Jornal Folha Regional

Privatização de Furnas resulta em mais redução de funcionários e cortes orçamentários em 2025

Privatização de Furnas resulta em mais redução de funcionários e cortes orçamentários em 2025 - Foto: reprodução
Privatização de Furnas resulta em mais redução de funcionários e cortes orçamentários em 2025 – Foto: reprodução

As consequências da privatização de Furnas e as mudanças anunciadas pela Eletrobras, que incluem a redução de mais funcionários e cortes orçamentários em 2025, não é justificada pois os lucros já são bilionários. Essas medidas, motivadas por uma busca por lucro, ameaçam aumentar o índice de desemprego, especialmente em regiões como São José da Barra (MG), onde está localizada a primeira usina hidrelétrica de Furnas.

A falta de mão de obra qualificada, resultante das demissões de profissionais experientes, compromete a segurança e a qualidade dos serviços prestados, com riscos de acidentes e até um possível apagão de energia elétrica.

Além disso, a proposta de redução e rodízio entre os trabalhadores terceirizados levanta preocupações sobre a eficiência e segurança dos serviços, ao desvalorizar o conhecimento especializado dos funcionários. A precarização dos serviços de limpeza e conservação também é destacada com essa redução prevista, deixando poucos profissionais e fazendo rodízios em áreas de risco elétrico, afetando a higiene e a segurança dos trabalhadores e instalações.

O povo da região clama por uma união para exigir que a administração da Eletrobras repense essas decisões, ressaltando que o investimento na força de trabalho é essencial para o futuro da empresa e das comunidades envolvidas. Por fim, a privatização que lucra com os serviços, mas socializa os custos, descumprindo deveres sociais e legais com as regiões afetadas.

Eletrobras paga R$ 2,2 bilhões em dividendos nesse mês

A Eletrobras (ELET3)(ELET5)(ELET6) paga R$ 2,2 bilhões em dividendos nesta segunda-feira (13). Serão distribuídos R$ 1,82 por ação preferencial classe B (PNB)(ELET6), R$ 2,43 por ação preferencial classe A (PNA)(ELET5) e R$ 0,86 por ação ordinária (ON)(ELET3).

Os acionistas que possuem direito aos proventos devem ter comprado ou mantido as ações da companhia até o dia 27 de dezembro de 2024.

A empresa informou ainda que iniciou estudo de metodologia de alocação e estrutura de capital em que um dos objetivos seria avaliar o pagamento de proventos intercalares trimestrais.

No terceiro trimestre de 2024, a Eletrobras (ELET3) registrou um lucro líquido de R$ 7,195 bilhões – um impressionante crescimento de 387,30% em relação ao mesmo período de um ano antes.

O lucro ajustado também surpreendeu e atingiu R$ 7,56 bilhões, muito acima dos R$ 1 bilhão registrados um ano antes.

O EBITDA (sigla em inglês lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 11,96 bilhões no trimestre, um crescimento expressivo de 164% em comparação ao ano anterior, mais que o dobro da projeção de R$ 5,4 bilhões feita pelos analistas.

Já o EBITDA regulatório ajustado também avançou, a R$ 6,770 bilhões, uma alta de 8,70% em relação ao mesmo período de 2023.

Além disso, a receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 11,04 bilhões no trimestre, um aumento de 25,8% na comparação anual.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida ajustada/EBITDA ajustado, ficou em 1,70x em setembro de 2024 – uma queda de 15,30 p.p. em relação ao mesmo período de 2023.

Alago e Eletrobras discutem regularização de áreas ocupadas e modernização de balsas no Lago de Furnas

Alago e Eletrobras discutem regularização de áreas ocupadas e modernização de balsas no Lago de Furnas - Foto: reprodução
Alago e Eletrobras discutem regularização de áreas ocupadas e modernização de balsas no Lago de Furnas – Foto: reprodução

Dirigentes da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) reuniram-se nesta quarta-feira, 11, em Brasília, com representantes da Eletrobras para tratar de questões pendentes que impactam diretamente os municípios margeados pelo Lago de Furnas.

Participaram do encontro o prefeito de Capitólio e vice-presidente da Alago, Cristiano Silva; o prefeito de Formiga, Eugênio Vilela Junior; e o diretor executivo da associação, Fausto Costa. A comitiva foi recebida por Bruno Eustáquio de Carvalho, diretor de Relações Institucionais e Programas Setoriais da Eletrobras, e por seu assessor, Paulo Marinho.

O encontro teve como pauta principal a regularização de áreas ocupadas, segundo o Ministério Público Federal, de forma irregular, no entorno do Lago de Furnas, localizadas abaixo da cota 769,3 metros.

Proprietários têm enfrentado ações judiciais para demolir construções que, segundo o MP, afetam a área de segurança da margem e o meio ambiente, o que impacta especialmente o turismo, atividade econômica vital para a região.

A Alago busca uma solução integrada com o Ministério Público, órgãos ambientais e a Eletrobras. No encontro, Bruno Eustáquio assumiu o compromisso de avançar com as ações dentro da Eletrobras, para em um curto espaço de tempo, convocar uma reunião de trabalho e prosseguir com estes temas de interesse das partes.

“A reunião foi muito positiva”, avaliou Cristiano Silva, opinião compartilhada por Eugênio Vilela e Fausto Costa, que destacaram a receptividade da Eletrobras às demandas apresentadas.

Outro tema abordado foi a precariedade da travessia por balsas nos Lagos de Furnas e de Peixoto, especialmente no trecho entre Cássia e Delfinópolis. A Eletrobras informou que possui estudos detalhados, elaborados em parceria com a Secretaria de Infraestrutura de Minas Gerais, para modernizar o transporte.

Além de um aporte de recursos da empresa, está sendo analisada a viabilidade de uma Parceria Público-Privada (PPP), que poderia viabilizar melhorias no sistema de balsas e, no futuro, até mesmo a construção da ponte no Lago de Peixoto, uma reivindicação de décadas.

O encontro marcou um avanço nas tratativas e reforçou o compromisso de ambas as partes em buscar soluções rápidas e eficazes. Novas reuniões serão agendadas para dar sequência ao trabalho.

Via: Clic Folha

Acionamento das sirenes do PAE assusta moradores de São José da Barra e São João Batista do Glória

Acionamento das sirenes do PAE assusta moradores de São José da Barra e São João Batista do Glória - Foto: reprodução
Acionamento das sirenes do PAE assusta moradores de São José da Barra e São João Batista do Glória – Foto: reprodução

As sirenes do Plano de Ação de Emergência (PAE) de Furnas foram acionadas por volta de 13h45 da última quarta-feira (11), o que deixou moradores de São José da Barra (MG) e São João Batista do Glória (MG) assustados. No entanto, tudo não passou de um incidente.

Em nota, a Eletrobras Furnas informou sobre o acionamento das sirenes.

”A Eletrobras informa que testes programados no sistema de comunicação e alerta da Usina de Furnas, nesta quarta-feira (11/12), provocaram o acionamento indevido das sirenes do Plano de Ação de Emergência (PAE). O alerta não tem qualquer relação com as condições estruturais da barragem”, informou.

A empresa ainda frisou que a hidrelétrica não possui nenhum tipo de problema e tranquilizou os moradores da região. ”A Usina de Furnas é segura e está operando normalmente”.

A Eletrobras pediu desculpas pelo ocorrido e disse que qualquer dúvida está a disposição da população, pelos telefones abaixo.

  • (35) 9 9981-9982 – gerente;
  • (35) 9 9825-6760 – gerente;
  • (35) 3523-4412 – sala de controle da usina.

Plano de Ação de Emergência

A Eletrobras Furnas iniciou em novembro de 2023, a implantação do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Furnas, nos municípios de São José da Barra, Alpinópolis, São João Batista do Glória e Capitólio, e as ZAS foram delimitadas para as áreas próximas à barragem principal e ao Dique de Piumhi. A ZAS da barragem principal abrange São João Batista do Glória, São José da Barra, Alpinópolis e Passos, enquanto a ZAS do dique envolve Capitólio e Piumhi.

A medida atende a uma exigência legal e visa proporcionar mais segurança à população da região. O PAE prevê ações para serem executadas em eventuais emergências, incluindo o cadastramento de moradores da zona de autossalvamento (ZAS), instalação de placas informativas, torres de alarme sonoro e realização de simulados com a participação da população, prefeituras e Defesa Civil.

Eletrobras (ELET3, ELET6) vai pagar dividendos superiores a R$ 1,29 bilhão; veja quem tem direito

Eletrobras (ELET3, ELET6) vai pagar dividendos superiores a R$ 1,29 bilhão; veja quem tem direito – Foto: reprodução

Eletrobras (ELET3, ELET6) anunciou que pagará mais de R$ 1,29 bilhão em dividendos aos seus acionistas, após decisão tomada em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada nesta sexta-feira (26). A distribuição de proventos se baseia no desempenho sólido da empresa e reflete seu compromisso contínuo com a geração de valor aos investidores.

Os proventos serão distribuídos da seguinte forma: acionistas de ações preferenciais classe A receberão R$ 2,43 por ação, enquanto os detentores de ações preferenciais classe B receberão R$ 1,82 por ação. As ações ordinárias e as de classe especial, também conhecidas como “golden shares”, terão um dividend yield de R$ 0,40 por ação. A maior parte dos dividendos, totalizando R$ 798,45 milhões, será destinada aos detentores de ações ordinárias.

Pagamento dos dividendos da Eletrobras (ELET3, ELET6)

A Eletrobras destaca que os dividendos serão pagos no dia 9 de maio de 2024, com base na posição acionária de fechamento do dia 26 de abril de 2024. Importante frisar que os ativos comprados a partir de 29 de abril não serão elegíveis para receber os dividendos desta distribuição.

Para os investidores cujas ações estão custodiadas na B3, os dividendos serão inicialmente repassados à própria B3 e, subsequentemente, distribuídos aos acionistas através dos agentes de custódia. Os demais investidores receberão os dividendos diretamente em suas contas correntes, conforme os dados cadastrais junto à Itaú Corretora de Valores, escrituradora da empresa.

A empresa também alerta que os investidores com dados cadastrais desatualizados devem procurar uma agência da escrituradora para realizar a atualização necessária para o recebimento dos dividendos.

Para mais informações, os acionistas podem acessar o comunicado completo enviado ao mercado ou entrar em contato direto com a Itaú Corretora de Valores.

Greve dos empregados da Eletrobras tem 80% de adesão, diz entidade

Paralisação acontece após rejeição de proposta final de Acordo Coletivo de Trabalho; empresa, privatizada em 2022, quer cortar salários e retirar benefícios da época em que era estatal

Greve dos empregados da Eletrobras tem 80% de adesão, diz entidade - Foto: reprodução
Greve dos empregados da Eletrobras tem 80% de adesão, diz entidade – Foto: reprodução

O primeiro dia da greve dos empregados da Eletrobras teve 80% de adesão, segundo o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). O objetivo da greve, segundo o CNE, é discutir as cláusulas do último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Procurada, a Eletrobras não quis se pronunciar.

“Primeiro dia de greve é um sucesso e vamos continuar firmes até o dissídio no TST”, disse o CNE em nota, informando que os operadores das bases que votaram pela greve e que continuarão trabalhando para sustentar o sistema elétrico estão dobrando o turno de 12 para 24 horas, “o que aumenta o risco de erros na operação”, destacou.

Segundo o balanço de greve, Furnas parou inteiramente em 15 Estados da federação e no Distrito Federal. Na Eletrosul, a maioria das bases Sindinorte SC (Centro Regional Joinville), Sintresc (Centro Regional Capivari), Sintevi (Blumenau) e Stieel (Centro Regional Oeste) estão paradas.

Na Chesf, a sede, que é a maior base da empresa, definiu nesta segunda que vai parar por tempo indeterminado a partir de sexta-feira, 14.

Na Eletronorte, 10 das 11 bases estão em greve por tempo indeterminado, e elevando os turnos para 24 horas. Tanto a Eletrobras Holding com a Eletropar estariam totalmente paradas, segundo o CNE.

“Amanhã (terça-feira, 11), dia em que a Eletrobras completa 62 anos, mais bases entram em greve e mais áreas operacionais vão aderir ao turno de 24 horas. A greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras segue por tempo indeterminado”, afirmou o CNE.

A greve foi convocada para esta segunda-feira, por tempo indeterminado, depois de a proposta final de ACT da empresa ter sido rejeitada em assembleias por todo Brasil, informou o CNE. A empresa, privatizada em 2022, quer cortar salários e retirar benefícios da época em que era estatal.

A Eletrobras se negou a participar do processo de mediação no TST, alegando que a proposta final, após cinco rodadas de negociações, já é a melhor versão, e que não seria possível avançar mais.

Trabalhadores da Eletrobras mantêm greve após companhia rejeitar mediação

Um documento divulgado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) denuncia que os trabalhadores da Eletrobras sofrem “constantemente com assédio moral e adoecimento mental”

Trabalhadores da Eletrobras mantêm greve após companhia rejeitar mediação - Foto: reprodução
Trabalhadores da Eletrobras mantêm greve após companhia rejeitar mediação – Foto: reprodução

Trabalhadores da Eletrobras decidiram, na última quinta-feira (6), manter a greve após a companhia rejeitar participar de mediação para renegociar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2026, conforme havia sido solicitado por sindicatos. 

Segundo um documento divulgado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), a empresa teria argumentado que a decisão reflete a “qualidade da proposta” e as supostas vantagens que ela entrega aos profissionais. Além disso, a companhia teria afirmado que seria desrespeitoso provocar uma mediação judicial.

“O verdadeiro desrespeito é a postura da empresa no processo de negociação, que tem se mostrado inflexível e confrontativa, em vez de buscar o diálogo”, escreveu o Coletivo.  “A proposta apresentada por ela não traz reajuste isonômico de salários, zero reajuste em benefícios, corte em diversas cláusulas sem a devida indenização a todos que perderam os direitos e benefícios adquiridos, altera o plano de saúde de forma abrupta, além de escrita capciosa em diversas cláusulas”.

O documento também denuncia que os trabalhadores da Eletrobras sofrem “constantemente com assédio moral e adoecimento mental”.

Empregados da Eletrobras votam por estado de greve em protesto contra Acordo de Trabalho Coletivo

Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os empregados da Eletrobras aprovaram, na noite da segunda-feira (28), a indicação dos sindicatos para que a categoria permaneça em estado de greve até o fim das assembleias que irão votar a realização de uma greve por tempo indeterminado. O protesto se deve à insatisfação da categoria com a proposta da empresa para o Acordo de Trabalho Coletivo (ACT) 2024/25.

“A proposta (da Eletrobras) é considerada como muito ruim pelos dirigentes sindicais. Além de prever redução salarial e demissões para parte dos trabalhadores, a empresa quer mexer em questões sensíveis como plano de saúde e plano de cargos e salários”, afirma o CNE em nota, que espera para hoje a oficialização da proposta da companhia, permitindo assim a declaração da greve.

A Eletrobras propôs em um primeiro momento reduzir em 12,5% os salários abaixo de R$ 16 mil e negociar caso a caso quem ganha acima desse valor.

Em seguida, a empresa reduziu o corte para 10% e, na última e quinta proposta, retirou da mesa de negociação o corte de salários para quem recebe abaixo de R$ 16 mil.

“Tudo isso soa contraditório, uma vez que a Eletrobras acabou de registrar lucro de R$ 4,4 bilhões, distribuiu R$ 1,3 bilhão em dividendos e remunera seus administradores com R$ 83 milhões”, avalia o CNE. “Nas negociações recentes, a direção da Eletrobras só recuou quando os trabalhadores entraram em greve e foram mediar no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Pelo visto, este ano não será diferente”, concluiu.

Eletrobras aprova R$ 83 milhões para remuneração de executivos

Eletrobras aprova R$ 83 milhões para remuneração de executivos - Foto: reprodução
Eletrobras aprova R$ 83 milhões para remuneração de executivos – Foto: reprodução

A Eletrobras, que busca reduzir em 12,5% os salários de seus funcionários, cortou R$ 10 milhões do teto de pagamento previsto para os executivos de alto escalão, incluindo o presidente.

No fim de abril, a companhia aprovou, em assembleia de acionistas, o pagamento de até R$ 83 milhões para sua cúpula. Em 2023, esse montante foi de R$ 94 milhões. Em 2022, quando foi privatizada, R$ 10,9 milhões.

A Divergências

Na assembleia, representantes de estatais e fundos de pensão também reclamaram que a Eletrobras enquadrou todos os acionistas públicos num bloco só, impedindo-os de votar.

Os relatos indicam que representantes de fundos de pensão, como Previ e Petros, BNDES, FND (Fundo Nacional de Desenvolvimento), Banco do Nordeste, entre outros, protestaram por não votarem com suas posições acionárias separadamente.

BNDES e Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) exigiram que as contestações fossem registradas em ata.

Para a Previ, é inaceitável que o fundo, uma instituição privada, seja tratado como braço do governo.

Dividendos

Por trás das reclamações está a intenção do governo em apressar o desfecho de um acordo com a Eletrobras —intermediado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Kassio Nunes Marques.

O acordo é uma forma de evitar que seja julgada pelo STF uma ação movida pela União, que alega ser inconstitucional deter mais de 40% do capital da companhia e votar com apenas 10%. A União quer ter mais poder de mando na empresa.

Os “acionistas púbicos” também criticaram a proporção de distribuição de dividendos, que garantirá R$ 267 milhões para a União, maior acionista isolada, enquanto “acionistas privados” receberão muito mais.

O 3G Radar e Geração Futura, por exemplo, receberão R$ 55 milhões e R$ 43 milhões, respectivamente, somente por suas ações preferenciais. Ambos possuem menos de 0,1% de ações com voto e recebem sua maior parte por ações preferenciais.

No entanto, não há nada irregular nisso. As ações preferenciais sempre pagam mais do que as com voto.

A Eletrobras diz que a proporção está prevista em estatuto e foi mantida nos mesmos patamares de antes da privatização. Nessa rodada de distribuição, uma ação com voto receberá R$ 0,40 e uma ação preferencial, R$ 1,83.

Por Diego Felix

Eletrobras realiza simulado de evacuação em São José da Barra e Capitólio

Eletrobras realiza simulado de evacuação em São José da Barra e Capitólio - Foto: reprodução
Eletrobras realiza simulado de evacuação em São José da Barra e Capitólio – Foto: reprodução

A Eletrobras vai realizar simulados de evacuação da Usina de Furnas nas Zonas de Autossalvamento (ZAS), as áreas próximas à barragem da usina, das cidades de São José da Barra (MG) e Capitólio (MG), nos dias 20 e 21 de março, em parceria com as Defesas Civis municipais e estadual. O objetivo é orientar e treinar a população sobre as medidas a serem tomadas no caso de uma evacuação de emergência.

“A participação da população da ZAS no simulado do PAE da Usina de Furnas é fundamental para que todos fiquem seguros quanto às ações a serem tomadas em uma eventual evacuação de emergência, mas ninguém precisa se preocupar. As estruturas da barragem da Usina de Furnas são seguras e constantemente monitoradas, inspecionadas e fiscalizadas. Atualmente, o empreendimento se encontra operando normalmente, sem qualquer anomalia que implique em risco para a usina ou para as comunidades do entorno”, afirma o coordenador do PAE pela Eletrobras Furnas, Cristiano Simão.

Os simulados são mais uma etapa da implantação do plano de Ação em Emergências (PAE), uma medida da Lei Nacional de Segurança da Barragens que visa proporcionar mais segurança à população na região do empreendimento. A Usina de Furnas funcionará normalmente durante os simulados do PAE.

As torres sonoras do sistema de comunicação do PAE vão tocar nos horários determinados e placas de sinalização vão indicar as rotas que a população deve seguir até os pontos de encontro, onde equipes da Eletrobras e da Defesa Civil vão receber os moradores e tirar dúvidas. As equipes também vão auxiliar o público no download e uso do aplicativo Alert Indivíduo, criado para facilitar a comunicação entre a empresa e a população vizinha de seus empreendimentos.

Além da UHE Furnas, a Eletrobras Furnas implanta o PAE em outras 11 usinas hidrelétricas e uma subestação.

Serviço: simulado de evacuação do Plano de Ação em Emergências da Usina de Furnas

Local: São José Barra

Data: 20/03

Horário: 15h30

Ponto de Encontro 1: Praça da Matriz São José Operário – Centro

Ponto de Encontro 2: Casa de Visita da Usina de Furnas – Bairro Furnas

Serviço: simulado de evacuação do Plano de Ação em Emergências da Usina de Furnas

Local: Capitólio

Data: 21/03

Horário: 9h

Ponto de Encontro 5: Escola Estadual Modesto Antônio de Oliveira – Centro

Ponto de Encontro 6: Praça José de Melo Soares – UAITEC – Centro

Via: Clic Folha

Eletrobras aprova incorporação de Furnas em votação-relâmpago após decisão do STF

Eletrobras aprova incorporação de Furnas em votação-relâmpago após decisão do STF - Foto: reprodução
Eletrobras aprova incorporação de Furnas em votação-relâmpago após decisão do STF – Foto: reprodução

Os acionistas da Eletrobras aprovaram na última quinta-feira (11)  a incorporação de Furnas ao capital da empresa, horas após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizar a realização da assembleia-geral sobre o tema.

Furnas é uma subsidiária integral da Eletrobras, com operações em geração, transmissão e comercialização de energia elétrica em 15 estados e no Distrito Federal. Entre seus ativos estão mais de 20 usinas hidrelétricas.

O resultado da assembleia foi inicialmente divulgado pelo jornal Valor Econômico e confirmado a reportagem por entidades de classe que acompanharam a votação. De acordo com relatos, a reunião a portas fechadas durou cerca de 15 minutos.

Inicialmente prevista para 29 de dezembro, a realização da assembleia virou um imbróglio judicial. Sindicatos acionaram a Justiça do Trabalho para impedir que o encontro acontecesse antes da apresentação de estudos de eventuais impactos em contratos e nos direitos dos empregados após a incorporação.

Outra ação foi apresentada ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sob a alegação de que a votação da matéria contrariava um processo de conciliação sobre a privatização da Eletrobras em curso no STF. Os argumentos foram acolhidos pelos magistrados.

Nesta quinta-feira, Moraes derrubou as liminares e abriu caminho para a votação. Ao defender a realização da assembleia, ele considerou que as determinações do TJ e do TRT-1 feriam a lei que privatizou a Eletrobras.

A incorporação de Furnas encontra resistências no Ministério de Minas e Energia, comandado por Alexandre Silveira (PSD). O ministro chegou a atuar nos bastidores para barrar a medida.

Em novembro, o Conselho de Administração da Eletrobras aprovou a incorporação da subsidiária, sob o argumento de que a medida representaria “passo essencial à reorganização societária” da empresa.

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