Jornal Folha Regional

PCMG investiga desvio de mais de R$ 7 milhões em empresa de Passos

PCMG investiga desvio de mais de R$ 7 milhões em empresa de Passos - Foto: reprodução/Polícia Civil
PCMG investiga desvio de mais de R$ 7 milhões em empresa de Passos – Foto: reprodução/Polícia Civil

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nesta semana, investigação que apurou o desvio de mais de R$ 7 milhões de uma empresa do setor de insumos agrícolas, no município de Passos (MG). O principal suspeito é um ex-funcionário do departamento financeiro, que teria se aproveitado da posição de confiança para realizar transferências bancárias fraudulentas para contas de sua titularidade.

De acordo com o delegado Felipe Capute, responsável pela investigação, o suspeito agia de forma planejada, utilizando descrições genéricas nos lançamentos contábeis com o objetivo de dificultar a detecção das irregularidades por outros funcionários da empresa. O esquema teria perdurado por um longo período, envolvendo múltiplas contas bancárias e estratégias de ocultação financeira.

As apurações foram fundamentadas em análise de documentos contábeis, extratos bancários e depoimentos de testemunhas. O conjunto probatório confirmou a materialidade do crime e indicou de forma clara a autoria.

O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça. A PCMG prossegue com diligências para verificar a eventual participação de outras pessoas no esquema.

Presidente do INSS é afastado em operação da PF sobre fraude de R$ 6,3 bilhões

Presidente do INSS é afastado em operação da PF sobre fraude de R$ 6,3 bilhões - Foto: reprodução
Presidente do INSS é afastado em operação da PF sobre fraude de R$ 6,3 bilhões – Foto: reprodução

A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (23), a operação operação contra um esquema de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um dos alvos da investigação, o presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, foi afastado do cargo. 

A investigação aponta que, entre 2019 e 2024, houve irregularidades nos descontos de mensalidades de associações feitos diretamente nos benefícios do INSS. Nesse período, entidades cobraram cerca de R$ 6,3 bilhões de forma indevida dos beneficiários. Essas associações se diziam representantes dos aposentados e pensionistas, mas faziam os descontos sem autorização.

Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU foram às ruas nesta quarta para cumprir 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de R$ 1 bilhão, além de seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 Estados.

De acordo com a PF, seis servidores públicos também foram afastados de suas funções, incluindo Stefanutto. Policiais federais fizeram buscas na sede do INSS, em Brasília. Eles vasculharam salas e gabinetes das diretorias do instituto.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais. Além do Distrito Federal, os mandados estão sendo cumpridos nos Estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

Aposentados e pensionistas podem pedir exclusão e bloqueio de mensalidade

A PF e CGU informaram que os aposentados e pensionistas do INSS que tiverem desconto indevido de mensalidade associativa no contracheque podem pedir a exclusão do débito de forma automática pelo aplicativo ou site do “Meu INSS”. O serviço também pode ser solicitado pela Central 135, assim como diretamente às entidades associativas.

Na tela inicial do “Meu INSS” é disponibilizada a consulta de “mensalidade associativa”. Em seguida, além de verificar se houve desconto no pagamento, o beneficiário pode pedir a exclusão e/ou bloqueio por meio do serviço “exclusão de mensalidade de associação ou sindicato” e/ou “bloqueio de mensalidade de associativa”.

Polícia Civil abre inquérito para investigar possível desvio de merenda escolar em Pratápolis, no Sul de Minas

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar um possível desvio de merenda escolar em Pratápolis (MG). Imagens de câmeras de segurança de uma escola registraram o que seria o suposto desvio dos alimentos.

Os vídeos mostram que uma funcionária da cozinha colocando comida dentro de caixas de papelão no dia 14 de novembro. Elas estariam sendo levadas para a sala dos professores e em seguida para um carro que está estacionado em frente à escola.

Pouco tempo depois, é possível ver a diretora Ariadne dos Santos entrar no mesmo veículo. Segundo a denunciante, ela disse que só estava mudando as carnes para a geladeira da sala dos professores.

A denunciante tem medo de mostrar o rosto, mas detalha tudo que viu.

“As pessoas que estavam na cozinha presenciou (sic). Ela pediu pra uma SB tirar a carne pra ela, pediu pra separar a carne toda, tirou toda a carne que estava lá dentro. É, separar dentro de uma caixa, já tinha separado a parte da manhã, já tinha tirado toda a carne e depois chegou mais carne, um dia antes do feriado. E essa carne foi toda colocada dentro da caixa separando somente o que iria ser utilizado no resto da semana pras cozinheiras fazer (sic) a comida nos quatro dias que seria de aula”, disse a mulher.

“Separou somente essa comida, deixou pra elas e todo o restante colocou dentro da caixa e levou dentro da caixa pra sala dos professores pra tá retirando e levando dentro do carro. Então foram duas caixas retiradas cheias e mais uns pacotes de leite em pó que ela levou”, completou.

Após ser denunciada para a Superintendência Regional de Ensino, os funcionários teriam começado a sofrer retaliações.

“Ela coloca mais serviço na pessoa, mudou a pessoa de cargo, abaixou os cargos. Ela conseguiu os contratos que ‘tavam’ para acabar e ela poderia renovar ela conseguiu cancelar esses cargos. Ela consegue humilhar as pessoas”, disse a denunciante.

A Polícia Civil de Pratápolis já abriu um inquérito para investigar as denúncias. O delegado que está à frente das investigações já está com as imagens de câmeras de segurança. Assim que for concluído, o inquérito vai ser encaminhado para o Ministério Público aqui da cidade.

A reportagem procurou a diretora da Escola Estadual Coronel Neca Lemos, Ariadne dos Santos. Ela disse que tudo já foi esclarecido com a Superintendência Regional de Ensino e que não pode se manifestar sobre o assunto.

Em nota, a Secretaria de Educação do Estado disse que está acompanhando de perto o caso e aguarda a conclusão das investigações conduzidas pelos órgãos competentes.

Via: G1

MG-050 terá interdição no tráfego para obra do trevo da Heineken em Passos

MG-050 terá interdição no tráfego para obra do trevo da Heineken em Passos - Foto: reprodução
MG-050 terá interdição no tráfego para obra do trevo da Heineken em Passos – Foto: reprodução

A Via Nascentes informa que, na próxima terça-feira (1º), o tráfego na rodovia MG-050 será interditado na altura do km 347, no município de Passos (MG), para o içamento de quatro estruturas destinadas à construção de um viaduto no local.

De acordo com informações da concessionária Via Nascentes, o tráfego será interrompido nos dois sentidos nos demais acessos da região, entre 8h e 8h15, 10h e 10h15, 14h e 14h15 e das 16h às 16h15, para a movimentação das estruturas que estão sendo montadas às margens da pista.

Ainda de acordo com a concessionária, na sequência, será realizada uma nova interdição, com duração de 15 minutos, para içamento das vigas até a base de sustentação. “Durante toda a operação, haverá sinalização específica de obras, e os motoristas deverão respeitar a sinalização e reduzir a velocidade para 30 km/h”, informa a Via Nascentes.

“Orientamos que os condutores redobrem a atenção, respeitem a sinalização e programem suas viagens com antecedência, considerando a programação de obras na rodovia. Agradecemos a compreensão e seguimos trabalhando pela melhoria contínua da MG-050”, aponta a empresa.

Para mais informações, os motoristas podem entrar em contato pelo telefone 0800 282 0505, opção 2. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia.

Obra

Esta é a principal obra em execução no trecho de concessão da Via Nascentes. As intervenções incluem a implantação de um dispositivo de acesso ao Distrito Industrial da cidade e a duplicação do segmento entre o km 346,920 e o km 349,870, no sentido Passos.

O objetivo é garantir mais segurança e fluidez ao tráfego, especialmente diante do aumento previsto no fluxo de caminhões com a instalação de novas fábricas na região.

Via: Clic Folha

Trecho da MG-050 passa por obras de duplicação em Passos; veja orientações para desvio

Trecho da MG-050 passa por obras de duplicação em Passos; veja orientações para desvio - Foto: divulgação
Trecho da MG-050 passa por obras de duplicação em Passos; veja orientações para desvio – Foto: divulgação

Os motoristas que trafegam pela MG-050, em Passos (MG), devem ficar atentos a um desvio próximo ao Distrito Industrial, pois há obras em andamento no trecho. Segundo a concessionária responsável, o desvio deve permanecer ativo até o dia 30 de abril.

A alteração ocorre entre o km 346,9 e o km 349,8, nos sentidos leste (Belo Horizonte) e oeste (Passos), devido às obras de duplicação da rodovia e à construção de retornos em desnível para facilitar o acesso ao Distrito Industrial.

A previsão é que as obras sejam finalizadas ainda no primeiro semestre de 2025, com um prazo estimado de 45 dias para a conclusão total.

A MG-050 é uma rodovia fundamental para a região, além de ser a principal via de acesso a Passos. De acordo com a Via Nascentes, concessionária responsável pela administração da rodovia, a obra está orçada em aproximadamente R$ 48 milhões.

“Essa é uma obra muito importante tanto para garantir a segurança e a trafegabilidade dessa rodovia tão importante que liga tanto Passos, Capitólio, a Belo Horizonte”, explica Ricardo Balbino, coordenador de operações da concessionária.

Orientação aos motoristas

Os motoristas devem redobrar a atenção ao passar pelo trecho e seguir a sinalização viária. A velocidade máxima permitida no desvio é de 40 km/h.

Os serviços podem sofrer alterações conforme as condições climáticas ou necessidades operacionais

Em caso de dúvidas, os usuários podem entrar em contato com a Via Nascentes pelo telefone 0800 282 0505, opção 2. O serviço funciona 24 horas por dia e oferece suporte aos motoristas.

Via: G1

Trecho da MG-050 terá desvio para obras no trevo da Heineken, em Passos

Trecho da MG-050 terá desvio para obras no trevo da Heineken, em Passos - Foto: reprodução
Trecho da MG-050 terá desvio para obras no trevo da Heineken, em Passos – Foto: reprodução

O trecho entre o km 346,9 e o km 349,8 da MG-050, em Passos (MG), terá um desvio nos dois sentidos da pista a partir da próxima semana devido a obras do acesso ao Distrito Industrial e de duplicação da via para o trevo da Heineken. 

Segundo informações da concessionária Via Nascentes, o desvio será implementado a partir da próxima quinta-feira e os motoristas devem ficar atentos à alteração. “A alteração no tráfego ocorre devido às obras de duplicação da rodovia e construção de retornos em desnível para acesso ao distrito industrial”, informa a empresa. 

“Com um investimento de aproximadamente R$ 48 milhões, a obra beneficiará mais de 9 mil motoristas por dia. O projeto inclui a duplicação do trecho entre o km 346,9 e o km 349,8, além da construção de uma interseção em desnível para melhorar a fluidez e a segurança viária. Além dos benefícios para a mobilidade, a obra gera 695 postos de trabalho diretos e indiretos”, aponta a concessionária. 

A empresa também reforça a importância de respeitar a sinalização no local das obras e manter a velocidade máxima de 40 km/h. “Caso necessitem de informações adicionais, os motoristas podem entrar em contato com a concessionária pelo 0800 282 0505 (opção 2). O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia”, informa a Via Nascentes. 

De acordo com a empresa, os serviços estão sujeitos a alterações conforme as condições climáticas ou necessidades operacionais.

Via: Clic Folha

Sistema de pagamentos do governo é invadido, e há suspeita de desvio de recursos

Sistema de pagamentos do governo é invadido, e há suspeita de desvio de recursos – Foto: reprodução

O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional, sofreu um ataque hacker em abril e, supostamente, os invasores teriam conseguido emitir ordens bancárias e desviar recursos da União. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

A Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigam o caso e tentam rastrear os suspeitos por trás da invasão.

Investigações indicam que os hackers teriam acessado o Siafi por meio do CPF e da senha do gov.br dos gestores e ordenadores de despesas para utilizar a plataforma de pagamentos.

O Siafi consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do governo federal.

Ainda de acordo com a Folha, há a suspeita de que os invasores teriam coletado os dados sem autorização por meio de “pesca de senhas” — links falsos para instalar programas mal-intencionados no dispositivo.

Além disso, é possível que essa coleta de senhas e de usuários teria ocorrido durante meses até os criminosos obterem um número significativo de logins para ter acesso à plataforma e colocar o plano em prática.

Segundo informações preliminares, as tentativas de acesso foram identificadas após os hackers usarem o CPF de um gestor para emitir uma ordem bancária via Pix. Esse usuário teria sido o mesmo que fez a liquidação da despesa, o que vai contra as regras de administração financeira federal, que determina que a liquidação e o pagamento precisam ser autorizados por gestores diferentes.

Funcionária é suspeita de desviar mais de R$ 250 mil de instituição social em Poços de Caldas

Casa do Caminho em Poços de Caldas (MG) — Foto: Prefeitura de Poços de Caldas
Casa do Caminho em Poços de Caldas (MG) — Foto: Prefeitura de Poços de Caldas

A Casa do Caminho, em Poços de Caldas (MG), terá pelo menos dois projetos sociais impactados após um suposto desvio de mais de R$ 250 mil que teria sido feito por uma funcionária. O desfalque também afetará uma obra que aconteceria no local. A Polícia Civil investiga o caso.

A instituição trabalha com moradores em situação de vulnerabilidade na Zona Sul. O desfalque na reserva financeira foi descoberto no dia 8 de janeiro, após o banco entrar em contato informando sobre um saldo negativo de mais de R$ 130 mil.

Ao saber da situação, a direção da Casa do Caminho foi até a agência bancária, onde descobriu alguns desvios em diferentes contas, inclusive, de outros bancos. Até então, os extratos apresentados mostravam sempre o saldo positivo.

“[A verba] estava sendo destinada para um projeto que é o nosso muro, que a gente já vem aí há um longo tempo tentando fazer, é uma obra muito cara. […] Então, era uma conta que para nós era sagrado, não saía ali valores para pagamentos de despesas da Casa”, explicou Sandra Marques, coordenadora de projetos da Casa do Caminho.

Atividades suspensas

A Casa do Caminho completa de 40 anos em 2024. A instituição possui diversos projetos, além de convênios com o Estado de Minas Gerais e o município. Por lá, são atendidas mais de 90 crianças e adolescentes, além de 40 pessoas com mais de 50 anos.

Dentre as atividades oferecidas no local, pelo menos duas serão afetadas. Um dos projetos, que atende as pessoas com mais de 50 anos, já foi suspenso.

“Essas atividades, no momento, elas estão paralisadas, até a gente conseguir achar uma saída”, afirmou a coordenadora.

Segundo a Casa, enquanto as apurações estão em andamento, outras ocupações da instituição seguem normalmente. “A gente sabe da importância desse trabalho aqui e a gente entende que ele não pode parar”, completa.

Investigação

Polícia Civil abriu inquérito para apurar o caso. A suspeita é de que uma funcionária, de 33 anos, tenha realizado os desvios desde maio de 2023 até janeiro de 2024.

1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Poços de Caldas — Foto: Júlia Reis/g1
1ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Poços de Caldas — Foto: Júlia Reis

Conforme a instituição, a funcionária seria responsável pelas contas e aplicativos bancários. Ela foi questionada e teria dito que não estava conseguindo ter acesso às contas.

Naquele mesmo dia, segunda-feira (8), a mulher deveria fazer o pagamento dos funcionários. Porém, ela foi almoçar e não voltou mais. Quando questionada, informou que não retornaria e pediu demissão.

A Casa do Caminho segue fazendo levantamentos de informações sobre as verbas e as prestações de conta. Os desvios podem chegar a mais de R$ 250 mil.

Grupo desvia R$ 50 milhões em mensalidades de unidade de ensino mineira

A Polícia Federal cumpriu na última terça-feira (8) 28 mandados judicias em Minas Gerais para combater crimes de desvio e lavagem de dinheiro em instituição de ensino e da mantenedora, em Três Corações, no Sul de Minas. A operação J’Adoube apurou que a fundação possuía cerca de 92 milhões em débitos tributários e previdenciários com a União, e grupo desviou R$ 50 milhões.

De acordo com a Polícia Federal, a operação J’Adoube combate crimes de desvio e lavagem de dinheiro da Universidade Vale do Rio Verde (Unincor) e de sua mantenedora, a Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE), com sede em Três Corações.

“As investigações começaram em 2017 e seguiram até 2021. Constatou-se que as empresas de cobranças não direcionavam os valores para a fundação, mas migravam para conta de outras empresas e pessoas dessas empresas. Estima-se que o valor desviado da Unicor chegou a 50 milhões nesse período da investigação”, afirma João Carlos Girotto, delegado da Polícia Federal.

O nome da operação é referência ao termo utilizado no jogo do xadrez que significa “eu arrumo”, para indicar que os investigados, segundo a polícia, criavam empresas para desvio de valores e consequente lavagem de ativos. O grupo teria movimentado R$ 92 milhões.

Esquema

 A polícia informou que os crimes foram cometidos ao longo de mais de três anos de forma premeditada e de acordo com empresas criadas para tal finalidade. Na prática, os responsáveis desviavam valores das mensalidades dos cursos oferecidos, os quais deveriam ingressar nas contas da FCTE para o pagamento de encargos correntes e dívidas.

“A Polícia Federal apurou que a FCTE possuía grande volume de débitos tributários e previdenciários com a União, já vencidos, na monta de cerca de R$ 92 milhões. Além disso, havia também dívidas trabalhistas de processos judiciais com trânsito em julgado, que não foram pagos”, informa João Carlos Girotto. 

Segundo a PF, os investigados devem responder por crimes de lavagem de dinheiro, apropriação indébita e organização criminosa, cujas penas, somadas, podem chegar a 22 anos de reclusão, se condenados.

“O panorama geral detectou que um grupo criminoso, na modalidade empresarial,  assumiu o comando da Unincor em 2017 e, com a utilização de empresas de fachadas, desviou quantia de recursos, que deveriam migrar para os cofres da Unincor, para beneficio próprio. Utilizando operações complexas e sucessivas de remessas de dinheiro a inúmeras contas com o objetivo de apagar a rastreabilidade”, ressalta.

“Essas empresas, duas delas, constataram ser de fachada. A terceira havia sociedade comercial com um dos dirigentes. Foram realizadas diversas diligências, análises documentais e movimentações financeiras”, complementa.

Continua…

 Ainda segundo o delegado, as investigações continuam. “Foi constituída uma empresa específica, cujo os dirigentes eram integrantes da fundação, que se revezavam na gerência e diretoria. Essa pessoa recebia uma quantia significativa e depois direcionava valores para outras pessoas investigadas. Na operação de hoje não encontramos a sede dessa empresa, ou seja, trata-se de mais uma empresa criada para recepcionar valores desviados”, finaliza. 

Ao todo, 28 mandados judicias foram cumpridos hoje (8/3), sendo 16 mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Varginha, Três Corações, Conceição do Rio Verde, Contagem, Nova Lima e Belo Horizonte, além outras ordens judiciais de apreensão específicas em desfavor de pessoas físicas e jurídicas.  

‘Gestões anteriores’

A Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE) afirmou que a “visita da Polícia Federal” ocorreu “devido a débitos trabalhistas e tributários deixados pelas gestões anteriores, os quais a gestão atual vem, há mais de 10 anos, buscando sanar”, disse, por nota (leia a íntegra abaixo).

“Gostaríamos de tranquilizar toda a comunicado acadêmica e a comunidade em geral. As matrículas neste início de 2022 estão sendo um sucesso, já somamos quase mil novos alunos e nos orgulhamos de continuar a nossa história e nossa missão”, complementou, em trechos do posicionamento.

Nota da FCTE: 

“A FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO – FCTE, MANTENEDORA DA UNINCOR RECEBEU NESTA MANHÃ A VISITA DA POLÍCIA FEDERAL, CONFORME DIVULGADO NA MÍDIA LOCAL.

A OPERAÇÃO OCORRE DEVIDO A DÉBITOS TRABALHISTAS E TRIBUTÁRIOS DEIXADOS PELAS GESTÕES ANTERIORES, OS QUAIS A GESTÃO ATUAL VEM, HÁ MAIS DE 10 ANOS, BUSCANDO SANAR.

GOSTARÍAMOS DE TRANQUILIZAR TODA A COMUNIDADE ACADÊMICA E A COMUNIDADE EM GERAL, E DIZER QUE A PRESIDÊNCIA DA FCTE E A DIREÇÃO DA UNINCOR ESTÃO À DISPOSIÇÃO DA SOCIEDADE E DA MÍDIA PARA COLABORAR COM QUAISQUER ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS, POIS PREZAMOS PELA TRANSPARÊNCIA SEMPRE.

A FCTE, UNINCOR E COLÉGIO DE APLICAÇÃO ESTÃO EM EXCELENTE MOMENTO, AS MATRÍCULAS NESTE INÍCIO DE 2022 ESTÃO SENDO UM SUCESSO, JÁ SOMAMOS QUASE MIL NOVOS ALUNOS E NOS ORGULHAMOS DE CONTINUAR A NOSSA HISTÓRIA E NOSSA MISSÃO, QUE SEMPRE FOI REALIZAR SONHOS E FORMAR CONQUISTAS”.

Polícia Civil investiga suspeita de desvio de R$ 520 mil em cooperativa agropecuária de Passos

A Polícia Civil de Passos investiga suspeita de desvio de pelo menos R$ 520 mil de uma cooperativa agropecuária da cidade. Na tarde desta quinta-feira (15) uma operação da polícia cumpriu mandados de busca e apreensão no local e na casa dos investigados. A investigação da Polícia Civil é para apurar possíveis crimes de apropriação indébita, estelionato e associação criminosa.

De acordo com a Polícia Civil, as primeiras apurações apontam que os atuais diretores da Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil) teriam negociado com uma indústria de alimentos o repasse de duplicatas da empresa a título de crédito, decorrentes da venda de leite cru. A diretoria, conforme destaca a polícia, teria cedido esses créditos a um fundo de investidores.

Ainda segundo a Polícia Civil, levantamentos apontam que o termo de cessão foi de aproximadamente R$ 526 mil e, depois, a indústria de alimentos pagou os débitos das duplicatas. De acordo com as investigações, a polícia aponta que os gestores teriam recebido indevidamente os valores dos títulos, que não foram repassados em pagamento à cessão firmada anteriormente.

Durante a operação, celulares, computadores e documentos foram recolhidos. Até o momento ninguém foi preso. O delegado regional adjunto Danilo Tobias de Oliveira Fernandes é o responsável pela investigação, assim como o delegado Felipe de Souza Capute.

Fonte: G1.

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