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Após atingir menor índice de 2024, nível do Lago de Furnas volta a subir e se aproxima da cota mínima

Após atingir menor índice de 2024, nível do Lago de Furnas volta a subir e se aproxima da cota mínima - Foto: reprodução
Após atingir menor índice de 2024, nível do Lago de Furnas volta a subir e se aproxima da cota mínima – Foto: reprodução

O nível do Lago de Furnas voltou a subir no Sul de Minas. Com as chuvas no fim do ano passado, o nível da represa e o volume útil cresceram em dezembro. Em novembro, o lago atingiu o menor índice do ano.

De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, no dia 31 de dezembro, o nível era de 759,2 metros. Em 29 de novembro, o reservatório do Lago de Furnas atingiu o menor nível do ano, chegando a 757 metros acima do nível do mar.

Ainda em novembro, a represa também registrou o menor patamar de volume útil de 2024: 27,5%. Já em dezembro, com as chuvas, o reservatório encerrou o ano com o volume útil em 39%.

Embora o nível e o volume útil do reservatório tenham se elevado em dezembro, eles ainda estão abaixo do ideal. A cota mínima para atividades de pesca, turismo e geração de energia é de 762 metros acima do nível do mar.

Veja abaixo a evolução do nível do Lago de Furnas:

  • 29/11: 757 metros
  • 20/12: 758 metros
  • 30/12: 759 metros
  • 31/12: 759,2 metros

O volume útil é a diferença entre o volume máximo e o volume morto, ou seja, é a parcela de água do reservatório que pode efetivamente ser usada para a geração de energia.

A Represa de Furnas banha 34 cidades, sendo que 29 delas estão no Sul de Minas. A economia e turismo destes municípios são influenciados pelo nível do lago. A represa abastece a Usina Hidrelétrica de Furnas para a geração de energia elétrica no país.

Via: G1

Capitólio é a segunda cidade de Minas Gerais mais procurada por turistas

Capitólio é a segunda cidade de Minas Gerais mais procurada por turistas - Foto: Reprodução
Capitólio é a segunda cidade de Minas Gerais mais procurada por turistas – Foto: Reprodução

Minas Gerais, com sua rica história, cultura vibrante e belezas naturais, se consolidou como um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil. Recentemente, o estado ocupou a segunda posição entre os destinos mais visitados, atrás apenas de São Paulo. Esse reconhecimento é resultado da crescente valorização do turismo mineiro, que, além de gerar empregos e renda, também destaca a diversidade de atrações oferecidas, desde passeios culturais em cidades históricas até aventuras em trilhas e montanhas.

O Crescimento do Turismo em Minas Gerais
Minas Gerais alcançou a segunda posição entre os estados mais visitados do Brasil em 2021, com 11,4% de todas as viagens nacionais. O estado se destaca pelo seu crescimento no setor turístico, que apresentou um aumento de 38,7% em relação ao ano anterior, consolidando-se como o que mais cresce no país. Essa expansão é resultado de políticas públicas eficazes, que buscam descentralizar as atividades turísticas e promover a diversidade de atrativos, como a gastronomia, o turismo de aventura, de natureza e o turismo cultural.

Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo, ressalta que o foco está em criar experiências turísticas em diversas regiões do estado, promovendo o desenvolvimento econômico e a geração de empregos, ao mesmo tempo, em que preserva as riquezas culturais e naturais de Minas.

Diversas cidades mineiras se destacam como destinos favoritos, com um fluxo de turistas crescente. Monte Verde, Lavras Novas e a Serra do Cipó são alguns dos locais que mais atraem visitantes, com destaque para o aumento de 70% nas visitas entre janeiro e julho de 2022, quando comparado com o mesmo período de 2021. Além disso, outras cidades históricas, culturais e naturais de Minas têm se tornado ícones do turismo nacional e internacional.

Cidades de Minas Gerais mais procuradas por turistas

1ª Ouro Preto

Capitólio é a segunda cidade de Minas Gerais mais procurada por turistas

Considerada um dos maiores patrimônios históricos do Brasil, Ouro Preto é um destino obrigatório para quem visita Minas Gerais. Localizada a cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade encanta pela sua arquitetura barroca, com destaque para as igrejas e casarões antigos. O Museu da Inconfidência e a Igreja de São Francisco de Assis são apenas alguns dos marcos culturais da cidade, que também é conhecida pelas ladeiras e ruas de pedra.

2ª Capitólio

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Capitólio, a aproximadamente 280 quilômetros de Belo Horizonte, é um dos destinos preferidos dos amantes de turismo náutico e de aventura. Conhecida como o “Caribe Mineiro”, a cidade possui diversas cachoeiras e o famoso Lago de Furnas, ideal para passeios de barco e atividades aquáticas. A paisagem de Capitólio, com suas imponentes formações rochosas, é um convite para os turistas que buscam se conectar com a natureza.

3ª Belo Horizonte

A capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, é uma cidade que combina modernidade e tradição. Entre seus principais atrativos estão o Mercado Central, onde se pode experimentar a culinária mineira, e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, considerado patrimônio cultural da humanidade. A cidade também é famosa pelos seus bares, praças e centros culturais, sendo um ponto de partida para quem deseja explorar o estado.

4ª Tiradentes

A aproximadamente 190 quilômetros de Belo Horizonte, Tiradentes é uma cidade histórica que atrai turistas por sua beleza, cultura e gastronomia. Suas ruas de pedras e casarões coloniais fazem da cidade um cenário perfeito para quem busca história e tradição. Além disso, Tiradentes recebe diversos eventos culturais durante o ano, como o Festival de Jazz, que traz artistas renomados para a cidade.

5ª Diamantina

Diamantina, cidade natal do ex-presidente Juscelino Kubitschek, é famosa por sua música, cultura e história. Localizada a quase 300 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade é considerada um patrimônio cultural da humanidade e oferece uma série de atrativos, como a Casa de JK, o Mercado Municipal e o Museu do Diamante. Diamantina também é rodeada por belezas naturais, como a Serra do Espinhaço e o Parque Estadual do Rio Preto.

6ª São Thomé das Letras

A cerca de 310 quilômetros de Belo Horizonte, São Thomé das Letras é um destino peculiar, conhecido por suas grutas, cachoeiras e pelas suas casas e ruas de pedra. A cidade é famosa pelo misticismo e pelas lendas que a cercam, com destaque para o pôr do sol visto da Casa da Pirâmide, que atrai turistas em busca de momentos de contemplação e tranquilidade.

7ª Poços de Caldas

Poços de Caldas, localizada a 300 quilômetros de Belo Horizonte, é um destino de turismo de saúde e bem-estar, com suas fontes termais e hotéis históricos. A cidade também conta com atrativos culturais, como o Museu Histórico e o Teatro Municipal, além de ser famosa pelos seus cenários naturais, que foram utilizados como locações para a novela “Além da Ilusão”, da TV Globo.

8ª Mariana

Vizinha de Ouro Preto, Mariana é uma cidade histórica cheia de charme. A apenas 120 quilômetros de Belo Horizonte, ela é famosa por seus casarões antigos e igrejas, como a Igreja de São Francisco de Assis, e pelo Museu de Arte de Mariana. A cidade também abriga a Mina da Passagem, uma das maiores minas de ouro abertas para visitação do Brasil.

9ª Monte Verde (Camanducaia)

Monte Verde, um distrito do município de Camanducaia, é um destino ideal para quem procura clima ameno e paisagens montanhosas. Localizada a cerca de 390 quilômetros de Belo Horizonte, a cidade é famosa por suas trilhas e atividades ao ar livre, além de ser um ótimo destino para quem deseja praticar ecoturismo e turismo de aventura.

10ª Brumadinho


Brumadinho é conhecida mundialmente pelo Instituto Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo, que atrai turistas de todas as partes do planeta. Localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a cidade também oferece belezas naturais e diversas opções culturais para os visitantes.

Minas Gerais se consolidou como um dos estados mais procurados para turismo no Brasil, com uma oferta diversificada de atrativos que vão de paisagens naturais a rica história e cultura. Desde as cidades históricas como Ouro Preto e Tiradentes até destinos de aventura como Capitólio e Monte Verde, Minas é um verdadeiro tesouro para os turistas que buscam experiências inesquecíveis. Com um crescimento contínuo no setor, o estado se prepara para atrair cada vez mais visitantes, contribuindo para o desenvolvimento econômico e o fortalecimento de suas identidades culturais.

Alago e Eletrobras discutem regularização de áreas ocupadas e modernização de balsas no Lago de Furnas

Alago e Eletrobras discutem regularização de áreas ocupadas e modernização de balsas no Lago de Furnas - Foto: reprodução
Alago e Eletrobras discutem regularização de áreas ocupadas e modernização de balsas no Lago de Furnas – Foto: reprodução

Dirigentes da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago) reuniram-se nesta quarta-feira, 11, em Brasília, com representantes da Eletrobras para tratar de questões pendentes que impactam diretamente os municípios margeados pelo Lago de Furnas.

Participaram do encontro o prefeito de Capitólio e vice-presidente da Alago, Cristiano Silva; o prefeito de Formiga, Eugênio Vilela Junior; e o diretor executivo da associação, Fausto Costa. A comitiva foi recebida por Bruno Eustáquio de Carvalho, diretor de Relações Institucionais e Programas Setoriais da Eletrobras, e por seu assessor, Paulo Marinho.

O encontro teve como pauta principal a regularização de áreas ocupadas, segundo o Ministério Público Federal, de forma irregular, no entorno do Lago de Furnas, localizadas abaixo da cota 769,3 metros.

Proprietários têm enfrentado ações judiciais para demolir construções que, segundo o MP, afetam a área de segurança da margem e o meio ambiente, o que impacta especialmente o turismo, atividade econômica vital para a região.

A Alago busca uma solução integrada com o Ministério Público, órgãos ambientais e a Eletrobras. No encontro, Bruno Eustáquio assumiu o compromisso de avançar com as ações dentro da Eletrobras, para em um curto espaço de tempo, convocar uma reunião de trabalho e prosseguir com estes temas de interesse das partes.

“A reunião foi muito positiva”, avaliou Cristiano Silva, opinião compartilhada por Eugênio Vilela e Fausto Costa, que destacaram a receptividade da Eletrobras às demandas apresentadas.

Outro tema abordado foi a precariedade da travessia por balsas nos Lagos de Furnas e de Peixoto, especialmente no trecho entre Cássia e Delfinópolis. A Eletrobras informou que possui estudos detalhados, elaborados em parceria com a Secretaria de Infraestrutura de Minas Gerais, para modernizar o transporte.

Além de um aporte de recursos da empresa, está sendo analisada a viabilidade de uma Parceria Público-Privada (PPP), que poderia viabilizar melhorias no sistema de balsas e, no futuro, até mesmo a construção da ponte no Lago de Peixoto, uma reivindicação de décadas.

O encontro marcou um avanço nas tratativas e reforçou o compromisso de ambas as partes em buscar soluções rápidas e eficazes. Novas reuniões serão agendadas para dar sequência ao trabalho.

Via: Clic Folha

Lago de Furnas registra o menor volume útil dos últimos 3 anos; nível atual está abaixo dos 30%

Lago de Furnas registra o menor volume útil dos últimos 3 anos; nível atual está abaixo dos 30% - Foto: reprodução
Lago de Furnas registra o menor volume útil dos últimos 3 anos; nível atual está abaixo dos 30% – Foto: reprodução

O Lago de Furnas está com 29% da capacidade. A chuva deu uma trégua e nos últimos dias, o nível voltou a cair. Ao todo, 34 municípios são banhados pelo lago, sendo 29 no Sul de Minas. A última vez que o lago esteve com um volume tão baixo foi em dezembro de 2021.

Em junho, o lago estava com um volume acima dos 70%, mas devido à estiagem, foi caindo e chegou a novembro abaixo dos 30%.

Conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS), na última segunda-feira o lago estava com nível de 757,3 metros, o que é considerado baixo para fluir as atividades que dependem dele.

“Realmente o impacto é muito grande e os impactos, porque nós temos o impacto ambiental e o impacto econômico. O econômico afeta vários segmentos da sociedade. Aí os clubes, os hotéis, as pousadas. Então são vários segmentos diretos e indiretos que sofrem com o baixo nível do Lago de Furnas. No momento desse, ele deveria estar bem acima do que está hoje, tanto para manter o segmento econômico funcionando e gerando rendas, mas também para garantir a sustentabilidade energética para o ano que se aproxima”, disse o secretário executivo da Alago, Fausto Costa.

Ainda segundo o secretário, a expectativa é que as chuvas possam recuperar o nível do reservatório.

“O ano que vem, logo após as chuvas, esse lago tem que estar muito cheio para garantir a geração de energia e atender a demanda do país”, completou Fausto Costa.

Via: G1

Secretário de Estado de Cultura e Turismo participa de evento sobre o futuro ambiental do Lago de Furnas

Secretário de Estado de Cultura e Turismo participa de evento sobre o futuro ambiental do Lago de Furnas - Foto: reprodução
Secretário de Estado de Cultura e Turismo participa de evento sobre o futuro ambiental do Lago de Furnas – Foto: reprodução

O Circuito Turístico do Lago de Furnas e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Lago de Furnas vão promover, em Alfenas (MG), um evento para debater o futuro ambiental dos municípios próximos ao reservatório. O evento acontece nesta quinta-feira (21), às 8h, no auditório da Unifal-MG.

Serão debatidos temas essenciais como educação ambiental, qualidade da água e saneamento, turismo verde e sustentabilidade, com foco na Agenda 2030 e na revitalização das bacias do Lago de Furnas.

Serão realizados três painéis, além de uma apresentação sobre como submeter projetos ao comitê Gestor da CPR Furnas – Conta do Programa de Revitalização da Bacia de Furnas, onde há mais de R$ 230 milhões anuais disponíveis por dez anos com a Desestatização da Eletrobras e está se acumulando desde 2022.

Os projetos focam na recuperação da bacia e sustentabilidade. O objetivo é reunir prefeitos, vereadores, secretários, conselhos, comitês, gestores, empresários, agricultores, piscicultores, sociedade civil, acadêmicos e demais interessados e autoridades, em tempos de adaptação do clima e da natureza cobrando o preço dos desmandos do homem no planeta.

Os prefeitos presentes no evento irão concorrer ao sorteio de uma experiência de tratamento de esgoto para um município, doada por uma empresa de inovação tecnológica, que patenteou uma nova maneira de tratar os efluentes. Além disso, os prefeitos receberão o livro “Lago de Furnas, Peixoto e Serra da Canastra – Patrimônios Paisagísticos e Culturais de Minas Gerais”, entregue pelo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira.

As inscrições gratuitas e a emissão de certificados podem ser realizadas através do sistema Caex da Unifal-MG: https://sistemas.unifal-mg.edu.br/app/caex/. Para recebimento dos certificados é necessário estar cadastrado no sistema. Utilize o login do GOV.BR ou crie seu cadastro: [não sou cadastrado e não quero usar o Login Único GOV.BR] e preencha os dados solicitados. Para participar da atividade, acesse a aba de inscrições, eventos, “Sustentabilidade em Foco: Diálogos para um Futuro Verde no entorno do Lago de Furnas”. Caso não consiga realizar sua inscrição, contaremos com uma equipe de apoio durante o evento.

Resolução determina condições de operação e limita uso do reservatório de Furnas

Resolução determina condições de operação e limita uso do reservatório de Furnas - Foto: reprodução
Resolução determina condições de operação e limita uso do reservatório de Furnas – Foto: reprodução

Uma resolução da Agência Nacional das Águas (ANA) promete limitar o uso do reservatório de Furnas e ajudar no enchimento mais rápido do lago, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. A medida entra em vigor no dia 2 de dezembro.

Resolução nº 193, publicada no dia 10 de maio, define novas diretrizes para a operação dos reservatórios que integram o Sistema Hídrico do Rio Grande.

As regras abrangem os reservatórios das hidrelétricas de Furnas, Marechal Mascarenhas de Moraes (Peixoto), Marimbondo e Água Vermelha.

O documento estabelece dois períodos distintos no ano para o gerenciamento hídrico: o período úmido e o período seco. O período úmido, caracterizado por maior frequência de chuvas, abrange os meses de dezembro a abril. Já o período seco, que vai de maio a novembro, é marcado por uma significativa redução nas chuvas, o que afeta diretamente o nível do Lago de Furnas, que tende a baixar consideravelmente.

Para mitigar esse impacto, a ANA instituiu faixas de operação que devem ser seguidas pelos reservatórios, por exemplo:

  • Na faixa de operação normal, onde o nível de água está igual ou superior a 50% do volume útil, a cota mínima é 762 metros e não há restrições de vazão.
  • Já na faixa de operação de atenção, com o nível do reservatório entre 20% e 50% do volume útil, a vazão média mensal deve ser reduzida para 500 metros cúbicos por segundo.
  • Por fim, na faixa de operação de restrição, quando o nível está abaixo de 20% do volume útil, a vazão média mensal é ainda mais limitada, sendo reduzida para 400 metros cúbicos por segundo.
Dois metros abaixo da cota mínima, nível do Lago de Furnas cai mais de 20% e afeta turismo em Fama, MG — Foto: Reprodução/EPTV
Dois metros abaixo da cota mínima, nível do Lago de Furnas cai mais de 20% e afeta turismo em Fama, MG — Foto: Reprodução

Impacto na região

São José da Barra é uma das cidades banhada pelas águas de Furnas. Para o prefeito Paulo Sérgio (PSD), a resolução representa um avanço, não só para a cidade, mas para todas as comunidades que vivem ao redor do lago.

Segundo o chefe do Executivo, embora a medida traga benefícios, seria necessário algo ainda mais abrangente para enfrentar os desafios das variações no nível da água, que todos os anos causam prejuízos ao comércio e ao turismo locais.

“A resolução 193 tem grande valia aqui para o nosso povo, não só para São José da Barra, mas para todo em torno do lago. Em conversa com amigos aqui de Furnas, seria necessário algo ainda maior, mas no momento estamos satisfeitos, foi feito alguma coisa por nós […] Todo ano nós falamos sobre isso. É prejuízo. Todo o setor que sobrevive às margens do lago é prejuízo”, disse o prefeito.

O prefeito observou que São José da Barra, localizada no início do lago, ainda sofre um impacto menor do que as regiões mais distantes são severamente afetadas pelas quedas de vazão, o que aumenta ainda mais as dificuldades para os moradores.

Queda contínua

A Represa de Furnas banha 34 cidades, sendo que 29 delas estão no Sul de Minas. O lago interfere diretamente na economia e turismo destes municípios.

Conforme o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o volume do Lago de Furnas está em queda desde o mês de abril.

Segundo os registros, em junho o volume estava em 73,88%. Em julho, caiu para 66%. Em agosto, chegou a 58,25%. Na segunda semana de setembro, o volume atingiu 44,54%. Já no fim de outubro, o volume atingiu 30%.

Via: G1

Operação Furnas 2024: o “Mar de Minas” em São José da Barra recebe mais de 1000 fuzileiros navais

Operação Furnas 2024: o "Mar de Minas" em São José da Barra recebe mais de 1000 fuzileiros navais - Imagem: divulgação/Marinha do Brasil
Operação Furnas 2024: o “Mar de Minas” em São José da Barra recebe mais de 1000 fuzileiros navais – Imagem: divulgação/Marinha do Brasil

Está acontecendo em São José da Barra (MG), por meio da Marinha do Brasil (MB) a Operação Furnas 2024, um dos maiores treinamentos militares da região, que conta com a participação de 1.100 fuzileiros navais brasileiros. A operação, que vem atraindo cada vez mais interesse internacional, conta, pela primeira vez, com até 30 militares estrangeiros, oriundos de 13 países. Alemanha, Argentina, Camarões, China, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, França, Itália, México, Nigéria, Países Baixos e Peru deverão enviar militares para participar do treinamento.

A região é estratégica para o Brasil, já que o Lago de Furnas é uma das maiores represas fluviais do planeta. O chamado “Mar de Minas” banha 34 municípios, possui massa d’água quatro vezes maior que a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e seu contorno corresponde à quase metade da costa brasileira. O ambiente é propício para atividades que integram mar, ar e terra, conciliando o uso de meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais.

Além de ser a responsável pela proteção da Amazônia Azul, a Marinha também zela pela segurança dos nossos rios, lagos e águas interiores. O que justifica o aumento constante do deslocamento de tropas para Minas Gerais, com destaque para a região de Furnas em São José da Barra.

O treinamento conta com o emprego de helicópteros, veículos blindados e anfíbios, além de embarcações de transporte de tropa. Durante a Operação Furnas 2024, os fuzileiros navais desdobrarão Força de Paz de Reação Rápida. Trata-se da primeira e única tropa do Brasil a atingir o nível máximo de capacitação operacional da ONU, sendo atualmente a única disponível no mundo que pode ser empregada, imediatamente, em qualquer missão de paz.

O exercício militar tem como propósito o treinamento de Unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) integradas aos meios aéreos e embarcações da Marinha do Brasil em Operações Ribeirinhas, de Paz e Interagências, com a participação de órgãos estaduais e municipais.

Nesse caso, serão desenvolvidos treinamentos de assistência humanitária, assalto ribeirinho, transposição de curso d’água, além de missões de combate envolvendo aeronaves da Marinha. A atuação da FFE em Minas Gerais contribui para uma maior presença da Marinha nas áreas em torno do Lago de Furnas, garante a segurança na região e otimiza a capacidade de resposta em casos de emergência.

O comando da FFE conduzirá um workshop interagências de cooperação com a Defesa Civil, reunindo agências correlatas do estado de Minas Gerais. O evento é importante para promover o conhecimento mútuo sobre as capacidades e limitações das instituições envolvidas e incrementar a cooperação em ações de assistência humanitária, visando soluções preventivas e respostas eficazes em situações de potenciais desastres na região.

Graças à parceria profícua com a Eletrobras Furnas, a Marinha do Brasil estabeleceu em São José da Barra a Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas), com o intuito de ampliar a segurança aquaviária e a preservação ambiental do principal ponto turístico do Sul de Minas. A DelFurnas, subordinada à Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG), localizada em Belo Horizonte, como autoridade fluvial, atua na salvaguarda da vida humana, na segurança da navegação e na prevenção da poluição hídrica.

Em 2022, o fortalecimento dessa parceria permitiu à MB ativar uma Base Aérea Expedicionária (BAE) no antigo aeroporto de Furnas, que estava desativado desde 2011. A BAE, que conta com uma pista de 1.700m de comprimento por 30m de largura, um hangar e uma torre, aumentou consideravelmente a presença da Força Naval na região, que passou a dispor, permanentemente, de um destacamento de fuzileiros navais. Além disso, sua utilização permite importante incremento no apoio às operações ribeirinhas e ao Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário (SSTA).

Marinha lidera operação militar com mais de 1.000 fuzileiros navais, em São José da Barra

A Operação “Furnas 2024”, em São José da Barra, receberá representantes de 13 países

Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais em operação no Lago de Furnas – Imagem: Marinha do Brasil
Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais em operação no Lago de Furnas – Imagem: Marinha do Brasil

A Marinha do Brasil (MB) realizará, entre os dias 16 e 20 de outubro, exercícios no Lago de Furnas, em São José da Barra (MG). A Operação “Furnas 2024”, que conta com mais de 1.000 Fuzileiros Navais e que esse ano terá a participação de militares de 13 nações amigas, é um dos maiores treinamentos militares realizados no estado.

Estarão presentes representantes da Alemanha, Argentina, Camarões, China, Colômbia, Emirados Árabes Unidos, Espanha, França, Itália, México, Nigéria, Países Baixos e Peru.

Além disso, os exercícios serão executados com o emprego de Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf), helicópteros UH-15 Super Cougar, dezenas de embarcações, viaturas leves e pesadas, dentre outros equipamentos militares da MB que evidenciam a capacidade expedicionária da Força.

Conforme o Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), Vice-Almirante (FN) Roberto Rossatto, a presença dos observadores estrangeiros promove a troca de experiências com as Forças parceiras além do fortalecimento dos laços de amizade.

“A operação visa treinar a Força de Fuzileiros em Operações de Paz, Ribeirinhas e de Apoio à Defesa Civil, utilizando diversos meios, como helicópteros e embarcações. Também será realizado um Workshop Interagências de Cooperação com a Defesa Civil de Minas Gerais para fortalecer a cooperação em assistência humanitária, tão importante na atualidade”, destacou o Almirante.

Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf) em operaçao no Lago de Furnas - Imagem: Marinha do Brasil
Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf) em operaçao no Lago de Furnas – Imagem: Marinha do Brasil

Este treinamento integra unidades da FFE aos meios aéreos e embarcações da MB em Operações Ribeirinhas, de Paz e Interagências com a participação de outros órgãos estaduais e municipais. A atuação da FFE na região contribui para uma maior presença da Marinha nas áreas do entorno do Lago de Furnas.

As atividades desenvolvidas durante a Operação “Furnas 2024” contarão com ações relacionadas às Operações Ribeirinhas e ao desdobramento de um Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Força de Paz de Reação Rápida. Nesse caso, serão desenvolvidos treinamentos de Ajuda Humanitária, Assalto Ribeirinho, Transposição de Curso d’Água, além de missões de combate envolvendo aeronaves da Marinha. Destaca-se que esse Grupamento possui o nível 3 da Organização das Nações Unidas (ONU), grau máximo concedido pelo órgão.

Como citado pelo Almirante, será ainda conduzido pela FFE um Workshop Interagências de Cooperação com a Defesa Civil, reunindo agências correlatas de Minas Gerais. O evento tem como objetivo promover o conhecimento mútuo sobre as capacidades e limitações das instituições envolvidas e incrementar a cooperação em ações de assistência humanitária, visando soluções preventivas e respostas eficazes em situações de potenciais desastres na região.

Estarão presentes na Operação “Furnas 2024”, nos dias 17 e 18 de outubro, o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Claudio Henrique Mello de Almeida; o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga; o Comandante do Treinamento e do Desenvolvimento Doutrinário do Corpo de Fuzileiros Navais, Vice-Almirante (FN) Renato Rangel Ferreira, e o Comandante do 1º Distrito Naval, Vice-Almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo, entre outras autoridades.

Saiba mais sobre a presença da Marinha em Furnas

A Marinha está presente no Mar de Minas porque se trata de uma região estratégica para o País. O Lago de Furnas é uma das maiores represas fluviais do mundo, banhando 34 municípios e com um volume de água quatro vezes maior do que a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Seu perímetro corresponde a quase metade do litoral brasileiro e oferece um ambiente propício para atividades que integram mar, ar e terra, conciliando o uso de meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais.

Além de ser responsável pela proteção dos mares, a Marinha também ordena o espaço aquaviário dos rios, lagos e áreas interiores, como, por exemplo, a região de Furnas. A presença da Força Naval é importante para ampliar a segurança aquaviária da região e zelar pela preservação ambiental de um dos principais pontos turísticos do estado de Minas Gerais, o Lago de Furnas.

A Delegacia de Furnas, subordinada à Capitania Fluvial de Minas Gerais, localizada em Belo Horizonte, é a autoridade fluvial da cidade de São José da Barra. Ela sempre atua na salvaguarda da vida humana, na segurança da navegação e na prevenção da poluição hídrica.

A MB está presente também na região por meio da Base Aérea Expedicionária (BAE), localizada no antigo aeroporto de Furnas, em São José da Barra. A BAE, ativada no ano de 2022, conta com uma pista de 1.700 metros de comprimento por 30 metros de largura, além de um hangar e uma torre, dispondo também de um destacamento de Fuzileiros Navais.

Helicóptero UH-15 Super Cougar durante a operação em Minas Gerais – Imagem: Marinha do Brasil
Helicóptero UH-15 Super Cougar durante a operação em Minas Gerais – Imagem: Marinha do Brasil

Operação Pré-Piracema: Polícia de Meio Ambiente apreende redes e pescado no Lago de Furnas, em Carmo do Rio Claro

Operação Pré-Piracema: Polícia de Meio Ambiente apreende redes e pescado no Lago de Furnas, em Carmo do Rio Claro - Foto: divulgação/Polícia Militar de Meio Ambiente
Operação Pré-Piracema: Polícia de Meio Ambiente apreende redes e pescado no Lago de Furnas, em Carmo do Rio Claro – Foto: divulgação/Polícia Militar de Meio Ambiente

Uma Operação Pré-Piracema 2024, foi promovida esta semana por agentes da Polícia de Meio Ambiente de Carmo do Rio Claro (MG), na represa de Furnas, região do Itaci. A equipe de policiamento flagrou um barco com dois indivíduos em atividade ilegal de pesca.

Durante a abordagem, foram encontrados no barco 10 redes de emalhar tipo capeada, 10 redes de emalhar para pesca de lambari, totalizando 1.486 metros quadrados de redes, além de um bastão adaptado com uma garrafa PET, conhecido como “tigum” ou “batida,” usado para práticas proibidas de pesca.

No barco, havia 71,800 kg de tilápia e 10,200 kg de lambari. A vigilância em saúde de Carmo do Rio Claro atestou que as tilápias estavam frescas e aptas para consumo, sendo doadas para a APAE e para a Casa Lar do Idoso Frederico Ozanam. Os lambaris, considerados impróprios para o consumo, foram descartados no aterro sanitário.

A operação resultou na apreensão do barco, do motor e na lavratura de um auto de infração no valor de R$ 75.510,26. Os envolvidos, juntamente com o material apreendido, foram encaminhados à delegacia. O crime está previsto na Lei 9.605/98, que trata dos crimes ambientais, e pode render aos autores até 5 anos de detenção.

Nível do Lago de Furnas volta a cair e cota está abaixo do limite

Nível do Lago de Furnas volta a cair e cota está abaixo do limite - Foto: reprodução
Nível do Lago de Furnas volta a cair e cota está abaixo do limite – Foto: reprodução

O deputado Domingos Sávio (PL-MG) alertou no sábado (17) que o nível de vazão da água do Lago de Furnas voltou a cair, comprometendo atividades pesqueiras, turísticas e o ecossistema local. A Emenda à Constituição 106, de 2020, estabelece o nível mínimo de 762 metros acima do nível do mar para o Lago de Furnas e de 663 para o de Peixoto.

Até a última sexta-feira (16), o nível de água do lago estava em 762,10 acumulando um volume útil de 56,47%. Nesta quarta-feira (21), às 8h, o nível estava em 761,74m = 54,19% do volume útil.

A vazão do lago é uma briga antiga entre o Estado de Minas Gerais e os órgãos federais que atuam na gestão e na fiscalização da produção energética da usina. Lideranças da região se mobilizam para fazer com que o Ministro Alexandre Silveira, das Minas e Energia, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, façam cumprir o compromisso que assumiram com a região. (Observo)

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