Na manhã desta quarta-feira (10), os profissionais que trabalham com turismo náutico foram informados que o atrativo Cânion de Capitólio (MG) não receberá visitantes devido ao período chuvoso na região do Lago de Furnas. A ação se dá em prol da segurança dos profissionais e turistas, e assim que for liberado, todos serão comunicados.
De acordo com o Decreto Municipal da Prefeitura de Capitólio do dia 23 de março de 2022, estava previsto o fechamento do atrativo em períodos chuvosos “Em caso de chuvas e/ou verificação de algum tipo de deslocamento, uma movimentação de blocos rochosos ou de solo, diz o decreto, pode haver interrupção dos passeios em qualquer ponto dentro do cânion”.
Diariamente o Cânion é monitorado pela empresa GM&C Ambiental, sob direção do Engenheiro Geólogo e doutor em Geotecnia Eduardo Goulart Collareso, e o responsável pelo monitoramento local é o Engenheiro Ambiental, com pós-graduação em Segurança do Trabalho Juliano Santos Soares.
A decisão do fechamento foi determinada em conjunto entre Prefeitura, Geólogos e Marinha do Brasil.
“O monitoramento é realizado visando primeiramente à vida dos profissionais de turismo e turistas. Com a precipitação pluvial, pode acontecer alguma queda ou erosão maior, então para prevenir e zelar pela segurança de todos, ficou decidido o fechamento independente do volume de chuva como prevenção nos períodos chuvosos”, informou Juliano.
Imagem: Diones Santos, Marinheiro Fluvial, morador de São José da Barra.
O nível do Lago de Furnas caiu aproximadamente 2,35 metros desde o dia 1° de maio de 2022. Nos últimos dez dias, o nível foi de 73,45% para 70,21%.
A última medição foi realizada às 8h desta terça-feira (9), constatando 764,15 metros. Com a falta de chuvas, o Operador Nacional de Sistemas (ONS), estima que até o final do mês de agosto o conjunto de reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste percam 6,89% da água atualmente armazenada.
Segundo a membra da Coordenação do Movimento Pró-furnas 762, Maria Olívia de Araújo, a situação da baixa do nível é preocupante.
‘’A gente sempre espera que as autoridades tenham condições de sempre operar o sistema de uma forma que contemple a todos. Esperamos inclusive que o clima nos ajude, que venha chuva. Essa insegurança é sempre muito presente nas nossas ações, até porque o sistema é integrado. Como nós somos a ‘cabeceira’, nós somos o maior reservatório, existe muita preocupação, nós temos para baixo mais onze usinas. Estamos sempre colocando as coisas de uma forma objetiva, assertiva, estamos caminhando bastante, vamos aguardar um posicionamento do sistema, das agências e confiar. A resolução 110 já foi uma amostra de que nós estamos no caminho certo’’, diz Maria.
Ela afirma que o aumento no nível dos lagos não depende apenas da chuva.
‘’A possibilidade de dar certo depende muito do clima, mas é fundamental a parte operacional, o respeito que tem que ter com o sistema de uma maneira geral. Entendemos isso, mas entendemos que para governar precisa ser para todos’’.
Olívia diz que a baixa pode prejudicar o turismo e futuros investimentos na região.
‘’A nossa preocupação é a segurança de poder investir na região. Os empresários acabam deixando de vir para cá porque não há segurança hídrica nesta questão, mas estamos caminhando para mudar isso’’.
No dia 1° de fevereiro, o Lago de Furnas atingiu a cota mínima de 762 metros, considerado ideal por comerciantes e pescadores que exploram o lago economicamente. A última vez que Furnas havia atingido a cota mínima foi em julho de 2020, com 762,2 metros.
No dia 17 do mesmo mês, o Lago atingiu o nível 764,49, quase 2,5 mil metros acima da cota 762. Este foi o nível mais alto para o mês de fevereiro dos últimos 10 anos. A última vez que o lago atingiu uma quantidade parecida foi em 2012. Relacionado a qualquer época do ano, o Lago de Furnas não chegava ao nível atual desde agosto de 2016.
No início de março, o Lago de Furnas subiu mais ainda, atingindo o nível de 765,19, faltando apenas 2,81 para atingir o nível máximo. Segundo a ONS, este é o maior nível registrado no ano pelo lago desde junho de 2016, quando ele chegou a 765,28 metros.
O passeio de balão é uma experiência para mexer literalmente com emoção e adrenalina. Desde 2016, o empresário Gustavo Gonçalves da Souza Mata, da Mata Náutica, oferece o passeio em balão com capacidade para 22 pessoas. Às cinco da manhã, os turistas já estão preparados para pegar uma van que leva a uma área rural próxima de Capitólio. Antes do voo, podem tirar selfies, tomar um café com queijo canastra e admirar o balão ser inflado.
Realizado uma vez por dia, o voo suave e contemplativo dura cerca de 50 minutos a uma hora, e o participante fica à mercê do vento, contemplando do alto fazendas de café, estradas, montanhas, matas preservadas, o município de Piumhi e, de longe, a represa de Furnas. O balão de uma tonelada voa a cerca de 6.000 pés, numa velocidade entre 30 km/h e 40 km/h. “Nunca tem um voo igual ao outro”, destaca Gustavo Mata.
Mata se apaixonou peo esporte em uma viagem a Boituva (SP). “Era um hobby”, salienta. Até que começou a fazer cursos, comprovou 200 horas de voos, comprou um balão e começou a voar com os amigos. Hoje, o ex-executivo de multinacional tem quatro balões com capacidade para duas, quatro, 12 e 22 pessoas. Cada balão, conta ele, suporta até 12 mil m³, ou 3 toneladas, sem contar o peso do equipamento. “É uma média de 80 kg para cada passageiro”, explica.
Rigor e segurança
O balonismo depende de muito rigor técnico. Relevo, vento e facilidade de pouso são quesitos importantes a serem observados, assim se minimiza os riscos do voo. Não se decola, por exemplo, com vento forte, neblina ou chuva. Segundo a Aeronáutica, informa Mata, voar de balão é uma das formas mais seguras de tirar o pé do chão, só perde para o elevador. A melhor época para voos é o inverno e, a partir de 5h, quando os ventos são suaves.
A experiência custa entre R$ 420 para crianças entre 7 e 10 anos e R$ 620 para crianças a partir de 10 anos e adultos. Ele não recomenda o voo para grávidas, pessoas com problemas de coluna ou artrite. O voo em Capitólio ocorre em áreas rurais e distante do lago de Furnas, por uma questão de segurança e logística. O balão sobe entre 300 m e 2.000 m, dependendo da direção e da velocidade do vento. “Tudo depende do fator SDS (“Só Deus Sabe”) do vento”, brinca.
Surpresa
O engenheiro civil Eduardo Klier, 48, e a esposa, a farmacêutica, Ana Cristina, 44, fizeram uma surpresa para as três filhas, Lara e Viviane, 11, e Lívia, 7. Eles só revelaram a aventura na hora. Mesmo com um friozinho na barriga, as meninas encararam o passeio com a maior naturalidade. Lara resume tudo: “Amei, me senti segura”. Ana Cristina também não esconde que ficou receosa. “Estamos fechando com chave de ouro o resto das férias em Capitólio”, diz Eduardo.
Já o casal Cíntia Gonzaga, 50, e Rutênio Leão, 51, acompanhado do filho João Augusto, 19, foi para Capitólio apenas com o intuito de fazer o passeio de balão. Eles já visitaram a região outras vezes e ficaram com esse desejo e se prepararam para aproveitar ao máximo o passeio. “Foi uma experiência sensacional, de paz e tranquilidade”, afirma Cíntia. “Achei demais, melhor do que esperava. É muito seguro, o povo é profissional”, acrescenta João.
Outros passeios
Desde janeiro, depois da acidente nos cânions, a união de moradores e empresários e o investimento em segurança fazem parte do conjunto para tornar mais segura essa região especial, de paisages únicas e atrações diferenciadas, como o complexo ecológico da cachoeira da Capivara, com mais de 40 piscinas naturais e duas cachoeiras principais. O local é deslumbrante e pode ser acessado por meio de uma trilha de 900 m, bem-sinalizada.
A culinária é rica em deliciosas receitas, e os peixes, principalmente a tilápia e a traíra, são famosos e presentes em restaurantes como o Turvo, aberto em 1963 e que fica às margens da represa de Furnas. Já o restaurante Cozinha da Roça serve a tilápia na telha com molho vermelho e branco, bem como a versão empanada à milanesa. No restaurante Panorama, a tilápia empanada e sequinha no queijo Canastra é o prato de destaque do cardápio.
Já no Parque Mirante dos Canyons, a clássica imagem famosa entre todas as atrações da região, também conhecida como o “cartão-postal de Capitólio”, permite ver do topo os paredões rochosos o lago de Furnas. Os visitantes podem fazer de uma altura de 100 m o circuito de 600 m (ida e volta) de extensão da tirolesa e contemplar do alto a vista de tirar o fôlego.
O local ainda contempla vários mirantes e uma ponte pênsil de 40 m de altura e 100 m de comprimento que atravessa os cânions. De acordo com Andreia Rodrigues, administradora do parque, em todos os pontos do local há monitores responsáveis pela segurança e vistas para contemplar a natureza, além de piscinas naturais. (com Lorena K. Martins)
Serviço
Balonismo: Da Mata Náutica. Rua das Ancoras, 1530. Voos sob agendamento pelo site Mata Náutica. R$ 420 (crianças de 4 a 9 anos) e R$ 620 (crianças de 10 anos e adultos). (37) 99840-7532 (WhatsApp).
Cachoeira da Capivara (complexo ecológico): R$ 40 por pessoa. Aberta todos os dias, das 9h às 18h.
Quadriciclo. O passeio custa R$ 200 para até duas pessoas e tem duração de cerca de uma hora. Funciona diariamente, das 9h às 18h. Fica na MG–050, KM 314,6, sentido Passos (MG). Informações: (35) 99895-9950.
Passeio pelo Mar de Minas: Durante o passeio, será possível contemplar a imensidão do lago de Furnas, os cânions e suas formações rochosas e a usina de Furnas, além da cachoeira Lagoa Azul e parada nos barzinhos flutuantes. R$ 90 por pessoa (o preço varia dependendo da temporada). FMS Passeios. (37) 99114-2645.
Parque Mirante dos Canyons: Funciona todos os dias, das 8h às 18h. A bilheteria fecha às 17h. A entrada custa R$ 50 por pessoa para usufruir o dia inteiro. Maiores de 60 anos pagam metade, e crianças de até 10 anos não pagam. A tirolesa custa R$ 80 (a partir dos 5 anos de idade), e o canionismo, R$ 250. Fica na rodovia MG–050, KM 305. (37) 99841-8139.
Queijo Dinho — Canastras Artesanais: Visitação à fazenda Água Limpa, que fica entre Piumhi e Capitólio, Piumhi (MG). Funciona de segunda a sábado, das 8h às 17h, e aos domingos, das 9h às 17h. (32) 99938-0039.O preço dos queijos está em torno de R$ 80. (Via: O Tempo)
Na última semana, a Associação dos Empresários de Turismo de São José da Barra (ASETUR), lançou o vídeo “O fascinante ecoturismo de São José da Barra no Lago de Furnas”, com a presença da diretoria da entidade, políticos e convidados.
O evento que reuniu centenas de pessoas no bar e restaurante Barra Grill no dia 28 de julho, foi marcado pelo pronunciamento da Presidente da ASETUR Bruna dos Santos, a qual frisou sobre a importância de investir no turismo em São José da Barra (MG).
O vídeo foi produzido com diversas imagens de ‘personas’ da cidade, destacando o turismo rural, por meio de uma culinária e cultura jamais vista em todo estado mineiro.
Segundo Bruna, esse é o primeiro projeto em vídeo, mas que outros já estão sendo roteirizados com o objetivo de divulgar a cidade sede da Usina Hidroelétrica de Furnas.
“Estamos trabalhando para a edição de outras imagens, pois, nosso objetivo é levar o nome de São José da Barra para todo o país. Vivemos em uma cidade agraciada pela natureza e uma região belíssima. Aqui o turista além de desfrutar de dias maravilhosos, viverá momentos inesquecíveis por meio de uma receptividade calorosa. Afinal, o povo da “Nova Barra”, sabe tem o dom da hospitalidade”, informou Bruna.
Quem também estiveram presentes no evento foram o prefeito de São José da Barra Paulo Sérgio Leandro Oliveira, o vice prefeito André Luiz Lemos da Silva, o Deputado Federal Emidinho Madeira, o Deputado Estadual Antônio Carlos Arante e o pré-candidato a Deputado Estadual André Patti, além de alguns vereadores da cidade, empresários e populares.
Assista o vídeo e se encante com as maravilhas de São José da Barra:
O Lago de Furnas começou o inverno com o melhor nível para o período dos últimos 10 anos. A represa está com nível de 766,2 metros, o que representa 85,43% do volume útil do reservatório. O nível se torna importante para o início da estação historicamente menos chuvosa no Sul de Minas.
O inverno começou às 6h14 desta terça-feira (21). A última vez que Furnas abriu a estação mais frio do ano com marca igual ou superior à deste ano foi em 2011, quando estava com 95,58% do volume útil e o nível de 767,5 metros.
Desde então, a represa passou por momentos difíceis. Em 2015, por exemplo, Furnas abriu a estação em seu pior momento, com 29,01% da capacidade total.
Veja o nível da represa neste período de 2011 a 2022
2011 – (21/06): 95,58%;
2012 – (20/06): 76,78%;
2013 – (21/06): 71,15%;
2014 – (21/06): 29,19%;
2015 – (21/06): 29,01%;
2016 – (20/06): 78,29%;
2017 – (21/06): 41,41%;
2018 – (21/06): 33,23%;
2019 – (21/06): 51,05%;
2020 – (20/06): 66,46%;
2021 – (21/06): 32,14%;
2022 – (19/06): 85,43%;
Para o nível de 2022, as chuvas do verão e a diminuição da vazão da represa colaboraram para que o nível do reservatório subisse e se mantivesse estável durante o outono.
Segundo informações, no início da noite deste sábado (18), proximo a cachoeirinha no Lago de Furnas, uma embarcação denominada Trimarã foi prestar socorro para outra embarcação e devido a quantidade de pessoas que embarcaram na mesma, a mesma afundou no lago.
O prefeito de Capitólio (MG) Cristiano Geraldo da Silva, juntamente com integrantes da Secretaria Municipal de Saúde do Município deslocaram para o local da ocorrência onde prestaram auxílio às vítimas e acompanharam os trabalhos do SAMU, Marinha do Brasil e da Perícia Técnica da Polícia Civil.
Ainda de acordo com informações, uma lancha com 14 passageiros a bordo apresentou problemas mecânicos e solicitou apoio de outra embarcação nas proximidades para resgatar os passageiros. Outra embarcação com outros 10 passageiros foi ao encontro da lancha à deriva e no momento do transbordo dos passageiros a mesma não suportou o peso e virou.
Ao menos dois passageiros, sendo uma mulher da cidade de Paraguaçu (MG) e um homem de Guarulhos (SP), não conseguiram sair debaixo da embarcação e se afogaram.
Os marinheiros de ambas embarcações tentaram reanimar as duas vítimas até a chegada do SAMU que confirmou os óbitos. As demais vítimas sofreram apenas escoriações leves.
As causas do acidente serão investigadas pela Marinha do Brasil.
Na última quinta-feira (26), a UNELAGOS (União dos Empreendedores do Lago de Furnas), juntamente com a ALAGO (Associação dos Municípios do Lago de Furnas), e com o movimento Todos por Furnas e Peixoto, enviaram um ofício para o Presidente da Assembleia de Minas Gerais, o Deputado Agostinho Patrus, em defesa do Mar de Minas.
Segundo os ativistas, a ANA (Agência Nacional de Águas) têm descumprido diariamente a Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos e a Constituição Mineira ao não alterar as outorgas de Furnas e Peixoto.
“Ao não alterar as outorgas, a ANA continua autorizando que a empresa Furnas e Energia deixe os Lagos secos, o que é CONTRA A LEI. Chega de esperar. Que venham até Minas para tratar desse assunto. Contamos com a força da nossa Assembleia Legislativa e aproveitamos para parabenizar todos aqueles que já saíram em defesa desse pleito”, comentou a UNELAGOS em suas redes sociais.
Mais 1.515 pessoas testaram positivo para a COVID-19 e outras 3 morreram pela doença em Minas Gerais nas últimas 24h, nesta quinta-feira (12). As informações são do mais recente boletim epidemiológico emitido pela Secretaria de Estado de Saúde.
Até o momento, foram 3.368.204 casos de infecção pela doença no estado, e 61.405 óbitos confirmados. Desse total, 10.879 testes positivos e 109 óbitos ocorreram neste mês de maio.
Atualmente, 80.921 pessoas estão com o vírus e sendo acompanhadas em Minas, e a média móvel de casos confirmados nos últimos 7 dias é de 1.172. Há uma semana, em 5 de maio, o número era de 619, o que mostra que o índice de casos está subindo.
Embora cresça o número de confirmações, a quantidade de óbitos segue estável no estado, sem crescimento aparente.
Segundo o painel do vacinômetro, Minas Gerais está com 83,4% da população acima de 5 anos com as duas doses de vacina, e 58,4% do público-alvo com o primeiro reforço. A quarta dose, já anunciada para maiores de 60 anos, está com cobertura de 17,5%.
A PBH continua com a campanha de repescagem para todos os públicos já convocados na capital, de segunda a sexta-feira, nos centros de saúde e postos extras da capital, e os locais de vacinação devem ser conferidos no site da Prefeitura.
Durante os últimos sete dias, o Jornal Folha Regional realizou a votação do Destaque Capitólio 2022. As enquetes foram divulgadas nos stories do perfil oficial do JFR.
Foram 164 categorias participantes, de diversos tipos de segmentos, ultrapassando 200 mil votos.
Pela primeira vez, Capitólio abrirá as portas para a realização do evento, que é um marco importante na vida de todos que participam. Uma programação especial está sendo preparada para homenagear os profissionais, empresários e empresas que mais se destacaram no último ano na cidade Rainha dos Lagos.
Para maiores informações sobre o evento entrar em contato pelo WhatsApp (35) 9 1018-4342.
A luta pela manutenção da cota mínima nos lagos de Furnas e Peixoto teve mais um capítulo com a realização do “I Encontro A Hora é Agora no Mar de Minas”, realizado no último final de semana, no Porto Fazenda Hotel em Alfenas. Várias associações e entidades ligadas à questão da cota mínima e políticos locais e estaduais, participaram do encontro que teve várias apresentações de temas de relevância para os setores da economia que necessitam do lago para seu pleno funcionamento.
João de Assis, presidente da Aquatur destacou que o objetivo do encontro foi restabelecer a associação, para que ela seja mais uma das entidades na luta pela manutenção da cota mínima dos lagos de Furnas que é 762 e a de Peixoto que é a 663.
“Estamos nessa guerra a muitos anos e temos que exigir que sejam cumpridas as normas e as leias para que toda a região seja beneficiada com a manutenção dos níveis dos lagos”, enfatizou João Assis.
Thayse de Castro, presidente da Acilago, ressaltou a necessidade da mobilização: “Estamos com o Lago cheio e devemos trabalhar para que essa cota mínima que no caso de Furnas seja mantida na 762, garantindo manter o nível da represa e manter o uso múltiplos das águas o que não vem sendo feito nos últimos 12 anos. Nós precisamos que nível do lago de Furnas seja mantido porque necessitamos disso para a atração turística, para a psicultura, agricultura, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região”, enfatizou Thayse de Castro.
O deputado estadual Bernardo Bartolomeu Moreira (Bartô), um dos convidados a falar no encontro, destacou que o tema abordado foi sobre a união de esforços e o papel legislativo na luta para manter as cotas dos lagos de Furnas e Peixoto. “O que a gente deixa bem claro é que depende muito da luta da população em pressionar e determinar o caminho a ser seguido pelos seus representantes no legislativo e é o que venho fazendo na defesa das cotas mínimas. É impressionante ver como o lago de Furnas está hoje com toda essa água, trazendo benefícios para toda a região, especialmente para os empreendimentos a beira da represa como o da Pousada do Porto”, ressaltou.
A PEC 106, é mais um instrumento que temos para pressionar de forma a manter a cota mínima 762 no lago de Furnas seguindo uma negociação junto aos diversos órgãos federais para o tombamento do lago destacou o deputado estadual.
O presidente da Associação dos municípios do Lago de Furnas (Alago), Prof. Djalma Francisco Carvalho que também é Prefeito da cidade de Cristais, ressaltou que essa luta é antiga e não tinha reconhecimento a nível estadual e nem federal sobre o reconhecimento da cota mínima para o uso múltiplos das águas dos reservatórios que é fundamental para as atividades econômicas desenvolvidas em seu entorno. “A manutenção da cota mínima para os lagos de Furnas e Peixoto é de suma importância para mantermos nossas atividades econômicas, como forma de compensação pelas áreas inundadas com a construção das represas”, destacou o presidente da Alago.
“Temos que estar cada vez mais unidos e este encontro mostra que a cada vez ganhamos mais força para enfrentar as batalhas até chegarmos à vitória que é a manutenção das cotas mínimas 762 para Furnas e 663 para Peixoto”, enfatizou o Prof. Djalma Carvalho.
Via: Observo.
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