Furnas deve começar a limpeza do canal do Rio Piumhi a partir do dia 1º de fevereiro. O procedimento é necessário para acabar com o problema de alagamento na entrada de Capitólio, que tem ocorrido nos últimos anos e colocado famílias em risco, prejudicado o tráfego e causado impactos no turismo no município. Na semana passada, a prefeitura decretou situação de emergência devido ao alagamento.
De acordo com nota oficial divulgada por Furnas no domingo, 15, “a licença ambiental permitindo limpeza de parte do canal de refluxo do Rio Piumhi foi emitida na última sexta-feira, 6 de janeiro de 2023. Furnas finalizou o processo de contratação da empresa responsável pela execução da obra, que terá início em 1º de fevereiro de 2023.”.
Segundo o prefeito Cristiano Geraldo, o problema ocorre por conta de um assoreamento no canal de escoamento de água do rio e, por isso, a água não baixa com facilidade. O imbróglio sobre a obra de limpeza do canal tramitava na Justiça desde 2008, em uma ação contra Furnas que, segundo o Executivo, é a responsável pela limpeza e manutenção.
“Ajuizamos uma ação de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela em face de Furnas Centrais Elétricas S/A, a fim de que a requerida realizasse a limpeza e manutenção do canal, o qual por falta de manutenção e ocorrência de assoreamento vem provocando uma diminuição da vazão da água e, consequentemente, aumento do nível do represamento da água do lago artificial de Capitólio, causando inundações na cidade em períodos de chuvas”, diz a nota de esclarecimento divulgada pela prefeitura.
O processo, bem como outras ações que foram desencadeadas desde então, ainda estão em tramitação. No início do ano de 2022, a atual gestão, por meio da Procuradoria Municipal, distribuiu ação de execução provisória, conseguindo em sede liminar a publicação de decisão para execução imediata da obra.
A Secretaria de Obras do município informou que a prefeitura está organizando forças tarefas para atuarem emergencialmente diante das intempéries causadas pelo alagamento.
As famílias serão abrigadas na escola municipal Elias Teodoro. De acordo com Secretaria, a entrada pelo aterro está interditada e a entrada principal está liberada somente carros altos, caminhões e ônibus, tendo como opções a entrada pelo dique e pelo socorro.
As constantes chuvas que atingem a região nas últimas semanas têm contribuído para o aumento do nível do Lago de Furnas. Sendo assim, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável pela programação energética das unidades geradoras brasileiras, determinaram a abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Furnas, situada em São José da Barra (MG), em 500 m3/s para controle de nível de reservatório.
As oitos comportas foram abertas às 12h desta sexta-feira (13) e reuniu uma grande quantidade de pessoas no local. A previsão para fechamento é às 16h, podendo estender dependendo do nível do Lago.
O reservatório de Furnas encontra-se na elevação 766,33 metros, o que corresponde a um volume útil de 86,53%. A usina de Furnas está operando conforme despacho do ONS, com uma geração em torno de 700 MW, cerca de 58% da sua capacidade instalada, que é de 1.216 MW. A última vez que a UHE Furnas abriu um vertedouro para controle de cheias foi em 2012. A cota mínima do Lago de Furnas é 762 e a máxima é 768.
Os vertedouros das usinas de Mascarenhas de Moraes, Luiz Carlos Barreto de Carvalho e Marimbondo também foram abertos nesta sexta. O de Porto Colômbia está aberto desde a última segunda-feira (9).
A Eletrobras Furnas anunciou que haverá aumento do nível da água a jusante (após a barragem) das respectivas usinas. A empresa acionou as autoridades locais para que adotem providências visando à segurança de todos.
Confira abaixo os níveis atuais de cada usina:
UHE Mascarenhas de Moraes
O vertedouro da Usina de Mascarenhas de Moraes foi aberto em 13/01/23, às 9h, em 120 m3/s para controle de nível de reservatório e chegará 500m3/s às 16h. O reservatório de Mascarenhas encontra-se na elevação 664,44 metros, o que corresponde a um volume útil de 83,98%. A usina de Mascarenhas de Moraes está operando conforme despacho do ONS, com uma geração em torno de 370 MW, cerca de 77% da sua capacidade instalada, que é de 478 MW. A última vez que a UHE Mascarenhas de Moraes abriu o vertedouro para controle de cheias foi em 2012.
UHE Luiz Carlos Barreto de Carvalho
O vertedouro da Usina de Luiz Carlos Barreto de Carvalho (SP/MG) foi aberto em 13/1/23, às 12h, em 1.000 m3/s para controle de nível de reservatório. O reservatório de Luiz Carlos Barreto encontra-se na elevação 621,68 metros, o que corresponde a um volume útil de 79,29%. A usina de Luiz Carlos Barreto de Carvalho está operando conforme despacho do ONS, com uma geração em torno de 616 MW, cerca de 59% da sua capacidade instalada, que é de 1050 MW. A última vez que a UHE Mascarenhas de Moraes abriu o vertedouro para controle de cheias foi em 2012.
UHE Porto Colômbia
O vertedouro da Usina de Porto Colômbia (SP) foi aberto para controle de nível de reservatório em 09/1/23, às 13h, e atualmente está com vazão de 800m3/s. O reservatório de Porto Colômbia encontra-se na elevação 466,80 metros, o que representa um volume útil de 75,80%. A Usina está operando conforme despacho do ONS, com uma geração de 240 MW, cerca de 75% de sua capacidade. A última vez que a UHE Porto Colômbia abriu vertedouro para controle de cheias foi em 2012.
UHE Marimbondo
O vertedouro da Usina de Marimbondo (SP/MG) foi aberto em 13/1/2023, às 9h, em 500m3/s para controle do nível do reservatório e chegará a 2000 m3/s às 16h. O reservatório da usina encontra-se atualmente na elevação 443,14 metros, o que representa volume útil de 75,37%. Marimbondo está operando conforme despacho do ONS, com uma geração em torno de 1.092 MW, o que corresponde a 80% de sua capacidade instalada (1.440 MW). A última vez que a UHE Marimbondo abriu vertedouro para controle de cheias foi em 2012.
A Eletrobras Furnas cumpre estritamente as determinações dos órgãos reguladores na operação dos empreendimentos hidrelétricos sob sua concessão. Os níveis dos reservatórios e a energia despachada são programados pelo ONS, responsável por operar o conjunto de reservatórios brasileiros de forma integrada, com o objetivo de garantir a segurança energética.
Moradores de Capitólio estão há dois dias com a mobilidade prejudicada por conta de um alagamento nas principais ruas de acesso ao município, após o Rio Piumhi ter transbordado na última segunda-feira (9). De acordo com o Decreto Estadual NE n. 11 de 10 de janeiro de 2023, Capitólio encontra-se em situação de emergência.
Segundo o prefeito, Cristiano Geraldo, o problema ocorre por conta de um assoreamento no canal de escoação da água do rio e, por isso, a água não baixa com facilidade. A situação tramita desde 2008 em âmbito judicial contra Furnas Centrais Elétricas que, segundo o Executivo, é a responsável pela limpeza e manutenção do canal.
”O município de Capitólio ajuizou ação de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela em face de Furnas Centrais Elétricas S/A, a fim de que a requerida realizasse a limpeza e manutenção do canal, o qual por falta de manutenção e ocorrência de assoreamento vem provocando uma diminuição da vazão da água e consequentemente, aumento do nível do represamento da água do lago artificial de Capitólio, causando inundações na cidade em períodos de chuvas”, diz a nota de esclarecimento divulgada pela prefeitura.
“Vale dizer que em paralelo às ações judiciais, o município desde 2021 vem buscando a resolução da questão também de forma administrativa junto a Furnas. No último mês, foi concluído o processo de licenciamento ambiental junto a SUPRAM (Superintendência Regional de Meio Ambiente), com liberação das licenças no dia 06 de janeiro de 2023. Por fim, vale esclarecer que já tomamos todas as medidas necessárias para viabilizar a solução do problema enfrentado, o mais breve possível. Assim, com as referidas autorizações em mãos Furnas está firmando contrato com a empresa executora da obra, a qual pretende-se concluir ainda este ano, já tendo previsão de reunião entre o município e representantes de Furnas para o próximo dia 24 de janeiro, com o intuito de definir os pontos sensíveis, e posterior mobilização de maquinário e mão de obra previstas para o início de fevereiro deste ano”, informou o executivo.
O referido processo, bem como outras ações que foram desencadeadas desde então, ainda estão em tramitação, porém, no início do ano de 2022 a atual gestão, através da Procuradoria Municipal, distribuiu ação de execução provisória, conseguindo em sede liminar a publicação de decisão para execução imediata da obra.
A secretária de Obras do município, Leticia Soares, informou que a prefeitura está organizando forças tarefas para atuarem emergencialmente diante das intempéries causadas pelo alagamento.
“Estamos em reunião com a SEDESE (Secretaria de Desenvolvimento Social e Estadual de Minas Gerais), criando uma forma de trabalho para amparar as casas que estão alagadas. As famílias serão abrigadas na escola municipal Elias Teodoro. Ainda não temos o levantamento de quantas famílias são”, informou a secretária.
De acordo com Letícia, a entrada pelo aterro está interditada e a entrada principal está liberada somente carros altos, caminhões e ônibus, tendo como opções entrada pelo dique e pelo socorro.
Em contato com a empresa Furnas, até o fechamento da matéria não tivemos retorno.
O Vice-Governador de Minas Gerais, professor Matheus Simões, recebeu em audiência no dia 6 de janeiro Thayse de Castro, presidente do Circuito Lago de Furnas e Maria Elisa Ordones, representante do movimento Profurnas762 e da Acminas.
Na pauta, o desenvolvimento econômico-social sustentável dos Lagos de Furnas e Peixoto e o respeito à preservação e conservação dos seus níveis mínimos, 762 e 663m acima do nível do mar, respectivamente, em atendimento às demandas da população mineira, e à Emenda Constitucional 106.
As conquistas alcançadas pelos movimentos sociais, Circuitos Turísticos e entidades integrantes do GT Furnas e Peixoto foram reiteradas na reunião e novos caminhos traçados.
Permanecem no centro da luta a revogação das outorgas concedidas à Furnas Centrais Elétricas, a atenção e a vigilância da gestão hídrica para geração elétrica mais eficiente e eficaz do que a do passado de 10 anos, pelos órgãos federais ANEEL, ONS e ANA.
O professor Matheus Simões se mostrou bem-informado e demonstrou o interesse do Estado de Minas Gerais em atuar junto ao processo de derrocamento do pedral em Nova Avanhadava, em São Paulo, que representa 8% de adicional de volume para o Lago de Furnas. Importante medida, que une e reforça o setor público e o privado pelo bem-comum do Sul, Sudoeste e Centro Oeste.
Conforme informou Maria Elisa, está em andamento a pauta comum entre MG e SP sobre o derrocamento, envolvendo as Federações de Associações Comerciais de ambos os Estados, por intermédio do presidente da Acminas, Dr Anchieta. A luta pela defesa judicial de Minas Gerais ainda continua, com os parceiros Acminas, Federaminas e Alago, como “amigos da corte” – até a revogação das outorgas atualmente vigentes.
Uma das metas temporárias é o controle de vazão, ora em curso até 28 de abril, através da Resolução ANA 140/2022 e o reenchimento do Lago de Furnas até a sua cota máxima 768 (e não até completar apenas 70% de seu volume), em função das chuvas intensas e sua manutenção para o armazenamento até a cota 762m em tempos de seca.
Que seja respeitado o direito de Minas Gerais após sua contribuição de 60 anos para o desenvolvimento econômico do País.
Na manhã desta segunda-feira (09), a entrada de Capitólio (MG), foi alagada devido à forte chuva na cidade.
Moradores informaram que encontraram dificuldades para transitar no local. O problema é recorrente, e a anos têm trazido transtorno para a população.
Segundo a secretária de Obras de Capitólio, Letícia Soares, a prefeitura não tem autonomia para realizar a limpeza do canal.
”O problema do alagamento é que é crônico, o canal precisa ser limpo. Furnas já foi processada e perdeu, portanto já deveriam ter feito essa limpeza a cerca de dois ou três anos atrás, e não fez. A cidade não pode e nem tem autorização para fazer. Já mandamos diversas liminares para Furnas fazer a limpeza do canal. Isso acontece a cerca de vinte anos, a culpa não é da cidade, é Furnas que é responsável por isso”, afirmou Letícia.
Um motorista de um carro funerário caiu dentro da Represa de Furnas após desviar de um animal que atravessava a pista na MG-184, entre Alterosa e Areado (MG), na madrugada da última quarta-feira (28).
Segundo a polícia rodoviária, o homem seguia pela pista quando se deparou com um animal. Ele desviou, mas acabou perdendo o controle do veículo e caiu dentro da represa.
O homem estava sozinho no carro na hora do acidente e não transportava nenhum corpo. Ele conseguiu sair a tempo e foi até o batalhão da Polícia Militar de Alterosa, onde realizou o boletim de ocorrência.
Um caminhão guincho fez a retirada do veículo da água. O homem sofreu apenas arranhões pelo corpo.
No início da noite da última segunda-feira (26), uma moradora de Capitólio (MG) pediu para a sensitiva Bianca Godoy prever sobre a região do Lago de Furnas.
Segundo o vídeo postado pela vidente, uma barragem em uma cidade vizinha, que é em São José da Barra (MG), poderá se romper e causar uma grande tragédia na cidade de Passos (MG).
A vidente pede para todos rezarem o Salmo 66, e cita alguns horários especiais para orações: 21h45, 23h15 e 3:00. Segundo ela todo poder da oração poderá mudar essa visão.
Diversos internautas entraram em contato com a redação do Jornal Folha Regional, a qual não conseguiu contato com a vidente até o fechamento da matéria.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), as usinas de furnas têm baixo nível de rompimento, mas pode causar grandes estragos, caso venham a se romper.
“O grande risco das obras hidrelétricas, as barragens hidrelétricas, está no vertedouro, que é a capacidade de escoar as cheias. No Brasil estamos precisando redimensioná-los, tendo em vista as mudanças climáticas e mudanças de uso de solo”, explica o professor Afonso Henrique Moreira Santos.
A barragem da hidrelétrica fica no Rio Grande e tem núcleo de argila e comporta um volume total de 9,4 milhões de metros cúbicos de água. A argila serve para torná-la impermeável e blocos de rocha compactados em camadas dão maior estabilidade.
Em nota ao Folha Regional, Furnas disse que faz inspeções e medições periódicas em suas barragens e que todos os dados coletados pela empresa são repassados para as prefeituras, polícias e bombeiros para criação de um plano de contingência.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aprovou por unanimidade, na última terça-feira, 13, o estabelecimento do Plano de Contingência para Recomposição dos Volumes de Reservatórios das Bacias Hidrográficas dos rios Paranaíba e Grande durante o período úmido 2022-2023. O Plano de Contingência será objeto de três resoluções específicas a serem editadas pela ANA e entrará em vigor a partir de 2 de janeiro de 2023.
Nos reservatórios dos rios Grande e Paranaíba a contingência se dará de 2 de janeiro a 28 de abril. Já para Jupiá e Porto Primavera, de 2 janeiro a 28 de fevereiro. A decisão tem o objetivo de promover o reenchimento dos reservatórios, com foco na segurança hídrica e na garantia de atendimento aos múltiplos usos da água em 2023 e nos anos seguintes.
O Plano se baseia em estudos e simulações realizados pela ANA, em articulação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), setores usuários de água, órgãos gestores estaduais de recursos hídricos, setor ambiental, comitês de bacias, entre outros.
PASSADO
No ano passado o Plano deu resultado. Produzido pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e iniciado em 1º de dezembro de 2021, o Plano de Contingência para a Recuperação de Reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) chegou ao fim de sua vigência no dia 30 de abril, com os reservatórios de Três Marias (MG), Sobradinho (BA), Itumbiara (GO/MG), Furnas (MG) e Marechal Mascarenhas de Moraes (MG) superando o patamar de 70% de seu volume útil. Os reservatórios dessas hidrelétricas contribuem para a produção de energia do SIN nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste.
Somente nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco foram observadas afluências acima da média. Na bacia do São Francisco, as medidas adotadas e as afluências possibilitaram que o maior reservatório do Nordeste, Sobradinho, atingisse sua capacidade máxima, chegando a 99,85% de seu volume útil em 30 de abril. Nas demais bacias foram observadas afluências próximas às médias, o que demonstra a importância das medidas implementadas no Plano de Contingência para recuperação dos armazenamentos.
Serra da Mesa (GO) e Emborcação (GO/MG) ficaram com um armazenamento de respectivamente 64,8% e 68% de seus volumes úteis, sendo que o reservatório de Serra da Mesa, no rio Tocantins, é o maior reservatório do Brasil e um dos maiores do mundo e teve seu armazenamento quase triplicado no período de duração do Plano de Contingência. Já no reservatório de Emborcação, no rio Paranaíba, seu volume útil saltou de menos de 15% – o menor percentual entre os reservatórios citados – para quase 70% entre dezembro e abril, período chuvoso nas bacias englobadas pelo Plano da ANA. Os sete reservatórios foram escolhidos pelo seu papel para a segurança hídrica das bacias hidrográficas dos rios Grande, Paranaíba, São Francisco e Tocantins.
OPERATIVAS
Entre sete reservatórios que contaram com as medidas operativas do Plano de Contingência, em cinco deles o armazenamento de água em 30 de abril foi o maior nos últimos dez anos para essa data: Serra da Mesa, Sobradinho, Emborcação, Itumbiara e Furnas. Somente em Três Marias, que tem liberado mais água para evitar a mortandade de peixes, e Marechal Mascarenhas de Moraes, que tem grande oscilação pela sua menor capacidade de armazenamento, atingiram o segundo maior volume útil dos últimos dez anos em 30 de abril.
No reservatório de Serra da Mesa, um dos mais importantes do Brasil para geração hidrelétrica, o armazenamento de aproximadamente 65% registrado em 30 de abril, fim do período chuvoso, não ocorria desde agosto de 2012. Já no reservatório de Furnas, no rio Grande, o volume útil de cerca de 85% não acontecia desde abril de 2012. Ainda considerando os últimos dez anos na variação dos volumes desses sete reservatórios, os ganhos de armazenamento variaram entre 41 e 66 pontos percentuais – melhor condição da última década – durante a vigência do Plano de Contingência da ANA. Com essas medidas a ANA atuou no sentido de garantia da segurança hídrica e dos usos múltiplos da água em 2022 e nos anos seguintes por meio dessas medidas para recuperação dos reservatórios.
Nas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, que operam a fio d’água no rio Paraná na divisa entre Mato Grosso do Sul e São Paulo, a redução das vazões liberadas buscou diminuir a demanda por escoamento de água dos reservatórios a montante (acima) deles, principalmente dos reservatórios das bacias dos rios Grande e Paranaíba.
Outra medida adotada pela ANA para mitigação dos impactos da crise hidroenergética de 2021 sobre os volumes dos reservatórios trata especificamente da operação da UHE Ilha Solteira, onde o atendimento às necessidades de geração levou a acumulação a níveis inferiores ao mínimo operativo autorizado em sua outorga. Um Protocolo de Compromisso foi celebrado com a concessionária responsável, com a interveniência do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estabelecendo medidas restritivas e cronograma para reenchimento até o nível necessário para a retomada da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, sem a utilização das águas dos reservatórios de cabeceira das bacias do rio Grande e do rio Paranaíba, nesse reenchimento. Esse nível foi atingido em 29 de março, normalizando as condições mínimas para navegação na principal hidrovia brasileira. (Clic Folha)
No dia 17 de dezembro, a partir das 9h, acontecerá o grande clássico de final do ano, que é o jogo de futebol entre os Casados x Solteiros que está em sua 22ª edição, no Estádio Municipal Dona Belinha em São José da Barra (MG).
O jogo de confraternização que acontece há anos entre amigos, tem o objetivo de arrecadar fundos para a distribuição de cestas básicas para as famílias carentes do município.
No jogo não podemos esperar grandes desempenhos e muito menos jogadas mirabolantes, mas o que é garantido são as gargalhadas dos lances dos amigos jogadores. Gol até que sai, meio sem querer, mas sai.
De acordo com Ítalo Andrade, para participar do evento o participante desembolsará R$ 100,00, o qual terá direito a uma camiseta e a confraternização mega especial.
“É um momento onde se encontra velhos e novos amigos, alguns ainda reside em São José da Barra, outros em outras localidades, porém, o laço de amizade sempre prevalece. É a oportunidade para aquele abraço de final de ano”, frisa Ítalo.
Disputas e argumentos à parte, nesse clássico com a bola nos pés quem se dará bem? Ambos os lados, pois, o objetivo é o entrosamento e solidariedade.
Para o clássico de 2022 a pergunta que fica é: quem muda de time e estado civil este ano? No final do ano que chega daqui a pouco a gente vai descobrir.
Neste sábado (10), mais de 150 mulheres reuniram no Salão da Creche, no centro de São José da Barra (MG), para o 1⁰ Encontro das Solteiras x Casadas.
O evento foi sucesso total e contou com uma programação especial, desde a festa das cores, espuma de sabão e escorregador.
A empresária Karina Pereira, foi a responsável pela organização dó evento, o qual contou com o apoio da população e empresários barrenses.
“Mais uma vez agradeço à todos por acreditarem em nosso projeto. Foi um sucesso este 1⁰ Encontro, e já vamos trabalhar para que o de 2023 seja mais sucesso ainda. Foi lindo ver a união das mulheres e amizades de infância se reencontrando’, disse Karina.
Todas as mulheres presentes receberam uma camiseta e um copo personalizado do evento.
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