Jornal Folha Regional

Paraíso registra menor preço mínimo do gás de cozinha em MG

Com preço de R$ 79,99, São Sebastião do Paraíso tem o menor valor do botijão de gás (GLP) de 13 kg em Minas Gerais. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 20 e 27 de maio, o preço mínimo do GLP no município caiu R$ 10 em relação a última pesquisa. Nas últimas quatro semanas, região apresenta queda no preço dos combustíveis.

Segundo a ANP, a cotação média do GLP em Paraíso ficou em R$ 87,98 ante R$ 93,11 da semana anterior. Já o preço máximo apontou para R$ 100 neste levantamento. Em Passos, o preço médio do gás de cozinha caiu de R$ 111 para R$ 109,16. Em relação ao preço mínimo e máximo ficou entre R$ 105 e R$ 115, respectivamente.

De acordo com o levantamento feito pelo Jornal do Sudoeste, os estabelecimentos que tiveram preços pesquisados do gás de cozinha em São Sebastião do Paraíso registraram queda de R$ 7,50 em relação a pesquisa anterior. O preço mais barato para o consumidor custa R$ 75 (para buscar no local da compra) e o mais caro R$ 105.

Segundo a ANP, em Passos, o preço médio do óleo diesel comum caiu R$ 0,71 por litro em um mês. Já o S10, a queda foi de R$ 0,79. Em Paraíso, o diesel comum passou de R$ 5,38 para R$ 5,12, em comparação com a última semana. O S10 no município caiu R$ 0,38, em comparação com o último levantamento, com média de R$ 2,24 por litro.

A cotação média do etanol no levantamento feito pela ANP entre os dias 21 e 27 de maio apontou queda de R$ 0,19 em Passos, passando de R$ 3,93 para R$ 3,74 e o preço máximo cobrado chegou a R$ 3,89. Em Paraíso, o combustível ficou com média abaixo de R$ 4 pela primeira vez no mês (R$ 3,97).

A gasolina comum cobrada em Passos ficou com preço médio de R$ 5, já o preço mínimo em R$ 4,89 e máximo em R$ 5,19. Em São Sebastião o Paraíso, a cotação média da gasolina comum caiu para R$ 5,31.

Já pelo litro da aditivada, em Passos ficou com média de preço em R$ 5,11 e o preço mínimo caiu abaixo de R$ 5 (R$ 4,99). Em Paraíso, o levantamento apontou preço mínimo de R$ 5,2, queda de R$ 0,40 em relação ao último dado, e máximo R$ 5,79. Em relação ao preço médio, os estabelecimentos no município estão cobrando R$ 5,46.

No último dia 16 deste mês, a Petrobras anunciou redução nos preços cobrados pelos combustíveis nas refinarias, na gasolina, o valor baixou de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro (redução de R$ 0,40, queda de 12,6%). No diesel, o preço caiu de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro (redução de R$ 0,44, queda de 12,8%) e no gás de cozinha (GLP), de R$ 3,22 para R$ 2,53 por quilo (redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kg, queda de 21,3%).

Minas

No estado, o preço médio de etanol ficou no valor de R$ 3,73. Os estabelecimentos mineiros registraram preços entre R$ 3,29 (mínimo) e 4,49 (máximo).

Segundo a ANP, a gasolina aditivada registrou no levantamento média de R$ 5,28. Já a comum, MG tem média de R$ 5,06, sendo que, os estabelecimentos pesquisados cobram entre R$ 4,75 e R$ 5,90, por litro do combustível.

Em relação ao preço do botijão de gás, a média, entre 20 e 27 de maio, ficou em R$ 106,21, que variam entre 79,99 e 149,99.

Sobre o diesel, o preço mínimo no estado ficou em R$ 4,59 e máximo em R$ 6,09, com média de R$ 5,02. Em relação ao S10, os estabelecimentos mineiros cobram em média R$ 5,12 pelo combustível.

Brasil

O preço da gasolina nos postos caiu mais 3,6%, ou R$ 0,20 por litro, na segunda semana após o ajuste de preços da Petrobras às refinarias. De acordo com a agência, o combustível foi vendido, em média, a R$ 5,26 por litro.

O valor representa uma queda de 3,66% em relação aos R$ 5,46 da semana anterior. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,00, segundo a ANP.

O preço médio do etanol reduziu para R$ 3,84 na última semana. O recuo representa menos 3,75% em relação aos R$ 3,99 da semana anterior. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,29.

O litro do diesel caiu pela 16ª semana seguida: foi de R$ 5,39 para R$ 5,17. A queda no preço do combustível foi de 4,08%. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,39. (Clic Folha)

Petrobras anuncia redução de 21,3% no gás de cozinha, 12,6% na gasolina e 12,8% no diesel

Foto: Getty Images/iStockphoto

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta terça-feira (16) a redução nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha (GLP). Os novos preços valem a partir desta quarta (17).

A afirmação foi feita ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião entre os dois em Brasília.

Segundo Jean Paul Prates, as reduções nas distribuidoras serão as seguintes:

  • gasolina A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
  • diesel A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
  • gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).

Com essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo.

As denominações “gasolina A” e “diesel A” se referem ao combustível puro – antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.

“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, diz a Petrobras no anúncio.

No início da manhã, a estatal anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno.

Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.

“Essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros”, afirmou Alexandre Silveira.

“A Petrobras vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros”, declarou.

Preços seguirão ‘referência’ internacional, diz Prates

Em seguida, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a nova política de preços da estatal não se afastará da “referência internacional dos preços”.

Segundo ele, o preço global do petróleo será considerado, mas em outro modelo. A fórmula anterior, diz Prates, era uma “abstração”.

“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, disse.

“Quando digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será refletido no Brasil. Porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em conta, sem tirar nossas vantagens nacionais”, disse.

“Paridade de importação era uma abstração. Pegar preço lá fora, colocar aqui dentro como se tivesse produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui”, continuou.

Gás de cozinha pode ficar mais barato em MG

O botijão de gás poderá ter uma redução de preço em Minas Gerais e em outros três estados – Acre, Rio Grande do Norte e Santa Catarina – em decorrência da redução no valor do imposto aplicada a partir da última segunda-feira (1°).

Por outro lado, o cenário predominante é de alta dos preços no restante do país, conforme aponta levantamento do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás (Sindigás).

A mudança é reflexo da Lei Complementar 192, que entrou em vigor em 11 de março de 2022, para padronizar a forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços sobre combustíveis. Nesse sentido, a nova legislação estabelece a cobrança única do imposto sobre o diesel e o gás de cozinha no país a partir de hoje. 

Essa mudança, porém, deveria ter sido aplicada a partir de 1º de abril, mas uma negociação entre o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), resultou na prorrogação. No caso da gasolina e do etanol, o novo modelo tributário passará a valer a partir de 1º de junho.  

Reflexos no bolso do consumidor 

Considerando o modelo antigo de cobrança, a incidência do ICMS sobre o botijão de gás de 13 quilos em Minas Gerais era de R$ 20,10 até 16 de abril deste ano. Com o reajuste padronizado, o valor passa para R$ 16,34 devido à redução de R$ 3,76 no imposto. Por isso, o valor do botijão no estado poderá passar de R$ 110,76 para R$ 107 – queda que, no entanto, não é garantida, tendo em vista que as revendedoras podem não repassar o abatimento aos consumidores. 

Na mesma toada, os estados do Acre, Rio Grande do Norte e Santa Catarina registraram, ainda conforme o Sindigás, reduções no ICMS de R$ 2,03, R$ 2,08 e R$ 4,39, respectivamente. Com isso, os valores do botijão nesses estados podem passar a custar R$ 118,83, R$ 107,72 e R$ 118,04. 

Na média nacional, a alta na cobrança do ICMS representa 11,9%, sendo o valor médio do tributo em todo o país de R$ 14,60. 

Há estados em que o aumento chega a 84,5%, como no Mato Grosso do Sul (antes da mudança era R$ 8,86). Em Sergipe, anteriormente em R$ 10,46, o impacto é de 56,2%. No Amapá, antes em R$ 11,36, a alta alcança 43,8%. Rio de Janeiro (R$ 11,44), Bahia (R$ 11,87) e Rio Grande do Sul (R$ 12,09) têm aumentos de 42,9%, 37,7% e de 35,1%, respectivamente. Em São Paulo (R$ 12,72), o incremento chega a 28,5%. 

Diesel e gás de cozinha terão isenção de impostos até o final de 2023

No primeiro dia útil do governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta segunda-feira, 2, a Medida Provisória que prorroga a desoneração de tributos federais sobre os combustíveis. A medida mantém até o fim do ano o PIS/Pasep e a Cofins zerados sobre diesel, biodiesel e gás liquefeito (GLP) de cozinha, enquanto os tributos para a gasolina e para o álcool ficarão zerados até 28 de fevereiro. No caso de operações envolvendo gasolina, exceto para aviação, também foi ampliada até 28 de fevereiro a zeragem da Cide. A medida ainda estende a desoneração para os cinco produtos em caso de importação, nas respectivas datas.

A MP também suspende até 28 de fevereiro o pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre as aquisições no mercado interno e nas importações de petróleo efetuadas por refinarias para a produção de combustíveis. Outra medida ampliada pela MP é a desoneração de PIS/Cofins de querosene de aviação e gás natural veicular (GNV). O ato zera os tributos sobre os dois produtos até 28 de fevereiro.

No domingo, o futuro presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, havia prometido que a prorrogação da zeragem de impostos federais sobre os combustíveis duraria 60 dias, mas o texto tornado público nesta segunda-feira amplia o incentivo por mais tempo. A medida provisória foi assinada por Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A desoneração de combustíveis entrou em debate mesmo antes do início do novo governo. Lula precisa dos recursos para fechar as contas após a expansão fiscal de R$ 168 bilhões autorizada pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Mas politicamente tornou-se difícil não prorrogar a medida criada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) às vésperas da eleição, já que é altamente impopular aumentar os preços de combustíveis. A desoneração federal sobre combustíveis custa cerca de R$ 50 bilhões. (Agência Estado)

Petrobras reduz preços de venda do gás de cozinha para distribuidoras

A Petrobras anunciou uma redução de 5,28% no preço médio de venda do gás de cozinha (GLP) da estatal para as distribuidoras a partir desta quinta-feira (17).

Sendo assim, o preço passará de R$ 3,7842/kg para R$ 3,5842/kg, equivalente a R$ 46,59 por 13kg, refletindo redução média de R$ 2,60 por 13 kg.

De acordo com a nota oficial divulgada pela empresa nesta quarta-feira (16), a redução acompanha a evolução dos preços de referência “e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

O último ajuste no gás de cozinha foi feito pela Petrobras em 22 de setembro, quando a companhia reduziu em 6% o preço médio do GLP vendido a distribuidoras.

Em 9 de abril deste ano a Petrobras há havia reduzido o preço médio do botijão de 13 quilos, que foi de R$ 58,21 para R$ 54,94, queda de 5,6%.

No início de setembro, a estatal anunciou um corte de 7% no preço de venda da gasolina para distribuidoras, que passou de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução R$ 0,25. A redução para esse combustível foi a quarta consecutiva em menos de dois meses.

Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 6%

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (22) a redução, em 6%, do preço do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha vendido em botijão. É a segunda queda no preço do gás este mês.

Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal passa de R$ 4,0265 por quilo para R$ 3,7842/kg a partir de sexta-feira (23) – equivalente a R$ 49,19 por 13 quilos (o peso do conteúdo do botijão comum).

”Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, diz a estatal em nota.

Histórico de preço

O preço do GLP havia sido alterado pela última vez no dia 13 de setembro, quando o quilo passou de R$ 4,23 para R$ 4,03, equivalente a R$ 52,34 por 13 kg. Em abril, já havia sido reduzido de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg.

Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.

Preço ao consumidor

Na semana encerrada em 17 de setembro, o botijão foi vendido, em média, a R$ 113,25 no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desse valor, R$ 54,34 referem-se à Petrobras.

A distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 43,8. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,34%. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.

Botijão de gás fica mais caro após corte de preço na refinaria

A Petrobras cortou em 4,7% o preço do gás de cozinha vendido por suas refinarias na última segunda-feira (12), mas o preço do botijão nas revendas subiu durante a semana, de acordo com a pesquisa de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). A alta foi de 1,2%, com o botijão de 13 quilos, mais usado por residências, passando de R$ 111,91 para R$ 113,25, na média nacional. Foi a terceira semana consecutiva de alta, embora os percentuais tenham sido bem menores nas semanas anteriores.

A evolução na semana passada contradiz previsão da Petrobras, que calculava uma redução média de R$ 2,60 por botijão. Os revendedores do produto alegam que precisaram iniciar os repasses do reajuste salarial de seus trabalhadores. As empresas e os sindicatos ainda negociam o percentual de reajuste, mas a Abragás, entidade que reúne sindicatos de revendedores, diz que o repasse já foi feito porque a data-base da categoria é o dia 1º de setembro.

O presidente da entidade, José Luiz Rocha, alega que os valores devem ser pagos de forma retroativa quando as negociações não se concluem no mês do dissídio e, por isso, os revendedores já estão incluindo o aumento de custo em seus preços. Os trabalhadores pedem reposição da inflação pelo INPC mais 2,3% por perdas anteriores em salários de empregados que recebem acima do piso. Na última reunião, as empresas distribuidoras apresentaram proposta de reajuste de 8,83%, que reflete a variação de 12 meses do INPC.

Logo após o anúncio do corte nas refinarias, a Abragás divulgou nota dizendo que “possivelmente os consumidores não perceberão redução nos preços, devido ao aumento repassado pelas distribuidoras referente ao dissídio e custo outros custos operacionais do segmento”.

Já o Sindigás, sindicato que representa o segmento de distribuição, diz apenas que os preços “são livres em todos os elos da cadeia e suscetíveis às variações do mercado”. “É recomendado aos consumidores que façam sempre uma pesquisa antes de efetuar a compra, de forma a buscar a melhor combinação de oferta de serviço e preço sempre tendo em conta sua relação de confiança com sua marca e revenda de preferência”, afirma.

A alta no preço do botijão frustra expectativas do governo, que vem usando a queda dos preços dos combustíveis como um trunfo na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Diferentemente de gasolina, etanol e, em menor intensidade, o diesel, o gás de cozinha não teve grande redução de preço após ofensiva do governo para cortar impostos sobre os combustíveis, já que os tributos federais sobre o produto foram zerados em 2020.

Desde os picos atingidos na última semana de junho, gasolina e diesel já ficaram 32,1% e 9,6% mais baratos, respectivamente. O preço médio do etanol hidratado caiu 29,5% no mesmo período. Já o preço do botijão de 13 quilos ficou oscilando em torno dos R$ 112. No fim de 2021, o governo aprovou um programa de subsídio a consumidores de baixa renda, batizado de Auxílio-Gás, mas a queda nas vendas de botijões sinaliza que o benefício não vinha sendo utilizado apenas para a compra de botijões.

No primeiro semestre, as vendas de botijões de 13 quilos registraram queda de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O volume vendido é menor do que o registrado em 2019, antes da pandemia. Em agosto, o governo ampliou o valor do subsídio, de 50% para 100% do preço de um botijão. O valor é pago a cada dois meses a cerca de 5,7 milhões de famílias.

Petrobras reduz preço do gás de botijão

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (8) que vai reduzir, a partir de sábado, o preço do gás de botijão vendido às distribuidoras.

Segundo a petroleira, o preço médio de venda de GLP passará de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg – equivalente a R$ 54,94 por 13kg. Com isso, o preço terá uma redução média de R$ 3,27 por 13 kg, ou de 5,58%.

“Acompanhando a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o GLP, e coerente com a sua Política de Preços, a Petrobras reduzirá seus preços de venda às distribuidoras”, informou a empresa em nota.

O último reajuste no preço do gás tinha sido feito no dia 11 de março. Na ocasião, o preço médio de venda do GLP as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.

O botijão de 13 kg custa em média atualmente no país R$ 113,63, segundo segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feita entre 27 de março e 2 de abril.

Dados do IBGE mostram que, nos 12 meses até março, o preço do gás de cozinha para o consumidor final acumulou alta de 29,56%.

Prefeitura de Passos inicia pagamento do Auxílio Gás de R$130 nesta quarta-feira

A Prefeitura de Passos (MG) começa a pagar nesta quarta-feira (1º), o Auxílio Gás. O benefício, no valor de R$130, será pago a 4.727 famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), que recebem Bolsa Família e têm renda per capita mensal de até R$178. Também nesta quarta, tem início o pagamento do Vale Gás do Governo Federal, que prevê o repasse de R$51,24 a cada dois meses.

De acordo com o governo, o valor corresponde ao preço médio do botijão de 13 quilos no ano 2021 (R$102,48). Para 2022, a estimativa é que o preço do botijão seja de R$ 112,48. Em Passos, a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedest), Carla Pimentel, afirma os benefícios do auxílio gás, municipal, e do vale-gás, do Governo Federal, são independentes e quem receber o auxílio pago pela prefeitura também pode receber o federal.

“Serão beneficiários todos aqueles que, cumulativamente, atendam aos requisitos de ser comprovadamente residente no município de Passos, ser inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), ser beneficiário do Programa Bolsa Família até a data de 31 de agosto de 2021, possuir renda per capita mensal igual ou inferior a R$178,00, não ter sido condenado por crime contra a administração pública e não estar cumprindo pena em regime fechado. Será concedido apenas um benefício por família, entendendo-se como família o conjunto de pessoas que residam em um mesmo imóvel”, disse a secretária.

Segundo ela, algumas pessoas já começaram a procurar informações sobre o pagamento do benefício. No Brasil, o Programa Gás do Brasileiro foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada, com o objetivo de recompor a alta do preço do gás de cozinha. O benefício federal começou a funcionar hoje e ficará em vigor por cinco anos.

Via: Clic Folha.

Governo de Minas pode diminuir preço do gás de cozinha, diz Zema

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (4), que avalia redução do preço do gás de cozinha no Estado.

“Queremos muito que, caso a situação venha a permitir, haja uma redução principalmente naquilo que é essencial, o gás de cozinha. No nosso ponto de vista, ele é algo muito mais importante do que gasolina. Gasolina se coloca em BMW, em Mercedes, agora o gás de cozinha toda família usa, então beneficiaria toda a sociedade. E muito mais aqueles que ganham menos, porque a representatividade do consumo de gás na renda é maior”, disse o governador. Ele também destacou a importância do produto para bares e restaurantes, um dos setores mais afetados pela pandemia. 

Questionado pela reportagem, o governo de Minas detalhou que, atualmente, o ICMS, imposto estadual, corresponde a cerca de 18% do preço final do gás, enquanto a distribuição e a venda respondem por 30,6% e a política de preços da Petrobras, 51,4%. 

“As restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determinam medidas de compensação em caso de perda de receita, por isso, não é possível a redução imediata de impostos. Apesar disso, o Governo de Minas estuda ações para reduzir o impacto do consumo de gás de cozinha no orçamento das famílias mineiras”, completa a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MG), por meio de nota. 

O professor de planejamento tributário do Ibmec Antônio Paulo Machado avalia que a redução do ICMS seria uma medida positiva, mas pondera que ações como direcionamento de benefícios de compra para a população mais vulnerável pode ter efeitos mais significativos. “Do ponto de vista, acredito mais no auxílio do que na redução da alíquota, porque a redução impacta a todos e há pessoas em condições diferentes. Dando o auxílio, você direciona os recursos. Ele deveria ser algo com prazo determinado e curto, apenas para socorrer as pessoas em maior necessidade neste momento”, conclui.  

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