Jornal Folha Regional

Governo de Minas pode diminuir preço do gás de cozinha, diz Zema

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (4), que avalia redução do preço do gás de cozinha no Estado.

“Queremos muito que, caso a situação venha a permitir, haja uma redução principalmente naquilo que é essencial, o gás de cozinha. No nosso ponto de vista, ele é algo muito mais importante do que gasolina. Gasolina se coloca em BMW, em Mercedes, agora o gás de cozinha toda família usa, então beneficiaria toda a sociedade. E muito mais aqueles que ganham menos, porque a representatividade do consumo de gás na renda é maior”, disse o governador. Ele também destacou a importância do produto para bares e restaurantes, um dos setores mais afetados pela pandemia. 

Questionado pela reportagem, o governo de Minas detalhou que, atualmente, o ICMS, imposto estadual, corresponde a cerca de 18% do preço final do gás, enquanto a distribuição e a venda respondem por 30,6% e a política de preços da Petrobras, 51,4%. 

“As restrições impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determinam medidas de compensação em caso de perda de receita, por isso, não é possível a redução imediata de impostos. Apesar disso, o Governo de Minas estuda ações para reduzir o impacto do consumo de gás de cozinha no orçamento das famílias mineiras”, completa a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MG), por meio de nota. 

O professor de planejamento tributário do Ibmec Antônio Paulo Machado avalia que a redução do ICMS seria uma medida positiva, mas pondera que ações como direcionamento de benefícios de compra para a população mais vulnerável pode ter efeitos mais significativos. “Do ponto de vista, acredito mais no auxílio do que na redução da alíquota, porque a redução impacta a todos e há pessoas em condições diferentes. Dando o auxílio, você direciona os recursos. Ele deveria ser algo com prazo determinado e curto, apenas para socorrer as pessoas em maior necessidade neste momento”, conclui.  

Gás de cozinha tem reajuste de 7%; valor já chega a R$ 106 em cidade paulista

botijão de gás de cozinha teve um reajuste de 7% que já começou a ser aplicado aos consumidores brasileiros desde 1º de setembro. O novo percentual foi estabelecido pelas distribuidoras de GLP, conforme afirmado pelo presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg), Alexandre Borjaili. 

Mas ao que tudo indica, os consumidores devem preparar o bolso, porque esta não será a única alteração no preço do botijão de gás. Na oportunidade, o presidente da Asmirg explicou que esta atualização foi necessária em virtude do conflito de interesses da categoria somado à inflação. 

Para entender melhor a situação, nota-se que o aumento no preço médio do botijão de gás foi de R$ 5,80. Além de outros R$ 0,30 devido ao reajuste do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que passou a incidir desde o mês de agosto em alguns estados brasileiros. 

Em Ribeirão Preto (SP), o valor do gás já chegou a R$ 106 — com a taxa de entrega, o preço pode chegar a R$ 188.

Antes da alta, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor médio do produto em Ribeirão Preto era de R$ 95,86.

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.