Jornal Folha Regional

Furnas completa 66 anos na rota da energia limpa, inovação e sustentabilidade

Empresa acompanha a transformação do setor elétrico com foco em modernização da gestão

Furnas completa 66 anos, nesta terça-feira (28), em uma jornada de renovação, buscando crescer de forma sustentável e se modernizar para atender às demandas do setor elétrico e de um mundo em constante transformação. A capitalização da Eletrobras, formalizada em junho de 2022, tornou a holding uma corporação de padrão internacional, com a pulverização do capital social da companhia e a entrada de novos investidores. Nesse novo cenário, Furnas faz sua parte para que a Eletrobras atinja seu objetivo: tornar-se uma empresa inovadora, de energia limpa, reconhecida pela excelência e sustentabilidade.

“São 66 anos gerando e transmitindo energia para o desenvolvimento do Brasil e dos brasileiros com muita competência, dedicação e comprometimento de sua força de trabalho”, pontua o presidente da empresa, Caio Pompeu.

Transformação Cultural e tecnológica

Para desenvolver uma cultura que valorize a alta performance, Furnas implementou o Projeto de Fortalecimento Cultural, elaborado a partir do diagnóstico da Transformação Cultural, realizado por todas as empresas Eletrobras e alinhado às diretrizes do Plano de Desenvolvimento de Negócios e Gestão (PDNG).

Para alcançar a diversidade nas posições gerenciais, foi iniciado o projeto Impulsionando Mulheres na Liderança, com o objetivo de alavancar o desenvolvimento de carreira para as mulheres na empresa, por meio da sensibilização, capacitação e mentoria.

A digitalização também é uma das metas no Plano Estratégico da Eletrobras. Para atingi-la, Furnas criou a Gerência de Transformação Digital, que está trabalhando na arquitetura de soluções para favorecer a gestão inteligente dos dados e o seu consumo pelos clientes internos. Já foram implementadas soluções digitais para aprimorar processos, reduzir custos e otimizar recursos humanos e materiais.

Uma dessas soluções, o RECFY, fez com que Furnas figurasse entre as corporações mais Inovadoras no Uso de TI em 2021, ranking feito pela IT Mídia. O RECFY é uma plataforma inovadora que utiliza a tecnologia blockchain para a emissão e comercialização de certificados de energia renovável. Em pouco mais de um ano, Furnas comercializou mais de 2 milhões de RECFYs.

Outra prova da competência dos quadros da empresa veio com a conquista do prêmio PMO (Project Manager Office) 2022, oferecido pela revista Mundo PM em parceria com o Project Manager Institute São Paulo e com a IPMA (International Project Management Association), além do apoio de diversas entidades e associações ligadas à gestão de projetos. A companhia concorreu com outras 28 empresas – inclusive da área de energia.

Inovação

Na seara da inovação, foi realizada pelas empresas Eletrobras, em 2022, a III Olimpíada Nacional de Inovação em Energia, uma jornada completa com 54 horas de treinamentos e elaboração de um projeto aplicado. A edição prepara profissionais e estudantes para executar, na prática, a inovação em projetos de energia, alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.

Furnas participa, desde a formação original, do grupo que desenvolve o projeto do MIT-Reap Rio, programa de aceleração de startups que segue metodologia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), para a formação de um ecossistema de inovação no Rio de Janeiro focado em energia e sustentabilidade. Os frutos reais do programa de aceleração do MIT já estão sendo colhidos, como o EnergINN, programa de formação de empreendedores, criação de startups e geração de provas de conceito. O EnergINN é um desdobramento das Olimpíadas de Inovação em Energia, realizadas desde 2020. Recentemente, foi assinado o protocolo para a criação do Rio Energy Bay, um instituto para fomentar o ecossistema.

Já os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em andamento em Furnas priorizam a sustentabilidade e novas fontes limpas de geração de energia elétrica. O objetivo principal é transformar os estudos realizados em produtos ou serviços patenteados e, com isso, agregar vantagem competitiva à empresa. Entre eles está o projeto de Hidrogênio Verde, já em sua segunda fase de desenvolvimento, e a criação do primeiro coletor termossolar do tipo calha cilindro-parabólica nacional. A geração termossolar, também chamada de heliotérmica, utiliza o calor do sol para gerar eletricidade através da concentração da irradiação direta (DNI) em um tubo receptor, usando um espelho refletor, e a transferência deste calor até uma turbina a vapor, gerando eletricidade.

Modernização dos ativos

É destaque também a modernização dos parques de geração e transmissão de Furnas. Em 2022, foram modernizados a proteção do Sistema de Transmissão de Itaipu e o sistema de gravação dos Centros de Operação, e fechado o contrato para a modernização da Usina de Porto Colômbia – um projeto orçado em R$ 400 milhões que ampliará a vida útil do empreendimento. Além disso, Furnas iniciou a substituição do seu sistema de sincronismo de tempo e a modernização da segurança cibernética das suas subestações e usinas. Setenta e uma instalações operativas estão sendo modernizadas para oferecer confiabilidade à operação e proteção de dados.

A conclusão das obras do ciclo combinado da UTE Santa Cruz (RJ) também segue no sentido da otimização das instalações. O empreendimento adiciona 150 MW aos 350 MW de capacidade instalada da termelétrica, sem consumo extra de combustível e nenhum acréscimo de emissão de gás carbônico, trazendo uma significativa redução no Custo Variável Unitário (CVU) da usina e tornando-a mais competitiva na comercialização de energia despachada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Na área ambiental, Furnas comemora seu aniversário recebendo, pelo nono ano consecutivo, o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol (PBGHG). A certificação é um reconhecimento concedido às empresas que realizam, verificam por terceira parte independente e publicam seus inventários de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Registro Público de Emissões (RPE).

E, na área social, além do edital voltado a projetos para o bem-estar de crianças e adolescentes, em 2021, Furnas – pela primeira vez – promoveu um edital voltado a um público que representa cerca de 18% da população brasileira – cerca de 38 milhões de habitantes, segundo o IBGE: a Terceira Idade.

“FURNAS segue alinhada com os desafios do mundo atual, pronta para o futuro. Um futuro de energia limpa, inovação, sustentabilidade e mais oportunidades para todos”, arremata Caio Pompeu.

Conta de luz deve ficar 20% mais barata a partir de 16 de abril

As contas de luz terão bandeira verde para todos os consumidores a partir de 16 de abril, anuncia o Ministério de Minas e Energia. O comunicado feito na última quarta-feira (6) considera que a redução nas contas pode chegar a 20%. Vale lembrar que o impacto para o consumidor deve chegar a partir de maio, já que as cobranças do serviço são feitas em um mês, com base no uso do mês anterior.

Consumidores residenciais pagam até abril o excedente de R$ 14,20 a cada 100 kw/h utilizados, o que é a bandeira de escassez hídrica. O Brasil vivenciou em 2021 a pior crise hídrica dos últimos 90 anos e para lidar com as dificuldades no fornecimento acionou as termelétricas e comprou energia do exterior, o que encareceu o serviço e gerou a nova bandeira. A previsão é que ela seria usada até 30 de abril, data que foi antecipada pelo Ministério.

O motivo da bandeira verde entrar em vigor em 16 de abril é a melhora dos níveis dos reservatórios. Segundo o Ministério, “com o esforço dos órgãos do setor, o país conseguiu superar esse desafio (da crise hídrica), os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”. O reservatório de Furnas fechou março acima de 80% do volume útil. A situação hídrica chegou ao ponto de gerar o fechamento da hidrovia Tietê-Paraná, por sete meses, mas, a ela já está em operação novamente.

Bandeira Verde pode durar até fim do ano

A bandeira verde pode  melhoria dos reservatórios e demais ações ajudaram a reduzir o impacto da crise hídrica, cita o Ministério. O uso das termelétricas foi reduzido com as chuvas do início de ano e ações do Governo Federal, acrescenta. A previsão é que com essas medidas e o aumento da produção das hidrelétricas e fontes eólica e solar há redução de custos entre maio e novembro, período seco. Consequentemente, os valores também caem para o consumidor.

Ao reduzir os custos o Governo Federal antecipou o término da bandeira mais cara. “Com a manutenção das atuais condições de chuva, a perspectiva é de bandeira verde até o final do ano”, salienta o Ministério.

Famílias de baixa renda não vão pagar taxa extra na conta de luz em fevereiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última sexta-feira (28), que as famílias de baixa renda inscritas no programa Tarifa Social não vão pagar taxas adicionais nas contas de luz em fevereiro. Hoje, 12,6 milhões de unidades consumidoras recebem descontos.

Acionada pelo terceiro mês consecutivo, a bandeira tarifária verde indica condições mais favoráveis de geração de energia elétrica.

Apesar de as chuvas registradas desde meados de outubro terem refletido no nível de armazenamento dos reservatórios, continua em vigor a bandeira de escassez hídrica, com cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para os demais consumidores do País. O patamar mais caro deve ser cobrado até abril.

As famílias atendidas pelo Tarifa Social são isentas de pagar a bandeira de escassez hídrica. Esses consumidores continuam com descontos previstos pelo programa, que são estabelecidos por faixas de consumo.

O novo patamar da bandeira tarifária foi criado pelo governo por conta da grave escassez nos principais reservatórios do País em agosto de 2021. O objetivo é bancar o acionamento de usinas térmicas, que geram energia muito mais cara, e as demais medidas adotadas para garantir o fornecimento. Os recursos, no entanto, não serão suficientes.

Para fazer frente às despesas, o governo autorizou um novo socorro financeiro para o setor elétrico. A operação está prevista em Medida Provisória (MP) regulamentada por decreto presidencial. Agora, caberá à agência reguladora definir os valores e prazos para pagamento. O financiamento deve amenizar os reajustes tarifários em 2022, mas será pago por todos os consumidores com incidência de juros.

O sistema de bandeiras foi criado em 2015 pela Aneel. Além de possibilitar ao consumidor saber o custo real da geração, e adaptar o consumo, o sistema atenua os efeitos no orçamento das distribuidoras. Antes, o custo da energia era repassado uma vez por ano. Na prática, as cores verde, amarela ou vermelha indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.

Falta de energia elétrica deixa moradores de 36 bairros sem água há cinco dias em São Sebastião do Paraíso

Moradores de pelo menos 36 bairros de São Sebastião do Paraíso (MG) estão sem abastecimento de água há cinco dias. Segundo a Copasa, o abastecimento foi interrompido na noite de quinta-feira (9) devido à falta de energia elétrica no sistema de captação.

Conforme a Copasa, os seguintes bairros foram afetados:

Diamantina, Santa Tereza, São Sebastião, Nascente do Paraíso, Parque Industrial II, Jardim das Acácias, Veneza, São Judas Tadeu, Santa Rita, Rosentina, Paraíso do Bosque, Jardim Canadá, Vila Mariana, Vila Rosa do Carmo, Vila Helena, Vila Alza, Vila Operária e bairros adjacentes, Nossa Senhora Aparecida, Centro, Jardim São José I e II, Parque Das andorinhas, Jardim Mediterranee e adjacentes, Cristo Rei,Acapulco,Verona e adjacentes, Jardim América e adjacentes, Vila Dalva, Lagoinha, Mocoquinha e adjacentes, Vila Formosa, Jardim Planalto, Jardim das Paineiras e adjacentes, Morumbi, Cidade Nova, Bela Vista e Vila Muschioni.

Conforme a Copasa, previsão é que o abastecimento seja restabelecido gradativamente até o final desta terça-feira (14).

Conforme a Cemig, durante a tempestade que atingiu a região entre a noite de quinta-feira (9) e a madrugada de sexta-feira (10), galhos de árvores foram lançados sobre a rede elétrica, provocando o desligamento para a unidade da Copasa em São Sebastião do Paraíso.

No entanto, conforme a Cemig, os serviços para restabelecimento do sistema elétrico foram iniciados às 01h16 e finalizados às 08h26 da sexta-feira, normalizando o fornecimento à unidade da Copasa.

Conta de energia fica mais cara a partir desta quarta-feira (1º)

A partir desta quarta-feira (1º), a conta de energia deve ficar ainda mais cara, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (31).

Agora, a bandeira vermelha patamar 2 passa de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh. Os novos valores são válidos até abril de 2022. 

Segundo a Aneel, os novos valores são válidos para custear despesas financeiras e equilibrar as receitas e despesas da conta. 


A nova tarifa se aplica a todos os consumidores, com exceção ao estado de Roraima e aos consumidores inscritos no programa Tarifa Social (12 bilhões de consumidores).

Crise hídrica
Uma das justificativas para o aumento é a crise crise hídrica que Brasil vive, sendo uma das maiores em 91 anos. 

Comitê recomenda elevar de R$ 9,49 para R$ 14,20 valor da taxa extra da conta de luz

Em reunião na noite desta segunda-feira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu recomendar à Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) que o novo valor da bandeira vermelha patamar 2 fique em R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Atualmente, esse valor é de R$ 9,49.

A bandeira vermelha patamar 2 é o nível tarifário mais alto. Foi adotado em razão da crise hídrica, motivada pela escassez de chuvas, que reduziu os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o acionamento de usinas terméletricas, cuja energia é mais cara e mais poluente.

O comitê também propõe que o prêmio aos consumidores que economizarem acima de 10% nos próximos meses seja de R$ 0,50 a cada kWh reduzido no período.

O anúncio deve ser feito pela Creg nesta terça-feira. A câmara é formada por representantes de seis ministérios, para lidar com a crise hídrica.

Em discussão ainda está um possível bônus para consumidores livres (grandes empresas, indústrias, shopping centers) que reduzirem o consumo.

Furnas contrata energia solar por 15 anos em investimento de R$4,1 bi

Furnas anunciou, na última sexta-feira (13), a contratação de 15 empreendimentos de energia solar para comercialização a partir de 2024. No total, serão mil megawatts de potência instalada, distribuídos entre os estados da Bahia, Ceará e Paraíba.


A decisão foi resultado de leilão realizado na última quinta-feira, 12, pela estatal, para compra de longo prazo de energia elétrica incentivada de novos empreendimentos de fontes eólica e solar no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O investimento estimado pelas empresas responsáveis pelos ativos é de cerca de R$4,1 bilhões.

“O aumento da participação da energia solar e eólica na matriz elétrica é um fenômeno mundial. No Brasil, que tem uma das matrizes mais limpas do mundo, não pode ser diferente, pois ainda temos muito potencial a desenvolver. As empresas Eletrobrás, com 96% da sua geração baseados na energia limpa, são importantes impulsionadoras da economia de baixo carbono”, afirmou o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior.

Os empreendedores geradores interessados em vender energia para Furnas fizeram ofertas para quatro produtos: duas entregas de energia eólica e duas de solar nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste de 2024 a 2038.
Participaram do leilão Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs), subsidiárias integrais e consórcios. Os interessados também precisaram apresentar histórico positivo na implantação de empreendimentos e demonstrar parâmetros econômico-financeiros saudáveis.

“A partir deste certame, a empresa contribui com a expansão da oferta de energia no Brasil, por meio da viabilização de projetos no mercado livre, o que já se constitui como uma realidade e também uma tendência para o futuro. Nossa intenção é fazer bons negócios com a revenda de energia e ajudar na expansão do setor elétrico, mesmo sem participar diretamente da construção de novos empreendimentos”, concluiu Pedro Brito, presidente de Furnas.

Fonte: Clic Folha.

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