Jornal Folha Regional

Lula e Alckmin são diplomados pelo TSE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin, eleitos em outubro, recebem nesta segunda-feira, 12, o diploma que formaliza o resultado da eleição em cerimônia na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O evento teve acesso restrito e esquema reforçado de segurança, que supera até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto.

A diplomação marca o encerramento do processo eleitoral, após o julgamento das contas de campanha, e habilita a chapa vencedora a tomar posse em 1 de janeiro de 2023.

Lula agradece TSE e STF pela garantia do processo eleitoral

Na abertura de seu discurso na cerimônia de diplomação, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu a “coragem” do TSE e do STF em respeitar e garantir o andamento do processo eleitoral. “Poucas vezes na nossa história, a vontade popular foi tão colocada à prova e teve que vencer tantos obstáculos para enfim ser ouvida”.

“Felizmente, não faltou quem defendesse nesse momento tão grave a nossa democracia. (…) Além da sabedoria do povo brasileiro, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular. Cumprimento a cada ministro e a cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis. A história há de reconhecer sua coerência e a fidelidade à Constituição”, afirmou Lula.

Lula se emociona durante início do discurso

Durante discurso, o presidente eleito Lula se emocionou ao lembrar lembrar de sua primeira diplomação. “Em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário, um diploma. O petista foi aplaudido pela plateia, que puxou o grito “Olé, olé, olé, olá, Lula, Lula”.

Moraes diz que diploma entregue a Lula e Alckmin expressa vontade das urnas

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin receberam os diplomas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo presidente do órgão, o ministro Alexandre de Moraes. Em tom neutro, Moraes afirmou que a vitória da chapa foi “vontade do povo brasileiro”.

“Pela vontade do povo brasileiro, expressa nas unas no dia 30 de outubro de 2022, o candidato pela coligação Brasil da Esperança formada por Federação Brasil, PT, PCdoB, Solidariedade, Federação PSOL-REDE, PSB, AGIR, AVANTE E PROS, Luiz Inácio Lula da Silva, foi eleito presidente da república federativa do Brasil. Em testemunha desse fato, a Justiça Eleitoral expediu-lhe este diploma que o habilita a investidura perante ao cargo perante ao Congresso Nacional em primeiro de janeiro de 2023 nos termos da Constituição Federal”, disse Moraes.

Lula é longamente aplaudido ao chegar à cerimônia

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva foi aplaudido de pé, longamente, ao ser anunciado na cerimônia de diplomação no TSE. Parte dos presentes entoaram gritos de “boa tarde, presidente Lula”. A mesma frase era proferida todos os dias pelos manifestantes que acamparam em frente à superintendência da Polícia Federal em Curitiba, quando o petista estava preso.

Diplomação tem saia justa diplomática

Embaixadores convidados para a cerimônia de diplomação de Lula e Alckmin se revoltaram com o tratamento recebido no TSE.

Parte do corpo diplomático acreditado em Brasília não teve acesso ao auditório principal e preferiu não ficar para a cerimônia. Eles diziam que haviam sido instalados “num salãozinho” e que “se fosse para ver numa tv ficariam em casa”.

Eles foram alocados em um salão paralelo, um auditório ao lado do principal e reclamavam de não ter acesso.

Países como Russia, Portugal, Irã, Panamá, Índia, Marrocos, Irlanda, Arzebaijao, Suíça, ente outros, não puderam entrar.

O embaixador do Panama, por exemplo, reclamava que alguns representes de países haviam conseguido acesso, como os EUA, como o encarregado de negócios Douglas Konneff.

Senado aprova PEC da transição; texto segue para Câmara

O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira (7) a PEC de Transição, que amplia o teto de gastos em R$ 145 bilhões por dois anos para bancar as parcelas de R$ 600 do Bolsa Família, com adicional de R$ 150 por criança abaixo de seis anos. O texto da proposta de emenda à Constituição agora segue para análise da Câmara dos Deputados.

A aprovação da medida representa a primeira vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. O texto-base da PEC foi aprovada com folga nos dois turnos: no primeiro, o placar foi 64 votos a 16; no segundo, 64 a 13. Por se tratar de uma PEC, eram necessários ao menos 49 votos para que a proposta fosse aprovada.

O resultado foi muito celebrado por aliados de Lula que estavam no plenário — já que a expectativa da bancada petista era a de um placar mais apertado com até 55 votos a favor.

Tentativa de mudança. Durante a análise dos destaques (sugestão de alteração no texto), senadores contrários à PEC tentaram aprovar uma emenda, de autoria de Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que reduzia o valor de ampliação do teto de gastos para R$ 100 bilhões, com a validade de um ano — o que foi rejeitado.

Opositores tentaram novamente alterar o prazo de vigência da PEC e, em outra emenda, sugeriam que a medida valesse apenas para 2023, mas mantendo o valor inicial de R$ 145 bilhões. O texto também foi rejeitado.

O que diz o texto da PEC aprovado?

  • Flexibiliza em R$ 145 bilhões o teto de gastos até 2024;
  • aumenta o poder do governo de transição e das comissões permanentes do Congresso para, em 2023, sugerir novos destinos aos recursos, de uma maneira a recompor o Orçamento para o ano que vem;
  • as emendas para atender a essas solicitações deverão ser apresentadas pelo relator-geral do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI);
  • o governo Lula fica obrigado a enviar, até agosto de 2023, uma proposta para substituir ou alterar a regra do teto de gastos;
  • auxílio-gás integra o rol de programas que ficam dispensados de cumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)

O parecer de autoria do relator Alexandre Silveira (PSD-MG) foi alterado desde que foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. Quais são os novos pontos?

  • Retira também do teto de gastos todas as instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs), e não apenas a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)
  • Amplia o prazo até 31 de dezembro de 2023 para que sejam executadas por entes federados as transferências financeiras realizadas pelo Fundo Nacional de Saúde e pelo Fundo Nacional de Assistência Social diretamente aos fundos de saúde e assistência social estaduais, municipais e distritais, para enfrentamento da pandemia de covid-19

Como o texto destrava o pagamento de emendas de relator?

  • gasto extra no valor de R$ 23,9 bilhões vale também para 2022, ou seja, permite a recomposição orçamentária ainda deste ano
  • Na prática, prevê ainda a possibilidade do pagamento de emendas parlamentares que estão contingenciadas, conhecidas como orçamento secreto. Isso estava sendo negociado pelo Centrão com integrantes da equipe de transição

O que vai acontecer na Câmara? Por se tratar de uma emenda à Constituição, a votação da PEC também passará por dois turnos na Câmara. A tentativa de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) de desidratar o texto no Senado naufragou. Diante da derrota, o grupo tentará articular mudanças ao texto com deputados bolsonaristas.

Petistas, contudo, afirmam que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se comprometeu a carimbar o texto que sair do Senado, ou seja, a votá-lo sem alterações.

O que tem sido negociado pela aprovação da proposta?

  • Para que Lula tenha governabilidade, integrantes da transição e aliados usam a PEC como “termômetro” para medir a aceitação do presidente eleito entre as bancadas.
  • Formação da base aliada petista para 2023. Sem a indicação de um ministro para a Casa Civil, responsável pela articulação política do Executivo, o próprio Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), entraram nas negociações.
  • Há, ainda, a formação dos blocos partidários que vão compor a Mesa Diretora das duas Casas e a presidência de comissões importantes no Congresso.

Troca da guarda dos palácios presidenciais ocorre no dia 12 dezembro; data da diplomação de Lula

Foto: CNN

Cerimônia ocorre a cada seis meses; mas desta vez tem um peso maior, pois militares mais alinhados com Bolsonaro serão substituídos, visando a segurança do presidente eleito

No mesmo dia em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) vão ser diplomando pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na próxima segunda-feira (12), o Exército está programando a troca da guarda dos palácios presidenciais.

Isso significa que todos os atuais militares que atuam na proteção das instalações palacianas serão substituídos. O Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) ficará responsável pelos Palácios da Alvorada e Granja do Torto.

Já o Palácio do Planalto e o do Jaburu, residência do vice-presidente, ficarão a cargo do 1° Regimento de Cavalaria de Guardas – os Dragões da Independência.

Se realizada em outro momento, a troca da guarda seria uma cerimônia comum, que tradicionalmente ocorre a cada seis meses. Mas desta vez terá um peso simbólico.

Além da troca de quartéis, os militares que vão assumir os postos fazem parte de um novo contingente escolhido a dedo, pois ficará responsável pela segurança das instalações durante o governo que se inicia em 1° de janeiro.

Uma fonte do Exército Brasileiro explicou que, mesmo sendo proibido pelo Estatuto dos Militares, o setor de inteligência das Forças mapeou forte polarização política entre militares durante as eleições. Por isso, agora, por questão preventiva, alguns profissionais que faziam defesa explícita do presidente atual Jair Bolsonaro (PL) serão retirados da função de guarda palaciana e vão cumprir serviços nos quartéis.

A escolha dos novos “guardas” tem sido baseada no histórico de neutralidade ou no acúmulo de menções de bom comportamento dentro das unidades em que esses militares atuam. A regra vale para praças e oficiais.

Apenas a equipe que age em torno do presidente da República, a chamada “guarda azul” por não usar farda e ser ligada ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), não será trocada. Por se tratarem de seguranças específicos de Bolsonaro e da família dele, esses militares só deixarão as funções após o fim do mandato.

Nunes Marques é sorteado relator de pedido para investigar Lula e Gleisi

Nunes Marques- Reprodução

O pedido de investigação foi protocolado na Polícia Federal pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, foi sorteado como relator do pedido feito pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), para investigar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente do PT, Gleisi Hoffman.

No pedido, o presidente afirma que os petistas tentaram “macular sua honra” durante um comício petista no Complexo do Alemão, em que Lula coloca a culpa do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018, no presidente Jair Bolsonaro.

No comício, o petista também associou Bolsonaro a milicianos e ao canibalismo. A princípio, o pedido de investigação foi enviado pelo presidente ao ministro da Justiça, Anderson Torres, que encaminhou o documento à Polícia Federal (PF).

A PF, no entanto, entendeu que a investigação precisaria passar pelo STF, visto que Gleisi é deputada federal e tem foro privilegiado. “Que a notícia-crime seja remetida ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do foro competente para processo e julgamento, bem como para eventual autorização de instauração de inquérito”, argumentou Rodolfo Martins, delegado da Polícia Federal.

O pedido contra Lula e Gleisi foi enviado ao STF pelo diretor-geral da PF, Márcio Nunes, que solicitou um posicionamento do tribunal sobre o foro competente para julgar o caso.

Presidente do Senado diz que vitória de Lula é ‘inquestionável’

Rodrigo Pacheco disse que não analisou a denúncia do PL, mas que o resultado das eleições são de ‘conhecimento nacional’

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou nesta terça o relatório apresentado pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, em que apontou “inconsistências” na verificação de mais da metade das urnas usadas nas eleições. Pacheco afirmou ainda não ter visto a fiscalização encomendada pelo partido de Jair Bolsonaro, mas reafirmou a confiança nos resultados divulgados em 30 de outubro.

“O que eu tenho é o conhecimento nacional de que o resultado e os relatórios de urnas válidos são os do dia 30 de outubro, quando houve abertura das urnas e foi dado a vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Eu considero que esse fato é inquestionável”, reforçou.

O presidente do Congresso não manifestou conclusões sobre a denúncia pois precisaria “compreender e diagnosticar” o relatório. No momento do pronunciamento que questiona a lisura do processo eleitoral, Pacheco disse que estava despachando agendas previamente marcadas na Presidência do Senado.

Morre Isabel, ex-jogadora de vôlei da seleção, nomeada para transição do governo

A ex-jogadora de vôlei e vôlei de praia, Isabel Salgado, morreu nesta quarta-feira (16), aos 62 anos, dois dias após ser nomeada para a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Isabel foi anunciada na segunda-feira (14) como integrante do grupo de trabalho de esportes, ao lado de outros ex-atletas, como a também ex-jogadora de vôlei Ana Moser, o ex-jogador de futebol Raí, a ex-jogadora de basquete Marta Sobral e o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado.

Isabel Salgado faleceu devido a uma síndrome aguda respiratória do adulto (SARA), uma bactéria que afetou o pulmão da atleta. Ela foi internada na terça-feira (15), no hospital Sírio Libanês, em São Paulo,  e segundo a produtora de cinema Paula Barreto, teve uma parada cardíaca Às 4h da manhã desta quarta.

Isabel Salgado atuou no vôlei de quadra nas Olimpíadas de Moscou, em 1980, e Los Angeles, em 1984. Nos anos 90, foi uma das pioneiras do vôlei de praia e foi campeã mundial da modalidade em 1994.

PL vai pedir a anulação da eleição 2022

Auditoria informa ser impossível ‘validar resultados’ de urnas

O presidente do PL (esq), Valdemar da Costa Neto, e o presidente Jair Bolsonaro (dir), durante a filiação do chefe do Executivo ao PL – 30/11/2021 | Foto: Divulgação/PL

O Partido Liberal (PL), do presidente Jair Bolsonaro, vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anulação da eleição. A informação foi confirmada pelo site O Antagonista.

A ação, a ser finalizada, considera duas auditorias sobre as urnas. Um dos relatórios de fiscalização conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

“O objetivo do trabalho técnico apresentado neste relatório foi encontrar a causa que teria gerado os resultados dos estudos estatísticos, que mostraram uma interferência indevida nos porcentuais de votação dos candidatos, pelas urnas eletrônicas de modelos antigos, não funcionaram corretamente”, informa trecho do documento. “Para encontrar evidências de que este grupo de urnas não teria funcionado corretamente, foi realizada uma análise inteligente dos dados contidos nos arquivos Log de Urna de todos os modelos de urna eletrônica, utilizados nas eleições de 2022.

A auditoria é assinado pelo engenheiro Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal (IVL), contratada pelo PL. A equipe do IVL argumenta que adotou procedimentos do Tribunal de Contas da União, como auditoria de conformidade, auditoria operacional, inspeção, acompanhamento e monitoramento.

Em parceria com a Gaio.io, uma empresa de Tecnologia da Informação, construiu-se uma base de dados com todos os arquivos de Boletim de Urna e Log de Urna dos mais de 472 mil equipamentos usados na votação.

“O IVL vem utilizando a plataforma Gaio, para validar estudos estatísticos que nos são apresentados, com descobertas de indícios de funcionamento incorreto do sistema eletrônico de votação e das urnas eletrônicas, que justifiquem uma investigação aprofundada”, afirma trecho do documento do PL. “Há estudos que mostram indícios fortes de interferência nos percentuais de votação dos dois candidatos, favorecendo um candidato em detrimento do outro, especialmente nos estados do Nordeste. A pedido do IVL, os estudos foram validados pela Gaio.io e a imagem a seguir apresenta os resultados da validação, para municípios com menos de cem mil eleitores em todas as UFs.”

Reprodução

Transição: Lula define nomes para Educação, Cidades, Infraestrutura e Esporte

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiu os nomes que irão integrar os grupos de trabalho para tratar sobre educação, infraestrutura, cidades, esporte e juventude durante a transição de governo. Os integrantes foram anunciados nesta segunda-feira (14) pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição.

Em cada área, a lista envolve nomes ligados ao PT e a partidos aliados, além de prefeitos, ex-ministros dos governos petistas e personalidades.

Segundo membros da cúpula da transição, quem estiver trabalhando nos grupos não necessariamente irá comandar ministérios ou ocupar cargos no novo governo, a partir de janeiro.

Saiba quem são os nomes escolhidos para cada grupo de trabalho:

Educação

Andressa Pellanda, coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação

Alexandre Schneider, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo

Binho Marques, ex-governador do Acre

Claudio Alex, presidente do Conife e reitor do IFPA

Heleno Araújo, presidente da CNTE-PE

Henrique Paim, ex-ministro da Educação

Macaé Evaristo, ex-secretária de educação de Minas Gerais

Maria Alice Neca Setubal, pres do cons consultivo da fundação Neca Setúbal

Priscila Cruz, presidente do Todos pela Educação

Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Andifes

Rosa Neide, deputada federal (PT-MT)

Teresa Leitão, senadora eleita (PT-PE)

Veveu Arruda, ex-prefeito de Sobral (CE)

Esporte

Ana Moser, ex-jogadora de vôlei

Edinho Silva, prefeito de Araraquara

Isabel Salgado, ex-jogadora de vôlei

José Luiz Ferrarezi, vereador de São Bernardo do Campo

Marta Sobral, ex-jogadora de basquete

Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

Raí, ex-jogador de futebol

Verônica Silva Hipólito, atlata paralímpica

Infraestrutura

Alexandre Silveira, senador (PSD-MG)

Gabriel Galípolo, economista

Maurício Muniz, ex-ministro da secretaria de Portos

Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento

Paulo Pimenta, deputado federal (PT-RS)

Vinícius Marques, ex-presidente do Cade

Fernanda Batista, secretária de Infraestrutura de Pernambuco

Marcos Cavalcanti, secretário de Infraestrutura da Bahia

Juventude

Bruna Brelaz, presidente da UNE

Gabriel Medeiros de Miranda, subsecretária de Juventude do Rio Grande do Norte

Gilberlândio Miranda Santana, pres da UJS-ES

Kelly Araújo, secretária-geral da Juventude do PT

Marcos Barão, membro da Juventude do MDB

Nádia Beatriz Garcia Pereira,  Juventude do PT

Nilson Florentino Junior, Juventude do PT

Thiago Augusto Morbach, presidente nacional da UJS

Sabrina Santos, estudante da UFABC

Cidades

Ermínia Maricato, arquiteta e urbanista

Evanise Lopes Rodrigues, mestra em Urbanismo

Maria Fernanda Ramos Coelho, ex-presidente da Caixa Econômica Federal

Inês Magalhães, ex-ministra das Cidades

Geraldo Magela, ex-deputado federal (PT-DF)

Guilherme Boulos, deputado federal eleito (PSOL-SP)

José de Felippe, prefeito de Diadema

Márcio França, ex-governador de São Paulo

Rodrigo Neves, ex-prefeito de Niterói

João Campos, prefeito de Recife

Nabil Bonduki, urbanista e professor da FAU-USP  

Lula faz enquete para saber posição dos brasileiros sobre horário de verão

O perfil no Twitter do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu uma enquete sobre a posição dos brasileiros acerca da volta do horário de verão. A enquete foi colocada no ar na última segunda-feira (7), por um prazo de 24h. “Governo que consulta a população. O que vocês acham da volta do horário de verão?”, perguntou o perfil do petista.

Nos primeiros dez minutos, mais de 100 mil votos haviam sido dados, sendo cerca de 74% deles favoráveis  e 26% contrários.

O horário de verão vigorou no Brasil em determinados períodos do ano até 2018.A regra era de que os relógios eram adiantados em uma hora a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janerio, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. No governo de Jair Bolsonaro (PL) a medida foi extinta.

Historicamente, o horário de verão tinha como objetivo a redução do consumo de energia, já que era possível aproveitar melhor a luz natural com o adiantamento dos relógios em uma hora. Porém, com a mudança de consumo de energia por parte da população, essa economia passou a ser contestada por estudos feitos pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). (TV Alterosa)

Veja nomes cotados para ministérios do governo Lula

Com a vitória no pleito em 30 de outubro, cabe ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compor um novo governo, indicando titulares para a Esplanada dos Ministérios, responsáveis por articular e promover políticas públicas nas diferentes áreas que compõem a administração federal.

O ex-presidente, conduzido a um terceiro mandato no Planalto, não indicou nomes e nem cotou candidatos a nenhuma das pastas durante a corrida eleitoral, mas há a previsão de que algumas lideranças políticas que colaboraram na campanha assumirão cargos no primeiro escalão do petista.

Veja alguns dos cotados para assumirem ministérios no governo Lula:

ALEXANDRE PADILHA

Padilha, deputado federal pelo PT, foi ministro das Relações Institucionais de Lula e da Saúde da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e no pleito deste ano foi um dos coordenadores de campanha do ex-presidente.

ALOIZIO MERCADANTE

Mercadante é hoje cotado para o Ministério das Relações Exteriores ou para a pasta de Planejamento, que no governo Bolsonaro foi fundida com a Fazenda. Ele, que ficou malvisto no PT após o impeachment de Dilma por se opor à aliança com o PMDB, volta ao governo após se redimir como coordenador do plano de governo de Lula.

BENEDITO MARIANO

Sociólogo e ex-ouvidor da Polícia de São Paulo, Benedito Mariano acompanhou parte das investigações das mortes em Paraisópolis. É cotado para a Segurança Pública, pasta da qual é titular na prefeitura de Diadema, na região metropolitana de São Paulo.

CHICO CÉSAR

Cantor e compositor, o artista é cotado pela equipe de Lula para comandar o Ministério da Cultura, que será recriado no novo mandato. César, porém, afirmou em redes sociais que prefere ver outras pessoas na pasta, como o ex-ministro Juca Ferreira (PT) ou a deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ).

DANIELA MERCURY

A cantora Daniela Mercury teve grande importância na campanha do petista ao Planalto deste ano, intensificando sua participação na reta final do pleito ligando para eleitores indecisos. Ela já havia se posicionado contrariamente a Jair Bolsonaro (PL), e agora é sondada para assumir o Ministério da Cultura.

FELIPE SALTO

Salto é economista, de perfil mais técnico, e é secretário da Fazenda do estado de São Paulo. Ele é cotado para assumir a Secretaria do Tesouro, sob o guarda-chuva do Ministério da Fazenda.

FERNANDO HADDAD

O ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista saiu da disputa ao Governo de São Paulo derrotado, mas registrou o melhor desempenho do PT no estado e foi importante para encurtar a diferença de Lula a Bolsonaro no Sudeste. Ele prefere comandar a Fazenda, mas é cotado para voltar à Educação.

FLÁVIO DINO

Governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino se destacou como uma das vozes da oposição durante o governo de Jair Bolsonaro e atuou para ampliar os votos de Lula no Nordeste. Ex-deputado federal, Dino fez carreira como juiz federal. Advogado e professor de direito, ele é cotado para os ministérios da Segurança Pública e da Justiça.

GERALDO ALCKMIN

O vice-presidente eleito, do PSB, também pode ocupar um ministério, cumprindo a promessa de Lula nas eleições de dar grande relevância ao companheiro de chapa. Alckmin é sondado para o Ministério da Defesa ou para uma pasta que focaria pequenas e médias empresas.

GLEISI HOFFMANN

Presidente do PT e deputada federal, Gleisi foi a grande defensora da candidatura de Lula e do legado do petista quando ele foi preso, em 2018. Ela ocupou um papel essencial na campanha e agora está na equipe de transição de governo. Ela é cotada para assumir a pasta de Planejamento.

HENRIQUE MEIRELLES

O ex-presidente do Banco Central aderiu à candidatura de Lula após reunião entre o petista e ex-presidenciáveis, e afirmou confiar na plataforma econômica do ex-presidente. Ele, que participou do gabinete de Michel Temer (MDB), pode assumir a Fazenda no novo governo.

JEAN PAUL PRATES

Prates é senador do PT do Rio Grande do Norte e é atuante na área de energia, especialmente no setor de óleo e gás. Deve assumir o Ministério de Minas e Energia, mas também é visto como forte opção para assumir a Petrobras.

JUCA FERREIRA

Juca Ferreira é outro nome possível para um futuro Ministério da Cultura. O sociólogo participou da gestão de Gilberto Gil e o sucedeu no cargo nos governos Lula e Dilma. Ele também comandou as secretarias de cultura de São Paulo e Belo Horizonte.

LUIZ EDUARDO SOARES

Antropólogo e cientista político, Luiz Eduardo Soares foi secretário nacional de Segurança Pública no primeiro ano da gestão Lula, em 2003. Ele deixou o posto fazendo críticas ao governo, mas se reconciliou com o partido e passou a defender o retorno de Lula à Presidência. Ele é cotado para a Segurança Pública.

MARINA SILVA

A ex-ministra do Meio Ambiente, que havia rompido com o PT desde 2009, reconciliou-se com o partido nas eleições deste ano e foi um grande símbolo de união na campanha. Ela foi eleita deputada federal, mas pode ocupar novamente o Meio Ambiente no novo mandato de Lula.

MÁRCIO FRANÇA

França, ex-governador de São Paulo e articulador que viabilizou a chapa Lula-Alckmin, é cotado para assumir o Ministério da Indústria, que será recriado por Lula em seu mandato. Ele foi candidato ao Senado por São Paulo neste ano, perdendo para Marcos Pontes (PL-SP).

NERI GELLER

O deputado federal e ex-ministro de Dilma é do PP de Mato Grosso, e foi um dos poucos bastiões de Lula no setor agropecuário, engajando-se na campanha apesar dos ataques. Geller é uma opção para a Agricultura, concorrendo com Simone Tebet (MDB-MS).

PEDRO SERRANO

Advogado e professor de direito constitucional da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Pedro Serrano é ex-procurador do Estado de São Paulo. Ele é cotado para o Ministério da Justiça.

PÉRSIO ARIDA

Pérsio Arida é nome próximo do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), e foi um dos pais do Plano Real, abrindo o voto em Lula no segundo turno. Ele é ventilado como um possível Ministério da Fazenda, em aceno ao mercado.

RANDOLFE RODRIGUES

Senador pelo Amapá, o parlamentar da Rede foi um dos primeiros aliados a embarcar na candidatura de Lula. Durante a campanha, trabalhou de forma intensa e costurou apoios simbólicos. Assim como Marina Silva, Randolfe também é cotado para o Ministério do Meio Ambiente.

RUI COSTA

O governador da Bahia é um dos favoritos a assumir a Fazenda no novo governo petista. Ele encerra seu mandato no estado este ano, e deu uma demonstração de unidade no PT ao reconciliar-se com Jacques Wagner e apoiar a candidatura de Jerônimo Rodrigues, eleito governador.

SILVIO ALMEIDA

Advogado, professor visitante da Universidade de Columbia, em Nova York, presidente do Instituto Luiz Gama e colunista da Folha. É cotado para o Ministério da Justiça.

SIMONE TEBET

A senadora e candidata à Presidência pelo MDB neste ano foi peça chave para a eleição de Lula, colaborando com a campanha especialmente em sua movimentação para os votos de indecisos e pessoas menos afeiçoadas ao PT. Ela, que prefere assumir a Educação, é cotada para os ministérios da Agricultura e da Justiça.

TEREZA CAMPELLO

Campello é ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff, e é bem vista aos olhos de Lula como uma opção para ministérios da área social, que serão ampliados no novo governo do petista.

WELLINGTON DIAS

O senador pelo estado do Piauí é um dos sondados a assumir o Ministério da Fazenda no governo Lula. Ele foi um dos coordenadores da campanha do ex-presidente e colaborou na elaboração de propostas para a economia.

COTADOS PARA O GOVERNO LULA

MINISTÉRIOS

  • Agricultura
    Neri Geller, deputado federal e ex-ministro
    Simone Tebet, senadora e advogada
  • Educação
    Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro
    Simone Tebet, senadora e advogada
  • Cultura
    Chico César, cantor e compositor
    Daniela Mercury, cantora
    Juca Ferreira, sociólogo e ex-ministro
  • Defesa
    Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e ex-governador de São Paulo
  • Fazenda
    Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro
    Henrique Meirelles, ex-ministro e ex-presidente do Banco Central
    Pérsio Arida, economista e ex-presidente do Banco Central
    Rui Costa, governador da Bahia
  • Indústria
    Márcio França, ex-governador de São Paulo
  • Justiça
    Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito
    Pedro Serrano, advogado e professor universitário
    Silvio Almeida, advogado e professor universitário
    Simone Tebet, senadora e advogada
    Wellington Dias, senador
  • Meio Ambiente
    Marina Silva, deputada federal eleita, ex-senadora e ex-ministra
    Randolfe Rodrigues, senador
  • Minas e Energia
    Jean Paul Prates, senador
  • Planejamento
    Aloizio Mercadante, ex-ministro
    Gleisi Hoffmann, presidente do PT, deputada federal, ex-senadora e ex-ministra
  • Relações Exteriores
    Aloizio Mercadante, ex-ministro
  • Segurança Pública
    Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e senador eleito
    Benedito Mariano, sociólogo e ex-ouvidor da São Paulo
    Luiz Eduardo Soares, Antropólogo e ex-secretário Nacional de Segurança Pública

OUTROS MINISTERIÁVEIS

  • Alexandre Padilha, ex-ministro
  • Tereza Campello, ex-ministra

SECRETARIAS E ESTATAIS

  • Tesouro
    Felipe Salto, economista e secretário da Fazenda do estado de São Paulo
  • Petrobras
    Jean Paul Prates, senador
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