Jornal Folha Regional

Queiroga anuncia fim da emergência de saúde por Covid-19 no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, na noite do último domingo (17), o fim da emergência de saúde por covid-19 no Brasil. “Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos, hoje, condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde de Importância Nacional. Nos próximos dias, será editado um ato normativo disciplinando essa decisão”, afirmou o chefe da pasta.

Apesar disso, Queiroga alertou que não se trata do fim da pandemia. “Esta medida, no entanto, não significa o fim da covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros”, completou.

Em seu pronunciamento, o ministro expressou solidariedade aos familiares das vítimas e aos que ainda sofrem em decorrência das sequelas da doença. “Sentimos todas as perdas, mas com a força do nosso Sistema Único de Saúde, o SUS, salvamos muitas vidas”, disse.

Ressaltou ainda o esforço dos médicos da linha de frente de combate à covid, e, apesar de não mencionar tratamentos ineficazes defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro, como com o uso de cloroquina, destacou que os profissionais de saúde, “com a autonomia defendida pelo governo federal”, utilizaram “o melhor da ciência” em favor dos pacientes.

Queiroga destacou ainda a importância da campanha nacional de vacinação no enfrentamento da pandemia no Brasil. “Já foram distribuição mais de 476 milhões de doses de vacinas, disse o ministro.”

Passos registra apenas um caso de Covid em uma semana

No primeiro boletim semanal da Secretaria Municipal de Saúde, Passos (MG) registrou 7 notificações com apenas um positivado. Há 72 horas, a Santa Casa de Passos voltou assistir infectado, residente em São João Batista do Glória. São Sebastião do Paraíso segue sem internações há praticamente três semanas, sendo um das primeiras cidades da região a zerar necessidade de cuidados hospitalares com onda Ômicron.

Em Piumhi, um internado, com 4 casos em atividade, de acordo com dados da última quarta-feira (6).

Nas últimas 48 horas, 4 recuperados da doença.

Via: Da Redação.

Minas Gerais recomenda fim do uso de máscaras em locais fechados a partir de 1º de maio

Deputadas querem acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras

Em 12 de março, o uso de máscara começou a ser opcional em locais abertos

A Secretaria de Estado de Saúde espera recomendar que o uso de máscaras de proteção contra a Covid-19 não seja mais obrigatório em locais fechados em Minas Gerais a partir do dia 1º de maio. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (1°)  pelo secretário Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa. Em 12 de março, a pasta já havia sugerido que o uso de máscara fosse opcional em locais abertos. No entanto, em ambientes fechados, como no transporte público e em salas de aula, o item ainda era exigido.

“Já temos muitos municípios aptos que a gente recomenda que não seja obrigatório uso de máscara em local fechado”, disse o secretário.  Até o momento, 151 municípios mineiros já vacinaram 80% da população com 5 anos ou mais com as duas doses da vacina e pelo menos 70% da população com 18 anos ou mais. Outras 166 cidades estão próximas de atingir 70% para a liberação do item de proteção em espaços fechados. 

“Se tudo der certo, e vai dar, no dia 1º de maio qualquer município poderá, por decisão municipal, desobrigar a máscara em ambientes fechados”, completou.

Vale ressaltar que acatar ou não a recomendação do governo de Minas Gerais depende de cada cidade.

Em BH, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que “no momento, a utilização da máscara continua obrigatória em ambientes fechados, inclusive em festas em geral, escolas, academias, coletivos e outros transportes públicos, prédios, comércios, shows, cinemas, teatros e outras casas de espetáculos, além de eventos corporativos.”

Via: Itatiaia.

Minas Gerais retira obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre

A partir de sábado (12), o uso de máscaras em locais abertos em Minas Gerais passa a ser facultativo. A informação foi repassada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, durante entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (10). O chefe da pasta, ao justificar a decisão, destacou que o estado alcançou números favoráveis de pessoas vacinadas contra a Covid-19. 

“Diante do cenário que estamos vivendo de projeção de queda de casos, diante do fato de estarmos há mais de seis meses na onda verde, diante da vacinação no estado, a recomendação do estado é que cada município possa desobrigar o uso de máscaras em lugares abertos a partir de sábado”, afirmou Baccheretti. 

Conforme o secretário, a decisão caberá a cada cidade do estado, mas pontuou que o atual cenário é favorável. “Os municípios têm autonomia, mas a equipe técnica da secretaria desenvolveu, diante dos cenários em outros países em especial, que vivenciaram isso há mais tempo, que é seguro, com nossa incidência e taxa de vacinal, que podemos recomendar que não é obrigatório o uso de máscara em lugares abertos”, acrescentou. 

“[Que] as pessoas com sintomas gripais, ou mais vulneráveis, não se sintam constrangidos em usar máscara. A máscara foi muito importante na pandemia e continua. Se alguém estiver com gripe, fique de máscara. Vá ao trabalho de máscara. Vamos proteger as pessoas. A desobrigação não significa estimular a retirada da máscara”, completou. 

Locais fechados

Para o secretário, o uso de máscaras em locais fechados pode ainda ser facultado quando municípios atingirem um percentual de vacinados.”Em ambientes fechados, quando os municípios atingirem além dos 80% de duas doses aplicadas — o que no panorama geral do estado já aconteceu, mas em alguns municípios ainda não — e chegarmos a 70% do reforço aplicado, a obrigação do uso de máscara pode ser facultativo. Criamos esse critério”, esclareceu.

Taxa de letalidade 

Ainda na entrevista, Baccheretti destacou que em duas semanas o estado deve alcançar o menor patamar de casos. Além disso, explicou que a taxa de letalidade da doença em Minas é de 1.8, enquanto no Brasil é de 2.2, o que representa 20% menos de chance de óbito para cada caso confirmado da doença no estado.“Se o Brasil tivesse a letalidade de 1.8, 60 mil pessoas poderiam estar em casa com suas famílias”, afirmou. 

Fim do Minas Consciente

O programa Minas Consciente, responsável pela coleta de informações para panorama da doença no estado e implementação de medidas de segurança, também chega ao fim no próximo sábado.  “A partir de sábado, acaba o Minas Consciente, um programa que completaria dois anos no próximo mês, que se mostrou muito eficaz durante a pandemia,” anunciou.

Rio retira obrigatoriedade de máscaras em locais fechados; MG deve dispensar o uso em áreas externas nesta semana

A cidade do Rio de Janeiro decretou nesta segunda-feira (7) o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município.

A decisão segue recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio de Janeiro.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou em publicação no Twitter, que o passaporte de vacinação deixará de ser exigido na cidade quando a vacinação com dose de reforço atingir 70%. “Atendendo recomendação do comitê científico da prefeitura do Rio, edição extra do Diário Oficial nessa tarde libera do uso de máscaras em espaços abertos e fechados na cidade do Rio de Janeiro. Quando atingirmos 70% na dose de reforço, acaba tb o passaporte da vacinação”, disse Paes.

O Rio de Janeiro foi a primeira capital do país a desobrigar por completo o uso do equipamento de proteção individual contra a Covid-19.

As máscaras podem ficar perto do desuso também em Minas Gerais. Segundo Fábio Baccheretti, secretário de Estado de Saúde, a expectativa é de que o uso do equipamento não seja mais obrigatório ao ar livre em todo território mineiro a partir desta semana.

“A gente tem algumas regiões, como Triângulo, Sul, a Região Central com tendência de queda maior, mas outras demoraram a cair, Nordeste, Norte, Leste, então por isso nossa decisão é uma decisão mais ampla. Mas a expectativa nossa é de que na semana que vem a gente tome essa decisão, não acredito que passe do meio do mês que a gente já desobrigue o uso de máscara em locais abertos. Desde novembro, veio a Ômicron, estamos esperando o vírus circular menos, fica mais seguro a gente tomar essa decisão”, afirmou Baccheretti, durante entrevista coletiva na última sexta-feira (4).

Belo Horizonte, por exemplo, retirou nesta sexta a obrigatoriedade do uso da máscara ao ar livre. Governador mineiro, Romeu Zema relembrou que o estado orienta as cidades, e que os prefeitos, a partir da orientação, têm autonomia para definir as diretrizes quanto à pandemia.

“O estado é grande, nós ainda temos situações distintas dentro do estado, mas se continuar a melhorar é bem provável que esse tipo de medida venha acontecer nas próximas semanas. Nós ainda temos regiões em que a taxa de incidência é alta, então nós temos que considerar o todo. Mas cada prefeito tem autonomia para fazer aquilo que julga mais adequado caso a sua cidade esteja numa situação mais segura”, disse, antes do posicionamento do secretário.

Minas registrou mortes de quatro crianças por Covid no fim de semana

Em três dias, quatro crianças e adolescentes morreram por complicações da Covid-19 em Minas Gerais. Boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (14) pela Secretaria de Estado de Saúde mostra que os óbitos foram de um bebê menor de um ano, uma criança de 1 a 9 anos, e dois entre a faixa etária de 10 a 19 anos. 

As mortes foram registradas entre sexta-feira (11) e o informe divulgado nesta segunda. A SES não detalha em quais municípios as vítimas moravam. Somente em 2022, Minas já notificou 13 mortes entre crianças de 0 a 9 anos. Desde o início da pandemia foram 91 óbitos para esta idade. 

Já entre as crianças, adolescentes e jovens de 10 a 19 anos foram 74 óbitos contabilizados desde 2020, segundo a SES. No Estado, a cobertura vacinal entre crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19 está em 26,35%. Ao todo, 490.256 pequenos receberam a primeira dose da vacina. 

Pai leva filha para se vacinar contra Covid escondido da mãe da criança e é ameaçado: ‘nunca mais você vai vê-la’

O pai de uma menina de 9 anos levou a filha para se vacinar contra a Covid-19 escondido da mãe da criança em Campo Grande. A ex-esposa, segundo o homem, é contrária à vacinação. Ao contar sobre a imunização da filha, ele foi ameaçado de nunca mais ver a menina. O homem, de 48 anos, prefere não se identificar, com receio de ter mais problemas com a ex-esposa.

Segundo ele, contar a história serve de incentivo para outros responsáveis.

“É um alerta para os pais, para não terem dúvida, ir sempre pela ciência e proteger a criança em primeiro lugar”, afirma o pai.

De acordo com o pai, ele e a ex-esposa têm a guarda compartilhada da filha. Por conta disso, a criança passa os finais de semana com ele. Foi nessa ocasião, que o homem a levou para tomar o imunizante contra a Covid-19, no final de janeiro.

O pai contou que a mãe, apesar de ter se vacinado contra a Covid-19, era contra a imunização da filha. “Ela me mandava fake news por mensagens, sobre vírus chinês, chip, essas coisas. Ela se vacinou quando surgiu a Janssen, usou como desculpa que era dose única”. Segundo ele, a relação com a mãe da filha era normal até 2018.

“A gente tem um relacionamento até bom, nunca tivemos problema com relação à nossa filha, educação, saúde. Pelo perfil ideológico que ela teve a partir de 2018, as coisas mudaram”, relata.


Até para a filha, o homem não revelou de imediato que eles estavam indo vacinar, pois a criança estava com medo. “A menina estava morrendo de medo, achando que ia morrer. Falei que ia levar só ao médico para consulta”, lembra.

Após a imunização, a menina ficou mais tranquila, pois não teve reações. Apesar da negativa da mãe, o pai sempre planejou contar o que havia acontecido. “Não quis esconder de jeito nenhum, mas eu sabia que ia vir tempestade”, diz.

O clima fechou quando a mãe foi buscar a filha. Assim que contou que a criança estava vacinada, uma discussão começou entre o ex-casal na presença da criança.

“Falou palavrões, falou que eu nunca mais ia vê-la, que elas iam se mudar. Eu fiquei quieto, porque na frente da menina eu não ia falar nada”, afirma o homem.


Apesar das ameaças, o pai está esperançoso de que conseguirá levar a filha para tomar a segunda dose do imunizante no dia 18 de fevereiro. “Estou com a consciência tranquila, dever cumprido. [Se acontecer algo] por omissão não vai ser”, pontua.

O que diz a lei


Segundo a advogada especialista em Direito Infancista e Família e presidente da Comissão de Direito de Família da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Mato Grosso do Sul (OAB-MS), Paula Guitti Leite, tanto em casos de guarda compartilhada, quanto de unilateral, o pai ou a mãe é autorizado a vacinar os filhos, mesmo sem o consentimento da outra parte. “Pode e deve”, afirma a advogada a respeito de guarda compartilhada.

“Nos casos de guarda unilateral, conferida à mãe, o pai, como detentor do poder familiar deve exercer sua função parental. Sendo assim, deve primar pela integridade mental, emocional e física da criança, devendo, portanto, vacinar a filha, conforme o artigo 227 da Constituição Federal”, encerra Leite.

Residente em pediatria relata mortes de crianças por Covid em MG: ‘Todas não vacinadas’

“A cada criança que eu vejo partir, meu coração embrulha. Não encontro outra forma de explicar. Perdemos três crianças no CTI na última semana com Covid”.

O desabafo acima é da residente em pediatria Marina Paixão de Madrid Whyte, de 27 anos, que trabalha no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte.

A dor de conviver de perto com as perdas de crianças por causa da Covid-19 virou publicação nas redes sociais (veja abaixo).

Residente em pediatria relata casos de mortes de crianças não vacinadas em CTI de hospital público de BH — Foto: Redes sociais

Na tarde desta quarta-feira (2), Marina contou que, só na última semana de janeiro, três crianças morreram de Covid no CTI onde ela trabalha.

“Eram todas não vacinadas. E temos crianças internadas que os cuidadores também testaram positivo para a Covid e não têm a vacinação completa”, disse.

Dentre os óbitos que ela presenciou, havia desde bebês até crianças de mais de 10 anos.

Atualmente, Belo Horizonte só convocou para vacinação as crianças sem comorbidades de 9, 10 e 11 anos. E, com 5 a 11 anos, nos seguintes casos: com comorbidades, deficiência permanente, indígenas ou quilombolas, além de acamadas ou com mobilidade reduzida.

Minas Gerais vai receber mais doses pediátricas nesta semana, e a prefeitura disse que vai ampliar a vacinação 24 horas após o recebimento pelo município.

Rapidez da piora

A residente em pediatria contou também que se assusta com rapidez da evolução de alguns casos.

“Crianças que não tinham outros problemas de saúde e em poucos dias estavam com casos graves, algumas evoluindo a morte. Até para nós, que somos profissionais de saúde e estamos habituados a ver casos difíceis, está sendo muito pesado. Uma dor enorme”.

Residente em pediatria relata casos de mortes de crianças não vacinadas em CTI de hospital público de BH — Foto: Arquivo pessoal

A jovem disse ainda que, além de lidar com a tristeza de mães e pais que perdem seus filhos, tem a realidade de um hospital infantil lotado com crianças com problemas respiratórios.

Estamos lidando também com o hospital lotado, vários pedidos de vagas que não conseguimos receber, sobrecarga de trabalho e emocional”, lamentou.

Ela concluiu a conversa com um apelo:

“Vacinem seus filhos! As vacinas são comprovadamente seguras e reduzem casos graves e mortalidade. É urgente vacinarmos nossas crianças e lembrar que, além de protegê-los, os pais devem completar seu próprio esquema vacinal”.

Em nota, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) responsável pelo Hospital Infantil João Paulo II disse que a respeito da superlotação “tem recebido normalmente pedidos de internação via Central de Regulação. Hoje (quarta, 2 de fevereiro), a ocupação na unidade é de 86% na enfermaria e de 94% na UTI. Para atender a alta demanda do atual cenário epidemiológico, a unidade abriu, em janeiro deste ano, mais 10 leitos de terapia intensiva pediátrica”.

Em relação aos óbitos de criança, a rede não informou o número de mortes registradas no hospital e disse que “em conformidade à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), não pode disponibilizar qualquer dado individualizado, que diz respeito à privacidade do paciente”.

Cientistas descobrem subvariante da Ômicron ainda mais infecciosa

A subvariante BA.2 da cepa do novo coronavírus Ômicron, que rapidamente assumiu o controle na Dinamarca, é mais transmissível do que a mais comum BA.1 e mais capaz de infectar pessoas vacinadas, mostrou um estudo dinamarquês.

A pesquisa, que analisou infecções por coronavírus em mais de 8.500 lares dinamarqueses entre dezembro e janeiro, concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham probabilidade aproximadamente 33% maior de infectar outras pessoas, em comparação com as infectadas com BA.1.

Em todo o mundo, a subvariante BA.1 “original” é responsável por mais de 98% dos casos de Ômicron, mas sua prima próxima BA.2 rapidamente se tornou a cepa dominante na Dinamarca, destronando a BA.1 na segunda semana de janeiro.

“Concluímos que a Ômicron BA.2 é inerentemente e substancialmente mais transmissível do que a BA.1, e que também possui propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação contra infecções”, disseram os pesquisadores do estudo.

O estudo, ainda não revisado por pares, foi conduzido por pesquisadores do SSI (Statens Serum Institut), da Universidade de Copenhague, da Estatísticas da Dinamarca e da Universidade Técnica da Dinamarca.

“Se você foi exposto à Ômicron BA.2 em casa, tem 39% de probabilidade de ser infectado no período de sete dias. Se você tivesse sido exposto à BA.1, a probabilidade seria de 29%”, disse à Reuters o principal autor do estudo, Frederik Plesner.

Isso sugere que a BA.2 é cerca de 33% mais infecciosa do que BA.1, acrescentou.

Casos de BA.2 também foram registrados nos Estados Unidos, Reino Unido, Suécia e Noruega, mas em extensão muito menor do que na Dinamarca, onde a subvariante representa cerca de 82% dos casos.

Demanda de pacientes com sintomas faz Passos apresentar falta de testes de Covid-19

Em meio a pandemia, cidades do Sul de Minas estão com dificuldades pra testar os moradores para Covid-19. Por causa da alta demanda de pessoas com sintomas, em Passos, por exemplo, os testes para detectar a doença acabaram tanto na prefeitura quanto na Santa Casa.

A prefeitura já havia feito a previsão de que isso poderia acontecer. Por conta disso, na semana passada, foi feita limitação de 160 testes por dia no Centro Covid, mas mesmo assim não foi suficiente.

Isso porque, muitas pessoas estão com sintomas gripais e acabam procurando os testes para saber se estão ou não com Covid. Com isso, o município, agora, não possui mais kits nas duas unidades.

A expectativa da prefeitura é que a situação passe a ser normalizada ainda esta semana com a chegada de testes. Conforme a administração municipal, também foi feita uma compra de 15 mil kits, que possuem previsão de entrega para o fim deste mês.

“Fizemos a programação da compra desses testes dois dias após o Natal e as empresas estão entregando parcialmente para a gente. Havia uma previsão de serem entregues na semana passada, mas teve um problema administrativo na empresa. Então, agora, a previsão de entrega é esta semana. Estamos no aguardo e de até sexta-feira os testes chegarem ao município. Mas o município também fez uma aquisição de uma quantidade maior, em torno de 15 mil testes, que tem previsão para chegar na última semana de fevereiro”, explicou a Secretária Municipal de Saúde, Vanessa Cristina Silva Freire.

Devido ao aumento no número de pessoas com sintomas, a secretária destaca que, mesmo sem testes, as pessoas devem procurar as unidades de saúde para atendimento.

“Elas podem procurar as Unidades Básicas de Saúde ou Centro Covid, pois todos estão com atendimentos clínicos pelo médio. Então, procure o Centro ou procure a unidade. Estamos das 8h às 19h no Centro, de segunda a sexta. E aos sábados das 8h ao meio-dia para poder atender a população. Estamos sem o teste rápido, mas, se tiver algum agravamento ou o quadro do paciente se agravar tem outros métodos e outros testes laboratoriais que o médico pode solicitar”, falou.

Na última semana, a cidade foi a que registrou mais mortes por Covid de toda a região: foram 5. Em todo o mês de janeiro foram 9.188 confirmações e 19 mortes. O número de casos confirmados em janeiro é maior que todas as confirmações de 2021, quando foram registradas 9.650 casos.

“Estamos um pouco apreensivos porque não sabemos como vai ser a reação nas próximas semanas [devido à falta de testes]. Temos que aguardar para ver como vai funcionar. A evolução está bem rápida desses pacientes. Tem uma variável de testagem entre 5 e 14 dias, depende do quadro do paciente e o que o médico orienta”.

A Santa Casa também não possui mais kits para a testagem de pacientes. O hospital tem previsão que novos testes cheguem na sexta-feira (4).

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