Jornal Folha Regional

Trabalhadores dos Correios aprovam greve em nove estados; veja quais são

Trabalhadores dos Correios aprovam greve em nove estados; veja quais são - Foto: reprodução
Trabalhadores dos Correios aprovam greve em nove estados; veja quais são – Foto: reprodução

Os trabalhadores dos Correios aprovaram greve por tempo indeterminado, após votação em assembleia com cerca de 5.000 funcionários em São Paulo realizada nesta quarta (7) na capital paulista.

Segundo a Findect (Federação Interestadual dos Sindicato dos Trabalhadores dos Correios), carteiros e motoristas aderiram à paralisação, que começou às 22h de quarta, e também há participação de trabalhadores nas áreas de tratamento e atendimento.

Os principais sindicatos dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul e Tocantins aderiram ao movimento, informam os representantes.

De acordo com os Correios, as agências estão abertas e todos os serviços estão disponíveis nesta quinta (8). A estatal informa que adotou medidas como remanejamento de profissionais e realização de horas extras para cobrir “as ausências pontuais e localizadas devido à paralisação anunciada pelo sindicato”.

“O ponto principal desta greve hoje é o custeio do plano de saúde,” diz Douglas Ramos, diretor de comunicação do Findect e Sintect (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba).

Os trabalhadores exigiram a redução da coparticipação no plano de saúde que, segundo Ramos, era muito pesada. Além disso, a categoria reivindica reajuste salarial pela inflação mais um aumento linear de R$ 300 para todos os cargos ainda em 2024.

De acordo com os Correios, foi proposto um reajuste de 6,05% nos salários a partir de janeiro de 2025, mais 4,11% nos benefícios a partir de agosto de 2024, bem como um aumento de 20% para motociclistas e motoristas.

Sobre o plano de saúde, segundo a empresa, “o processo de alteração do regulamento para redução da coparticipação de 30% para 15% tem previsão de implementação no próximo mês, após a realização de ajustes necessários para adequação às normas vigentes”.

O imbróglio se desenrola desde o início do ano e depois de uma greve que quase atingiu a Black Friday, no fim do ano passado. Após 14 reuniões de negociação, de acordo com a Findect, “a empresa demonstrou mais uma vez sua incapacidade de responder adequadamente às necessidades dos trabalhadores”.

A greve está mantida até a próxima rodada de negociações na próxima semana, segundo Ramos.

Servidores de agências reguladoras fazem paralisação e ameaçam greve maior

Servidores de agências reguladoras fazem paralisação e ameaçam greve maior - Foto: Sindiagências
Servidores de agências reguladoras fazem paralisação e ameaçam greve maior – Foto: Sindiagências

Servidores de todas as agências reguladoras do País, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP), pedem reajuste salarial e ameaçam entrar em greve, pressionando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os funcionários das agências realizaram uma paralisação na última quinta-feira (4), por 24 horas, mas ameaçam uma greve maior se não tiverem as reivindicações atendidas, paralisando atividades em portos, aeroportos, estradas, empresas e até o repasse de royalties de petróleo para Estados e municípios.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, responsável pela negociação por parte do governo, afirmou ao Estadão que os servidores receberam reajuste de 9% em 2023. Além disso, o governo propôs aumento de mais 9% em 2025 e 3,5% em 2026. “Essa recomposição totaliza ganho acima da inflação projetada para o período 2023-2026, observando as estimativas de inflação do Boletim Focus do Banco Central”, disse o órgão.

As agências são responsáveis por liberar cargas, autorizar operações de empresas e verificar os valores a serem repassados para os governos locais, por exemplo. Uma greve pode atrasar concessões, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), leilões de novos poços de petróleo e transferências de dinheiro para o poder público.

Os representantes da categoria querem compensar o congelamento salarial dos últimos anos e uma defasagem de 30% em relação à remuneração de outras carreiras semelhantes do serviço público federal, como os servidores do Banco Central e da Receita Federal, mas ainda não apresentaram um reajuste específico que acabaria com a mobilização.

Outro complicador foi a prioridade dada pelo governo Lula para reajustes à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal, no início da gestão. “Temos uma tempestade perfeita que junta desvalorização da categoria, falta de recursos para a execução do trabalho e sobrecarga que servidores têm ao acumular funções em um quadro de pessoal insuficiente”, diz o presidente do Sinagências, sindicato que representa os servidores das 11 agências reguladoras do Brasil, Fabio Gonçalves Rosa.

Gasto do governo com servidores das agências reguladoras

Os gastos do governo federal com o pagamento dos funcionários das agências reguladoras diminuiu 8%, em valores ajustados pela inflação, entre 2012 e 2024. Servidores dizem que, entre 2015 e 2023, não houve nenhum diálogo com o governo federal para reajuste salarial, congelando as remunerações. Em 2024, houve um aumento linear para todos os funcionários públicos federais, mas os integrantes das agências reguladoras dizem que a medida não foi suficiente para cobrir a defasagem acumulada.

“Sabemos o impacto que uma greve desse tipo tem sobre a atividade econômica do País. Não há interesse da nossa parte de deflagrar uma greve, mas, infelizmente, estamos em uma escalada e, se não houver resposta, não temos outras ferramentas para lidar com a situação”, afirma Fabio Gonçalves Rosa.

Uma nova rodada de negociação com o governo está marcada para o próximo dia 11. O Ministério da Gestão afirmou, em resposta ao Estadão, que a proposta do sindicato será discutida nesta data. “O governo tem realizado um grande esforço para atender as reivindicações de reestruturação das carreiras de todos os servidores federais, respeitando os limites orçamentários”, disse a pasta.

Ministros de Lula enfiam ofícios para Gestão pedindo reajuste para agências

Os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Juscelino Filho (Comunicações), Margareth Menezes (Cultura) enviaram ofícios para a ministra da Gestão, Esther Dweck, pedindo reajustes para os servidores das agências reguladoras. Os documentos foram encaminhados entre março e junho.

“Hoje, a remuneração final das carreiras das agências é a remuneração inicial de outras carreiras assemelhadas, o que estimula a evasão de seus servidores em direção das carreiras de gestão governamental, do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários ou mesmo da Receita Federal”, afirmou o ministro Juscelino Filho, cuja pasta é ligada às atividades da Anatel, no ofício.

“Também no contexto de transição energética global, a manutenção de um corpo técnico qualificado e apto a desempenhar suas atividades será fundamental para se garantir condições favoráveis para o desenvolvimento e o protagonismo do Brasil neste tema em esfera mundial”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na carta, ao citar o trabalho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombusveis (ANP).

Ao longo do ano, a ministra Esther Dweck manifestou expectativas de receber recursos adicionais do Orçamento da União em 2024 para dar reajustes. O governo antecipou um aumento de R$ 15,8 bilhões do arcabouço fiscal, mas o dinheiro foi consumido por gastos com benefícios previdenciários e emendas parlamentares.

Professores da Uemg encerram greve; aulas voltam dia 2 de julho

Durante a greve, foi aprovado PL para construção de restaurantes universitários na Uemg – Foto: Reprodução

Em assembleia realizada na Faculdade de Educação da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), em Belo Horizonte, na última quarta-feira (26), professores da instituição decidiram pelo fim da greve, que completou 56 dias ontem.

Segundo informações do vice-diretor da unidade Passos, Vinícius D’Ávila, a votação contou com 152 votos a favor da suspensão da greve, 47 contra e uma abstenção. Ainda de acordo com D’Ávila, o retorno das aulas está previsto para a próxima terça-feira, 2 de julho.

Segundo a Associação dos/as Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (Aduemg), a proposta de suspensão da greve foi embasada em dois pontos: primeiro, o avanço e o esgotamento das possibilidades objetivas de negociação com o Governo Zema; segundo, pela efetivação do corte da ajuda de custo e a necessidade de impor uma Ação Judicial para buscar reverter o corte efetuado.

“Sobre a segunda questão cabe destacar que desde o início da greve havia uma ameaça real do corte no valor da ajuda de custo. Infelizmente esta ameaça se efetivou a partir do dia 20/06/2024, com o fechamento da operação da folha de pessoal da Uemg, publicou a Associação.

De acordo com a Aduemg, as principais conquistas do movimento grevista foram: o cronograma de concursos públicos para docentes, técnicos administrativos e analistas; a garantia do pagamento por titulação dos contratados; a manutenção da ajuda de custo em casos de licenças (luto, saúde, maternidade e paternidade) no PL 2.309/24; a elaboração de uma proposta de lei sobre a Dedicação Exclusiva e às gratificações por titulação por meio do Grupo de Trabalho; a aprovação do projeto de lei 1371/2023 que construirá os primeiros restaurantes universitários da Uemg; a formação do Grupo de Trabalho para alteração do regime de trabalho de 20 para 40 horas, tripartite; e a recomposição orçamentária parcial de seis milhões para a volta das bolsas de pesquisa de professores. (Clic Folha)

Professores de universidades e instituições federais encerram greve

Professores de universidades e instituições federais encerram greve - Foto: reprodução
Professores de universidades e instituições federais encerram greve – Foto: reprodução

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal chegaram a um acordo, encerrando a greve iniciada há cerca de 60 dias. O termo de acordo foi fechado no último domingo (23) e será assinado na quarta-feira (26).

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da greve se inicia nesta segunda-feira (24), devendo se consolidar plenamente até 3 de julho.

“Reunido em Brasília neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.

Avanços

Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado. No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

A proposta apresentada pelo governo – acatada pelo Comando Nacional de Greve – foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Greve nas universidades públicas e institutos federais continua; retorno ainda é incerto

Greve nas universidades públicas e institutos federais continua; retorno ainda é incerto – Foto: reprodução

A greve nas universidades públicas e institutos federais já dura mais de dois meses. Em Passos, a Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), contou com 90% de adesão dos professores, desde o dia 2 de maio a universidade está vazia.

Na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), a paralisação dos servidores começou bem antes, no dia 10 de abril. Segundo informações, 43 servidores estão em greve e as aulas práticas, que necessitam de apoio dos técnicos de laboratório, continuam suspensas.

Em Lavras, os professores aderiram à greve da Educação no dia 2 de maio, bem depois dos técnicos administrativos, que iniciaram a campanha no dia 11 de março. Mais de 10 mil alunos estão com as aulas suspensas. Nos Cefets, até os calendários acadêmicos estão suspensos.

Já nos Institutos Federais, as aulas estão suspensas desde o dia 10 de abril e, enquanto não houver a assinatura do acordo com os ministérios da Educação e da Gestão da Inovação em Serviços Públicos, a paralisação vai continuar.

Na Universidade Federal de Itajubá,os técnicos administrativos aderiram à greve no dia 10 de junho. Os professores não aderiram ao movimento e as atividades da universidade continuam normalmente.

Parte dessas universidades e institutos federais estão concordando com as reuniões e assembleias, dito isso, a maioria pretende voltar após o Termo de Acordo ser definitivamente assinado. A Ufla e o Cefet continuam paralisadas e sem previsão de retorno. Já o IFSULDEMINAS ainda tem pautas a serem debatidas, que serão deliberadas em Brasília na sexta (21) e sábado (22).

A UEMG tinha uma reunião prevista para esta semana.

Via: Portal Onda Sul

MEC aceita revogar portaria se professores de federais acabarem greve

MEC aceita revogar portaria se professores de federais acabarem greve – Foto: reprodução

O Ministério da Educação se comprometeu a revogar a Portaria 983, de novembro de 2020 – que eleva a carga horária mínima semanal dos docentes -, desde que os professores das universidades e institutos federais aceitem encerrar a greve que já dura 72 dias. Para representantes dos trabalhadores, o compromisso é uma “importante conquista para a continuidade das negociações” e para pôr fim à paralisação da categoria.

A anulação da norma que regulamenta as atividades dos professores do ensino básico, técnico e tecnológico (Ebtt), elevando a carga horária mínima semanal dos docentes dos institutos federais, é uma das reivindicações dos docentes e técnicos da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica. Em greve desde 15 de abril, os trabalhadores também pedem reajuste salarial de 4,5% ainda este ano e a recomposição orçamentária das instituições de ensino.

A eventual revogação da portaria foi discutida durante a reunião entre representantes dos trabalhadores e dos ministérios da Educação e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, na manhã de desta sexta-feira (14), em Brasília. Durante o encontro, foram discutidos apenas itens da pauta de reivindicações que, se acolhidos, não causarão impacto orçamentário à União. O encontro foi acompanhado por atos em várias cidades do país – e muitas destas manifestações contaram com a participação de estudantes e de entidades estudantis.

Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), caso as negociações avancem satisfatoriamente, o compromisso do MEC de anular a Portaria 983 será incluído no termo de acordo que as partes estão negociando para pôr fim à greve que atinge profissionais de cerca de 60 universidades federais e de cerca de 40 institutos federais. Um grupo de trabalho será criado para discutir uma nova regulamentação.

“A [revogação da] portaria é o nosso primeiro ganho, nosso primeiro marco, no revogaço das medidas do governo [do ex-presidente da República Jair] Bolsonaro. Uma portaria que, mais que estabelecer o aumento da nossa carga horária de trabalho mínima, descaracteriza a natureza da atividade docente ao nos impedir de fazer pesquisa, extensão e que possamos produzir ciência e tecnologia, o que também é nossa atribuição”, comentou a coordenadora-geral do Sinasefe, Artemis Martins.

“A efetiva revogação da 983 é uma conquista muito importante para o conjunto da categoria”, acrescentou Laís de Souza, do comando nacional de greve. “Além disso, ainda no aspecto da pauta não-remuneratória, tivemos um diálogo fundamental sobre a Instrução Normativa 66, que trata do nosso tempo de progressão”, acrescentou Laís, explicando que o ministério se comprometeu a discutir a inclusão da instrução,

Consultada pela reportagem, a assessoria do Ministério da Educação confirmou que, durante a reunião desta manhã, foram discutidos questões sem impacto orçamentário e que aspectos salariais e de progressão nas carreiras de técnicos e professores voltarão a ser discutidos em outros encontros conduzidos pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. A pasta, contudo, não comentou a possibilidade da Portaria 983 ser revogada.

Ainda de acordo com a assessoria do MEC, após cinco rodadas de negociação, o governo assinou, no último dia 27, com uma das entidades que representam os docentes, um acordo para reajustar os salários em 9% a partir de janeiro de 2025, e em mais 3,5% a partir de maio de 2026. Somado ao reajuste de 9% concedido em 2023, a proposta, se aceita por toda a categoria, representará um aumento em torno de 28,2% para professores, além de possibilitar a reestruturação na progressão entre diferentes níveis das carreiras.

Na última segunda-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou R$ 5,5 bilhões em recursos do MEC para obras de infraestrutura no ensino superior e a construção de dez novos campi de universidades e de oito novos hospitais universitários federais. O investimento integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).O presidente também cobrou que o MEC tire do papel os 100 novos institutos federais que o governo federal anunciou em março.

Greve dos empregados da Eletrobras tem 80% de adesão, diz entidade

Paralisação acontece após rejeição de proposta final de Acordo Coletivo de Trabalho; empresa, privatizada em 2022, quer cortar salários e retirar benefícios da época em que era estatal

Greve dos empregados da Eletrobras tem 80% de adesão, diz entidade - Foto: reprodução
Greve dos empregados da Eletrobras tem 80% de adesão, diz entidade – Foto: reprodução

O primeiro dia da greve dos empregados da Eletrobras teve 80% de adesão, segundo o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). O objetivo da greve, segundo o CNE, é discutir as cláusulas do último Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em dissídio no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Procurada, a Eletrobras não quis se pronunciar.

“Primeiro dia de greve é um sucesso e vamos continuar firmes até o dissídio no TST”, disse o CNE em nota, informando que os operadores das bases que votaram pela greve e que continuarão trabalhando para sustentar o sistema elétrico estão dobrando o turno de 12 para 24 horas, “o que aumenta o risco de erros na operação”, destacou.

Segundo o balanço de greve, Furnas parou inteiramente em 15 Estados da federação e no Distrito Federal. Na Eletrosul, a maioria das bases Sindinorte SC (Centro Regional Joinville), Sintresc (Centro Regional Capivari), Sintevi (Blumenau) e Stieel (Centro Regional Oeste) estão paradas.

Na Chesf, a sede, que é a maior base da empresa, definiu nesta segunda que vai parar por tempo indeterminado a partir de sexta-feira, 14.

Na Eletronorte, 10 das 11 bases estão em greve por tempo indeterminado, e elevando os turnos para 24 horas. Tanto a Eletrobras Holding com a Eletropar estariam totalmente paradas, segundo o CNE.

“Amanhã (terça-feira, 11), dia em que a Eletrobras completa 62 anos, mais bases entram em greve e mais áreas operacionais vão aderir ao turno de 24 horas. A greve dos trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras segue por tempo indeterminado”, afirmou o CNE.

A greve foi convocada para esta segunda-feira, por tempo indeterminado, depois de a proposta final de ACT da empresa ter sido rejeitada em assembleias por todo Brasil, informou o CNE. A empresa, privatizada em 2022, quer cortar salários e retirar benefícios da época em que era estatal.

A Eletrobras se negou a participar do processo de mediação no TST, alegando que a proposta final, após cinco rodadas de negociações, já é a melhor versão, e que não seria possível avançar mais.

Trabalhadores da Eletrobras mantêm greve após companhia rejeitar mediação

Um documento divulgado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) denuncia que os trabalhadores da Eletrobras sofrem “constantemente com assédio moral e adoecimento mental”

Trabalhadores da Eletrobras mantêm greve após companhia rejeitar mediação - Foto: reprodução
Trabalhadores da Eletrobras mantêm greve após companhia rejeitar mediação – Foto: reprodução

Trabalhadores da Eletrobras decidiram, na última quinta-feira (6), manter a greve após a companhia rejeitar participar de mediação para renegociar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2024/2026, conforme havia sido solicitado por sindicatos. 

Segundo um documento divulgado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), a empresa teria argumentado que a decisão reflete a “qualidade da proposta” e as supostas vantagens que ela entrega aos profissionais. Além disso, a companhia teria afirmado que seria desrespeitoso provocar uma mediação judicial.

“O verdadeiro desrespeito é a postura da empresa no processo de negociação, que tem se mostrado inflexível e confrontativa, em vez de buscar o diálogo”, escreveu o Coletivo.  “A proposta apresentada por ela não traz reajuste isonômico de salários, zero reajuste em benefícios, corte em diversas cláusulas sem a devida indenização a todos que perderam os direitos e benefícios adquiridos, altera o plano de saúde de forma abrupta, além de escrita capciosa em diversas cláusulas”.

O documento também denuncia que os trabalhadores da Eletrobras sofrem “constantemente com assédio moral e adoecimento mental”.

Policiais advertem que vão entrar em greve por reajuste salarial

Policiais advertem que vão entrar em greve por reajuste salarial – Foto: reprodução

A insatisfação com os baixos salários é o ponto de convergência das reivindicações de todas as categorias policiais de Minas. As 13 entidades que congregam os 80 mil policiais civis, militares, bombeiros, peritos criminais, legistas, escrivães e agentes penitenciários participaram da reunião desta quinta-feira (13/5/2004) na Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa, e disseram aos deputados que estão dispostos a entrar em greve após a assembléia geral marcada para o próximo dia 19, caso o governo não dê resposta satisfatória a suas reivindicações, que incluem 54% de reajuste.

Quase 200 manifestantes se comprimiram no Auditório da Assembléia, diante de 19 deputados estaduais e do deputado federal Cabo Júlio (PSC-MG), numa audiência que durou cinco horas. Eles buscavam a intermediação dos deputados para que o governo dialogue de maneira mais consistente. Os líderes do governo, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), e do bloco governista, Antônio Carlos Andrada (PSDB), estavam presentes e apresentaram argumentos em defesa do governo.

Vários participantes compararam a situação atual com a do movimento reivindicatório de 1997, que culminou com a morte do Cabo Valério, mas consideraram que desta vez o movimento está organizado, com entidades de classe e um conselho que as reúne, com representantes eleitos para a Assembléia e para o Congresso. Com diferentes graus de veemência, o discurso reivindicatório foi o mesmo para soldados e coronéis, por detetives e delegados, por bombeiros e peritos.

Segundo as informações trazidas aos deputados, Minas Gerais caiu para o 22º lugar no ranking de remuneração das PMs, depois de 35 meses sem reajuste. O presidente da comissão, deputado Sargento Rodrigues (PDT), valorizou o debate e a negociação. “Se em 1997 tivesse havido debate, aquela tragédia certamente teria sido evitada”, afirmou.

A primeira parte da longa reunião foi destinada por Sargento Rodrigues (PDT) a ouvir as queixas dos representantes das entidades de classe, após uma introdução feita pelo deputado Rogério Correia (PT), cujo requerimento originou a audiência. Correia lamentou a ausência dos comandantes da PM, dos bombeiros, do Chefe de Polícia e do secretário de Governo na reunião, e disse que a intenção “não é amedrontar ou pressionar o governo, mesmo porque é o diálogo, e não o enfrentamento, a melhor forma de resolver a situação”.

Hospitais cortaram convênios e não atendem policiais

O deputado Cabo Júlio criticou a publicidade do governo, que mostra uma situação tranqüila no Estado, e disse que a realidade é bem diferente: “Há mais de 60 municípios sem viatura da PM e mais de 250 sem viatura da Polícia Civil. A dívida do Estado com o Instituto de Previdência do Servidor Militar é de R$ 1,18 bilhão. Quase todos os hospitais cortaram os convênios e não atendem mais os PMs e os bombeiros. A previsão de arrecadação da Taxa de Segurança Pública em 2004 é de R$ 380 milhões, mas em 2003 apenas 74% foram repassados para a finalidade. Em 2003, 26 policiais foram mortos em serviço. Em 2004, até ontem, já foram 13 mortes. Os policiais têm que morar em favelas, e voltam para casa com a farda escondida num embrulho e a identidade na meia. Nas blitz, nós somos obrigados a apreender carros dos cidadãos que trafegam com pneus carecas e com kit gás irregular. Para agir com justiça, teríamos que apreender nossas próprias viaturas, que estão em condições ainda piores. O caos está instalado”.

Déficit zero – As palavras do deputado federal inflamaram a platéia, que começou a gritar slogans pela greve, após a assembléia marcada para o próximo dia 19: “Vai parar! Vai parar! A polícia vai parar!” Os líderes de classe que se sucederam ao microfone compuseram um quadro ainda mais grave da situação. O major Zoé Ferreira dos Santos disse que a obediência dos policiais depende do respeito a seus direitos e sua dignidade. “O déficit zero que o governo anunciou para outubro e novembro vai ser atingido com nossa fome. Lutamos por um piso salarial de R$ 1.500,00. Lá em Santa Catarina, o piso é de R$ 1.670,00”, afirmou.

José de Souza Lacerda, representante dos policiais civis, falou sobre o suicídio de um companheiro ocorrido nesta quarta-feira dentro da delegacia, dos que ficaram aleijados em serviço e da pressão psicológica que sofrem da corregedoria. “Nunca vi criarem tanto setor de disciplina como agora. O cúmulo é que agora querem confiscar nossas armas”, afirmou.

Policiais combatem o crime com armas obsoletas

Marcos Terrinha, representante dos agentes penitenciários, disse que seu patrão não é o governador, mas a sociedade. Revelou que o governo está parabenizando a categoria por completar um ano sem rebelião nos presídios, mas que todos preferem o reconhecimento na forma de salário. “O marmitex que nos é servido está diminuindo de tamanho. Sequer podemos tomar ônibus sem pagar. Cinco mil agentes penitenciários contratados serão postos na rua quando houver concurso. Para calar a imprensa, o governo tem dinheiro, mas para nos dar reajuste, não tem. O déficit zero será atingido à custa do meu salário, da minha sobrevivência”, desabafou Terrinha.

Coragem – O cabo Adalberto Santos Valadares, representante dos bombeiros e PMs, retratou a situação precária do equipamento: “A cena que mais se vê são os policiais empurrando a viatura da Rotam no meio da favela, com os bandidos zombando. Nós temos coragem de entrar na favela para pegar bandido à unha com revólver 38 obsoleto e munição recarregada, mas não temos coragem de impor nossas reivindicações ao governo”.

Carreira – O coronel Paulo Afonso Miranda, presidente do Clube dos Oficiais, argumentou em favor da carreira policial, “uma profissão pesada e diferenciada, que inutiliza o homem em menos de 20 anos”. Depois exortou os deputados a defenderem os policiais. “Defendam nossas corporações e assim estarão defendendo o povo”, afirmou.

Segurança Zero – O presidente do Sindipol, Antônio Marcos Pereira, analisou com preocupação a atuação do Exército nas favelas cariocas. “Os bandidos do Rio virão em êxodo para Minas, mas vamos combatê-los assim mesmo, porque esta é a nossa profissão. Não somos frouxos. Nossa virtude é a coragem”, exclamou. Na mesma linha, o representante dos peritos criminais, Roberto Simão, disse que os policiais cariocas ganham o triplo dos mineiros. “Será que o Rio teve o aviso que estamos dando aqui? Quando for deflagrada a greve, nenhuma das entidades será mais capaz de segurar. Teremos um Estado de Segurança Zero em Minas”, frisou.

Mortos em serviço – A manifestação mais emocionante durante a audiência partiu do sargento José Luiz Barbosa, presidente da Associação dos Praças e Bombeiros Militares. Após dizer que os policiais morrem acreditando no que fazem, leu uma lista com 40 nomes de policiais mortos em serviço. A cada nome, a platéia repetia o refrão: “Morto em defesa da sociedade. Presente!”. Ao final, Barbosa exigiu respeito aos policiais: “Nenhuma categoria profissional coloca a serviço da sociedade o seu bem mais precioso, que é a sua vida”, concluiu.

Danilo dos Santos Pereira, do Sindicato dos Delegados, comparou o governador Aécio Neves ao governador da Califórnia, o ator Arnold Schwarzenegger, “que também é artista” e disse que no movimento militar de 1997 não havia organização classista. “O movimento simplesmente explodiu. Hoje estamos organizados”, afirmou. O veterano legista Calil Fouad Cury pediu aos deputados e à imprensa “que convençam o governador de que esta é a última advertência que será feita. Não queremos fazer outro laudo de necropsia, como em 97”.

O coronel Zeder Gonçalves do Patrocínio disse que a concretização do projeto político do governador depende de atender as reivindicações dos militares: “Não se constrói um edifício sobre areia movediça”. Zeder pediu aos deputados que apelem ao governador para não viajar à China antes de anunciar o reajuste, “porque assim não estará fazendo nenhum negócio da China”. O presidente da Associação dos Delegados, Orlando Antunes de Oliveira, emendou: “Que o governador nos anuncie um reajuste digno e viaje tranqüilo, pois cuidaremos de tudo aqui até sua volta”.

Líderes defendem o Governo e demais deputados adotam tom conciliatório

A primeira voz a se levantar em defesa do governo foi a do deputado Zé Maia (PSDB). Disse que o sócio majoritário do Estado são os 500 mil funcionários públicos, que consomem 70% do orçamento, e que é preciso um governo honesto e responsável para gerir com equilíbrio esse orçamento. Disse que o Estado está no limite e que ainda não cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal que estabelece 60% de despesas com pessoal. Disse que a polícia não é a pior categoria em remuneração, mas os professores e o pessoal de saúde. As palavras do deputado foram mal recebidas pela platéia, que lhe virou as costas e gritou slogans pró-greve. Muitos manifestantes abandonaram a reunião, e o presidente da comissão, Sargento Rodrigues, teve que agir com energia para recuperar o controle dos trabalhos.

O líder do governo, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), contribuiu para apaziguar os ânimos contando sua história pessoal de filho de guarda civil e ex-perito criminal. Depois discursou em defesa dos méritos do governador Aécio Neves, dizendo que este “não tem faltado a seus compromissos”, e por fim pediu paciência e um voto de confiança dos policiais, até a data de 3 de junho, estabelecida pelo governador para fixar o reajuste que estiver a seu alcance. Pediu às lideranças que levem esta posição à categoria. “O policial é o guardião da sociedade, é cidadão, é agente da paz social”.

O líder do Bloco Parlamentar Social Progressista, de apoio ao governo, deputado Antônio Carlos Andrada (PSDB), falou sobre os serviços prestados pela Assembléia à classe policial, como a aprovação do projeto de anistia aos militares e a criação do Corpo de Bombeiros Militar. “Que outro poder abre suas portas para ouvir críticas?”, indagou Andrada, oferecendo interlocução permanente para os problemas da classe, mas cobrando responsabilidade de ambas as partes para que os compromissos sejam honrados.

Andrada polemizou com o deputado Cabo Júlio a respeito de um compromisso assinado pelo governador que não teria sido cumprido: o de envio dos projetos de Estatuto e Código de Ética da PM até agosto de 2003. Andrada disse que esse compromisso dependia de contribuições das associações de classe e dos representantes, entre os quais o próprio Cabo Júlio, que não cumpriram sua parte. “Não venha fazer demagogia e jogo fácil em reunião. O senhor também não cumpriu”, afirmou o parlamentar do PSDB

Preocupados com o clima exaltado da reunião, o deputado Sargento Rodrigues e os que o sucederam adotaram um tom conciliatório. O representante dos militares pediu a Andrada e Pinto Coelho que levassem ao governador o que tinha sido apresentado ali com tanta contundência. “O movimento está unido e não se trata de bravata. O governo saberá avaliar como o momento é grave”, disse Rodrigues. Rogério Correia disse que “seria fácil atear fogo à gasolina, porque o clima é propício”.

O deputado Chico Simões avaliou a seriedade do debate e pediu que todos se concentrassem em encontrar uma solução para evitar uma “queda-de-braço”. Ele não considerou as solicitações impossíveis de atender ou de negociar. “Democracia é a capacidade de ceder e de avançar. Se o Estado está uma maravilha, como dizem na publicidade, queremos participar dessa maravilha. Se não está, que abra o diálogo para que todos assumam suas responsabilidades”, disse Simões. Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) reforçou a via do diálogo para a busca de soluções. Dilzon Melo (PTB) disse que o diálogo nunca foi interrompido e que acredita na sinceridade do governador, mas reconheceu que os elogios à qualidade da polícia mineira tem que ser premiado com salários adequados.

Miguel Martini (PSB) explicou que o debate é para que cada um coloque suas questões e force o máximo que puder. Jô Moraes (PCdoB) avaliou que a veemência e a emoção da reunião deram o fiel retrato da tensão em que vive hoje a sociedade. Sugeriu que haja um novo contato antes da assembléia do dia 19. “É preciso ter o termômetro das possibilidades antes do dia 19, para se arrancar algumas conquistas quando se levanta uma bandeira”, recomendou Jô Moraes.

Antônio Carlos Andrada terminou sua participação com um apelo à serenidade e para que o assunto seja tratado de forma institucional, e não partidária, de corporação para governo, de entidade para a Assembléia. Os líderes que falaram no final também reduziram o tom das críticas. “Esta foi apenas uma pequena amostra do nível de insatisfação instalado. Não viemos aqui para colher inimigos, mas incluir o Parlamento no debate”, disse o Sargento José Luiz Barbosa.

Ao final da reunião foi aprovado um requerimento do deputado Rogério Correia para que a Comissão de Segurança Pública, reforçada pelas lideranças do Governo e do Bloco, visite o governador para discutir a questão estrutural e funcional das forças de segurança.

Presenças: Participaram da reunião os deputados Sargento Rodrigues (PDT), presidente; Alberto Bejani (PTB), vice-presidente; Leonardo Moreira (PL), Rogério Correia (PT), Zé Maia (PSDB), Mauro Lobo (PSB), Antônio Carlos Andrada (PSDB), Dilzon Melo (PTB), Weliton Prado (PT), Alberto Pinto Coelho (PP), Miguel Martini (PSB), Chico Simões (PT), Alencar da Silveira Jr. (PDT), Jô Moraes (PCdoB), Gilberto Abramo (PMDB), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), Célio Moreira (PL) e as deputadas Jô Moraes (PCdoB) e Maria Tereza Lara (PT).

Servidores da rede estadual, em estado de greve, fazem assembleia na quarta-feira

Servidores da rede estadual, em estado de greve, fazem assembleia na quarta-feira - Foto: Sindiedutec
Servidores da rede estadual, em estado de greve, fazem assembleia na quarta-feira – Foto: Sindiedutec

As trabalhadoras e trabalhadores na rede pública de educação em Minas Gerais realizam assembleia, com indicativo de greve, na próxima quarta-feira (29), às 14h, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

O movimento reivindica o pagamento do Piso Salarial Nacional, valorização dos trabalhadores em educação, contra o desmonte da rede assistencial do IPSEMG e pelo fim dos ataques à educação pública, promovidos pelo governo Zema.

A assembleia geral dos servidores(as) da rede pública acontece após uma série de atos regionais e paralisações em todo o Estado que chamaram a atenção da sociedade para a realidade da escola pública mineira.

O valor do Piso Salarial Nacional em 2024 é de R$ 4.580,57. O valor básico praticado pelo governo de Minas para professores (as) em início de carreira (licenciatura plena) é de R$ 2.652,29, o que representa uma diferença de 57,90%, ou seja, R$ 1.928,28 de defasagem salarial ou quase o dobro do valor que deveria ser efetivamente pago. Além da defasagem salarial do pessoal do Magistério, trabalhadores (as) que atuam em outros serviços escolares, como limpeza e manutenção, cozinheiras e cantineiras, recebem menos de 1 salário mínimo. Apesar disto, o governo enviou à Assembleia Legislativa um Projeto de Lei propondo um reajuste de apenas 3,62% que não recompõe sequer as perdas inflacionárias do último período.

Assistência à saúde

Não bastasse a proposta de um reajuste ínfimo, também tramita na ALMG outro projeto que aumenta os custos do funcionalismo com a rede assistencial do IPSEMG, praticamente anulando um eventual reajuste. O projeto também propõe profundas alterações no sistema assistencial, como o que altera a regulamentação do IPSEMG de Lei Complementar para Lei Ordinária. Com tal mudança, futuras alterações das regras da assistência não necessitarão de maioria absoluta da ALMG, tornando a legislação do IPSEMG mais fácil de ser alterada e trazendo insegurança aos beneficiários.

Diante do atual cenário e do alto grau de descontentamento dos servidores da educação, a assembleia de quarta-feira vai decidir os rumos do movimento, entre os quais a possibilidade de deflagração de greve.

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