Jornal Folha Regional

Dengue neurológica rara deixa jovem tetraplégica, cega e em coma por 7 meses

Dengue neurológica rara deixa jovem tetraplégica e em coma por 7 meses – Foto: arquivo familiar

Em tempos de epidemia de dengue, um dos quadros mais temidos é a versão hemorrágica da condição. Porém, em casos raros, a doença pode causar problemas neurológicos graves.

“Quando vejo como ela era e como ficou, me dou conta de que a vida é frágil”, conta a enfermeira Elizângela Matias. Sua filha, Polyana Matias, teve dengue aos 15 anos — porém, o quadro se agravou e ela ficou sete meses em coma. Hoje, aos 19, a jovem é tetraplégica e não enxerga por conta da doença.

Em 2019, a mineira de Divinópolis morava em Belo Horizonte quando começou a sentir os primeiros sintomas da dengue: febre, dor de cabeça e no corpo. Uma semana depois, porém, Poly piorou e teve crises convulsivas e vômitos que a obrigaram a ser internada com urgência.

Inicialmente, os médicos acharam que os sintomas eram causados por dois quadros em separado. Para evitar as convulsões, ela foi colocada em coma induzido — porém, uma biópsia de líquido espinhal revelou que a encefalite grave era de fato uma consequência da dengue.

Dengue neurológica

Dengue neurológica rara deixa jovem tetraplégica e em coma por 7 meses – Foto: arquivo familiar

Poly teve a chamada dengue neurológica, uma forma rara da doença em que o vírus invade o sistema nervoso, causando inflamações cerebrais. Um estudo publicado em 2005 reuniu 41 casos suspeitos da condição registrados entre 1997 e 2002 em um hospital especializado, e apenas três se confirmaram.

“Os médicos falaram várias vezes que minha filha não voltaria, que seria melhor desligar os aparelhos, já que as lesões cerebrais por conta do vírus eram incompatíveis com a vida”, lembra Elizangela.

Após sete meses de coma, Poly acordou. “Foi uma sensação maravilhosa, senti uma gratidão imensa ao ver que ela estava acordada e responsiva. Até hoje tem gente que fala que minha filha é um vegetal, mas conseguimos entendê-la e ajudá-la”, conta.

A vida pós-coma

Dengue neurológica rara deixa jovem tetraplégica e em coma por 7 meses – Foto: arquivo familiar

A dengue neurológica, porém, deixou graves consequências no corpo da jovem. Com muita fisioterapia, ela conseguiu voltar a se sentar e a família criou um código de comunicação: eles falam cada letra do alfabeto e Poly reage com movimentos de cabeça para formar as palavras que ela quer dizer.

Ainda assim, a mineira não consegue mover os membros, se alimentar, respirar sem aparelhos ou mesmo sustentar a própria cabeça. Ela não tem visão por conta das lesões no nervo óptico e usa fraldas diariamente. Por causa dos cuidados necessários para mantê-la em casa, Elizângela precisou deixar o emprego e se dedicar exclusivamente à filha.

“Sou enfermeira. Lutei minha vida toda para estudar, fui a primeira pessoa da minha família a fazer faculdade. Hoje em dia, entendo que era Deus me preparando para cuidar da minha filha, para estar com a Poly quando ela precisasse”, afirma.

Busca de autonomia

Poly luta para ter autonomia apesar das dificuldades. A primeira pergunta que ela fez quando acordou do coma foi: “Há quanto tempo que estou fora da escola?”. Mesmo com as limitações, ela não parou de estudar e teve apoio da escola, que adaptou as aulas para que a jovem pudesse se formar no ensino médio.

Poly fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2022, e a prova foi adaptada com monitores leitores e transcritores. Com o apoio, ela conseguiu bolsa em uma faculdade particular e, hoje, cursa nutrição.

“Muita gente fala que ela não devia estar estudando, mas respeitamos as vontades dela. Poly escolheu o curso que queria fazer e tem se dedicado a isso. Minha filha tem muita vontade de viver e quer levar a vida adiante, como nós também queremos”, conta a mãe.

A família ainda espera que Poly recupere mais de sua autonomia. Elizângela tenta arrecadar dinheiro para levar a jovem à Tailândia, onde existe um tratamento experimental com células-tronco que pode permitir à jovem voltar a enxergar. Apenas a viagem, com a respiração mecânica, custaria cerca de R$ 1 milhão.

Um sonho mais próximo é que a jovem receba a vacina contra a dengue. Se Poly voltar a se infectar, pode enfrentar consequências ainda mais graves. Porém, ela não faz parte do grupo prioritário para receber doses pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

STF é acionado pelo PV para garantir vacinação em escolas mineiras

STF é acionado pelo PV para garantir vacinação em escolas mineiras - Foto: reprodução
STF é acionado pelo PV para garantir vacinação em escolas mineiras – Foto: reprodução

O Partido Verde entrou com um pedido cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (26) para garantir que o governo de Minas Gerais exija a vacinação para a matrícula de crianças e adolescentes no ensino estadual.

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) pede que o governador Romeu Zema (Novo) se “abstenha de promover ou editar quaisquer atos administrativos que obstruam, vedem ou incentivem a inobservância do Plano Nacional de Imunizações (PNI).

O Estado também deve apresentar um cronograma vacinal e que as instituições de ensino estaduais e municipais possam cobrar o cartão de vacinação atualizado independente da idade do estudante.

A ação ocorre após o Zema publicar, em suas redes sociais, um vídeo junto ao senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), afirmando que não iria exigir regularidade no cartão de vacina para que os estudantes ingressem no ensino público.

Foi pedido a Zema, pelo ministro Alexandre de Moraes, esclarecimentos sobre a fala e ele reafirmou que a vacinação não é obrigatória em Minas. O que vai em desconformidade com a legislação brasileira.

Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue

Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue - Foto: reprodução
Minas Gerais: 9,7 mil escolas públicas participam de mobilização nacional contra a dengue – Foto: reprodução

Em mais um importante passo para o enfrentamento das arboviroses e de conscientização sobre o aumento de casos de dengue no Brasil, o governo federal realiza uma mobilização nas escolas públicas do país contra o mosquito Aedes aegypti. Além de chamar e sensibilizar estados e municípios, a ação também faz parte da retomada do Programa Saúde na Escola, reestruturado em 2023 e marca a união de esforços dos Ministérios da Saúde e da Educação, ressaltando a urgência de combater o mosquito. Serão 20 semanas de atividades e engajamento das comunidades escolares. No âmbito do programa, 25 milhões de estudantes serão orientados em mais de 102 mil instituições públicas de ensino, sendo 9.757 em Minas Gerais.

Realizado durante a semana de abertura do calendário escolar das escolas públicas, o evento Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas foi aberto à comunidade local. Agentes de Combate às Endemias estiveram presentes para demonstrar a importância da eliminação de focos do mosquito e reforçar seu papel de proteção junto à comunidade. Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios, como em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeira, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção (sanitários estocados, canos e outros).

Na última semana, o Ministério da Saúde ampliou para R$ 1,5 bilhão os recursos reservados para apoiar estados, municípios e o Distrito Federal no enfrentamento de emergências, como a alta de casos de dengue no país. Em 2023, a pasta já havia reservado R$ 256 milhões para esse fim. Também foi anunciada a aceleração da liberação de recursos para estados e municípios que decretarem emergência, seja por dengue, outras arboviroses ou situações que acometam a saúde pública.

No local do evento, crianças foram vacinadas contra a dengue e com os demais imunizantes do calendário infantil. Um ponto de multivacinação foi disponibilizado para reforçar a importância da aplicação de todas as vacinas recomendadas, garantindo a proteção das crianças, grupo que registra alto índice de hospitalização em razão da dengue. O Ministério da Saúde reforça, no entanto, que a principal medida de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os Agentes de Combate a Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros.

Programa Saúde na Escola

O Programa Saúde na Escola foi criado em 2007 e é resultado de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação. As duas políticas voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral. É uma estratégia para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

Em 2023, o governo federal ampliou políticas que não foram abordadas pela gestão anterior, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. O Ministério da Saúde destinou mais de R$ 90 milhões para os municípios que aderiram ao PSE. O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso.

Especificamente para a mobilização Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas, ao longo dos próximos meses, as escolas vão realizar atividades lúdicas para sensibilização, com gincanas, teatros educativos, oficinas criativas, palestras, murais da prevenção e concursos para engajar crianças, adolescentes e jovens no combate à dengue. Adicionalmente, o programa vai divulgar guias educativos, podcasts, vídeos com participação das comunidades escolares e lives com especialistas para convocar toda a população no enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti.

São Sebastião do Paraíso promove blitz e mutirão de combate à dengue

São Sebastião do Paraíso promove blitz e mutirão de combate à dengue - Foto: divulgação
São Sebastião do Paraíso promove blitz e mutirão de combate à dengue – Foto: divulgação

A Prefeitura de São Sebastião do Paraíso (MG), em parceria com a Defesa Civil, promoveu na última sexta-feira (23), uma blitz para conscientizar os motoristas sobre a importância de combater a dengue.

Segundo a administração, os agentes da prefeitura pararam os veículos e comentaram sobre os perigos da doença e medidas eficientes de combatê-la. O ‘Mosquitão’ da dengue também esteve presente na ação para alertar os motoristas de maneira lúdica.

A prefeitura também realizou um mutirão de limpeza nos barros São Judas e Azul Ville neste sábado, 25, com ações para bloquear a presença do mosquito, por meio de visitas domiciliares e em pontos estratégicos, que são locais visitados quinzenalmente como borracharias, ferro- velhos e cemitério, eliminando e tratando esses locais com inseticidas.

Na última quarta-feira, 21, a equipe do Combate à Dengue, aplicou permetrina intradomicilar dentro dos imóveis e em locais com grande aglomeração de pessoas, entre eles o Asilo São Vicente de Paula. A equipe também esteve nos bairros Irmãos de Belo e Jardim Europa para aplicar o produto. Já no São Judas, foi colocado faixas conscientizando a população sobre o enfrentamento da doença.

A prefeitura ainda realizou visitas a locais com caixas d’água totalmente ou parcialmente destampadas e pediu para a população verificar se a caixa d’água está vedada, eliminando, assim, a chance de procriação do Aedes.

Manutenção

Durante a última semana, a Secretaria de Obras de São Sebastião do Paraíso realizou manutenção em ponte de concreto na estrada da Antinha – Buritis, onde cedeu parte de uma aba. No Parque Belvedere aconteceu a limpeza de bocas de lobo em ruas do bairro.

A secretaria realizou ainda intervenções nas estradas Marques sentido Ipoméia, Morro Vermelho – Serra Azul, Itaguaba, Queimada Velha – 3 Porteiras e acesso ao Morro do Baú, enquanto na zona urbana foi iniciada a construção de canaleta de concreto na rua Manoel de Oliveira Mafra, esquina com Olivério Custódio, na Vila Formosa, além de operação tapa-buracos em diversas vias.

A equipe da secretaria também fez poda de grama na avenida Vereador Alfredo Campolongo, no Jardim São Sebastião e início de manutenção de calçamento e bocas de lobo na Vila Lobato.

Via: Clic Folha

Explosão de dengue aumenta procura por repelentes e produto fica escasso em Passos

Explosão de dengue aumenta procura por repelentes e produto fica escasso em Passos - Foto: reprodução
Explosão de dengue aumenta procura por repelentes e produto fica escasso em Passos – Foto: reprodução

O aumento na procura por repelentes contra mosquitos tem feito o produto sumir das prateleiras em farmácias e drogarias de Passos (MG). Em alguns estabelecimentos, os estoques começaram a zerar desde o início da semana passada, ou estão perto de acabar. Nas distribuidoras, a escassez de repelentes tem causado demora na reposição para o varejo.

Desde o início do ano, as vendas de repelentes no país aumentaram quase 50% em relação a janeiro de 2023, segundo pesquisa realizada pela Nilsen IQ, e o faturamento de empresas que fabricam os produtos chegou a dobrar no período. Os preços também têm subido.

Para o empresário e farmacêutico César de Paula Maia, com a alta na procura e aumento nas vendas, as distribuidoras têm enfrentado problemas como a demora na entrega de repelentes para reposição.

“As vendas dispararam em fevereiro, assim como no ano passado, quando tivemos alta nos casos da dengue. Nos anos anteriores, o investimento foi apenas na reposição dos produtos, mas neste ano, as distribuidoras estão em falta”, afirma.

De acordo com Hamilton de Oliveira, farmacêutico e gerente de um estabelecimento em Passos, devido ao aumento na procura e problemas no abastecimento por parte das distribuidoras, empresas têm apontado falta também na matéria prima.

 “Por enquanto, não deram previsão para volta e melhoria no estoque. Estão falando que é por falta de matéria prima para a fabricação dos repelentes, ou seja, o que se tem de matéria prima não está suprindo a demanda”, afirma Halmiton.

Em relação ao ano passado, segundo o gerente, a procura e as vendas aumentaram porque o surto da doença está maior em 2024, com mais casos prováveis.

Segundo Kelly Roberta, gerente de uma farmácia em Passos, o prazo de entrega dos repelentes por parte das distribuidoras subiu de 48 horas para quase duas semanas.

“Os produtos estão chegando com um prazo mais longo, temos que fazer pedidos antecipados e aguardar entre seis e doze dias para a entrega. A falta mesmo está nos produtos que contém icaridina, que são os mais procurados pela população”, disse.

Consumidores

Com o aumento na demanda, consumidores apontam que os preços também subiram e que está difícil encontrar os produtos. “Fui comprar repelente para minha neta e não encontrei o infantil, só encontrei no outro dia”, afirma a dona de casa Vera Mello.

O estudante Maico Machado diz que a família dele costuma comprar, periodicamente, repelentes contra insetos, mas, com a explosão dos casos de dengue neste ano, a procura e o uso dos produtos têm se intensificado.

“As pessoas ficam com medo de serem vítimas do mosquito e acabam se prevenindo dessa forma, comprando os repelentes”, afirma

Produtos naturais ou caseiros podem ser alternativa, mas exigem cuidados

Outra opção para se prevenir contra os insetos são os chamados repelentes naturais, ou caseiros, feitos à base de álcool e produtos como óleo de amêndoas, cravo da índia, citronela, ervas e o uso de incenso ou da queima do pó de café, por exemplo, para afugentar os mosquitos.

Farmacêuticos apontam que os naturais não substituem os industrializados e que é preciso ter cuidados para evitar riscos de alergia ou irritação.

De acordo com o farmacêutico César de Paula Maia, os repelentes caseiros não substituem os industrializados, mas podem ser usados em caso de falta de produtos nas farmácias.

“Na falta de repelente industrializado, pode ser feito repelente caseiro, a base de álcool, óleo de amêndoas e cravo da índia, é um produto emergencial e não substitui o industrial”, orienta César.

A farmacêutica Vanessa Gomes afirma que os repelentes industriais são feitos à base de icaridina e que os consumidores devem ficar atentos à composição no momento da compra.

“Para os repelentes industriais serem eficazes, combater de fato a aproximação dos mosquitos, a recomendação da OMS é que neles tenha um produto denominado como icaridina. Dependendo da farmácia, você encontra o próprio produto como repelente para venda”, afirma.

Segundo ela, os produtos naturais também podem ser usados. “Acredito muito nos repelentes caseiros e naturais, aqueles que são feitos com citronela, cravo, canela e outros ingredientes. As receitas podem ser encontradas na internet e são eficazes”, afirma. Ela indica o uso de produtos como incensos. “A fumaça distancia os mosquitos”, diz.

A também farmacêutica Cristina Perez aponta que a eficácia dos repelentes depende de pessoa para pessoa e que os consumidores devem ficar atentos com os riscos de alergia ou irritação, tanto em produtos industrializados como os naturais.

“As pessoas costumam usar citronela, lavanda e cravo da índia. São altamente eficazes também, mas a eficácia varia muito de pessoa para pessoa, é preciso ter uma atenção nisso. Tanto os industriais quanto os naturais, a pessoa deve testar e ver se a pele absorve bem, para não acontecer de dar alergia ou irritação”, explica Cristina.

Via: Clic Folha

Dengue: adolescente de 17 anos morre em Bom Despacho

Dengue: adolescente de 17 anos morre em Bom Despacho - Foto: reprodução
Dengue: adolescente de 17 anos morre em Bom Despacho – Foto: reprodução

Uma adolescente, de 17 anos, morreu em decorrência da dengue em Bom Despacho (MG), na última quinta-feira (22). De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ela procurou a Unidade Referência com “quadro de saúde já bastante agravado” no mesmo dia.

Até o momento, conforme a Secretaria de Saúde, o órgão não havia sido notificado da suspeita de dengue. A paciente chegou na unidade de Referência sendo prontamente atendida e encaminhada ao serviço de urgência. A partir de exame, o município confirmou a morte por dengue.

“Há de se ressaltar que toda a Assistência Médica foi prestada tanto na Unidade Referência quanto na Santa Casa de Bom Despacho”, informou a secretaria por meio de nota.

Casos na cidade

De janeiro a 19 de fevereiro desse ano, a cidade registrou 1.650 notificações da doença e 191 confirmações de dengue. Até o momento, conforme boletim, este é o primeiro caso de morte por dengue confirmado, há outro em investigação.

A Prefeitura de Bom Despacho tem realizado ações como controle mecânico, utilização de larvicida e bloqueios com inseticidas nos bairros com maior número de notificações.

Além disso, promove campanhas e ações educativas para conscientizar a população. Mas é importante que a população faça a sua parte com a manutenção diária de ações preventivas, não deixando água acumulada e parada. (Portal Gerais)

Dia D da 7ª Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti terá participação de pelo menos 90 cidades no Sul de Minas

Dia D da 7ª Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti terá participação de pelo menos 90 cidades no Sul de Minas — Foto: Reprodução EPTV
Dia D da 7ª Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti terá participação de pelo menos 90 cidades no Sul de Minas — Foto: Reprodução

Acontece neste sábado (24) o Dia D da 7ª Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti, promovida pela EPTV em parceria com as prefeituras do Sul de Minas.

A campanha também acontece nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos.

O objetivo é conscientizar a população sobre os riscos trazidos pelo mosquito, que transmite doenças graves como a dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus.

Pelo menos 90 cidades já confirmaram participação neste ano, o que já é um novo recorde. Pela primeira vez, a campanha terá a participação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.

Além de ações de combate ao Aedes aegypti, também serão feitas diversas medidas de conscientização.

As cidades que ainda desejam participar podem se inscrever até esta sexta-feira (23) pelo site mutiraoregional.eptv.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo site institucional.eptv.com.br.

UPA recebe quase 60% de pacientes a mais devido a casos de dengue em Passos

UPA recebe quase 60% de pacientes a mais devido a casos de dengue em Passos – Foto: reprodução

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Passos (MG) enfrenta uma crescente demanda de pacientes devido ao aumento nos casos de dengue. Em um único dia desta semana, a unidade atendeu quase 60% pacientes a mais. Para lidar com a procura, o horário de atendimento foi estendido e o estoque reforçado.

Normalmente, a UPA atende cerca de 450 pessoas por dia. No entanto, na última segunda-feira (19), a unidade registrou um pico alarmante, com 712 pacientes buscando atendimento; valor que representa um aumento de mais de 58% em comparação com a média diária usual.

De acordo com a direção administrativo, os atendimentos começaram a aumentar desde o dia 10 de fevereiro, com a maioria dos pacientes apresentando sintomas relacionados à dengue.

Em resposta à demanda, a UPA reforçou o quadro de funcionários, contratando cinco técnicos de enfermagem adicionais.

Os profissionais estarão disponíveis para reforçar o atendimento das 17h às 22h, todos os dias da semana, a fim de lidar com o aumento de pacientes, especialmente após o expediente de trabalho, quando a procura tende a ser mais intensa.

Além do reforço na equipe, a UPA também investiu em um estoque maior de soro para hidratação e dipirona para garantir o tratamento adequado aos pacientes.

Quando buscar atendimento?

Rodrigo Brandão, clínico geral da unidade, ressalta a importância de buscar atendimento conforme a gravidade dos sintomas.

“A gente orienta a pacientes que tiverem sintomas mais leves, sintomas clássicos, só dor de cabeça, dor no corpo, uma febre, procurar a unidade básica de saúde, que lá eles têm um suporte para atender e passar as medicações para casa. […] Agora, se estiver passando mais mal, vomitando muito, com sinais de alarme, aí deve procurar a UPA de imediato”, explica.

Para otimizar o diagnóstico e tratamento da dengue, Passos conta com um Centro de Epidemiologia Específico localizado na Avenida da Moda. Lá, os moradores podem realizar testes para detectar a doença, garantindo um acompanhamento adequado e contribuindo para o controle da epidemia.

Morte por complicações da dengue é registrada em Carmo do Rio Claro

Morte por complicações da dengue é registrada em Carmo do Rio Claro - Foto: reprodução
Morte por complicações da dengue é registrada em Carmo do Rio Claro – Foto: reprodução

Carmo do Rio Claro (MG) registrou um óbito em decorrência de complicações causadas pela dengue. A vítima é um senhor de 84 anos. Ele esteve no hospital São Vicente de Paulo e foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia de Passos (MG), na tarde do último sábado (17).

A transferência contou com apoio de uma ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e, inclusive, de uma aeronave do CISSUL, que é o Consórcio que administra o SAMU no Sul de Minas e que, através de parceria com o Corpo de Bombeiros, disponibiliza o serviço aero médico.

Segundo a prefeitura, o município tem feito vários esforços necessários para combater dengue, como o fumacê em áreas onde a proliferação está mais alta. Além desse esforço, é de fundamental importância que cada cidadão faça a sua parte. Cuidados simples como não deixar água parada ajudam a conter a proliferação do mosquito e diminuir os casos.

Via: Prefeitura de Carmo do Rio Claro/Portal Onda Sul

Prefeitura de Varginha investiga seis mortes suspeitas de dengue; mãe e filha estão entre as vítimas

Prefeitura de Varginha investiga seis mortes suspeitas de dengue; mãe e filha estão entre as vítimas - Foto: reprodução
Prefeitura de Varginha investiga seis mortes suspeitas de dengue; mãe e filha estão entre as vítimas – Foto: reprodução

A Prefeitura de Varginha (MG) investiga seis mortes suspeitas por dengue na cidade. Nesta semana, as mortes de mãe e filha, que morreram com o intervalo de uma semana, também entraram para o balanço.

A mãe já havia morrido na semana passada e a filha morreu no último sábado (17). Ela foi internada durante a manhã na UPA de Varginha, passou mal no começo da noite e não resistiu. A cidade já tem mais de 800 casos confirmados da doença.

Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o Sul de Minas tem pelo menos 11 mortes em investigação pela doença.

Campo Belo lidera a lista com três mortes suspeitas. Varginha ainda aparece no painel da SES-MG com duas mortes em investigação. Há também mortes sendo investigadas em Arceburgo, Cabo Verde, Capetinga, Nepomuceno, Santana do Jacaré e São Sebastião da Bela Vista.

Até o momento, três mortes por dengue foram confirmadas no Sul de Minas, em Arceburgo, Monte Belo e Nepomuceno.

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