Jornal Folha Regional

E. E. de Furnas abre inscrições para o Curso Técnico em Eletrotécnica para as turmas de 2025

E. E. de Furnas abre inscrições para o Curso Técnico em Eletrotécnica para as turmas de 2025 - Imagem: divulgação
E. E. de Furnas abre inscrições para o Curso Técnico em Eletrotécnica para as turmas de 2025 – Imagem: divulgação

Estão abertas as inscrições para o Curso Técnico em Eletrotécnica da Escola Estadual de Furnas para as turmas de 2025. Basta acessar o link abaixo e fazer sua inscrição. O curso acontece no período noturno, no endereço: Rua Varginha, 770, bairro Furnas, em São José da Barra (MG).

As aulas terão início em fevereiro de 2025. A duração é de um ano e meio. Aproveite!

Não haverá sorteio! A seleção dos alunos será feita exclusivamente pela inscrição no site abaixo. Para maiores informações entre em contato com a secretaria da escola:

(35) 3523 5434 ou
(35) 99277 0118 (whatsapp).

https://cadastroescolar.educacao.mg.gov.br/index.html

Operação Furnas 2024: o “Mar de Minas” em São José da Barra recebe mais de 1000 fuzileiros navais

Operação Furnas 2024: o "Mar de Minas" em São José da Barra recebe mais de 1000 fuzileiros navais - Imagem: divulgação/Marinha do Brasil
Operação Furnas 2024: o “Mar de Minas” em São José da Barra recebe mais de 1000 fuzileiros navais – Imagem: divulgação/Marinha do Brasil

Está acontecendo em São José da Barra (MG), por meio da Marinha do Brasil (MB) a Operação Furnas 2024, um dos maiores treinamentos militares da região, que conta com a participação de 1.100 fuzileiros navais brasileiros. A operação, que vem atraindo cada vez mais interesse internacional, conta, pela primeira vez, com até 30 militares estrangeiros, oriundos de 13 países. Alemanha, Argentina, Camarões, China, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, França, Itália, México, Nigéria, Países Baixos e Peru deverão enviar militares para participar do treinamento.

A região é estratégica para o Brasil, já que o Lago de Furnas é uma das maiores represas fluviais do planeta. O chamado “Mar de Minas” banha 34 municípios, possui massa d’água quatro vezes maior que a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e seu contorno corresponde à quase metade da costa brasileira. O ambiente é propício para atividades que integram mar, ar e terra, conciliando o uso de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais.

Além de ser a responsável pela proteção da Amazônia Azul, a Marinha também zela pela segurança dos nossos rios, lagos e águas interiores. O que justifica o aumento constante do deslocamento de tropas para Minas Gerais, com destaque para a região de Furnas em São José da Barra.

O treinamento conta com o emprego de helicópteros, veículos blindados e anfíbios, além de embarcações de transporte de tropa. Durante a Operação Furnas 2024, os fuzileiros navais desdobrarão Força de Paz de Reação Rápida. Trata-se da primeira e única tropa do Brasil a atingir o nível máximo de capacitação operacional da ONU, sendo atualmente a única disponível no mundo que pode ser empregada, imediatamente, em qualquer missão de paz.

O exercício militar tem como propósito o treinamento de Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) integradas aos meios aéreos e embarcações da Marinha do Brasil em Operações Ribeirinhas, de Paz e Interagências, com a participação de órgãos estaduais e municipais.

Nesse caso, serão desenvolvidos treinamentos de assistência humanitária, assalto ribeirinho, transposição de curso d’água, além de missões de combate envolvendo aeronaves da Marinha. A atuação da FFE em Minas Gerais contribui para uma maior presença da Marinha nas áreas em torno do Lago de Furnas, garante a segurança na região e otimiza a capacidade de resposta em casos de emergência.

O comando da FFE conduzirá um workshop interagências de cooperação com a Defesa Civil, reunindo agências correlatas do estado de Minas Gerais. O evento é importante para promover o conhecimento mútuo sobre as capacidades e limitações das instituições envolvidas e incrementar a cooperação em ações de assistência humanitária, visando soluções preventivas e respostas eficazes em situações de potenciais desastres na região.

Graças à parceria profícua com a Eletrobras Furnas, a Marinha do Brasil estabeleceu em São José da Barra a Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas), com o intuito de ampliar a segurança aquaviária e a preservação ambiental do principal ponto turístico do Sul de Minas. A DelFurnas, subordinada à Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG), localizada em Belo Horizonte, como autoridade fluvial, atua na salvaguarda da vida humana, na segurança da navegação e na prevenção da poluição hídrica.

Em 2022, o fortalecimento dessa parceria permitiu à MB ativar uma Base Aérea Expedicionária (BAE) no antigo aeroporto de Furnas, que estava desativado desde 2011. A BAE, que conta com uma pista de 1.700m de comprimento por 30m de largura, um hangar e uma torre, aumentou consideravelmente a presença da Força Naval na região, que passou a dispor, permanentemente, de um destacamento de fuzileiros navais. Além disso, sua utilização permite importante incremento no apoio às operações ribeirinhas e ao Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA).

Volume de atividade turística em Minas avança 9,1% nos quatro primeiros meses do ano

Estado registra o melhor desempenho turístico nos últimos 12 meses entre as Unidades da Federação

Volume de atividade turística em Minas avança 9,1% nos quatro primeiros meses do ano - Foto: reprodução
Volume de atividade turística em Minas avança 9,1% nos quatro primeiros meses do ano – Foto: reprodução

O desempenho da atividade turística no acumulado do ano, janeiro a abril, mantém bons resultados em Minas Gerais, conforme análise do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio de MG. Com um avanço de 9,1% nos quatro primeiros meses do ano, o estado mineiro mantém a posição de segundo melhor desempenho para o período, considerando que possuem informações sobre o volume de atividade turística. No período, o estado da Bahia registrou um desempenho de 12,0%, já na contramão, o setor do Espírito Santo acumula perdas no indicador de -11,0%. Em relação ao consolidado nacional, o desempenho da atividade turística brasileira ficou em 1,4%.

O desempenho do setor turístico é reflexo do aumento das atividades que compõem o setor. No principal aeroporto do estado, houve um incremento de 15,0% no número de passageiros embarcando e desembarcando nos quatro primeiros meses do ano. Em números absolutos, houve um salto de 2,27 milhões de passageiros no mesmo período do ano anterior para 2,61 milhões no ano corrente.

Já para o número de voos, houve uma elevação de 5,9% no número de decolagens e pousos nos aeroportos de Minas Gerais, representando um aumento de 2.428 voos nos quatro primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2023.

É importante notar o crescente aumento do número de turistas em Minas nos últimos anos. Entre janeiro e abril do ano corrente, chegaram no estado quase 16 mil turistas estrangeiros, um volume 26,4% superior ao mesmo período de 2023, que recebeu 12.611 turistas. O período de 2023 já havia superado o de 2022 em 72,4%, com 7.316 turistas visitando o estado entre janeiro e abril do ano de 2022.

O estado recebeu turistas de 78 países diferentes nos primeiros meses do ano, com a maior concentração de visitantes em cinco países, que somam 73% de todos os turistas estrangeiros no período. A ranking de turistas por país ficou assim:

  • Portugal = 5.398
  • Colômbia = 1.942
  • Estados Unidos = 1.849
  • Alemanha = 1.534
  • Itália = 936

Uma outra crescente relacionada ao transporte é o aumento do número de licenças de transporte de passageiros. Entre janeiro e abril de 2024, foram autorizadas 121.502 viagens, um montante 25,2% superior ao mesmo período de 2023, que somou 97.076 autorizações de licença de viagem. Vale ressaltar que a demanda por licenças de transporte de passageiros vem aumentando desde 2022. Em 2022, foram registradas 87.782 autorizações, e em 2021, 37.497 autorizações de viagem.

Volume de atividade turística em Minas avança 9,1% nos quatro primeiros meses do ano - Foto: reprodução
Volume de atividade turística em Minas avança 9,1% nos quatro primeiros meses do ano – Foto: reprodução

Para o economista da Fecomércio MG, Gilson Machado, o bom desempenho do setor turístico no estado é reflexo de alguns indicadores econômicos que estão melhores que no mesmo período do último ano e pela riqueza turística que o estado possui, atraindo cada vez mais visitantes.

“A taxa básica de juros menos intensa que o mesmo período do último ano em 3,0 pontos percentuais (abr.23 = 13,75% | abr.24 = 10,75%), uma inflação mais amena no período (maio.22 a abr.23 = 4,18% | maio.23 a abr.24 = 3,69%), mercado de trabalho aquecido e aumento dos rendimentos reais fazem com que o ambiente seja mais propicio ao consumo, refletindo positivamente no turismo mineiro.” Destaca Machado. 

Nos últimos 12 meses, maio de 2023 a abril de 2024, Minas Gerais registrou um desempenho mais expressivo, de 12,5%. Nessa base de comparação Minas teve a maior variação positivas no volume de atividade turística, seguido da Bahia (11,5%) e do Rio de Janeiro (10,1%). Por outro lado, alguns estados vêm registrando decréscimo na atividade turística, como o Ceará (7,6%) e o Espírito Santo (-3,8%). O volume de atividade turística do Brasil registrou uma expansão de 4,7% nos últimos 12 meses.

O bom desempenho do volume de atividade turística reflete no aumento da demanda de profissionais, sendo possível observar esse incremento no mercado de trabalho formal. Entre maio de 2023 e abril de 2024, foram adicionados 13.317 profissionais, refletindo em um incremento de 4,5% no número de profissionais com carteiras de trabalho ativa. Atualmente, o mercado comporta 310.522 profissionais no mercado de trabalho formal.

Na variação anual, abril de 2024 frente abril de 2023, o volume de atividade turística registrou avanço de 15,3% em Minas Gerais, refletindo um desempenho 11,8 pontos percentuais acima do indicador nacional de turismo, que cresceu 4,5%. Na Base de comparação, os estados do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio de Janeiro registraram queda do turismo.

O volume de atividade turística avançou 4,9% em relação a março em Minas Gerais, a variação superou o contexto nacional em 2,6 pontos percentuais, com o desempenho do Brasil foi de 2,3%. Na comparação estadual, apenas o Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro apontaram desaceleração do indicador na base de comparação mensal.

“A atividade turística em Minas Gerais vem surpreendendo devido ao ambiente de consumo mais favorável, à sua riqueza gastronômica, cultural, econômica e aos investimentos no desenvolvimento do setor. Com isso, sugere que o turismo mineiro continuará fortalecendo e contribuindo com o desenvolvimento estadual.” Destaca Machado.

Com o objetivo de promover o turismo local e o desenvolvimento socioeconômico no comércio de bens e serviços de forma sustentável, o sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac possui o Descubra Minas, um Plano de Desenvolvimento Turístico do sistema. Para conhecer, acesse: https://www.descubraminas.com.br/

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos, fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

Funcionários de Furnas são rendidos por cerca de 8 assaltantes na Hidrelétrica em Planura

Funcionários de Furnas são rendidos por cerca de 8 assaltantes na Hidrelétrica em Planura - Foto: divulgação/Polícia Militar
Funcionários de Furnas são rendidos por cerca de 8 assaltantes na Hidrelétrica em Planura – Foto: divulgação/Polícia Militar

Cerca de oito assaltantes com armas longas e lunetas renderam sete funcionários e dois vigilantes de Furnas na Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia, por volta de 1h desta quarta-feira (10), em Planura (MG).

Os criminosos carregaram um caminhão com ferramentas, bobinas de cabo de cobre cada uma avaliada em R$100 mil , além de outros materiais. Entretanto, não conseguiram dar partida no veículo e o abandonaram no local.

Os indivíduos fugiram levando um revólver calibre .38, um colete balístico, celulares e um veículo Onix de cor prata. O carro foi posteriormente localizado pela polícia.

A Polícia Militar está realizando buscas para tentar localizar os assaltantes. Próximo à Conceição das Alagoas, segundo informações da polícia, um veículo furgão furou um bloqueio de viaturas.

Com informações de Notícias Colômbia.

ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso

ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso - Foto: reprodução
ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso – Foto: reprodução

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) iniciou na última sexta-feira (29), após autorização do Ibama, as manobras para reduzir gradualmente as defluências das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera. A medida deve beneficiar os lagos de Furnas e Peixotos, no Sul de Minas, a se manterem acima dos níveis considerados mínimos com o fim do período chuvoso.

Conforme a última atualização do ONS, o Lago de Furnas está hoje com 74,61% do seu volume útil e nível três metros abaixo que o mesmo período do ano passado. Já o Lago de Peixoto, que abastece a Usina Mascarenhas de Moraes, está com 81,94% do seu volume útil e quase dois metros abaixo que o mesmo período do ano passado.

A decisão havia sido em 6 de março pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), quando o colegiado determinou que se iniciasse a coordenação dessas ações. A previsão é de Porto Primavera atingir a vazão mínima próxima de 3.900 m³/s em 03 de abril e Jupiá conforme a vazão incremental entre as usinas.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida tem como objetivo preservar a segurança energética do país, em especial no Sudeste e Centro-Oeste. A medida busca, ainda, manter os usos múltiplos de toda a bacia, incluindo os Lagos de Furnas e Peixoto, no Sul de Minas Gerais.

“Além de contribuir para garantir segurança eletroenergética do país, a medida tem como objetivo compatibilizar a geração de energia com os demais usos múltiplos das águas. Os lagos de Furnas e Peixoto, por exemplo, servem também à agricultura, à irrigação, à piscicultura e levam desenvolvimento econômico e social à essa importante região mineira, gerando emprego e renda para a população, além, claro, do seu grande potencial para o ecoturismo”, afirmou o ministro, via assessoria de imprensa.

A medida tem o potencial de preservar cerca de 11% de armazenamento na bacia do Paraná até agosto/2024 e cerca de 7% no Sudeste/Centro-Oeste. (G1)

Eletrobras Furnas começa a implantar Plano de Ação de Emergência na usina de Mascarenhas de Moraes, no Sul de Minas

Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, entre Ibiraci e Delfinópolis — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas
Usina Hidrelétrica Mascarenhas de Moraes, entre Ibiraci e Delfinópolis — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas

A Eletrobras Furnas começou a implantar o Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes, entre Delfinópolis e Ibiraci (MG), em parceria com as defesas civis municipais e estadual.

Segundo a empresa, o PAE é um plano exigido por lei que consiste em estabelecer as ações a serem executadas em uma eventual evacuação de emergência.

O PAE será implementado em etapas: o cadastramento dos moradores das zonas de autossalvamento (ZAS), áreas mais próxima da barragem; a implantação de placas informativas; a disponibilização de sistema de comunicação e alerta; e a realização de simulados de emergência com a participação das Defesas Civis, Prefeituras e população.

O cadastramento permite conhecer e quantificar os vizinhos do empreendimento, planejar uma eventual evacuação de emergência, estabelecer pontos de encontro, além de identificar moradores com dificuldades de locomoção ou necessidades especiais.

Na UHE Mascarenhas de Moraes, o cadastramento vai de 23/02 a 01/03 e a ZAS inclui áreas dos municípios de Delfinópolis, Ibiraci e Sacramento, todos em Minas Gerais. Os cadastradores têm a identificação da Eletrobras Furnas e da consultoria Pimenta de Ávila, responsável pela atividade.

Outra etapa é a instalação de placas de sinalização, demarcando as rotas de evacuação e os pontos de encontro, indicando a direção que a população deverá seguir no caso de uma situação de emergência. Os locais e formatos das placas de sinalização foram definidos em conjunto com as Defesas Civis municipais. Por fim será estabelecido um sistema de comunicação e alerta para que toda a população da ZAS seja avisada de uma eventual emergência.

Depois de toda operação implementada e funcionando, serão realizados simulados com a população, para que todos saibam os procedimentos a serem seguidos em uma situação de emergência.

No Sul de Minas, além da Usina Hidrelétrica de Mascarenhas de Moraes, a Eletrobras Furnas também implanta o PAE na Usina Hidrelétrica de Furnas, que fica em São José da Barra (MG).

Teste de sistemas sonoros

Na próxima semana, nos dias 20 e 21 de fevereiro, a Eletrobras Furnas fará novos testes no sistema de comunicação e alerta do Plano de Ação de Emergência (PAE) da Usina Hidrelétrica de Furnas e do Dique Piumhi.

Eletrobrás Furnas fará testes de alarmes sonoros na próxima semana na Hidrelétrica de Furnas — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas
Eletrobrás Furnas fará testes de alarmes sonoros na próxima semana na Hidrelétrica de Furnas — Foto: Divulgação / Eletrobras Furnas

As 28 torres de alarme sonoro serão acionadas para testes acústicos e de alcance, acompanhados pela Defesa Civil municipal.

A empresa destaca que a população não precisa se preocupar e alterar sua rotina durante a realização dos testes. Conforme a Eletrobras Furnas, as estruturas da Usina de Furnas e do Dique de Piumhi são seguras e estão funcionando normalmente durante a execução do teste do sistema sonoro.

O alerta será ouvido por moradores de Capitólio, São José da Barra, São João Batista do Glória e de algumas áreas de Passos e Alpinópolis.

Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra

Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação/Polícia Militar

Na manhã da última terça-feira (26), a Polícia Militar foi acionada a comparecer no km 352, da MG-050, para fazer o registro de um acidente envolvendo dois veículos.

Segundo a PM, um veículo Volkswagen Gol transitava sentido Passos (MG) a São José da Barra (MG), quando ao cruzar a pista, realizando uma conversão à esquerda, um Chevrolet Corsa colidiu em sua lateral. Com o impacto duas crianças, de 4 e 5 anos, passageiras do Gol, foram lançadas para fora do veículo.

Instantes depois, durante o resgate das vítimas, aconteceu a batida entre outros três veículos. Ainda conforme relatado à PMR, um carro que seguia no mesmo sentido teria reduzido a velocidade e isso gerou um engavetamento.

O acidente deixou sete vítimas levemente feridas, as quais foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Samu até a Santa Casa de Misericórdia de Passos. Conforme o hospital, as crianças seguem internadas.

Já em uma caminhonete, uma passageira de 76 anos também teve ferimentos. Ela foi levada para o pronto atendimento da Unimed, em Passos.

Os veículos foram liberados para os condutores e proprietários.

Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação/Polícia Militar
Acidente envolvendo 5 veículos é registrado na MG-050, entre Passos e o bairro Furnas, em São José da Barra – Foto: divulgação/Polícia Militar

Esposa de militar da Marina do Brasil reclama de falta de assistência médica e hospitalar para filho autista; CFMG responde

Esposa de militar da Marina do Brasil reclama de falta de assistência médica e hospitalar para filho autista; CFMG responde – Foto: reprodução

A esposa de um militar da Marinha do Brasil reclama que o órgão infringe o art. 8 da lei 7853/89, a qual assegura o apoio a pessoas portadoras de deficiência. Segundo a mulher, o filho, que possui autismo severo, não está recebendo o suporte médico necessário.

‘’Reiterada vezes, a Marinha tem negado assistência médica e hospitalar para os autistas dependente dos militares. Estamos apenas com um neuropediatra (mas, não especialista em autismo) e só tem vaga para três meses adiante’’, informa a mãe.

De acordo com a reclamante, os autistas precisam de regularidade nas consultas devido ao uso de medicamentos controlados. Ela informa que mesmo relatando a falta de médico especialista, a Marinha tem se recusado a fornecer até mesmo o reembolso das consultas particulares. ‘’Somos obrigados a pagar no desespero de conseguir medicação’’.

A esposa do militar conta que os autistas necessitam de constante tratamento, com acompanhamento diário, senão semanal, no mínimo com neurologista, psicólogo, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional.

A mãe diz que mesmo com laudo médico atestando que seu filho, nível 3 de suporte, não fala, usa fraldas e não dorme, ‘’a Marinha da Capitania Fluvial de Minas Gerais, vem negando o tratamento e mandando as famílias procurarem o Sistema Único de Saúde, mesmo sabendo que o SUS também não fornece’’. Ela relata que o filho tem frequentes crises onde ele mesmo se agride, além da família não estar comendo, em decorrência da seletividade alimentar da criança, e nem dormindo, em consequência da falta de medicamentos. ‘’Ele se coloca em perigo constantemente devido a falta de noção de risco que comete as crianças autistas’’.

Conforme a relatante, as famílias com militares da Marinha do Brasil pagam o Fundo de Saúde da Marinha (FUSMA), que é um dos recursos financeiros oriundos de contribuições mensais obrigatórias dos militares, da ativa e na inatividade, e dos pensionistas dos mesmos, para custeio da assistência médico-hospitalar (AMH) fornecida pelo órgão, previsto na Medida Provisória nº 2.215/2001, art. ‘’Pagamos obrigatoriamente no desconto de pagamento e na hora de assistência temos essas respostas’’.

A mãe ainda manifesta que a Capitania Fluvial de Minas Gerais tem negado assistência às famílias de todas as formas, inclusive, impedindo os militares que são pais de acompanhar os filhos nas terapias.

‘’Nós estamos aqui longe dos nossos familiares pois a maioria é natural do Rio de Janeiro e veio para Minas a serviço da Marinha. Nos mandaram pra cá, longe das nossas famílias e redes de apoio e simplesmente não prestam assistência de nenhuma forma, nós, mães estamos sobrecarregadas, exaustas e gritamos por socorro’’.

A Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG) tem respondido os e-mails da mãe alegando, pedindo para que procure as clínicas credenciadas, porém, tais clínicas não possuem vagas. ‘’Elas não suportam a demanda, limitam as sessões infringindo a lei que assegura tratamento integral dos autista quando tem a vaga, o profissional não tem a certificação necessária para atender os autistas, nem se quer clínica com estrutura’’.

A reclamante diz que as famílias procuraram clínicas que pudessem credenciar a Marinha, as quais possuem toda estrutura e profissionais capacitados. ‘’O órgão não conseguiu credenciar porque limitam a sessão ou porque querem colocar preço e pagar barato demais por isso. As clínicas de Belo Horizonte não têm aceitado o credenciamento da Marinha, além daquelas, como duas, que tinham o contrato mas cancelaram por falta pagamento, meses para receber’’.

A redação do Jornal Folha Regional entrou em contato com a Capitania Fluvial de Minas Gerais, que enviou uma nota.

A Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG) está subordinada ao Comando do 1º Distrito Naval, que está localizado geograficamente no estado do Rio de Janeiro. Por lá, está toda a estrutura hospitalar da Marinha, quais sejam, hospitais e policlínicas, além de diversas clínicas conveniadas que complementam todo o aparato oferecido aos militares e seus dependentes.

Após sua instalação em Belo Horizonte, há 5 anos, a Capitania envidou esforços para garantir o mínimo de assistência aos militares que passaram a fazer parte dessa Organização Militar, e aos seus dependentes. Diante disso, em 2020 a CFMG passou ser uma Organização Militar com Facilidades Médicas (OMFM), no intuito de melhorar à assistência médica à nossa Família Naval. Conforme as diretrizes estabelecidas pela Diretoria de Saúde da Marinha, a CFMG realizou o credenciamento de vários hospitais e clínicas, não só na capital mineira, mas também de várias outras cidades do estado, conforme catálogo divulgado no próprio sítio da Capitania.

Para ter acesso aos serviços o usuário precisa realizar uma solicitação indicando a especialidade e o local de atendimento. Estamos disponíveis para atendê-los 24 horas por dia.

Atualmente, a CFMG tem um Hospital que realiza atendimento para Neuropediatria, especialidade médica que realiza o acompanhamento de crianças diagnosticadas com TEA, e seis clínicas que auxiliam no tratamento multidisciplinar e oferecem as terapias necessárias. Além disso, existem tratativas para credenciarmos mais um hospital e outras clínicas para melhor assistirmos nosso pessoal.

Alguns moradores de Furnas reclamam de cachorros que oferecem risco para população; veja o que cita a Lei

Moradores cita preocupação com alunos e quem circulação na rua em que estão os animais – Foto: Reprodução

Alguns moradores do bairro de Furnas em São José da Barra (MG), estão preocupados com a situação de uma protetora de animais que adotou alguns cachorros em situação de rua e segundo eles os animais estão oferendo risco para a população.

De acordo com relatos, os cachorros estão em uma residência próximo a Escola Estadual de Furnas e tem sido um transtorno para os alunos e para quem transita naquela localidade.

“Os cachorros já avançaram em várias pessoas e por sinal atacou uma senhora que estava chegando de moto em uma escola de idiomas, que fica próximo a essa residência. Ela foi encaminhada à Unidade Mista de Saúde de são José da Barra”, informou um morador.

Ainda segundo outros moradores, os alunos da escola de Furnas estão com medo dos cachorros.

“Já foi visto esses cachorros avançando em vizinhos próximos a essa residência e a pessoa que cria os cachorros alega que eles são de rua, porém ela os acolhe dentro de sua casa, sendo assim, acreditamos que ela a passar ser responsável por esses animais. Quando vamos conversar com ela, simplesmente fica brava e retruca tudo que falamos”, citou outra moradadora.

Ainda segundo os moradores, na última quinta-feira (30) a tutora dos cachorros foi levar duas crianças na escola municipal Arco íris e os animais foram juntos sem colheira ou focinheira.

“Os alunos assustaram e entraram correndo para a instituição de ensino, teve uma criança que subiu o alambrando de medo, pois os cachorros chegaram a atacar uma cadelinha. A Diretora da escola e uma professora pediram a essa senhora que não levasse mais esses animais sem proteção para a porta da escola devido oferecerem risco aos alunos e profissionais. No momento ela desagradou do pedido da diretora respondendo a mesma e gritou com a professora. A cachorrinha que foi atacada teve cortes profundos, sendo encaminhada para o veterinário”, citou o morador.

Os moradores de Furnas pedem uma atitude das autoridades locais.

“Não somos contra cuidarem dos animais de rua e até apoiamos a adoção, porém que coloquem colheira e focinheira nos cachorros, pois uma hora poderá acontecer uma fatalidade” finalizou.

A redação do Jornal Folha Regional entrou em contato com a presidente da Associação dos Protetores de Animais de São José da Barra, a sra. Ana Maria Campos, a qual optou por não falar sobre a situação.

O Comandante do 3⁰ Pelotão da Polícia Militar de Alpinópolis (MG), que também comanda São José da Barra, Tenente Luís Gustavo, informou que seria mais indicado alguém adotar os animais com responsabilidade ou a prefeitura do município oferecer um local para que esses animais de rua pudessem ser acolhidos.

O que a Lei cita

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1211/21, que proíbe a presença de animais soltos nas vias e determina aplicação de multa a proprietários, posseiros ou tratadores.

O texto, do deputado João Maia (PL-RN), altera o  Código de Trânsito Brasileiro. O projeto determina punição a quem permitir ou deixar de adotar providências que impeçam a circulação, em via pública, de animais de sua propriedade. A multa é escalonada de acordo com o porte do animal, mas em todos os casos a infração é considerada gravíssima.

Também será punida a condução do animal fora dos parâmetros da lei em vigor: os rebanhos devem ser divididos em grupos de tamanho moderado no transporte e separados por espaços suficientes para não obstruir o trânsito. A infração é considerada grave ou leve a depender do porte do rebanho e o animal poderá ser recolhido pela Polícia Rodoviária Federal se não for organizado o transporte nos moldes da lei.

A relatora, deputada Carla Zambelli (PSL-SP), defendeu a aprovação da proposta. “As alterações se revelam pertinentes para um aprimoramento da proteção dos animais, na medida em que impõe sanções adequadas e proporcionais para descumprimento das normas de circulação em vias terrestres”, destacou.

Moradores reclamam por constantes piques e falta de energia em Furnas

Moradores reclamam por constantes piques e falta de energia em Furnas – Imagem: Reprodução internet

Moradores do bairro de Furnas em São José da Barra (MG), estão enfrentando grandes problemas devido aos constantes piques e falta de energia.

Recentemente o bairro ficou horas sem energia e a Cemig – Companhia responsável pelo fornecimento de energia, informava diversos horários para que a energia retornasse nas residências e comércios.

Diversos moradores já tiveram perdas pela falha da empresa que está investindo milhões no Carnaval de Minas Gerais e deixando a população na mão pela falta de compromisso.

No centro de São José da Barra, o problema também é recorrente e nenhuma solução é concretizada pela Cemig.

“Já aconteceu de ter em uma noite mais de cinco piques de energia em menos de uma hora e a gente ter que sair desesperado tirando os aparelhos da tomada com medo de estragar.” A preocupação e o medo relatados pelo ex-vereador Lázaro Antônio da Silva, morador do centro de São José da Barra (MG), tem se tornado comum na vida de diversos moradores da cidade.

Lázaro, ainda informa que durante o período em que foi vereador, diversas vezes ele e o vereador Régis Freire, foram na Cemig em Passos e em Belo Horizonte para buscarem uma solução em prol da energia do município.

“Reunimos com o diretor da Cemig em Belo Horizonte e também em Passos, protocolamos um ofício com todas as problemáticas que a população enfrenta. Naquela ocasião agenderam uma audiência pública para conversar com a população e assim fazer investimentos para melhorias, porém veio a pandemia e não foi possível a realização da mesma”, informou o ex-edi.

“Moro há oito anos aqui e esses piques vêm aumentando a cada ano. Já estou traumatizada e, com isso, já aconteceu de eu ficar sabendo que estavam ocorrendo piques de energia e eu sair correndo do trabalho para casa com medo de ter perdido algum aparelho eletrônico”, relatou Elaine Alves.

Empresários também reclamam do mesmo problema

Diversos comércios perderam produtos que dependem da energia para serem conservados.

De acordo com os empresários, para que seja ressarcido o prejuízo é muito complicado, pois exigem demais para comprovar as perdas e na maioria das vezes os gastos para demonstrar a falta de comprometimento da companhia iguala aos prejuízos.

No site Reclame Aqui, centenas de pessoas denunciam a insatisfação com a Cemig no Sul de Minas. Muitas delas informam sobre os constantes piques e falta de energia nas residências e comércios.

Cemig pronuncia

A Cemig informa que ainda não foi identificada a causa das interrupções de curtíssima duração (piques) registradas em São José da Barra. Equipes do Centro de Operações da companhia realizaram inspeção no sistema elétrico do município e ajustes em alguns equipamentos da rede de distribuição de energia, que devem solucionar os problemas relatados por alguns clientes.

O sistema elétrico do município continua sendo monitorado em tempo real, para ações imediatas em caso de qualquer outra intercorrência.

Ressarcimento de danos

Para fazer uma solicitação de ressarcimento, o cliente pode acionar a Empresa por telefone (Fale com a Cemig – número 116), por meio de seu portal na internet ou presencialmente em uma das agências de atendimento, em um prazo de até cinco anos após a ocorrência do dano. Nesse contato, o cliente deve ter em mãos o número do cliente ou da instalação, documento de identidade e CPF, número de um telefone para contato e informar os dados do equipamento que foi danificado (nome, marca, modelo e tempo de uso do produto), bem como a data e a hora do ocorrido. Todas essas informações são muito importantes para o cadastramento adequado do pedido.

Após a análise e sendo confirmado o nexo de causalidade, a Cemig efetua o ressarcimento do dano ao cliente.

As solicitações de ressarcimentos por danos em equipamentos elétricos seguem as orientações da Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.