Devido a tragédia que aconteceu dia 08 de janeiro de 2022, o turismo no Lago de Furnas teve uma queda muito grande, e desde então diversas ações estão sendo planejadas por meio dos órgãos públicos e órgãos fiscalizadores como a Marinha do Brasil.
Uma das novas regras, é que as prefeituras de Capitólio, São João Batista do Glória e São José da Barra, terão que colocar fiscais que já estão recebendo treinamentos para ocuparem os cargos e assim contribuir com número de embarcações que poderão visitar os pontos com grandes paredões.
A prefeitura de Capitólio (MG), já tinha fiscais no Lago de Furnas no território municipal, pois, desde início da pandemia os profissioanais atuavam evitando aglomerações conforme decreto municipal.
De acordo com o prefeito de Capitólio Cristiano Gerardão (PP), o município já tem 6 fiscais municipais.
“Acredito que não precisaremos aumentar o número de fiscais. Nós iremos ver como será a logística dos cânionspra ver se vai precisar de mais. Mas se precisar abriremos processo seletivo para ocupação do cargo”, afirmou o executivo.
Os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória não tem fiscais dentro d’água e sendo assim já estão treinando profissonais para a nova função.
O vice-prefeito de São José da Barra André Luiz Lemos da Silva (PSD), informou que não há previsão de quando começará o trabalho dos fiscais, mas é certo que teremos.
“Quanto às vagas, ou serão pre preenchidas por servidores que já trabalham na prefeitura ou por servidores contratados por processo seletivo”, disse o vice-prefeito.
Até o momento do fechamento da matéria prefeito de São João Batista do Glória Celso Henrique Ferreira (PP), não havia retornado à redação do Jornal Folha Regional.
O Lago de Furnas atingiu o nível de 764,49, quase 2,5 mil metros acima da cota 762, que é considerada a mínima para os municípios que são banhados pelo lago. Este é o nível mais alto para o mês de fevereiro dos últimos 10 anos. A última vez que que o lago atingiu quantidade parecida foi em 2012.
Relacionado a qualquer época do ano, o Lago de Furnas não chegava ao nível atual desde agosto de 2016.
O vice-presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Filipe Carielo, que também é prefeito de Carmo do Rio Claro (MG), explica como que o nível foi atingido. Ele cita a imposição da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
“Não só a entrada de água foi importante para a gente manter a cota nesse momento, mas também a medida de contenção estabelecida, por imposição da ANA, que determinou em um primeiro momento 1 mil metros cúbicos por segundo de vazão máxima. Depois, em um segundo momento, 300 metros cúbicos de vazão máxima. É como se a gente tivesse uma pia, você pode ligar a torneira no máximo, se a água continuar escorrendo, a pia nunca vai encher. Então, foram os dois fatores, as medidas de contenção com também a questão climática que contribuiu para chegarmos a essa cota”, falou.
Carielo ressalta a necessidade, agora, de mante o nível acima da cota mínima, para que os empresários tenham confiança de investir e empregos sejam gerados.
“Nós precisamos ultrapassar a cota 762 e chegar à cota de segurança 768 para que ao longo do ano a água possa servir para a geração de energia. E para que a gente possa respeitar essa 762 ao longo do ano. Se não ultrapassarmos a 762 vai ficar no limite, seria algo impensável e não poderia usar para geração de energia”, disse.
‘’A 762 faz com que o Lago de Furnas seja utilizado, além da geração de energia, também para turismo, pesca, piscicultura. São dezenas de milhares de empregos diretos e indiretos que a nossa região depende. É geração de riqueza, é tirar o cidadão muitas vezes da fila do emprego e trazer renda para ele. Portanto, é importante uma segurança jurídica para essa questão da 762. Porque o empresário, que vai empreender e querer investir no Lago de Furnas, ele tem que ter a segurança jurídica que essa cota 762 vai ser respeitada durante todo o ano, para que ele possa efetivamente colocar o seu dinheiro ali e ter o seu retorno do seu empreendimento. Com isso, gerar emprego e renda. Nossa região é extremamente dependente da cota 762”, completou.
Conforme o vice-presidente da Alago, são 34 municípios banhados pelo Lago de Furnas e mais de 50 que dependem direta e indiretamente do lago.
‘’Nós temos mais de 50 município que dependem indiretamente, mas podemos que falar quase que diretamente por que são fornecedores dos empreendimentos ligados ao Lago de Furnas, são pessoas que fornecem mão de obra. Então são dezenas de milhares de empregos envolvendo direta e indiretamente o Lago de Furnas. É muita gente envolvida. A gente já alcançou a 762, agora a nossa missão, o pleito dos municípios, é que a gente tenha uma segurança jurídica. A população precisa saber que isso vai ser respeitado”.
“Quem te conhece não esquece jamais”. A frase faz parte do hino de Minas Gerais e descreve bem a sensação de quem conhece o estado. A região do Lago de Furnas é exemplo disso. Se no passado as pessoas vinham, conheciam e não esqueciam; agora elas postam e deixam registrado o momento que passaram na região. Infelizmente, as imagens feitas em Capitólio no dia 8 de janeiro ficarão para sempre e negativamente nos pensamentos de todos que assistiram. E principalmente dos que estavam presentes ali.
Nesta terça-feira (8), a tragédia que deixou dez vítimas fatais nos cânyons de Capitólio, completa um mês. Início da tarde de sábado, um dia chuvoso na região, mas com intensa atividade turística. Diversos marinheiros percorrem trechos paradisíacos com turistas a bordo.
A maioria dos passeios duram em média três horas até o regresso de todas as embarcações ao ponto de partida. No entanto, para a lancha nomeada de “Jesus”, o regresso não aconteceu.
No interior dos cânyons, pedaços de pedras começam a se soltar. Turistas e pilotos tentam avisar os mais próximos do paredão. Porém, devido ao barulho dos sons das lanchas, da água caindo e dos motores das embarcações, é impossível ouvir os gritos.
Segundos depois, uma grande rocha de aproximadamente 30 metros e 10 mil toneladas — segundo especialistas — desaba verticalmente, atingindo uma embarcação e todos seus ocupantes. O acidente matou todos instantaneamente. Outra lancha também foi atingida com os estilhaços de pedras e também afundou, mas todos sobreviveram. 32 pessoas sofreram ferimentos e foram hospitalizadas.
O acidente chocou a todos, aparecendo em vários veículos de comunicação nacionais e internacionais. O que a maioria não sabe é que o acidente não deixou apenas 10 vítimas fatais e 32 feridas. O ocorrido deixou dezenas de residentes locais desempregados. Não existe mais movimento, marinas e restaurantes parados.
Com cancelamentos de até 100% em pacotes de viagens e passeios, empresários do setor de turismo na região registram queda no movimento após o acontecido.
A tragédia aconteceu em um momento de grande expectativa pela retomada dos negócios para o setor às margens do reservatório. Isso porque, com a falta de chuvas, o lago registrava baixo nível de água até parte da segunda metade do ano passado, o que impactava nas atividades náuticas e, consequentemente, enfraquecia, juntamente com a pandemia, o turismo na região.
A questão é que hoje todos sofrem: os que estavam presentes — turistas e pilotos —, familiares das vítimas, empresários, colaboradores e todos aqueles que dependem do turismo para sobreviver.
As represas de Furnas e Peixoto chegaram, na noite da última segunda-feira (31), ao nível da cota 762 e 663. A cota 762, do Lago de Furnas, é defendida pelas lideranças e grupos de toda região, como a cota mínima para o uso múltiplo das águas.
Com o aumento do nível do lago, as cidades do entorno, como Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, comemoram, já que o turismo local depende das águas do Mar de Minas.
Pelo histórico dos anos passados, a represa tem aumento no nível até os meses de abril e maio, portanto ela deve subir ainda mais, fazendo com que seu nível fique bem acima da cota mínima 762 metros.
Na região, formada por 34 municípios, conhecida pelo turismo, piscicultura, gastronomia e passeios de lancha, a cota 762 faz com que as águas verde esmeralda, cobrindo as encostas da represa, tornem o destino ainda mais atraente.
Turismo na região
Os passeios de lancha no lago estão acontecendo normalmente, porém com uma rota diferente. A região tem normas e protocolos de segurança para os passeios. A Marinha faz a fiscalização preventiva na região, fazendo com que os passeios aconteçam de forma profissional e segura.
Além dos passeios de lancha, a região oferece ecoturismo nas diversas cachoeiras, turismo rural nas fazendas de café, queijo e cachaça, opções gastronômicas diferenciadas e voos de balão e asa delta.
O Governador de MG, Romeu Zema defendia já em 2020 a cota mínima de 762 metros da represa acima do nível do mar, considerado suficiente para o uso múltiplo das águas, atendendo aos municípios banhados pelo lago com a manutenção de atividades econômicas voltadas ao turismo. Na época (dezembro de 2020), o nível da represa estava em 754 metros.
“Nos últimos dias a emoção tomou conta de todos nós que amamos o Mar de Minas e hoje é dia de celebrar e agradecer. Os Lagos de Furnas e Peixoto alcançaram suas cotas mínimas. Motivo de luta da sociedade civil, Governo de Minas, cidades e prefeituras, nosso patrimônio cultural está belíssimo. Cheio. No entanto, isso significa que a luta pelas nossas águas deve continuar. Garantir suas cotas é garantir emprego, renda e, sobretudo, a beleza dessa paisagem histórica e cultural na centralidade da nossa terra é fundamental para nosso turismo’’, disse o Secretário de Cultura e Turismo Leônidas Oliveira.
O Governo de Minas Gerais junto com prefeitos e sociedade civil organizada conseguiu uma normativa junto a ANA (Agência Nacional das Águas), que assegura a vazão, de forma a manter a cota mínima. Para fortalecimento de Furnas, o tombamento foi feito pela ALMG e aberto o processo de tombamento administrativo pelo Iepha-MG. A Secult vem acompanhando a situação desde 2020, inclusive com um grupo de trabalho sobre o tema com a participação de diversas secretarias. Importante destacar o papel cidadão e dos órgãos competentes na fiscalização, de forma que a normativa seja cumprida.
O Turismo na região do Lago de Furnas e Peixoto, Mar de Minas, será a pauta principal de grupo de trabalho. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (14), em uma reunião na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, envolvendo o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, as prefeituras de Capitólio, São José da Barra e São João Batista do Glória, além das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Marinha do Brasil, Instâncias de Governanças Regionais (IGR’s), Sebrae , Fecomércio e sociedade civil.
A reunião, que começou com um minuto de silêncio em respeito às vítimas do acidente, foi seguida de uma reflexão de cada um dos presentes.
Decidiu- se chamar o Grupo de Trabalho de, “Reviva Capitólio – Viva o Mar de Minas”. A primeira ação a ser trabalhada será a realização de um vasto diagnóstico, com laudos técnicos e geológicos dos órgãos competentes, dos cânions e áreas interditadas.
O grupo seguirá o seguinte planejamento: 1. Diagnóstico pormenorizado, geológico e estrutural do local
Ordenamento, regulamentação de uso e ocupação dos cânions e suas águas, por parte dos municipios, visando a segurança dos usuarios, trabalhares e turistas. 3. Formação, informação e qualificação dos agentes públicos e privados, bem como usuários e turistas, sobre uso seguro da área.
Reposicionamento de Capitólio e Mar de Minas como destino seguro dentro e fora do estado com projetos de marketing e promoção. Neste ponto, o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, propôs a criação de um edital específico para o Mar de Minas, visando a promoção de destino.
“Com segurança, planejamento, união, paz e seriedade. É como Minas se organizará para reestruturar o Turismo em capitolio e região. afirmou O secretário.
O diretor de operações do Sebrae, Marden Magalhães, adiantou que a instituição disponibilizarará sua estrutura e recursos para ajudar no diagnóstico e outros processos para a recuperação do destino turístico.
Já o diretor regional do Sesc, Luciano Fagundes, e o diretor adjunto do Senac, afirmaram que a Fecomércio contribuirá com o treinamento, workshops e cursos para capacitação de todos os envolvidos no trade turístico.
Também será expandido o raio da Rede Integrada de Proteção ao Turismo, que seria restrita à Capitólio e agora abordará toda a região. A iniciativa integra a Polícia Militar de Minas Gerais, Secult, prefeituras, além da cadeia produtiva do turismo e a comunidade em geral para promover a segurança pública, a cultura e o turismo, e assim estimular a geração de emprego e renda na cidade.
O prefeito de Capitólio, Cristiano Gerardão, agradeceu a iniciativa e afirmou que esse trabalho conjunto é fundamental para região, paras as famílias e pelas pessoas que dependem da atividade turística e, sobretudo, para que essa tragédia jamais se repita.
A Polícia Civil de Minas Gerais vai analisar o possível vínculo entre uma obra para a construção de um mirante com o desabamento de parte de um cânion no lago de Furnas. O incidente no sábado (8) provocou a morte de dez pessoas.
A hipótese é levantada por pilotos de lancha da região e descrita em áudio de um suposto engenheiro ambiental que viralizou pela cidade. Na gravação, o homem afirma como a intervenção pode ter afetado a estabilidade das rochas na região. A reportagem tentou, sem sucesso, contato com ele.
O delegado Marcos Pimenta, da Delegacia Regional em Passos, responsável pela apuração do caso, afirma, no entanto, considerar prematuro vincular a obra ao acidente. Contudo, diz que um geólogo contratado para apoiar a investigação analisará o caso.
“Já estamos em contato com um geólogo que vai nos auxiliar nas respostas que estão questionadas pela imprensa. Em especial sobre a rocha, se uma obra no parque pode ter causado essa influência. Acredito que é prematuro, neste momento, outorgar a alguém essa responsabilidade”, diz Pimenta.
Obras de mirante podem ter contribuído para fenda no cânion
O mirante foi inaugurado há dois anos na rocha envolvida no acidente. Ele fica próximo, mas não exatamente em cima do local em que houve o desabamento.
Já o ex-coordenador de Meio Ambiente do município, Gleison Oliveira, afirmou que era contrário à construção em razão do impacto no local. “Sempre fui contrário a essa obra porque ela traria muito prejuízo ambiental. Não vou ser leviano em dizer que sabia que isso ia acontecer. Longe disso. Mas seria prejudicial à vegetação”, disse ele, que esteve no cargo entre 2013 e 2016.
“Mas, pelo mínimo entendimento geológico que tenho, as obras que aconteceram no local e o maquinário usado podem ter causado algum efeito. A retirada da mata ciliar e o carreamento dessa água por veios não naturais pode ter ajudado a deslocar essa fenda.”
IMPLOSÕES PARA ESTACIONAMENTO
Durante o programa Mais Você, da TV Globo, nesta segunda-feira (10), Jesus Sebastião, conhecido como Zuza e dono da lancha que afundou no sábado (8), falou sobre o acidente que matou dez pessoas.
“Venho desabafar aqui. Pedir meu sentimento a toda família e sobre também sobre as causas desse acidente. Que provavelmente tudo se indica a uma construção em cima do mirante dos cânions, que, há um ano atrás, vem trabalhando várias máquinas pesadas, vários bate-estacas trabalhando, fazendo perfurações em cima dos cânions”, disse.
Zuza considera que as obras contribuíram para o desabamento de parte do cânion. “Isso tudo leva a se desgrudar aquela rocha com o tempo. Trabalharam várias máquinas, mexeram no ambiente natural lá em cima.”
Outro barqueiro que trabalha na região há mais de sete anos e pediu para não ser identificado concorda com Zuza.
Segundo ele, foram feitas diversas implosões no local para a construção de uma área de estacionamento e, na sua visão, isso pode ter danificado a rocha. Ainda segundo ele, no período em que atua na região, nunca presenciou a queda de pedras nos cânions.
PROJETO GRANDIOSO
O mirante é parte de um projeto grandioso que prevê a construção, até 2026, de três parques de lazer, sendo um de contemplação, um de aventura e um aquático, além de resort e restaurante. O anúncio de investimentos foi de R$ 135 milhões para a região.
Em setembro de 2021, o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, esteve na inauguração de uma tirolesa instalada no Parque Mirante dos Canyons.
No dia seguinte, durante a reunião sobre a abertura do processo de tombamento dos lagos de Furnas e Peixoto, Oliveira disse que visitou a área.
“Nós inauguramos a tirolesa e teremos um resort muito vigoroso, um parque com uma paisagem. Esse ato, juntamente com o comércio que já existe em Capitólio, juntamente com a rede hoteleira, vai fazer com que nós coloquemos Capitólio na prateleira internacional”, disse o secretário na ocasião.
Procurado, o Parque Mirante dos Canyons não respondeu até a conclusão da reportagem.
Na manhã desta segunda-feira (10), alguns marinheiros fluviais iniciaram à articulação de um protesto cobrando respostas sobre o acontecimento nos Cânyons no último sábado (08). Diversos comentários de internautas nas redes sociais, afirmam que a culpa é dos pilotos de embarcações, e muitos dos comentários, os mesmos são chamados de ‘baderneiros e irresponsáveis’.
O protesto está previsto para acontecer nesta tarde, onde dezenas de profissionais já estão se deslocando para o local.
“Queremos uma resposta! Não somos baderneiros, e executamos nossas funções com muita transparência e respeito”, afirmou o piloto Robson Gonçalves.
Ainda de acordo com o profissional, as causas do acidente precisam ser apuradas, e se caso encontrarem algum culpado que ele pague por todo desastre.
“Sabemos que a natureza cobra, e pode estar cobrando um preço alto. Onde tudo era gratuito, hoje se tornou fins comerciais. Será que alguns empreendedores milionários estão investindo com segurança? Sabemos que aqueles que realmente lutam para sobreviver à anos do turismo, preocupa muito”, finalizou o marinheiro.
O Parque Mirante dos Cânions está sendo um dos alvos de ataques nas redes, devido algumas construções como a ponte pênsil, estruturas para mirantes e restaurante. Internautas e populares pedem uma investigação da área, para que seja apurado se as áreas ao redor não foram afetadas.
Um deslizamento de pedras nos canyons do Lago de Furnas, em Capitólio (MG), atingiu três embarcações com turistas neste sábado (8).
Equipes da Marinha e do Corpo de Bombeiros se deslocaram para o local.
De acordo com informações, três óbitos já foram oficialmente confirmados e 21 pessoas ficaram feridas. Dessas, 15 estão no Hospital Municipal de São José da Barra (MG), e outras seis, em estado mais grave, na Santa Casa de Passos (MG). As duas lanchas afundaram.
Com a cabeça sangrando, um piloto que estava no momento do ocorrido informou que estava registrando algumas imagens dos turistas, momento em que uma pedra caiu do paredão.
”Eu falei ‘gente isso não é normal não’. Nesse paredão tinha uma trinca, dessa trinca, começou a cair pedrinhas menores. E era muito alto, uns 25 metros de altura. Eu cheguei no ‘Caveira’ e disse ‘Caveira, pede para aquelas lanchas saírem de lá, está caindo pedacinhos de pedras, aquilo vai acabar caindo’. Eu fiquei de longe vendo e o Caveira foi lá, tentou falar mas eles. Eu achei que ia cair debaixo para cima, mas caiu de frente. Era tão grande que tapou toda aquela cachoeira da direita. Isso causou ondas de três metros, voou pedras para todo lado, dentro da minha lancha, na cabeça. Foi um desastre”, disse o marinheiro.
Em 2012, um internauta já teria previsto o acontecido, devido a pedra já estar se soltando.
Testemunhas registraram o momento em que algumas vítimas chegam ao complexo de lanchas no Rio Turvo. Confira abaixo.
Na última segunda-feira (27), o escritor Adil Rainier Alves realizou uma noite de autógrafos do livro ‘Capitólio Genealogia e Registros Históricos’, na Secretaria de Educação de Capitólio (MG).
O livro que trás belíssimas histórias de um passado que deixou saudades, foi um presente para a população capitolina.
Na ocasião o escritor autografou sua obra que contou com a presença de diversas pessoas para prestigia-lo.
A presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Capitólio Miriam Rattis, parabeniza ao Sr. Adil pelo lançamento de mais um trabalho realizado com muito amor e dedicação.
“Que o senhor alcance o sucesso merecido por mais esse brilhante trabalho. Mais uma obra que irá enriquecer a cultura da cidade de Capitólio. Que Deus possa abençoá-lo cada vez mais na carreira de escritor. Desejo muito sucesso e agradeço a Deus pela oportunidade de estar presente nesta noite histórica”, informou a presidente em nome de seus familiares.
Neste dia 27 de dezembro de 2021, a nossa cidade completa 73 anos, e nada mais justo que parabenizar o povo Capitolino, gente de bem, guerreira, honesta e batalhadora que, com seu trabalho diário, constrói o desenvolvimento do município e dentro das suas possibilidades não mede esforços na busca do crescimento e de melhores dias para esse município abençoado.
Desejo que cada munícipe seja um ponto de apoio na constante construção de uma Capitólio melhor, que através de valores sólidos ajudem a preparar as crianças e jovens para este processo contínuo de transformação que o nosso município tanto precisa. É necessário semear ações e colher conquistas, buscando no presente o futuro para que as conquistas da comunidade sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós quem fazemos o amanhã e que nossa perseverança é a luz que ilumina o caminho rumo a uma Capitólio mais justa e cidadã.
Parabéns a todos que diariamente cumprem sua missão, contribuindo assim com o desenvolvimento do município; buscando sempre novos projetos e aceitando o desafio de fazer mais e melhor; não perdendo de vista os anseios da comunidade, mostrando assim que não existem fronteiras ou limites para alcançarmos nossos objetivos; existem sim barreiras e desafios que serão transpostas sempre que for da vontade daqueles que governam e principalmente, se for fruto do anseio do nosso povo.
É com orgulho que sou Capitolina, pois aqui tenho minha vida e família , aqui deixo minha mensagem de esperança e agradecimento a toda essa gente que trabalha para que seus filhos possam sonhar com um futuro melhor. Tenho muito respeito e carinho pelo povo desse município, homens e mulheres que com suas mãos sabem valorizar nossa querida Terrinha.
Feliz aniversário, minha querida Capitólio!!!
Miriam Rattis, presidente da Câmara de Capitólio.
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