Jornal Folha Regional

Brasil bate recorde de mortes por dengue em 2023

Brasil bate recorde de mortes por dengue em 2023 – Foto: reprodução

O Brasil bateu recorde de mortes por dengue no ano de 2023. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan online), revelam que foram 1.079 mortes pela doença até a última quarta-feira (27).

Na série histórica divulgada pela pasta, também com base no Sinan, o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.

Questionado sobre o recorde, o Ministério da Saúde informou que, com a previsão de aumento de casos, cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses, que são infecções causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.

“O Ministério da Saúde vai investir R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses. O momento é de intensificar os esforços e as medidas de prevenção por parte de todos para reduzir a transmissão das doenças. Para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas”, diz a nota.

Ainda segundo a pasta, foi incorporada, no último dia 21, a vacina contra dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, não será utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório fabricante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação será focada em público e regiões prioritárias, com definição de estratégias de utilização das doses disponíveis prevista para ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.

Minas vai investir R$80,5 milhões no enfrentamento à dengue, zika, chikungunya e febre amarela

Pactuação foi feita durante reunião da CIB-SUS/MG que, entre outros, também aprovou o Plano Regional Integrado para o estado 07 de Dezembro de 2023 , 9:40

Minas vai investir R$80,5 milhões no enfrentamento às arboviroses - Foto: divulgação
Minas vai investir R$80,5 milhões no enfrentamento às arboviroses – Foto: divulgação

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai repassar R$ 80,5 milhões aos municípios mineiros para o enfrentamento das arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela) no estado. O financiamento foi aprovado na 303ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde no estado (CIB-SUS/MG), realizada durante o segundo dia do Conexão Minas-Saúde, evento promovido pela SES-MG e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems-MG).

O recurso será repassado até julho de 2024, de acordo com a população dos municípios. Os 47 municípios mineiros com mais de 80 mil habitantes receberão R$3,50 per capita. Já os 71 com população entre 30 mil e 80 mil moradores terão o aporte de R$2 per capita. Por outro lado, cada um dos 735 municípios do estado com até 30 mil habitantes receberá R$50 mil.

“Estamos atuando em diversas frentes para o combate das arboviroses. Esse será um importante repasse, mas, além disso, já repassamos mais de R$ 7 milhões a 60 municípios mineiros para a aquisição de drones que vão atuar na vigilância e controle vetorial do mosquito Aedes aegypti e hoje homologamos a relação de consórcios que atenderão as regionais. A utilização desses equipamentos no combate às arboviroses representa um salto significativo na eficácia das ações de vigilância epidemiológica, permitindo uma abordagem mais ágil e precisa no monitoramento de áreas críticas”, ressaltou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Campos Prosdocimi.

Ele lembrou que as ações se somam também à fábrica da Wolbachia, que deve ficar pronta no primeiro semestre do ano que vem. “Certamente, teremos uma condição muito melhor para atuarmos no combate às arboviroses no estado. Mas a mobilização da sociedade também é fundamental. Contamos com você, mineiro e mineira, para juntos combatermos o Aedes”.

Entre outras pactuações, a 303ª reunião da CIB também aprovou o Plano Regional Integrado, documento em que as Macrorregiões de Saúde definiram suas prioridades. “Foi um exercício acumulado de trabalho de secretários de municipais, da Secretaria de Estado de Saúde e Ministério da Saúde, entre outros tantos parceiros, para definirmos prioridades a serem trabalhadas. Vamos aprovar esse ano os próximos passos a discutir, como o financiamento da política e o monitoramento”, afirmou o subsecretário de Regionalização, Darlan Venâncio Thomaz Pereira.

Dulce Pimenta, secretária de Saúde de Montes Claros, falou sobre a importante pactuação para sua região. “O plano de regionalização contou com a atuação intensa do Norte de Minas, região de saúde que discutiu sobre sua rede e definiu as referências naquela área de abrangência. Com isso, a população se beneficiará com a melhoria no acesso e com a oportunidade de ser atendida na própria região, sem que o usuário precise se deslocar”, comemorou.

A secretária de Estado Adjunta de Saúde, Poliana Cardoso Lopes, ressaltou a estreita relação entre a SES e o Cosems-MG. “Temos uma relação amistosa e voltada para muitas parcerias, pois estamos buscando sempre melhorar a situação da saúde. A partir da CIB, estamos conseguindo fortalecer esse espaço de discussão de forma saudável, sempre com um debate amplo para encontrar o melhor caminho”, destacou.

Ela ainda comentou que o encontro marca o encerramento dos trabalhos colegiados do ano. “Tivemos todos os assuntos discutidos, sem nenhuma pendência. Então gostaria de agradecer a todas as equipes técnicas, que têm feito um grande trabalho. Nessa última reunião do ano, nós temos algumas pautas importantes que vão nortear o nosso trabalho em 2024”, concluiu.

Para o presidente do Cosems-MG, Edivaldo Farias, Minas Gerais vem consolidando cada vez mais a construção da política pública que envolve todos os gestores. “Aqui, por exemplo, a gente pode citar o Plano Regional Integrado novamente, que é um avanço muito grande para Minas. Nós vimos outros estados tentando fazer algo similar e ainda não conseguiram chegar a esse ponto de discussão. A descentralização também é um ponto importante que no princípio assustou algumas pessoas, mas é algo que vem sendo realizado com muito cuidado”, explicou.

Outros debates

Nesta quarta-feira, segundo dia do Conexão Minas, também foi realizada, no período da manhã, a Reunião Ordinária do Cosems-MG, para alinhamento das pautas.

De acordo com o presidente, Edivaldo Farias, a força-tarefa entre estado e municípios mineiros é indispensável para se pensar na qualificação do SUS-MG. “Este evento é uma oportunidade de estarmos próximos aos gestores para fortalecermos essa troca tão benéfica para a saúde pública do nosso território”, afirmou.

Eduardo Luiz da Silva, secretário Executivo do Cosems-MG, também comentou sobre a importância do encontro. “O Conexão Minas-Saúde foi pensando em conjunto com a SES-MG para que pudéssemos falar sobre as políticas de saúde e para que fosse possível resgatar essa prática de encontro e confraternização entre o estado e os gestores que representam os 853 municípios”, detalhou.

Já o secretário de Saúde de Coronel Fabriciano e diretor financeiro do Cosems-MG, Ricardo Cacau, destacou a oportunidade de fortalecer a gestão do SUS mineiro por meio de capacitações em todas as áreas e, principalmente, de se aprofundar nas políticas públicas do estado por meio das resoluções pactuadas em CIB.

Além da Reunião Ordinária do COSEMS-MG, também foram realizadas, ao longo desse segundo dia do Conexão Minas, palestras, oficinas e rodas de conversa, que abordaram diferentes temas da saúde pública mineira, como contratualização no SUS, Valora Minas e Opera Mais.

Resultado do LIRAa aponta alto risco para epidemia de dengue em Formiga

Resultado do LIRAa aponta alto risco para epidemia de dengue em Formiga – Foto: reprodução

O último Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) em Formiga, realizado de 6 a 10 de novembro, apontou alto risco para epidemia de dengue no município. O índice de infestação predial foi de 4,7%.

Com o resultado, a Secretaria Municipal de Saúde constatou que, para cada 100 imóveis existentes no município, 4,7% tem foco do mosquito.

Além do índice de infestação predial, o levantamento mostra o “Índice de Breteau”. O resultado em Formiga foi de 5,3, o que indica que para cada 100 imóveis pesquisados durante o LIRAa, 5,3 deles têm recipientes com larvas positivas.

O levantamento foi realizado em 1.724 imóveis (residências, terrenos baldios, comércios e outros). Muitos focos foram encontrados nas residências: 86,25% do total.

A Prefeitura informou que o Setor de Endemias continuará com a intensificação das ações de campo e ações educativas, de acordo com o Programa Nacional de Controle às Arboviroses e seguindo as orientações de estratégias discutidas e planejadas pelo Comitê de Enfrentamento às Arboviroses do município.

São José da Barra, Itaú de Minas e Cássia apresentam risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, aponta SES-MG

São José da Barra, Itaú de Minas e Cássia apresentam risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, aponta SES-MG – Foto: reprodução

São José da Barra e mais nove cidades do Sul de Minas estão na lista da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) que aponta riscos para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Neste período do ano a situação preocupa ainda mais, já que a chuva e o calor aceleram a reprodução do mosquito.

A pesquisa foi realizada junto aos municípios mineiros entre 7 e 25 de agosto, como parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor dos vírus causadores da dengue, chikungunya e zika.

Conforme o levantamento rápido de índices para o Aedes aegypti, seis cidades de Minas Gerais apresentam alto risco.

Além de São José da Barra, no Sul de Minas, oito cidades estão alerta: Campo Belo, Luminárias, Campo do Meio, Andradas, Itaú de Minas, Três Pontas, Cássia e Monte Santo de Minas. Uma cidade que está em estado de alto risco, é Claraval.

A cidade de Varginha, por exemplo, está em risco médio, porém já está com medidas para impedir que o número aumente.

O médico infectologista Luiz Carlos Coelho explica que o vírus que circula atualmente em Minas Gerais é preponderante ao ‘DENV-1″, sorotipo que possui uma capacidade significativa de rápida proliferação, o que justifica o aumento expressivo de casos. O médico destaca ainda que, entre os meses, de outubro a abril, no período pós-chuvas, os casos tendem a aumentar ainda mais.

“Nós estamos só começando o período de chuvas e logo após a chuva, a gente tem a eclosão dos ovos Aedes aegypti, e é isso que faz com que a gente tenha o vírus circulando”, explica.

Ainda conforme o médico, mais de 11% dos pacientes que contraem dengue em Minas Gerais estão contraindo também o vírus da chikungunya, e que a atenção para com os cuidados precisa ser intensificada.

“Mais de 80% dos focos do mosquito, são de criadores em casa. Se a população, em geral, não assumir para si a responsabilidade de, dentro do domicílio, cuidar, ter higiene, tirar focos de proliferação do mosquito, a gente não vai conseguir reverter essa situação”, concluiu.

Vacina contra a dengue deve chegar ao SUS até final de 2025, diz secretário de Saúde de MG

Vacina contra a dengue deve chegar ao SUS até final de 2025, diz secretário de Saúde de MG – – Foto: Fábio Baccheretti / redes sociais

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, projeta que a vacina contra a dengue deve chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) até o final de 2025. A informação foi repassada a ele durante reunião do Ministério da Saúde com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A entidade é presidida pelo secretário mineiro.

De acordo com Baccheretti, há uma negociação em curso para a compra da vacina da farmacêutica Takeda. Porém, o custo atual é de R$ 180 por dose, valor considerado “muito caro” pelo secretário. Outra alternativa é a vacina em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, cuja perspectiva é que esteja pronta até o fim de 2025.

“A expectativa é que [seja disponibilizada a vacina à população] no final de 2025, se avançar a vacina do Butantan. Se conseguirmos um valor menor para essa vacina da Takeda, a gente pode conseguir incorporar isso antes”, afirmou Baccheretti, citando 2024 como horizonte.

O secretário de Saúde avalia que a vacina contra a dengue vai mudar o panorama de enfrentamento à doença, reduzir internações e óbitos e diminuir os custos para o poder público. Ele ressalta, no entanto, que há outras “armas” para enfrentar a dengue.

“Em Minas, por exemplo, temos mosquitos com a bactéria Wolbachia. A biofábrica está sendo construída e deverá ficar pronta em agosto do próximo ano. Também temos a atuação de drones para aplicação de larvicida em vários locais do estado”, concluiu o secretário. (Itatiaia)

Dengue: SES-MG confirma mais 2 mortes em Passos e 1 em Itaú de Minas

Dengue: SES-MG confirma mais 2 mortes em Passos e 1 em Itaú de Minas – Foto: reprodução

Subiu para 37 o número oficial de mortes confirmadas por dengue no Sul de Minas neste ano pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Os dados foram divulgados em novo boletim nesta segunda-feira (17).

Conforme a SES-MG, foram confirmadas mais duas mortes em Passos e outra em Itaú de Minas. Com isso, Passos volta a ser a cidade com mais mortes na região: 9.

A boa notícia é que o número de casos prováveis da doença seguem em queda há pelo menos quatro semanas. Em 03/07, o número de casos prováveis na região era de 44.934. Agora esse número caiu para 44.015.

Passos segue sendo a cidade com mais casos prováveis na região: +12.421. São Sebastião do Paraíso (+5.585) e Lavras (+4.058) aparecem na sequência.

Novas mortes:

  • Itaú de Minas +1
  • Passos +2

Mortes no total:

  • Alpinópolis: 2
  • Boa Esperança: 1
  • Bom Jesus da Penha: 1
  • Ijaci: 1
  • Ingaí: 1
  • Itaú de Minas: 8
  • Lavras: 3
  • Passos: 9
  • Perdões: 1
  • Pratápolis: 1
  • São Sebastião do Paraíso: 8
  • Varginha: 1

Cidades com mais casos prováveis de dengue:

  • Passos: 12.421
  • São Sebastião do Paraíso: 5.585
  • Lavras: 4.058
  • Itaú de Minas: 3.012
  • Varginha: 1.988
  • Nepomuceno: 1.244
  • Cássia: 1.180

Nova vacina contra a dengue chega a laboratórios em BH; veja quanto custa

Nova vacina contra a dengue chega a laboratórios em BH; veja quanto custa – Foto: divulgação

A nova vacina contra a dengue chegou a laboratórios privados de Belo Horizonte e está disponível para pessoas de quatro a 60 anos. A novidade do imunizante, chamado Qdenga, é que ele pode ser aplicado em pessoas que nunca tiveram dengue, diferentemente da vacina que já existia para quem teve a doença alguma vez na vida, a Dengvaxia. A Qdenga chega em um momento preocupante em Minas Gerais. O Estado registrou 139 mortes por dengue em 2023 até o final de junho, mais do que o dobro de todo 2022.

A nova vacina contra a dengue é aplicada em duas doses, com intervalo de três meses entre elas, e o combo tem uma eficácia de 80,2% contra a infecção. Ela foi aprovada em março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ainda não tem data para ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O epidemiologia do Hermes Pardini, José Geraldo Ribeiro, explica o mecanismo da Qdenda: “Indivíduos residentes em áreas endêmicas podem, ao longo de suas vidas, ser infectados pelos quatros tipos de vírus. Essa nova vacina é composta por versões atenuadas desses sorotipos do vírus causador da dengue. Ou seja, nela, estão vírus vivos enfraquecidos. Depois da aplicação, o sistema imunológico identifica esses sorotipos atenuados como estranhos e começa a produção de anticorpos contra eles. Quando a pessoa for exposta ao vírus, o sistema imunológico vai reconhecê-lo e pode produzir mais anticorpos para neutralizar o agente infeccioso antes que ele cause a dengue”.

Quem teve dengue também pode receber a vacina. Ela não protege contra os vírus Zika e Chikungunya, também transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. O imunizante é contraindicado para pessoas imunossuprimidas — que vivem com HIV, por exemplo —, gestantes e quem estiver amamentando. 

Confira o preço da nova vacina contra a dengue em BH

Laboratório São Marcos

  • R$ 465 cada dose, em até sete vezes no cartão de crédito, ou R$ 900 o pacote com as duas doses.

Laboratório Lustosa

  • R$ 441 cada dose em até cinco vezes no cartão de crédito.

Laboratório Hermes Pardini

  • R$ 484,00 cada dose e R$ 890 o pacote com as duas doses, dividido em dez vezes sem juros.

Laboratório Axial

  • R$ 399 cada dose.

SES-MG confirma mais três mortes por dengue no Sul de Minas; número de óbitos pela doença sobe para 34

SES-MG confirma mais três mortes por dengue no Sul de Minas; número de óbitos pela doença sobe para 34 – Foto: reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou em boletim divulgado na última segunda-feira (3) mais três mortes provocadas pela dengue no Sul de Minas. Com isso, sobe para 34 o número de óbitos pela doença no ano.

Em contrapartida, o boletim divulgado nesta segunda-feira mostra que caiu o número de casos prováveis da doença na região. Em 18/06, eram 45.001 casos prováveis e agora são 44.934.

As novas mortes pela doença foram registradas em Bom Jesus da Penha e Ijaci, que tiveram seus primeiros óbitos. Já Itaú de Minas chegou à sétima morte confirmada pela doença.

São Sebastião do Paraíso é a cidade da região com mais mortes confirmadas por dengue em 2023: 8 no total.

Novas mortes:

  • +1 Bom Jesus da Penha
  • +1 Ijaci
  • +1 Itaú de Minas

Mortes no total:

  • Alpinópolis: 2
  • Boa Esperança: 1
  • Bom Jesus da Penha: 1
  • Ijaci: 1
  • Ingaí: 1
  • Itaú de Minas: 7
  • Lavras: 3
  • Passos: 7
  • Perdões: 1
  • Pratápolis: 1
  • São Sebastião do Paraíso: 8
  • Varginha: 1

Cidades com mais casos de dengue na região:

  • Passos: 12.367
  • São Sebastião do Paraíso: 5.837
  • Lavras: 4.040
  • Itaú de Minas: 3.011
  • Varginha: 1.936
  • Cássia: 1.318
  • Nepomuceno: 1.294

Onde mais aumentou nos últimos 15 dias:

  • +205 Cássia
  • +147 Lavras
  • +77 Passos
  • +70 Varginha
  • +69 Boa Esperança
  • +36 São Tomás de Aquino
  • +26 Três Corações

Nova vacina contra a dengue chega ao Brasil na próxima semana

A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que uma nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil na próxima semana. Composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda., foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. De acordo com o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue.

Em nota, a ABCVAC informou que o preço da vacina, disponível inicialmente apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) autorizado pela Anvisa para as clínicas é R$ 379,40.

“As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação”, destacou a ABCVAC.

Indicação

De acordo com a Anvisa, a vacina é indicada para crianças acima de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. A Qdenga, portanto, é a primeira dose aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, a Dengvaxia, só pode ser utilizado por quem já teve dengue.

A nova vacina estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

“A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, contudo, segue sujeita ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da empresa”, informou.

A eficácia contra a dengue para todos os sorotipos combinados entre indivíduos soronegativos (sem infecção anterior pelo vírus) foi de 66,2%. Já para indivíduos soropositivos (que tiveram infecção anterior pelo vírus), o índice foi de 76,1%.

“A demonstração da eficácia da Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, de fase 3, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina”, informou a Anvisa.

SES-MG confirma mais mortes por dengue em Alpinópolis, Paraíso e Itaú de Minas; região chega a 31 óbitos pela doença

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou na segunda-feira (19) mais quatro mortes causadas pela dengue no Sul de Minas. Com isso, sobe para 31 o número de óbitos confirmados pela doença só neste ano.

As novas mortes foram confirmadas em São Sebastião do Paraíso (+2), Alpinópolis (+1) e Itaú de Minas (+1). Com oito óbitos pela doença, São Sebastião do Paraíso ultrapassou Passos e agora é a cidade com mais mortes confirmadas.

Já o número de casos mostra que, aos poucos, as notificações pela doença estão caindo. Nas últimas duas semanas, foram +995 novos casos da doença, uma média diária de 71 casos.

Novas mortes confirmadas:

  • +1 Alpinópolis
  • +1 Itaú de Minas
  • +2 São Sebastião do Paraíso

Mortes por dengue em 2023:

  • Alpinópolis: 2
  • Boa Esperança: 1
  • Ingaí: 1
  • Itaú de Minas: 6
  • Lavras: 3
  • Passos: 7
  • Perdões: 1
  • Pratápolis: 1
  • São Sebastião do Paraíso: 8
  • Varginha: 1

Cidades com mais casos de dengue na região:

  • Passos: 12.290
  • São Sebastião do Paraíso: 6.173
  • Lavras: 3.893
  • Itaú de Minas: 3.015
  • Varginha: 1.866
  • Nepomuceno: 1.332
  • Cássia: 1.113

Cidades onde casos mais aumentaram nas últimas duas semanas:

  • +211 Guapé
  • +169 Lavras
  • +99 Passos
  • +97 Cássia
  • +83 Nepomuceno
  • +81 Varginha
  • +73 Santo Antônio do Amparo
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