Na manhã da última terça-feira (11), a diretora da Escola Estadual Dr. Juscelino Kubistchek em São José da Barra (MG) Cristina Cunha, falou sobre o circuito de segurança na unidade de ensino.
A escola localizada no centro do município é equipada por câmeras de segurança, as quais são monitoradas por uma empresa de Passos (MG) e também pelo celular da diretora e por um monitor que fica na secretaria da instituição.
De acordo com Cristina, a empresa de monitoramento é eficaz em seus trabalhos e quando algo diferente acontece eles entram em contato imediatamente com a direção, em qualquer horário ou dia da semana.
A JK se tornou referência em segurança graças ao apoio dos profissionais que diariamente trabalham na escola, apoio de alguns pais e também dos alunos que prezam por um ensino de qualidade.
A equipe do Jornal Folha Regional esteve presente na instituição, mostrou as instalações e conversou com a diretora. Assista ao vídeo aqui.
Três professoras e um aluno foram esfaqueados manhã desta segunda-feira (27) dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, segundo a Polícia Militar.
Ainda de acordo com a PM, o agressor é um estudante de 13 anos. Ele foi contido pelos policiais.
Inicialmente, a polícia havia informado que dois alunos tinham sido atingidos. Um deles, porém, foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos. A criança ferida sofreu um corte no braço e foi levada a um hospital da região.
Uma das professoras foi levada para o Hospital das Clínicas e o outra para o Hospital Bandeirantes.
A terceira sofreu parada cardiorrespiratória e foi socorrido pelo Helicóptero Águia, da Polícia Militar.
Em nota, a Secretaria Estadual da Educação diz apurar o caso. Por volta das 9h, o secretário estadual da Educação, Renato Feder, chegou ao local.
Um adolescente de 13 anos foi identificado como o suspeito de planejar um massacre na Escola Municipal Celestino Pereira Salgado, em Montes Claros (MG), informou a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em comunicado emitido no fim da tarde da última quinta-feira (16).
Conforme apurado pelas autoridades, o adolescente, que estuda na escola, criou uma página nas redes sociais intitulada “Massacre 0909”. O objetivo era divulgar o possível atentado, marcado para acontecer nesta sexta-feira (17), o que gerou pânico para pais e alunos do colégio. Ele terminou identificado em menos de 24 horas.
“Assim que foi identificado, o adolescente foi convidado a comparecer até a unidade policial e, na presença dos pais, assumiu ter criado o perfil e realizado as postagens. Ele informou que desconhecia a gravidade dos seus atos, e tudo não passaria de uma brincadeira. O adolescente confessou que fez tudo sozinho, sem a participação de outras pessoas”, diz a PCMG.
Questionados pelos policiais, os pais do aluno informaram que não tinham conhecimento das ações do filho. Ainda conforme a Polícia Civil, o perfil criado pelo aluno foi retirado do ar.
Antes diligências da PCMG e do atentado vir à tona, o secretário de Defesa Social da Prefeitura de Montes Claros, Anderson de Vasconcelos Chaves, divulgou nas redes sociais, na terça-feira (14/3), uma visita que ele fez à escola.
“Com o objetivo de proporcionar segurança e tranquilidade aos pais, alunos e servidores municipais, visitamos nesta segunda-feira a Escola Municipal Celestino Pereira Salgado com a equipe da Guarda Municipal”, escreveu.
Até o fechamento desta reportagem, o Estado Minas não havia conseguido contado com a prefeitura. O Executivo também foi acionado via e-mail. Caso ocorra uma reposta, esta publicação será atualizada.
Imagem: Escola Municipal Lídio José Marques | Redes sociais.
No dia 17 de fevereiro, o Jornal Folha Regional mostrou a indignação dos pais e responsáveis por alunos, que pediam melhores condições no transporte escolar e no prédio da Escola Municipal Lídio José Marques, no distrito de Vilelândia (Três Barras), em Carmo do Rio Claro (MG).
Segundo uma das mães responsáveis pela reclamação, os veículos que transportavam os alunos estavam em ‘’péssimo estado para uso’’. Posteriormente, o proprietário de uma das Kombis, que presta serviço terceirizado para a prefeitura, realizou reparos na mesma. (Assista aos vídeos)
Imagem: transporte antes dos reparos.Imagem: Transporte após os reparos.
A Secretária Municipal de Educação, Lenise Souza, afirmou que ‘’tem conhecimento das condições do transporte escolar e tem trabalhado ativamente para solucionar essa questão”.
Lenise disse ainda que a prefeitura adquiriu em 2022, seis novos ônibus escolares com recursos próprios, e que em junho de 2022, foi enviado um projeto de financiamento para a Câmara Municipal para a compra de mais sete novos ônibus, porém não foi aprovado.
‘’Em dezembro, novamente, enviamos um novo projeto de remanejamento de orçamento para a aquisição de mais cinco ônibus, onde, inclusive, o vereador que questionou a qualidade do transporte escolar foi responsável por decidir não votar o projeto, o que quase inviabilizou a compra desses ônibus tão necessários para a comunidade escolar. É importante frisar que estamos empenhados em garantir um transporte escolar seguro e de qualidade para os alunos, e que a aquisição de novos ônibus é uma das medidas tomadas para solucionar esse problema’’, disse a secretária.
As condições do prédio da escola também têm sido alvo de intensas reclamações dos responsáveis pelos alunos que se sentem preocupados com a permanência dos filhos no local. Os pais solicitaram que a prefeitura realize uma ampla reforma, até a construção de uma nova instituição.
‘’Quanto à questão dos interesses exclusivos dos pais de alunos, gostaríamos de enfatizar que a Secretaria de Educação tem o dever de zelar pela qualidade do ensino e dos serviços prestados aos alunos, incluindo o transporte escolar, a reforma da escola, temas os quais foram discutidos na reunião. Sendo assim, é natural que ouçamos as demandas dos pais e tomemos medidas para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos’’, frisou Lenise.
A secretária disse que o assunto em questão tem sido usado como ferramenta política no município. ‘’Infelizmente, temos observado que este assunto tem sido aproveitado para autopromoção, o que é inaceitável. Pedimos que os vereadores sejam mais responsáveis em suas ações e atuem em conjunto com a Secretaria de Educação para encontrar soluções efetivas para os problemas enfrentados pelos pais e alunos, que não só cobrem, mas também sejam eficientes em buscar recursos com seus parlamentares’’.
No dia 16 de fevereiro, a secretária esteve presente em uma reunião na Escola Municipal Lídio José Marques, para analisar a situação e ouvir as demandas dos responsáveis pelos alunos. Os pais foram proibidos de registrar, com imagens, o momento de expor as necessidades para a servidora. Lenise disse que essa não foi uma atitude contra a transparência, e sim para evitar discursos politiqueiros e aproveitamentos pessoais.
‘’É uma medida para garantir a efetividade das discussões e evitar que a questão do transporte escolar seja utilizada como palanque político. Esperamos contar com a compreensão e colaboração dos vereadores para garantir o melhor para os alunos e suas famílias’’.
Na ocasião foi marcada uma reunião entre o legislativo, os pais, a secretária de educação e o até então secretário de transporte, Tiago Ablas Pereira, que foi realizada na última segunda-feira (27). Tiago foi exonerado na mesma data, por motivo distinto ao citado aqui.
Os representantes das duas pastas não estiveram presentes na reunião e encaminharam ofícios afirmando que já teriam compromisso na data marcada. A ausência dos secretários causou revolta entre os vereadores e pais que compareceram ao encontro.
O vereador Antônio Marcos Esteves, expressou indignação com o ocorrido. Ele disse, durante a reunião, que o não comparecimento de Lenise e Tiago é ‘’uma total falta de respeito com o legislativo e com a comunidade’’.
‘’Temos aqui hoje em plenário, moradores, pais e mães de alunos da escola Lídio José Marques, tendo em vista que em uma quinta-feira, nós tivemos uma reunião na escola, onde a secretária já sabia da convocação para hoje e no dia ela não tinha nenhum compromisso marcado, tanto que ela afirmou que estaria aqui hoje. Ela me mandou uma resposta dessa, que já tinha um compromisso marcado, ela foi convocada a mais de quinze dias atrás. Abalaram lá das Três Barras, pais de alunos, para vir aqui cobrar um problema que vêm enfrentando desde o começo do ano. Enfrentar todo esse tempo, há previsão de chuva forte para hoje. Enfrentar tudo isso para dar bem-estar aos seus filhos. Peço que providências sejam tomadas. O prefeito já deixou claro que não precisava convocar, era apenas convidar. Não está resolvendo aqui, já fomos até a promotoria, falta ir até a Secretaria Regional de Ensino’’, disse o vereador.
A superintendente de Passos (MG), Sra. Lael Helena Keller Souza, informou que devido a escola ser municipal, as questões devem ser tratadas diretamente com a secretaria de educação e executivo. E que o Estado utiliza apenas três salas do município em mútua cooperação como parceria com rede estadual de ensino.
”Por meio do diretor da Escola Estadual Monsenhor Mário, solicitei um levantamento das necessidades de manutenção predial e após esse trabalho, se a prefeitura autorizar poderemos fazer as intervenções necessárias”, informou Lael.
A superintendente informou que se caso as demandas não forem atendidas pelo executivo, não há necessidades de encaminhar para a Secretaria Estadual de Educação, podendo levar diretamente a SRE de Passos. Porém ressaltou que as questões, em primeiro momento, devem ser discutidas no município.
Dados do órgão vinculado ao Ministério da Educação mostram que Vargem Bonita (MG) está em 1º lugar no ensino fundamental do 4º ao 5º ano na região e em 2º lugar em todo estado de Minas Gerais, Itaú de Minas lidera a lista do 8º ao 9º ano e São José da Barra e Bom Jesus da Penha (MG) lideram lista do ensino médio na região.
Dados divulgados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no dia 16 de setembro, apontam que cidades do Centro Oeste e Sul de Minas estão entre as maiores notas do Estado entre ensino fundamental e ensino médio da rede pública. Vargem Bonita (MG) está em 1º lugar no ensino fundamental do 4º ao 5º ano e Itaú de Minas (MG) lidera lista do 8º ao 9º ano na região.
Os dados do ano-base 2021 foram divulgados pelo órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) e ainda mostram que, em relação ao ensino médio da rede pública, o Sul de MG também está entre as melhores cidades da região: São José da Barra e Bom Jesus da Penha ocupam a 1ª vaga.
Do quarto ao quinto ano
Em levantamento feito pelo Jornal Folha Regional, diversas cidades da região estão entre as 100 melhores notas do Estado no Ideb, do 4º ao 5º ano do ensino fundamental.
Vargem Bonita lidera o ranking com a nota 7.7. Seguido de Capitólio.
Do oitavo ao nono ano
Em relação às 100 cidades de Minas Gerais com as maiores notas, a região tem alguns municípios entre as melhores, de acordo com os dados do Ideb.
Itaú de Minas lidera o ranking regional com nota 5.9. São Sebastião do Paraíso é a segunda colocada com 5.6.
Ensino médio
Em relação às 100 cidades de MG com as maiores notas, a região tem alguns municípios entre as melhores, de acordo com os dados do Ideb.
São José da Barra e Bom Jesus da Penha lidera o ranking regional com nota 5.0. Passos é a terceira colocada com 4.8.
“O sucesso creditamos aos competentes profissionais que integram o setor educacional vargiano, a adoção do método de ensino Aprende Brasil (Positivo) pelo prefeito Samuel Alves de Matos em 2020, mesclado com várias dinâmicas de formação, tanto online quanto presenciais e também às parcerias como o projeto CC desenvolvido com apoio da empresa AP Agrícola que premia professores ao final do ano letivo e da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de São Roque de Minas (SICOOB SAROM) que viabilizou cursos de formação em empreendedorismo e intercâmbios e com a Polícia Militar que realiza palestras e coordena programas como o ‘Garotos Para a Paz’”, lista a secretária de Educação do município, Rosiclair Alves de Castro Matos.
“Esta classificação da Escola ‘Enelise Helena Cunha’ colocando Vargem Bonita em segundo lugar no IDEB em toda Minas Gerais é algo muito gratificante para todos nós. É muito bom constatar que quando investimos em Educação, o retorno vem. Deixo meus agradeci mentos à secretária municipal de Educação, supervisores, equipes de direção e coordenação e aos professores e alunos, enfim todos os colaboradores desta escola, ressaltando também as parcerias público-privadas, tão importantes para nosso setor educacional”, coloca o prefeito Samuel Alves.
Em entrevista coletiva, o ministro da Educação, Victor Godoy, afirmou que esses dados não devem ser julgados, pois podem apresentar uma visão distorcida sobre a realidade da educação no país. “Tivemos perdas decorrentes do longo período de escolas fechadas e dificuldades históricas enfrentadas no sistema de ensino em razão da pandemia”, disse.
O Ideb, principal indicador criado pelo governo federal que mede a qualidade do ensino nas escolas públicas, ficou em 5,8 em 2021. A média é 0,1 ponto menor que em 2019, última vez em que o índice foi divulgado, antes da pandemia.
O índice relaciona as taxas de aprovação escolar, obtidas no Censo Escolar, com as médias de desempenho em língua portuguesa e matemática dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A política de aprovação automática, adotada durante o período da pandemia, pode ter influenciado também o indicador. Desta forma, apresentam melhores resultados no Ideb os sistemas que alcançam, de forma concomitante, maior taxa de aprovação e proficiência nas avaliações.
A Escola Estadual de Furnas em São José da Barra (MG), por meio do Projeto “Educação Fora da Escola” promoveu na última sexta-feira (09), a visita dos alunos do Ensino Médio de Tempo Integral ao Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (MG).
O FLIPOÇOS está inserido no calendário oficial das principais Festas Literárias do Brasil e é considerada a maior Feira do Livro do interior de Minas Gerais e a segunda mais importante de todo o Estado mineiro.
A programação contou com shows, mesas de bate-papo, oficinas, workshop, teatro, música e lançamentos de livros.
De acordo com a direção da escola, o ensino fora da sala de aula não é apenas sair por vários locais para observar coisas. É preciso um planejamento consistente, a fim de que essa experiência possa agregar às propostas de cada turma.
Com o tema: “No coração da cidade é o seu lugar!”, a Escola Municipal Professora Francina de Andrade – Dona França, comemora os seus 113 anos nesta sexta-feira (26), em Passos (MG). Como parte das comemorações, a partir das 9h a escola fará uma passeata/caminhada pelo centro da cidade com seus alunos, professores, pais, funcionários e membros da Associação de Pais e Mestres – APM. A Francina é reconhecida pela excelência no ensino e por manter as tradições.
A passeata/caminhada terá início no prédio do Educandário Senhor Bom Jesus dos Passos, onde temporariamente funciona parte da escola. O evento terá dois atos cívicos, sendo o primeiro uma parada em frente ao prédio da Prefeitura Municipal de Passos, onde os participantes cantarão uma música que leva o tema da comemoração, uma paródia da música “Alegria, Alegria” de Caetano Veloso.
Em seguida a caminhada continuará até o prédio tombado da Dona França, no cruzamento da rua Coronel Neca Medeiros com a travessa Monsenhor João Pedro, para um abraço coletivo (simbólico) e outras homenagens. Desde 2020 o prédio está fechado por questão de segurança, motivado pela degradação da estrutura e por não cumprir as normas do Corpo de Bombeiros, referente à segurança e acessibilidade. Atualmente, aguarda aprovação do projeto de restauro pelo Conselho do Patrimônio Histórico Municipal.
Lutas e entraves De acordo com o advogado e membro da APM, Cleser Amorim, desde 2018 várias reuniões já vinham ocorrendo na tentativa de realizar um projeto junto com o Conselho de Patrimônio Histórico do município. A associação chegou, inclusive, a pagar com recursos próprios um estudo patrimonial e histórico do prédio para balizar as reformas. Trabalho que não foi realizado por ocasião do tombamento.
Em 2020, com a pandemia, a escola foi interditada e desde então a APM e a direção da escola têm tentado com o Conselho um projeto de restauro. No ano passado a Prefeitura Municipal de Passos realizou uma licitação e a empresa vencedora apresentou seu projeto de restauração para a Escola no último mês de maio, tendo por base o trabalho de levantamento histórico feito pela associação de pais e mestres, prevendo atualizações de segurança e acessibilidade com a preservação de toda sua história.
Segundo o presidente da APM, Leonardo de Oliveira Costa, a restauração da Escola Francina tem apoio dos poderes constituídos municipais e também da sociedade civil em geral, que manifestou sua concordância com o projeto de restauro em audiência pública onde o projeto foi aprovado por unanimidade. “É importante falar que a APM tem sido acompanhada em suas ações para agilizar a restauração da Escola pelo poder executivo, através da Secretaria Municipal de educação, que disponibilizou os recursos necessários e também pelo Poder Legislativo, que não têm medido esforços para solucionar os entraves e agilizar a restauração”, completou.
Aguardando o Conselho Esse projeto foi entregue impresso ao Conselho de Patrimônio Histórico Municipal no início do mês de junho de 2022 e desde então, toda a comunidade aguarda um parecer favorável para iniciar as obras de restauro, lembrando que o prefeito afirmou na audiência realizada, que já possui os recursos financeiros necessários para as obras.
No entanto, em entrevista a uma TV local, a presidente do Conselho falou que são muitas pastas para serem analisadas e frisou bastante que os conselheiros deveriam ter participado da execução do projeto, porém de acordo com a APM e como já mencionado acima, foram feitas várias tentativas sem sucesso.
Enquanto isso… Os alunos da escola tiveram de ser alocados para dois prédios (Educandário, no centro da cidade, e antigo prédio da ETEP, próximo ao Fórum de Passos), causando uma “divisão” na escola. Além disso, muitas salas de aulas tiveram de ser readequadas para o ensino fundamental. De acordo com a diretora, Meiry Angela da Costa Silva, “são espaços adaptados, distantes um do outro e longe de ser o ideal para os alunos”.
Ela esclarece ainda que, mesmo com todas as dificuldades encontradas, a Escola Francina de Andrade continua sendo uma escola com alta pontuação no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, sendo referência em toda a região. “O corpo docente, equipe pedagógica e administrativa, travam uma luta diária para que os alunos sejam minimamente impactados pelo atual contexto que envolve a instituição. E para que a escola continue sendo conhecida pela qualidade no ensino e para manter as tradições”, afirmou.
Contatos: Diretora: Meiry Angela da Costa Silva – (35) 9 9929-0035 Presidente APM: Leonardo de Oliveira Costa – (35) 9 9958-5063 Secretário APM: Julio Maia – (35) 9 8878-8006 Conselheiro APM: Dr. Cleser Amorim – (35) 9 9981-8990
Os alunos da Escola Estadual Dom João VI visitaram na manhã desta sexta-feira (1), o Museu Arqueológico Antônio Adauto Leite, em Carmo do Rio Claro (MG). O MUARI como também é conhecido, abriga o maior acervo indígena da América Latina, com peças exclusivas adquiridas pelo Sr. Antônio Adauto durante o seu trabalho.
O museu é um ponto de referência histórico vivendo em Carmo do Rio Claro. Através dele, os alunos e demais interessados podem conhecer de perto sobre a cultura e a história do povo indígena, desde épocas remotas. A visita foi regida pela professora de Artes, AndrezaSilva e contou com o apoio do professor de Ciências Biológicas Henrique Vieira Gonçalves.
Durante a imersão dos conhecimentos a respeito da cultura indígena, os 40 alunos da rede estadual de Alpinópolis puderem observar, na prática, os temas lecionados em sala de aula. Até os alunos que tinham pouco interesse com Artes, a História e a Geografia, após conhecerem de perto todos os artefatos relataram ter mudado de conceito.
Professores e servidores da rede estadual de educação estão em greve desde o início de março. A principal reivindicação da categoria é o pagamento do piso salarial, o que implicaria reajuste de 33, 24%. Porém, a paralisação não tem agradado diversos pais ou responsáveis pelos alunos.
A mãe de duas alunas da Escola Estadual de Furnas, em São José da Barra (MG) reclama que a greve irá comprometer futuramente as filhas a realizarem vestibulares e concursos. Ela ainda diz que devido às aulas remotas estabelecidas por consequência da pandemia da Covid-19, as filhas não adquiriram nenhum tipo de conhecimento nos últimos dois anos.
A responsável pelas alunas informou que ao procurar por uma servidora da Superintendência Regional de Ensino de Passos, a profissional a tratou mal, pedindo à mãe para se informar no sindicato e não na SRE.
‘’Por que a greve não foi aderida no período de pandemia? Por que não reivindicaram o aumento de salário na pandemia? Teve aula normal, mas daquele jeito, onde não aprendiam nada e passavam de ano normalmente. Minhas filhas fizeram todas as apostilas, e sabemos que tem alunos que não fizeram nada e a diretora escolar ligou para fazerem uma prova de 34 questões afirmando que todos iriam passar para o próximo período escolar”, afirmou a mãe.
Ela também critica o ensino em tempo integral, frisando que o plano prejudica as famílias. A mãe ainda diz que faltam alimentos para os alunos da Escola Estadual de Furnas, visto que a direção da mesma solicitou que sua filha levasse um litro de óleo para a escola.
“O período integral implantado na escola não está oferecendo resultados e sim tirando os filhos que ajudam os pais em casa, pois a maioria das famílias estão enfrentando problemas financeiros devido à pandemia e os pais ‘pobres’ contam com o apoio dos filhos diariamente para amenizar os problemas. E a escola no período vespertino não está tendo lanche, minhas filhas tiveram que levar óleo de casa para ajudar na escola. Como manter um período integral se não tem condições de dar alimentação para os alunos? As cantineiras fazem da tripa ao coração e a diretora deixa tudo para última hora”.
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) disse que durante o período de suspensão das atividades escolares presenciais devido a pandemia, desenvolveu o Regime de Estudo não Presencial, que contou com três principais ferramentas para acesso aos conteúdos escolares: o Plano de Estudo Tutorado (PET), o programa Se Liga na Educação e o Aplicativo Conexão Escola.
‘’Além disso, foram realizadas avaliações diagnósticas, de forma individualizada, para apontar quais habilidades os estudantes conseguiram ou não consolidar durante o ensino remoto. Também foram ofertadas turmas de Reforço Escolar, priorizando estudantes reprovados e em progressão parcial, para os conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática, que também tem turmas previstas para este mês, apoiando os estudantes na consolidação dos conteúdos’’, informou a Secretaria.
Segundo a SEE/MG, a alegação sobre a falta de alimentação dos alunos da Escola Estadual de Furnas ‘’não procede’’.
‘’A alimentação escolar foi ofertada normalmente durante todos os dias letivos. A unidade escolar está recebendo os recursos em dia e dispõe de verba para disponibilizar a alimentação escolar de qualidade aos alunos e servidores. No momento, a unidade de ensino encontra-se paralisada em função da adesão dos profissionais da escola à manifestação. Vale destacar que, desde o ano passado, a SEE/MG dobrou o recurso destinado à merenda escolar, com um incremento de R$ 170 milhões sobre o valor que normalmente é repassado pelo Estado, totalizando R$ 340 milhões de recurso estadual’’.
A Secretaria disse que representantes do Governo de Minas mantêm diálogo com a categoria e têm participado das reuniões de conciliação realizadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Além disso, tramita atualmente projeto de lei enviado pelo Executivo que prevê o reajuste salarial de 10,06% para todos servidores públicos estaduais, incluindo os da Educação. ‘’O percentual estabelecido é o que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) permite no momento’’.
‘’Em decisão homologada em audiência de conciliação realizada na quinta-feira (31 de março) no TJMG, o Governo de Minas Gerais informou que vai destinar mais R$ 30 milhões para o pagamento do rateio extraordinário do Fundeb, com o objetivo de ampliar o número de servidores da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) a serem beneficiados. No dia 20 de janeiro de 2022, o Governo de Minas já havia pagado rateio extraordinário dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Foram distribuídos R$ 539 milhões entre os servidores da Educação lotados e em exercício nas escolas estaduais durante o ano de 2021, contemplando cerca de 226 mil cargos, conforme os critérios estabelecidos pela nova lei do Fundeb’’.
A SEE destacou que permanece vigente a decisão do TJMG, do dia 9 de março, que determinou a suspensão da greve dos servidores da educação, sob pena de multa diária no valor de R$ 100.000,00.
A Secretaria visa alinhar e planejar os procedimentos de reposição de aulas, sendo elaborado um cronograma para os dias paralisados, caso haja necessidade.
Apesar de a assembleia estar marcada para às 14h, a votação sobre a continuidade ou não da greve ainda não começou porque uma audiência de conciliação no TJMG está sendo realizada entre o governo de Minas e o Sindicato Único dos Trab em Educação de Minas Gerais (SindUTE).
Uma fofoca na escola levou a uma briga de duas adolescentes que terminou com uma delas, de 14 anos, esfaqueada e em estado grave em Sete Lagoas (MG), na última quinta-feira (17). De acordo com a Polícia Militar, a suspeita, de 12 anos, foi apreendida junto com a faca utilizada no crime.
Uma testemunha contou que a suspeita tinha feito fofoca com seu nome e que foi tirar satisfação com ela. Nesse momento, a vítima entrou na discussão para defender a testemunha e, em determinado momento, partiu para agressão física com a suspeita.
A menina de 12 anos sacou uma faca e deu duas facadas na vítima. Uma atingiu as costas e a outra a barriga da adolescente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência socorreu a menina e a levou ao Hospital Municipal de Sete Lagoas, onde ela ficou internada em estado grave.
A mãe da vítima chegou ao local do crime muito exaltada e precisou ser contida pelos policiais. Ela gritava que iria matar a suspeita e “cobrar a diferença”.
Suspeita disse que já era ameaçada e por isso levou faca para escola
A adolescente agressora confessou o crime para a Polícia Militar. Ela disse que a irmã dela tinha se desentendido com outras alunas da escola e que ela estava sendo ameaçada desde então. Por causa disso, ela pegou uma faca de cozinha da sua casa e levou para a escola na cintura.
Ela relatou que ao fim da aula quando retornava para a casa, a testemunha e a vítima chegaram em um carro com alguns homens e começaram as ameaças. A menina relatou que, após levar um soco no rosto, ela sacou a arma e, só se lembra de ter dado um golpe na vítima.
Ainda na versão da suspeita, antes dela sacar a faca, a vítima pediu que a briga fosse filmada, já que ela queria divulgar nas redes sociais a agressão à suspeita do esfaqueamento.
Uma das pessoas que estava com a adolescente de 14 anos fez as imagens que já circulam nas redes sociais e foi reconhecida pela mãe da suspeita e apresentada à Polícia Militar. O caso foi repassado à Polícia Civil para investigações.
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