estadão Conteúdo

O uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 voltou a ser obrigatório em unidades de saúde de Passos (MG). A medida foi anunciada pela prefeitura por meio de decreto publicado na última terça-feira (22) e já está em vigor.

Segundo a administração municipal, foi verificado aumento nas transmissões da doença na cidade, o que fez a medida ser novamente adotada no município.

Segundo o decreto, a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção contra o coronavírus é válida em estabelecimentos e serviços de saúde.

De acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde vai manter o monitoramento dos casos de Covid-19 por meio de análises epidemiológicas, podendo elaborar novas recomendações.

Em 21 dias de novembro, Passos e os municípios que fazem parte da Regional de Saúde registraram 424 casos de Covid-19 e uma morte por causa da doença. Neste período, Passos confirmou 76 novas infecções.

Outras cidades da regional que registraram casos foram Carmo do Rio Claro (143 casos), São Sebastião do Paraíso (85 casos e uma morte), Monte Santo de Minas (36 casos) e Pratápolis (19 casos). (G1)

Com avanço da COVID, Ministério da Saúde recomenda volta do uso de máscaras

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde voltou a recomendar, no último domingo (13), a utilização de máscaras devido ao avanço da Covid-19, principalmente pela circulação da sublinhagem BQ.1.

Na semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pelo coronavírus. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários, representando um aumento de 120% em relação à semana anterior, com 3.834.

Já a média móvel de óbitos foi de 46, um acréscimo de 28% se comparado com a última semana, com 36.

A recomendação acontece principalmente para pessoas com fatores de risco para complicações da Covid-19, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades.

Bem como quem teve contato com infectados e indivíduos que estejam em situações de maior risco de contaminação, como em locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde.

Os casos suspeitos ou confirmados devem permanecer em isolamento.

São aconselhados ainda o esquema vacinal completo, com atenção às doses de reforço, e a lavagem das mãos com álcool 70% e água e sabão.

Bióloga que fingiu ser autista para não usar máscara em Shopping terá que pagar R$ 8 mil de indenização

A bióloga Nathasha Thaise Borges Silva, que fingiu ser autista para ficar sem máscara em um shopping do Recife, fez acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e terá que pagar R$ 8 mil a instituições para pessoas com deficiência. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPPE foi assinado na quarta (21), Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência.

Em março, a bióloga publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que ficou sem máscara “o tempo inteiro” no shopping e que, ao ser abordada por seguranças, fingiu ser autista. Ela também incitou os seguidores a adotar a mesma prática para não ter que usar máscara.

Na época, o uso do equipamento de proteção era obrigatório no estado, mas pessoas com autismo foram isentas de usar.

Natasha Borges também se comprometeu a gravar e veicular um vídeo de retratação na mesma rede social do vídeo compartilhado em março. O vídeo terá que ficar fixado entre as postagens no feed da conta da bióloga e ser a única publicação fixada por, no mínimo, um mês, além de ser a primeira publicação na aba “destaques”.

O vídeo, filmado na própria sede do MPPE, foi publicado no Instagram ainda na quarta. Ela pede desculpas “a comunidade autista”, diz que “burlar a lei em benefício próprio” não é algo que deveria ter feito e reconhece que teve uma “atitude infeliz” e que ainda insultou pessoas que tentaram alertar e incitou os seguidores a fazerem o mesmo.

“Eu não consigo mensurar a dor que causei a pessoas com autismo e suas famílias. Publicamente, peço desculpas pelo meu comportamento, que não é apenas um comportamento errôneo e capacitista, mas também foi violação da lei em várias dimensões”, disse.

A nota de retratação lida por ela foi redigida pela sociedade civil organizada com atuação na defesa dos direitos das pessoas com autismo e aprovada em audiência.

Com a assinatura do TAC, Nathasha também deverá pagar R$ 8 mil em indenização de danos morais coletivos, valores que serão repassados a Associação Mães e Anjos Azuis e a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down.

O valor deverá ser pago em duas parcelas de R$ 4 mil. A primeira deve ser paga em até 90 dias a partir da data de assinatura do TAC e a segunda em até 180 dias. Foi estabelecida pelo MPPE uma multa diária de R$ 100 em caso de descumprimento de prazos de qualquer obrigação estabelecida no acordo.

As atitudes da bióloga foram repudiadas por grupos de direitos de pessoas com autismo e causou grande repercussão, gerando investigação contra ela por três crimes na Polícia Civil, além de apuração do Conselho Regional de Biologia da 5ª Região (CRBio05).

Sobre as investigações contra Nathasha, a Polícia Civil informou, por nota, que o Inquérito Policial já foi concluído e remetido ao Ministério Público” e que “não comenta inquéritos policiais já concluídos e remetidos”.

Entenda o casoBióloga finge ser pessoa com autismo para ficar sem máscara em shopping no Recife

No vídeo publicado no Instagram em março, a bióloga disse que foi a uma reunião no Shopping RioMar, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, e ficou sem máscara “o tempo inteiro”. Em outro trecho, relatou como enganou um profissional da equipe de segurança do shopping para não colocar a máscara.

“Teve uma hora em que o homem veio me perguntar, aquele segurancinha do carrinho fez: ‘Moça, dá para botar a máscara?’, aí eu disse: ‘Venha cá, venha cá. Não, porque eu sou autista'”, disse.

Além disso, explicou que o segurança “partiu do pressuposto da boa-fé solicitando a presença de um acompanhante, com uma abordagem educativa, uma vez que não tem poder de polícia”.

‘É melhor você ser autista do que ser cachorro’, diz bióloga em vídeo na internet

Em outro vídeo, ela diz que não foi preconceituosa ao rebater um comentário, chama a pessoa de “anta” e “debilóide”, termo pejorativo utilizado para categorizar pessoas que possuam algum tipo de debilidade mental. Ela também chega a afirmar que “é melhor ser você ser autista do que ser cachorro”. (G1)

Servidores assinam acordo após caso de ‘fura-fila’ em vacinação da Covid-19 e vão pagar multa em Passos

Os servidores investigados no esquema de fura-fila da vacina contra Covid-19 em Passos (MG) assinaram acordo e vão precisar pagar multa por conta da imunização. Dos 31 trabalhadores da superintendente regional de ensino que foram denunciados, 29 já firmaram o acordo com o Ministério Público. A multa varia de um salário mínimo a R$ 8 mil.

O acordo de persecução penal foi formalizado pelo MP após as investigações sobre o caso. A imunização dos servidores aconteceu entre os dias 18 e 20 de junho do ano passado. Conforme as investigações, as pessoas teriam fraudado um formulário para se imunizarem pela superintendência.

A multa para os servidores que assinaram o acordo vai de um salário mínimo e pode atingir valores entre R$ 4 mil e R$ 8 mil.

“Houve toda uma investigação policial que culminou na conclusão de que os servidores teriam praticado o crime de falsidade ideológica, uso de documento falso e falsificação de documento público. Pela lei, a multa deve ser direcionada a um entidade de interesse social”, explicou o promotor de Justiça do caso, Márcio Kakumoto.

O promotor destacou que um servidor não quis assinar o acordo e outro ainda está em prazo para caso queira formalizá-lo. Kakumoto explicou que o trabalhador que não quis o acordo vai ser denunciado e vai responder a um processo judicial.

“Os outros dois servidores um recusou formalmente, não teve interesse em formalizar o acordo. E o outro está no prazo de se manifestar. Essa pessoa que manifestou desinteresse na formalização do acordo, vai ser denunciada e vai responder a um processo normalmente. Ou seja, o Ministério Público vai entrar com a denúncia, o processo vai continuar, ela vai ter direito a testemunhas e o juiz, no final, vai julgar se aquela pessoa realmente cometeu o crime ou não”, disse.

Covid-19: Servidores assinam acordo após denúncia de ‘fura-fila’ e vão pagar multa em Passos — Foto: Reprodução/EPTV
Covid-19: Servidores assinam acordo após denúncia de ‘fura-fila’ e vão pagar multa em Passos — Foto: Reprodução

Sobre o acordo de não persecução penal, o promotor explicou que é algo relativamente novo, criado em 2019.

“Ele visa dar solução criminal sem a necessidade de se instaurar um processo que muitas vezes culmina com um curso de longo tempo. Isso beneficia as pessoas que são primárias, de bons antecedentes e, principalmente, que tenham confessado formal e circunciadamente a prática do crime. Então, formalizamos esse acordo, ele é encaminhado à Justiça, que homologa e, uma vez homologado e eles cumprindo as condições estabelecidas pelo Ministério Público, a lide criminal é solucionada”, falou.

O caso ‘fura-fila’

Ainda em junho do ano passado, a Prefeitura de Passos instituiu uma força-tarefa para apurar denúncias de irregularidades na vacinação de servidores da Superintendência Regional de Ensino contra a Covid-19.

Conforme as denúncias, os servidores teriam utilizado declarações falsificadas ou adulteradas para conseguirem se vacinar.

A Sindicância da Controladoria Geral de Passos confirmou que 19 servidores da Superintendência Regional de Ensino foram imunizados contra a Covid-19 antes da hora. A investigação apontou que eles receberam uma circular autorizando a imunização e não teriam agido de má fé.

A Polícia Civil também investigou o caso. Após a conclusão do inquérito, a polícia indiciou três servidores por crime de falsificação de documento público.

De acordo com a polícia, os suspeitos teriam alterado o documento usado para grupos prioritários e, com isso, os demais servidores utilizaram o mesmo, que havia sido divulgado nas redes sociais.

A investigação foi concluída após o interrogatório de 76 envolvidos. O inquérito foi encaminhado à Justiça e ao Ministério Público. Segundo a Polícia Civil, se a promotoria entender que ocorreu crime pode entrar com processo ou acordo de não persecução penal, que é quando os envolvidos assumem o crime.

Esses servidores da Superintendência Regional de Ensino foram vacinados entre os dias 18 e 20 de junho. Como o município segue o Plano Nacional de Imunização (PNI), esse grupo não poderia ter sido vacinado naquele momento. (G1)

Passos centraliza atendimentos de casos suspeitos de Covid-19 e varíola dos macacos

Os atendimentos de suspeitas de Covid-19 e varíola dos macacos foram centralizados em um só local em Passos. O espaço escolhido é o antigo Centro de Atendimento Covid, que mudou de endereço nesta segunda-feira (8) para atender pacientes com casos suspeitos das duas doenças.

O Centro de Atendimento funcionava no Jardim Satélite desde junho de 2021. Ele passou a operar na época devido ao aumento das confirmações e mortes pelo coronavírus. Agora, com o aparecimento de suspeitas de varíola dos macacos no Sul de Minas, a unidade passou a funcionar na avenida Arouca, 741, no Centro de Passos.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Passos, o local escolhido para a mudança do Centro de Atendimento foi o Centro para que o espaço fique mais perto da população. No local, são atendidos pacientes com casos suspeitos de Covid e também de varíola dos macacos.

“Mediante aos casos suspeitos e também confirmados que já tivemos em Minas Gerais, além de suspeitos na região, nós quisemos já adiantar esse fluxo com a preocupação de surgimento de algum caso, e o município já estar preparado para conduzir esse caso. Se surgir um caso suspeito a coleta será realizada no Centro e essa amostra será, posteriormente, encaminhada a Belo Horizonte, onde será confirmado ou descartado o caso”, disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Paula Tavares.

A coordenadora destacou que a população pode continuar procurando as unidades básicas de saúde.

“Atendemos a população que apresente sintomas respiratórios. A população pode estar procurando a unidade básica de saúde, que irá atender a população de acordo com a realidade do dia. Mas elas podem vir também ao Centro Covid, onde irão receber o atendimento médico e também a realização do teste para confirmação ou descarte do caso”, falou.

O Centro Covid funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30. O atendimento no local é feito mediante retirada de senha. (Via: G1)

Quarta onda de Covid-19? Indicadores voltam a subir no Brasil e acendem alerta

Menos de um mês após o fim do estado de calamidade pública no Brasil, indicadores da pandemia no país voltaram a subir e dão indícios de que uma quarta onda da pandemia possa estar a caminho, a exemplo do que já ocorre nos EUA, na África do Sul e na vizinha Argentina. A cobertura vacinal, porém, dá esperanças de que um eventual novo aumento de casos não seja acompanhado por igual alta de mortes, diferentemente dos momentos mais dramáticos da pandemia.

O biólogo Átila Iamarino, que ficou famoso desde o começo da pandemia por suas lives de análise sobre o cenário epidemiológico, fala em uma “onda silenciosa”, após o que ele chama de “lua de mel” da pandemia, o momento de baixa de infecções desde março. “A gente tem um vírus que muda, que pode escapar da imunidade e agora ele volta a infectar as pessoas. Mas, como temos uma imunidade prévia, não temos Covid com sintomas. Grande parte dos infectados agora terá sintomas mais leves, vai achar que está com uma gripe que vai durar uma semana ou duas”, explica, em sua live mais recente.

Os casos no Brasil voltaram a passar de uma média móvel de 18 mil nessa semana, apesar de os dados mais recentes, de cerca de 15 mil casos, demonstrarem estabilidade, enquanto a média de 113 mortes ao dia está em crescimento — ainda distante da média de mais de 300 óbitos registrada no início do ano. Em Minas Gerais, os casos em acompanhamento, ou seja, de pessoas infectadas neste momento e ainda não consideradas curadas, saltou de 63,3 mil para 94 mil pacientes em um mês.

A busca por testes de Covid-19 no laboratório Lustosa, por exemplo, aumentou 36% da primeira para a segunda semana de maio, e a positividade dos testes chegou a 19,1% nesse período, a maior desde o final de fevereiro, após períodos de março em que ela não passou sequer de 5%.

Professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e membro do Observatório Covid-19 BR, Roberto Kraenkel avalia que há chance de estarmos assistindo a uma nova onda da pandemia neste momento, o que não quer dizer que haverá um volume tão expressivo de casos quanto o que foi registrado nas ondas anteriores, especialmente no pico da ômicron, no início de 2022. “Ainda estamos em um nível baixo, mas temos que ficar atentos se haverá subida consistente nas próximas semanas”, pontua.

Ele critica a vigilância epidemiológica no Brasil, onde não há controle sobre quantas pessoas testaram positivo nos autotestes, por exemplo, liberados para comercialização no final de janeiro. “O Brasil precisa ter uma vigilância reforçada. Estamos sempre viajando no escuro”, diz.

Sublinhagens da ômicron causam novas ondas ao redor do mundo
O governo da Argentina declarou oficialmente que o país entrou na quarta onda da pandemia, ao mesmo tempo em que a África do Sul e os EUA também enfrentam novo aumento de casos. Por trás da escalada, estão sublinhagens da variante ômicron, como a BA.4 e a BA.5, na África, e a BA.2, nos EUA. Não há evidências de que elas sejam capazes de escapar totalmente à imunidade oferecida pelas vacinas, mas já se sabe que são capazes de infectar mesmo quem teve contato com a ômicron anteriormente — a África do Sul já tinha sofrido um grande surto de ômicron há cerca de seis meses.

“Do ponto de vista global, os casos estão subindo de novo, então ainda existe uma pandemia em situação dinâmica. Isso pode não estar necessariamente acontecendo no Brasil neste momento, mas a situação está ativa globalmente e uma hora vem para cá. o Brasil não está fora do mundo e está dentro dessa dinâmica”, pontua o professor Roberto Kraenkel.

Nesse cenário, o infectologista Carlos Starling, membro do extinto comitê de enfrentamento à pandemia da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), defende que o uso de máscara em locais fechados seja retomado, mesmo sem obrigatoriedade. “Podemos e estamos vendo acontecer uma nova onda nos EUA e, por coincidência, é pela mesma variante que já identificamos em Belo Horizonte. Portanto, em ambientes fechados, o uso de máscara é mais do que uma atitude inteligente, é uma atitude consciente que deve ser adotada por todas as pessoas. Se será obrigatório o retorno ou não, não depende das pessoas, mas do poder público, mas é uma atitude extremamente coerente com aumento epidemiológico, que elas a utilizem”, diz.

O biólogo Átila Iamarino completa, em sua live mais recente: “Na falta de máscara e com as pessoas aglomeradas, todo mundo aglomerando, o que estava barrando o vírus era a imunidade das pessoas. Ela pode passar e diminuir com o tempo e o vírus pode evoluir o suficiente para escapar dela. As duas coisas estão acontecendo agora”.

Via: O Tempo

Casos de Covid-19 em Piumhi quintuplicam em 10 dias

Números do último boletim covid-19 divulgado no último domingo (16) pela Secretaria Municipal de Saúde mostram que os casos ativos de Covid-19 no município praticamente quintuplicou no prazo de 10 dias, saltando de 17 para atuais 97, dos quais 04 somados nas 24 horas anteriores.

Esse avanço considerável de piumhienses infectados pelo coronavírus, embora, há apenas 01 internação hospitalar, acende um sinal de alerta para a população, onde, o prudente é se manter atenta com as medidas preventivas da pandemia que, ao contrário do que muitos possam pensar, não acabou.

Com os 97 casos dos últimos dez dias (05 a 15 de maio) o acumulado atinge 9.384 casos, com 9.153 recuperados. O número de suspeitos soma 92, 51 a mais que os 41 da semana anterior, dos quais 1 se encontra em isolamento hospitalar.

Atualizado na quarta, 11, o vacinômetro da SMS mostrava que até aquela data 31.517 piumhienses haviam sido vacinados contra o coronavírus em 1ª dose (incluindo dose única), atingindo o índice de 98% da população-alvo (acima de 5 anos) de 32.138 habitantes. A cobertura vacinal no município cai para 86% quando focada no contingente imunizado em 2ª dose que totaliza 27.758 habitantes. Os procedimentos de dose de reforço (3ª) contabilizam 13.748 e outros 1.190 em 4ª dose. A vacinação infantil soma 1.336 crianças de 5 a 11 anos (1ª dose) e outras 614 (2ª dose).

Fonte: Informações, Jornal Alto São Francisco com dados atualizados da Secretaria Municipal de Saúde de Piumhi.

Prefeitura decreta retorno obrigatório do uso de máscaras em instituições de ensino após novo surto de Covid-19 em Guaranésia

A Prefeitura de Guaranésia (MG) decretou na tarde da última quinta-feira (12) o retorno do uso obrigatório de máscaras em instituições de ensino, além de locais de prestação de serviços de saúde. O motivo é um novo surto de Covid-19 em uma instituição de longa permanência na cidade.

Segundo a prefeitura, no período entre 8 e 12 de maio, foram contabilizados 59 casos positivos da doença, sendo que 53, foram constatados na instituição.

De acordo com a prefeitura, dois pacientes estão internados no hospital e nove estão sendo avaliados no Pronto Atendimento Municipal devido ao agravamento do quadro.

A prefeitura também informou que a Secretaria de Saúde está tomando as devidas providências e prestando apoio aos pacientes.

Via: G1.

Três crianças morrem por raiva humana em Minas Gerais

Três pessoas tiveram morte confirmada por raiva humana na área rural do município mineiro de Bertópolis. Há, ainda, de acordo com a Secretaria de de Saúde de Minas Gerais, um quarto caso suspeito aguardando a confirmação via exame laboratorial.

A primeira morte foi de um menino de 12 anos no dia 4 de abril. O segundo caso confirmado da doença foi de uma menina, também de 12 anos, notificado no dia 5 de abril. A confirmação laboratorial foi no dia 19.

No dia 13, a paciente teve piora clínica e foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva, vindo a óbito no dia 29 de abril. “Ambos os casos estão relacionados a uma mordedura pelo mesmo morcego”, informou a secretaria.

A confirmação do terceiro caso suspeito foi no dia 26, em um menino de 5 anos que foi a óbito no dia 17 último, data em que a doença foi notificada.

“Apesar de o indivíduo estar sem sinais de mordedura ou arranhadura por morcego, optou-se por investigar o óbito como tal em função da proximidade geográfica das ocorrências e dos hábitos da comunidade”, detalhou a autoridade estadual de saúde. Uma investigação epidemiológica foi iniciada para identificar as circunstâncias do contágio.

Caso suspeito

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, o caso suspeito foi notificado no dia 21 também na área rural de Bertópolis. “Trata-se de paciente do sexo feminino, 11 anos, que apresentou sintomas inespecíficos como febre e cefaleia [dor de cabeça] e, devido ao parentesco com o segundo caso confirmado, foi notificada como suspeita e encaminhada para o hospital de referência, onde foram coletadas amostras laboratoriais”. A paciente segue em leito clínico, estável e em observação.

Diante da situação, doses de vacinas antirrábicas foram enviadas à região, por meio da Unidade Regional de Saúde de Teófilo Otoni. Até o dia 28, 982 pessoas das 1.037 da comunidade rural de Bertópolis já haviam sido vacinadas com a primeira dose da vacina contra a raiva humana.

“Outras 802 pessoas já tomaram a segunda dose, observando-se um intervalo de até sete dias. Na comunidade rural do município vizinho, Santa Helena de Minas, das 989 pessoas que residem no local, 593 foram vacinadas com a primeira dose”, informou a Secretaria de Saúde.

Foram fornecidas também vacinas e soro antirrábico humano para a população exposta, bem como vacina antirrábica animal para vacinação de cães e gatos da zona rural.

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