Jornal Folha Regional

Famílias de baixa renda não vão pagar taxa extra na conta de luz em fevereiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última sexta-feira (28), que as famílias de baixa renda inscritas no programa Tarifa Social não vão pagar taxas adicionais nas contas de luz em fevereiro. Hoje, 12,6 milhões de unidades consumidoras recebem descontos.

Acionada pelo terceiro mês consecutivo, a bandeira tarifária verde indica condições mais favoráveis de geração de energia elétrica.

Apesar de as chuvas registradas desde meados de outubro terem refletido no nível de armazenamento dos reservatórios, continua em vigor a bandeira de escassez hídrica, com cobrança de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos para os demais consumidores do País. O patamar mais caro deve ser cobrado até abril.

As famílias atendidas pelo Tarifa Social são isentas de pagar a bandeira de escassez hídrica. Esses consumidores continuam com descontos previstos pelo programa, que são estabelecidos por faixas de consumo.

O novo patamar da bandeira tarifária foi criado pelo governo por conta da grave escassez nos principais reservatórios do País em agosto de 2021. O objetivo é bancar o acionamento de usinas térmicas, que geram energia muito mais cara, e as demais medidas adotadas para garantir o fornecimento. Os recursos, no entanto, não serão suficientes.

Para fazer frente às despesas, o governo autorizou um novo socorro financeiro para o setor elétrico. A operação está prevista em Medida Provisória (MP) regulamentada por decreto presidencial. Agora, caberá à agência reguladora definir os valores e prazos para pagamento. O financiamento deve amenizar os reajustes tarifários em 2022, mas será pago por todos os consumidores com incidência de juros.

O sistema de bandeiras foi criado em 2015 pela Aneel. Além de possibilitar ao consumidor saber o custo real da geração, e adaptar o consumo, o sistema atenua os efeitos no orçamento das distribuidoras. Antes, o custo da energia era repassado uma vez por ano. Na prática, as cores verde, amarela ou vermelha indicam se haverá ou não cobrança extra nas contas de luz.

Falta de energia elétrica deixa moradores de 36 bairros sem água há cinco dias em São Sebastião do Paraíso

Moradores de pelo menos 36 bairros de São Sebastião do Paraíso (MG) estão sem abastecimento de água há cinco dias. Segundo a Copasa, o abastecimento foi interrompido na noite de quinta-feira (9) devido à falta de energia elétrica no sistema de captação.

Conforme a Copasa, os seguintes bairros foram afetados:

Diamantina, Santa Tereza, São Sebastião, Nascente do Paraíso, Parque Industrial II, Jardim das Acácias, Veneza, São Judas Tadeu, Santa Rita, Rosentina, Paraíso do Bosque, Jardim Canadá, Vila Mariana, Vila Rosa do Carmo, Vila Helena, Vila Alza, Vila Operária e bairros adjacentes, Nossa Senhora Aparecida, Centro, Jardim São José I e II, Parque Das andorinhas, Jardim Mediterranee e adjacentes, Cristo Rei,Acapulco,Verona e adjacentes, Jardim América e adjacentes, Vila Dalva, Lagoinha, Mocoquinha e adjacentes, Vila Formosa, Jardim Planalto, Jardim das Paineiras e adjacentes, Morumbi, Cidade Nova, Bela Vista e Vila Muschioni.

Conforme a Copasa, previsão é que o abastecimento seja restabelecido gradativamente até o final desta terça-feira (14).

Conforme a Cemig, durante a tempestade que atingiu a região entre a noite de quinta-feira (9) e a madrugada de sexta-feira (10), galhos de árvores foram lançados sobre a rede elétrica, provocando o desligamento para a unidade da Copasa em São Sebastião do Paraíso.

No entanto, conforme a Cemig, os serviços para restabelecimento do sistema elétrico foram iniciados às 01h16 e finalizados às 08h26 da sexta-feira, normalizando o fornecimento à unidade da Copasa.

Conta de energia fica mais cara a partir desta quarta-feira (1º)

A partir desta quarta-feira (1º), a conta de energia deve ficar ainda mais cara, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (31).

Agora, a bandeira vermelha patamar 2 passa de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh. Os novos valores são válidos até abril de 2022. 

Segundo a Aneel, os novos valores são válidos para custear despesas financeiras e equilibrar as receitas e despesas da conta. 


A nova tarifa se aplica a todos os consumidores, com exceção ao estado de Roraima e aos consumidores inscritos no programa Tarifa Social (12 bilhões de consumidores).

Crise hídrica
Uma das justificativas para o aumento é a crise crise hídrica que Brasil vive, sendo uma das maiores em 91 anos. 

Comitê recomenda elevar de R$ 9,49 para R$ 14,20 valor da taxa extra da conta de luz

Em reunião na noite desta segunda-feira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico decidiu recomendar à Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) que o novo valor da bandeira vermelha patamar 2 fique em R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Atualmente, esse valor é de R$ 9,49.

A bandeira vermelha patamar 2 é o nível tarifário mais alto. Foi adotado em razão da crise hídrica, motivada pela escassez de chuvas, que reduziu os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o acionamento de usinas terméletricas, cuja energia é mais cara e mais poluente.

O comitê também propõe que o prêmio aos consumidores que economizarem acima de 10% nos próximos meses seja de R$ 0,50 a cada kWh reduzido no período.

O anúncio deve ser feito pela Creg nesta terça-feira. A câmara é formada por representantes de seis ministérios, para lidar com a crise hídrica.

Em discussão ainda está um possível bônus para consumidores livres (grandes empresas, indústrias, shopping centers) que reduzirem o consumo.

Furnas contrata energia solar por 15 anos em investimento de R$4,1 bi

Furnas anunciou, na última sexta-feira (13), a contratação de 15 empreendimentos de energia solar para comercialização a partir de 2024. No total, serão mil megawatts de potência instalada, distribuídos entre os estados da Bahia, Ceará e Paraíba.


A decisão foi resultado de leilão realizado na última quinta-feira, 12, pela estatal, para compra de longo prazo de energia elétrica incentivada de novos empreendimentos de fontes eólica e solar no Ambiente de Contratação Livre (ACL). O investimento estimado pelas empresas responsáveis pelos ativos é de cerca de R$4,1 bilhões.

“O aumento da participação da energia solar e eólica na matriz elétrica é um fenômeno mundial. No Brasil, que tem uma das matrizes mais limpas do mundo, não pode ser diferente, pois ainda temos muito potencial a desenvolver. As empresas Eletrobrás, com 96% da sua geração baseados na energia limpa, são importantes impulsionadoras da economia de baixo carbono”, afirmou o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Junior.

Os empreendedores geradores interessados em vender energia para Furnas fizeram ofertas para quatro produtos: duas entregas de energia eólica e duas de solar nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste de 2024 a 2038.
Participaram do leilão Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs), subsidiárias integrais e consórcios. Os interessados também precisaram apresentar histórico positivo na implantação de empreendimentos e demonstrar parâmetros econômico-financeiros saudáveis.

“A partir deste certame, a empresa contribui com a expansão da oferta de energia no Brasil, por meio da viabilização de projetos no mercado livre, o que já se constitui como uma realidade e também uma tendência para o futuro. Nossa intenção é fazer bons negócios com a revenda de energia e ajudar na expansão do setor elétrico, mesmo sem participar diretamente da construção de novos empreendimentos”, concluiu Pedro Brito, presidente de Furnas.

Fonte: Clic Folha.

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