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Projeto para evitar aumento automático do preço dos combustíveis tramita na Assembleia

Projeto para evitar aumento automático do preço dos combustíveis tramita na Assembleia - Foto: reprodução
Projeto para evitar aumento automático do preço dos combustíveis tramita na Assembleia – Foto: reprodução

Já tramita nas comissões técnicas da Assembleia Legislativa projeto de resolução, de autoria da deputada Beatriz Cerqueira (PT), que, segundo ela, visa impedir o aumento automático do preço dos combustíveis no estado todas as vezes em que houver aumento do ICMS deliberado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária.

O Projeto de Resolução 66/25 susta os efeitos do Decreto 48.555, de 29 de dezembro de 2022, e do Decreto 48.619, de 23 de maio de 2023.

Os dois decretos incorporam à legislação tributária de Minas Gerais os Convênios ICMS que dizem respeito às operações com combustíveis: diesel, biodiesel, gás, gasolina e etanol.

Preços da gasolina e diesel vão subir a partir de 1º de fevereiro; entenda os motivos

Preços da gasolina e diesel vão subir a partir de 1º de fevereiro; entenda os motivos - Foto: reprodução
Preços da gasolina e diesel vão subir a partir de 1º de fevereiro; entenda os motivos – Foto: reprodução

Os motoristas terão um gasto maior, a partir do dia 1º de fevereiro, para abastecer os carros. O preço da gasolina e do diesel subirá nos postos, após uma alteração nos valores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre os combustíveis. O crescimento valerá para todos os estados do Brasil, e ocorre em momento de pressão sobre a política de preços da Petrobras.

A mudança em relação ao ICMS foi aprovada em novembro do ano passado, em reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). No caso da gasolina, a cobrança do tributo deve subir R$ 0,10, passando de R$ 1,3721 para cerca de R$ 1,47 por litro. O salto, nesse caso, será de 7,14%. 

Já para diesel e biodiesel, o ICMS subirá de R$ 1,0635 para R$ 1,12 por litro, um crescimento de 5,31%. “Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária”, argumentou o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). 

Pressão 

O aumento do preço dos combustíveis a partir de fevereiro ocorre em um momento de pressão do mercado sobre a Petrobras. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirmou que os valores cobrados pela gasolina e diesel no Brasil estão defasados, em comparação ao mercado internacional. O percentual médio seria de R$ 0,85 para o óleo diesel e de R$ 0,37 para a gasolina, conforme os importadores. 

À reportagem, o presidente da Abicom, Sérgio Araújo, salientou que a defasagem tem consequências que podem afetar os consumidores caso não se tenha um reajuste da Petrobras. “Os importadores independentes podem se afastar da atividade, deixar de fazer a importação em função da maior dificuldade para comercialização do produto que está mais caro. Não temos nenhuma indicação de desabastecimento, mas, sem dúvidas, que o preço defasado afasta os importadores”, exemplificou. 

A diferença em comparação ao mercado internacional tem relação com as altas do dólar, desde o final do ano passado. O diretor comercial na Valêncio Consultoria, Murilo Barco, afirmou que também há impactos gerados pela alta da cotação do barril de petróleo no mercado externo. Os cálculos feitos pela empresa, segundo ele, indicam uma defasagem menor que a observada pela Abicom. 

“Essa defasagem no longo prazo, tende a fazer com que o mercado sofre dificuldades para realizar importação, principalmente de diesel, que hoje é o nosso grande problema. As tradings e distribuidoras regionais, tendem a “tirar o pé”das importações, pois fica inviável financeiramente, trazer o produto e esse custo e até mesmo repassar isso ao mercado, pois as distribuidoras regionais não têm a mesma capacidade financeira e capilaridade que as grandes distribuidoras têm”, comentou. 

Murilo Barco relembrou um cenário semelhante em 2023, quando a defasagem do preço do diesel praticado no Brasil, em comparação ao mercado internacional, chegou a R$ 1,00 por litro. “Tivemos em alguns momentos intermitência de abastecimento para alguns locais do país, e na época o caminho foi a Petrobras subir o preço. É um remédio amargo, mas em determinados momentos precisa ser feito, é melhor termos o produto e fazer a roda da economia girar, do que não termos o produto e parar a economia”, complementou Murilo. 

Preços da gasolina e do etanol sobem até 10% em Passos, diz ANP

Preços da gasolina e do etanol sobem até 10% em Passos, diz ANP - Foto: reprodução
Preços da gasolina e do etanol sobem até 10% em Passos, diz ANP – Foto: reprodução

O preço médio da gasolina comum aumentou R$ 0,38 em Passos (MG), segundo levantamento da Agência Nacional de Gás, Petróleo e Biocombustíveis (ANP) publicado na última sexta-feira (16).

A cotação média do combustível subiu de R$ 5,74 para R$ 6,12, aumento de 6,6%. Já o preço mínimo passou de R$ 5,49 para R$ 6,04, aumento de R$ 0,55 (10%). A cotação máxima se manteve em R$ 6,19.

O preço mínimo da gasolina aditivada teve o mesmo aumento da comum. O médio passou de R$ 5,81 para R$ 6,18, com alta de R$ 0,37 (6,3%). A cotação máxima teve acréscimo de R$ 0,30 (4,8%).

O etanol teve aumento de R$ 0,23 (5,3%) no preço médio, de R$ 0,30 (7,8%) no mínimo, e manteve os R$ 4,19 no máximo. O óleo diesel não apresentou alterações e o SD10 teve aumento de R$ 0,10 (1,75%) na cotação mínima e de R$ 0,02 na média.

A ANP suspendeu a realização do Levantamento de Preços de Combustíveis (LPC) em São Sebastião do Paraíso e deixou de coletar dados sobre as revendas de gás de cozinha em Passos. Segundo a agência, a medida foi adotada por conta de cortes no orçamento. A decisão foi tomada na primeira semana de julho e segue até o momento.

Inflação

O aumento de 4,56% no preço da gasolina foi o principal fator de pressão sobre a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) em agosto, conforme informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) na sexta-feira, 16. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu de 0,24% no mês passado para 0,33% neste mês.

Por outro lado, três dos oito grupos pesquisados apresentaram deflação: Alimentação (de -0,12% em julho para -1,32% em agosto), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para -0,01%) e Vestuário (de 0,18% para -0,18%). Os itens que mais contribuíram para essa queda foram hortaliças e legumes (de -3,14% para -15,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,75% para -1,02%) e roupas (de 0,12% para -0,27%).

As cinco categorias de despesa que apresentaram as maiores taxas de variação foram Transportes (de 0,28% para 1,52%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,67% para 1,88%), Habitação (de 0,14% para 0,31%), Despesas Diversas (de 0,95% para 1,34%) e Comunicação (de 0,08% para 0,30%).

Os itens que mais contribuíram foram gasolina (de 0,52% para 4,56%), passagem aérea (de 3,53% para 11,21%), gás de botijão (de -0,11% para 1,50%), cigarros (de 0,02% para 1,00%) e mensalidade de TV por assinatura (de 0,22% para 1,64%). (Clic Folha)

Petrobras anuncia reajuste no preço da gasolina em 7% e do gás de cozinha em 9,8%

Petrobras anuncia reajuste no preço da gasolina em 7% e do gás de cozinha em 9,8% - Foto: reprodução
Petrobras anuncia reajuste no preço da gasolina em 7% e do gás de cozinha em 9,8% – Foto: reprodução

A Petrobras informou, nesta segunda-feira (8), que fará um aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha para as distribuidoras. Os novos valores serão válidos a partir da próxima terça-feira (9).

Para o óleo diesel, entretanto, a companhia não anunciou ajustes nesta segunda-feira.

O litro da gasolina subirá R$ 0,20, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01, ou alta de 7,12%. Já o preço médio do gás de cozinha de 13kg terá elevação de R$ 3,10, passando a R$ 34,70, ou avanço de 9,81%.

O último reajuste da gasolina pela estatal tinha sido feiro em outubro de 2023, com uma redução de R$ 0,12, para R$ 2,81 o litro. O último aumento havia sido em agosto do ano passado, segundo dados da companhia.

Na visão da XP, com relação à inflação, a gasolina cerca de 7% mais cara pode ter impacto de 17 pontos-base no IPCA, enquanto o avanço de quase 10% do GLP pode trazer alta de 4 pontos-base no índice, totalizando 21 pontos-base. “Como não tínhamos previsão de reajuste em nosso cenário base, nossa projeção de 3,8% para o IPCA em 2024 tem viés de alta”, avalia a equipe macro da XP.

Confira o comunicado da Petrobras sobre o reajuste:

A partir de amanhã, 09/07, a Petrobras ajustará seus preços de venda de gasolina A para as distribuidoras que passará a ser, em média, de R$ 3,01 por litro, um aumento de R$ 0,20 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20 /litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C.

Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras. O último ajuste ocorreu em 21/10/2023, uma redução. E o último aumento ocorreu em 16/08/2023.

Desde a implementação da nova estratégia comercial, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em R$ 0,17 /litro.

Já para o GLP, a Petrobras ajustará seus preços de venda para as distribuidoras que passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13kg, um aumento equivalente a R$ 3,10.

Em 2024, este é o primeiro ajuste nos preços de venda de GLP da Petrobras para as distribuidoras. Os últimos ajustes ocorreram em 17/05 e 01/07/2023, duas reduções. E o último aumento ocorreu em 11/03/2022.

Desde 31/12/2022, a Petrobras reduziu seus preços de venda para as distribuidoras em valor equivalente a R$ 7,34 /13kg.

Preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha sobem nesta quinta por alta no ICMS; entenda

Preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha sobem nesta quinta por alta no ICMS; entenda – Foto: reprodução

Os preços do óleo diesel, da gasolina e do gás de cozinha vão aumentar cerca de 12,5% a partir desta quinta-feira (1º) por causa do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todos os estados.

Veja os novos valores dos impostos, que terão vigência até o final de 2024:

  • gasolina: R$ 1,3721 por litro;
  • diesel: R$ 1,0635 por litro;
  • gás de cozinha: R$ 18,38 por botijão de 13 kg.

Até a quarta-feira (31), as alíquotas eram de:

  • gasolina: R$ 1,22 por litro;
  • diesel: R$ 0,9456 por litro;
  • gás de cozinha: R$ 16,27 por botijão de 13 kg.

O aumento foi deliberado pelo Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz) em outubro de 2023. Segundo o Comitê, o aumento se justifica pela inflação no período.

O advogado tributarista Yukio Vatari afirma que o valor do reajuste está relacionado à taxa básica de juros da economia, a Selic, no período de 12 meses antes da decisão do Comsefaz.

“Seria uma recomposição do valor perdido no tempo, uma vez que a Selic deu mais ou menos 12% a 13% também”, afirma.

Hoje, o valor do ICMS sobre os combustíveis é um valor fixo por litro – ou quilograma, no caso do gás de cozinha.

“Antigamente, antes de ter esse acordo, cada estado determinava uma alíquota, aí era uma alíquota de 12%, 18%, dependendo do estado onde se consumia. Por isso que existia aquela coisa de ‘quanto custa a gasolina no Nordeste, quanto custa no Brasil’, tinha uma diferença de preço muito grande”, conta Vatari.

Impostos federais também subiram

Antes da alta do ICMS, os combustíveis já haviam ficado mais caros por conta da retomada da tributação federal.

A partir de 1º de janeiro, os seguintes combustíveis tiveram aumento por conta da reoneração de PIS/Cofins, cujas alíquotas estavam zeradas até 31 de dezembro de 2023:

  • diesel A: aproximadamente R$ 0,35 por litro;
  • biodiesel: aproximadamente R$ 0,15 por litro;
  • diesel B (mistura do diesel A e biodiesel): aproximadamente R$ 0,33 por litro;
  • gás de cozinha: aproximadamente R$ 2,18 por botijão de 13 Kg.

Preço médio de combustíveis cai em Passos e sobe em São Sebastião do Paraíso

Preço médio de combustíveis cai em Passos e sobe em São Sebastião do Paraíso – Crédito: Lucas Lacas Ruiz

Os preços médios dos combustíveis diminuíram em Passos (MG) e, em São Sebastião do Paraíso (MG), o valor cobrado pelo diesel comum, pela primeira nos últimos meses, ultrapassou R$ 6. Em Passos, etanol, gasolina e diesel tiveram redução, mas o preço médio do botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP) subiu de R$ 80,83 para R$ 84,99, voltando ao mesmo valor cobrado entre 13 e 19 de agosto.

Pesquisa semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 27 de agosto e 2 de setembro aponta que o preço médio do etanol caiu R$ 0,02 e passou de R$ 3,53 para R$ 3,51 em Passos. Na gasolina, tanto aditivada como a comum, a queda também foi de R$ 0,02, de R$ 5,59 para R$ 5,57 e de R$ 5,47 para R$ 5,45, respectivamente.

O valor médio cobrado pelo litro do óleo diesel também diminuiu em Passos na semana passada. Segundo a ANP, o preço do diesel comum baixou de R$ 5,98 para R$ 5,97 e o do S10 caiu de R$ 6,41 para R$ 6,37.

Em São Sebastião do Paraíso, o preço médio do etanol baixou de R$ 3,45 para R$ 3,44. Na gasolina, aditivada e comum, os preços se mantiveram no município. No óleo diesel, os preços subiram na última semana. De acordo com o levantamento da ANP, o valor médio cobrado pelo diesel comum passou de R$ 5,87 para R$ 6,01 e, o S10, de R$ 6,02 para R$ 6,15. O botijão de gás teve queda no preço médio em Paraíso, que baixou de R$ 84,98 para R$ 83,98.

No país, os preços médios da gasolina e do etanol tiveram leve queda na última semana, após uma sequência de aumento ocorrida depois do reajuste anunciado pela Petrobras, no dia 15 de agosto, nos valores cobrados pela gasolina A e pelo diesel das distribuidoras.

A gasolina A – produzida pelas refinarias de petróleo e entregue diretamente às distribuidoras – teve o preço médio reajustado em R$ 0,41 por litro e passou a ser vendida às distribuidoras por R$ 2,93. O aumento foi de cerca de 16%. 

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba”, diz o comunicado da empresa. Apesar desse reajuste, no ano o preço da gasolina vendida às distribuidoras acumula redução de R$ 0,15 por litro, segundo a Petrobras.

Para o diesel, a estatal aumentou o preço médio de venda para as distribuidoras em R$ 0,78, chegando a R$ 3,80 por litro. O reajuste representa 26%. Levando em consideração a mistura obrigatória de 88% de diesel A – produzido nas refinarias – e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro. No ano, o preço de venda de diesel da Petrobras para as distribuidoras acumula redução de R$ 0,69 por litro. 

Via: Clic Folha.

Petrobras aumenta preço da gasolina em R$ 0,41 por litro; diesel ficará R$ 0,78 mais caro nas distribuidoras

Petrobras aumenta preço da gasolina em R$ 0,41 por litro; diesel ficará R$ 0,78 mais caro nas distribuidoras – Foto: REUTERS/Adriano Machado

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (15) que aumentará, a partir de amanhã, em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras. Com o reajuste, o preço por litro do combustível passará a ser de R$ 2,93.

Segundo a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.

No ano, a variação acumulada do preço de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro.

Para o diesel, a Petrobras aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.

No ano, a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,69 por litro.

Ainda segundo comunicado da empresa, destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação.

Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes.

No entanto, a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.

Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.

De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à sua parcela e dos demais agentes na formação e composição dos preços médios de combustíveis ao consumidor.

Postos não conseguem comprar gasolina e dizem que pode faltar combustível em MG

Postos não conseguem comprar gasolina e dizem que pode faltar combustível em MG – Foto: reprodução

Os postos de Minas Gerais estão com dificuldade para comprar combustíveis das distribuidoras, segundo nota divulgada nesta sexta-feira (23) pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais (Minaspetro).

O Minaspetro diz que “os revendedores alegam que as empresas estão adotando essa prática comercial por causa do aumento do preço dos combustíveis, previsto para semana que vem, devido à volta da incidência total dos impostos federais na gasolina e etanol”.

A partir de 1º de julho, o litro da gasolina deve ter um reajuste de R$ 0,22 por causa do retorno integral do PIS/Cofins e da Cide. No ano passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro zerou as alíquotas dos tributos federais sobre a gasolina, etanol, diesel, biodiesel, gás natural e gás de cozinha, numa tentativa de forçar a redução dos preços pouco antes do período eleitoral. A medida tinha validade até 31 de dezembro de 2022.

Mas, no início deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu prorrogar por dois meses a desoneração dos impostos, mas prevendo a volta parcial da cobrança a partir de março para a gasolina e para o etanol e o retorno integral para os dois combustíveis a partir de 1º de julho.

Antes da desoneração, os tributos federais representavam R$ 0,69 por litro de gasolina. Em março, quando eles voltaram a incidir parcialmente sobre o combustível, a gasolina teve um aumento de R$ 0,47. Os outros R$ 0,22 só serão cobrados com o retorno integral dos tributos, no próximo mês.

Segundo o Minaspetro, essa prática das distribuidoras tem sido recorrente. “Como virou costume em vésperas de mudança de regramento tributário e reajustes da Petrobras, os postos de Minas Gerais têm identificado dificuldade na aquisição de produtos junto às companhias distribuidoras, principalmente na gasolina”.

O sindicato que representa os postos diz ainda que “caso a suspeita se confirme, o Minaspetro lamenta esse modelo de operação das distribuidoras, que pode gerar uma antecipação do aumento previsto e alerta que a prática pode ferir cláusulas de contratos das companhias com os postos, além de ocasionar desabastecimento em algumas regiões”.

A reportagem de O Tempo procurou dois órgãos que representam as distribuidoras em busca de um posicionamento do outro lado: o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). Até o momento, não houve resposta. Assim que eles divulgarem um posicionamento, esta matéria será atualizada.

Confira a nota do Minaspetro na íntegra

“Como virou costume em vésperas de mudança de regramento tributário e reajustes da Petrobras, os postos de Minas Gerais têm identificado dificuldade na aquisição de produtos junto às companhias distribuidoras, principalmente na gasolina. Os revendedores alegam que as empresas estão adotando essa prática comercial por causa do aumento do preço dos combustíveis, previsto para semana que vem, devido à volta da incidência total dos impostos federais na gasolina e etanol.

Caso a suspeita se confirme, o Minaspetro lamenta esse modelo de operação das distribuidoras, que pode gerar uma antecipação do aumento previsto e alerta que a prática pode ferir cláusulas de contratos das companhias com os postos, além ocasionar desabastecimento em algumas regiões”.

Petrobras reduz em R$ 0,13 por litro o preço da gasolina para as distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (15) que o preço do litro da gasolina vendido às distribuidoras cairá R$ 0,13. Corte corresponde a 4,65% e é o quarto no ano. A medida vale a partir desta sexta-feira (16).

A última vez que a empresa cortou o preço da gasolina foi em 17 de maio. O anúncio foi feito na véspera, mesmo dia em que a estatal detalhou sua nova política de preços.

A partir desta sexta, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,94 a cada litro vendido na bomba.

Com isso, “mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 4 a 10/06, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,33 por litro”, diz a estatal.

Veja a nota da empresa:

A partir de amanhã (16/6), a Petrobras reduzirá em R$ 0,13 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A, que passará a ser de R$ 2,66 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 1,94 a cada litro vendido na bomba. Mantidas as parcelas referentes aos demais agentes conforme a pesquisa de preços da ANP para o período de 4 a 10/06, o preço médio ao consumidor final poderia atingir o valor de R$ 5,33 por litro.

Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

A redução do preço da Petrobras tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional.

Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente.

Transparência é fundamental

De forma a contribuir para a transparência de preços e melhor compreensão da sociedade, a Petrobras publica em seu site informações referentes à sua parcela e dos demais agentes na formação e composição dos preços médios de combustíveis ao consumidor.

Preço médio da gasolina sobe em Passos; gás de cozinha cai

Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 28 de maio e 3 de junho, o preço médio da gasolina aditivada e comum subiu em Passos e São Sebastião do Paraíso. Já o valor do botijão de gás de cozinha sofreu queda nesses municípios.

Nas últimas três semanas, região apresentou queda no preço dos combustíveis, mas após o anúncio da nova alíquota do ICMS nos estados, o consumidor deve sentir uma ligeira alta desses produtos nos postos.

Segundo a ANP, a cotação média da gasolina aditivada em Passos ficou com média de preço em R$ 5,19, aumento de R$ 0,08 em relação a semana passada. Já o preço mínimo subiu para R$ 5,09 e o preço máximo ficou em R$ 5,49. Em Paraíso, o levantamento apontou preço mínimo de R$ 5,2 e máximo R$ 5,79. Em relação ao preço médio, os estabelecimentos no município estão cobrando R$ 5,46.

A gasolina comum cobrada em Passos ficou com preço médio de R$ 5,09, aumento de R$ 0,09 em relação a última pesquisa, já o preço mínimo manteve o valor em R$ 4,89 e máximo em passou de R$ 5,19 para R$ 5,29. Em São Sebastião o Paraíso, a cotação média, mínima e máxima da gasolina comum manteve o patamar da última pesquisa R$ 5,31, R$ 5,20 e R$ 5,39, respectivamente.

De acordo com o levantamento feito pela ANP, o preço médio do gás de cozinha (GLP) em São Sebastião do Paraíso registrou queda de R$ 4,50 em relação a pesquisa anterior, passando de R$ 87,98 para R$ 83,48. Já o preço mínimo no município caiu de R$ 79,99 para R$ 75 e o valor máximo do gás ficou em R$ 100, mantendo o valor praticado na semana passada.

Em Passos, o preço médio do gás também sofreu queda, passando de R$ 109,16 para R$ 105,71. Já o valor mínimo do produto ficou no valor de R$ 100, queda de R$ 5 em relação a última pesquisa. Já o valor máximo sofreu queda de R$ 10 e passou a valer R$ 110 no município.

Segundo a ANP, em Passos, o preço médio do óleo diesel comum caiu para R$ 5,98 por litro. Já o S10, manteve o patamar da última pesquisa. Em Paraíso, o diesel comum passou de R$ 5,12 para R$ 4,99. O S10 no município caiu R$ 0,13, em comparação com o último levantamento, com média de R$ 5,09 por litro, já o preço máximo caiu de R$ 5,69 para 5,19.

A cotação média do etanol no levantamento feito pela ANP entre os dias 28 de maio e 3 de junho apontou aumento de R$ 0,02 em Passos, passando de R$ 3,74 para R$ 3,76 e o preço máximo e mínimo cobrado manteve em R$ 3,89 e R$ 3,69, respectivamente. Em Paraíso, o combustível ficou com média de R$ 3,95. (Clic Folha)

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