Jornal Folha Regional

PF e CGU fazem operação contra faculdades suspeitas de fraude no Fies

A Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU) realizam nesta quarta-feira (12) uma operação contra fraudes no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Os investigadores apuram irregularidades em operações de recompra de títulos no âmbito do programa por meio de inserções de dados falsos no sistema informatizado do programa, o SisFies. A ação, batizada de Falsa Tutela, cumpre 22 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Bahia, Goiás e Sergipe. Entre os alvos estão pelo menos 20 faculdades cujos nomes não foram revelados. O prejuízo aos cofres públicos passa de R$ 21 milhões.

De acordo com a CGU, as investigações se iniciaram após envio de pedido do Ministério da Educação ao órgão. “As análises desta Controladoria e da PF indicaram que servidores públicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsáveis pela operacionalização do SisFIES, juntamente com funcionários de empresas terceirizadas à época, inseriam no sistema liminares judiciais falsas que permitiam que instituições privadas de Ensino Superior recomprassem títulos da dívida pública, mesmo que as referidas entidades não se enquadrassem nos requisitos estabelecidos em normativos do MEC”, destaca a controladoria.

De acordo com a CGU, há também indícios de que escritórios de advocacia foram intermediários entre as instituições de ensino superior beneficiadas e os agentes públicos envolvidos.

“Os pedidos irregulares de recompras de títulos da dívida pública por parte das instituições de ensino superior ocasionaram um dano à União de mais de R$ 20 milhões, valor que poderia financiar cerca de 50 alunos em cursos com duração de 10 semestres, ou em diversos outros programas relacionados à pasta do Ministério da Educação”, aponta a CGU.

A ação contou com a participação de 77 policiais federais e quatro agentes da CGU. Ao determinar as buscas, a Justiça também autorizou bloqueios de bens no valor de R$ 21.282.729,85.

A fraude

No programa, um aluno já matriculado em faculdade vai até um banco público (Caixa ou Banco do Brasil) e contrata o financiamento. De outro, a instituição adere ao programa e disponibiliza os valores que serão convertidos em bolsas de estudo, posteriormente, concedidas aos estudantes beneficiados pelo financiamento. Em contrapartida, essa instituição é remunerada mensalmente pela União, por meio de títulos da dívida pública, certificados do Tesouro Nacional. “Os títulos são intransferíveis e ficam custodiados junto à Caixa Econômica Federal, podendo ser utilizados para o adimplemento de obrigações previdenciárias e contribuições sociais. Caso a IES não possua débitos previdenciários, os certificados podem ser utilizados para o pagamento de qualquer tributo administrado pela Receita Federal. Por fim, caso não possua qualquer débito passível de compensação, há a possibilidade de recompra do saldo de CFT-E excedente das mantenedoras”, explica a PF.

A recompra desses  títulos de faculdades só é possível caso elas não tenham quaisquer débitos junto à União. Um dos requisitos é a apresentação de Certidão Negativa de Débitos – CND. “A outra possibilidade de liberação decorre de decisões judiciais que permitem que a IES, apesar de inadimplentes, participem do processo de recompra por meio da obtenção de liminar”, enfatiza PF.

Todo esse processo é feito por meio do SisFIES. “Nesse escopo, as condutas investigadas decorrem, sobretudo, da inserção de dados fraudulentos junto ao SisFIES e que, por consequência, implicaram na recompra indevida de diversos títulos públicos em favor de diferentes instituições de ensino superior”.

A PF afirma que identiuficou a participação de então servidores do Fundo Nanacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), que recebia propina para cadastrar liminares falsas em favor das faculdades que não possuíam CND e, tampouco, ordens judiciais que lhes permitissem a recompra dos títulos. 

“Além do cadastramento indevido de liminares, também foram identificadas inconsistências quanto ao cadastramento extemporâneo de financiamentos com fins a beneficiar estudantes de modo individual. Em um dos casos, uma empregada terceirizada do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação -FNDE alterou, de modo indevido, o seu próprio processo de financiamento e o de seu companheiro”, afirma a Polícia Federal.

Operação Mar de Minas II apreende mais de 2 milhões de reais em produtos e 600 volumes de drogas

Moradores e visitantes das regiões do Lago de Furnas – a maior extensão de água do estado, com 1.440 km² – contaram com os trabalhos das forças de segurança de Minas Gerais e instituições parceiras, que se uniram ao longo de dois meses na Operação Mar de Minas II. Desde 17 de fevereiro, mais de 395 profissionais de nove instituições integraram as ações de combate à criminalidade, em 153 municípios que circundam o lago. As equipes atuaram em pontos aquáticos e terrestres – inclusive na fiscalização de veículos aéreos. O sucesso da operação, que está em sua segunda edição, é fruto da integração e alinhamento de todos os envolvidos no combate à criminalidade em Minas Gerais.

O grupo finalizou os trabalhos neste domingo (9/4). Nessa última semana teve início a denominada Semana D das atividades – quando há compilação de dados e reforço nas ações. Ao longo da Semana D, a carreta do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ficou estacionada em locais estratégicos, como ponto focal das frentes de atuação, que contaram com o apoio de drones e cães comandados pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais.

Participaram da ação: Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marinha do Brasil, Agência Nacional de Aviação Civil, Polícia Federal e Receita Federal. A coordenação e integração das forças foi da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Pela pasta, além da área de Integração e Planejamento Operacional, responsável pela coordenação direta da ação, a Superintendência de Inteligência e Integração da Informação, o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) e o Sistema Socioeducativo também participaram das diligências.

“A integração das forças de segurança em Minas é um exemplo nacional. Os alcances das operações integradas no estado mostram a importância dessa união de esforços, que tem conquistado outros parceiros”, destacou o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Rogério Greco, presente no briefing realizado no último sábado (8/4), em Capitólio.

Resultados alcançados

Ao longo da Operação Mar de Minas II os profissionais apreenderam mais de dois milhões de reais em produtos e 600 unidades de drogas, sendo 6,5 kg de cloridrato de cocaína. Para os deslocamentos foram empenhadas 105 viaturas e 10 embarcações. As instituições apreenderam 121 armas de fogo, 33 armas brancas e 17 simulacros. O analista-tributário da Receita Federal, Júlio Cesar Rufato Rodrigues, informou que “além da presença fiscal, a Receita Federal atuou, em parceria, fiscalizando em rodovias e comércios da região”.

Nas frentes preventivas e repressivas, 862 pessoas foram abordadas, 72 autuadas por dirigirem embriagadas, 47 por recusarem o teste do etilômetro e 651 autos de infração aplicados. Foram 757 veículos fiscalizados; 630 foram apreendidos e 47 veículos foram recuperados. “As ações preventivas e de repressão qualificada são fundamentais para que mineiros e turistas possam se sentir seguros e usufruam das belezas oferecidas pelo nosso estado, proporcionando prosperidade ao turismo. Oferecer uma segurança de qualidade, reconhecida no país, é motivo de orgulho”, observou o diretor de Operações da Polícia Militar, Cel. Flávio Godinho.

Foram presas e/ou conduzidas e autuadas 745 pessoas e 34 jovens apreendidos. A Polícia Civil também lavrou mais de mil Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), instaurou 2.424 inquéritos e concluiu outros 2.521. “A Polícia Civil participou ativamente da Operação Mar de Minas II, exercendo sua função constitucional de polícia judiciária, bem como realizando ações operacionais ao lado das demais forças de segurança”, disse a delegada-geral Letícia Gamboge, chefe da Polícia Civil de Minas Gerais

A Marinha do Brasil, por meio da Delegacia Fluvial de Furnas, tomou frente nas ações de fiscalização do tráfego aquaviário: 655 embarcações foram fiscalizadas, 36 notificadas e cinco embarcações foram apreendidas. Dos condutores abordados, 13 estavam inabilitados e um estava embriagado. Cinco bares flutuantes foram notificados e um local foi interditado. “Durante toda a operação a Marinha alcançou números expressivos em abordagens, notificações e apreensões. Trabalhamos, em conjunto com as outras forças, para a salvaguarda das vidas humanas e prevenção à poluição hídrica”, contou o delegado Fluvial de Furnas, Pablo Salgado.

Além das atuações nos pontos terrestres, a Polícia Federal fez incursões conjuntas nas abordagens aquáticas. “A PF tem a sua atribuição de polícia marítima. É importante trazer segurança à população não só nas estradas, mas também nos ambientes aquáticos”, observou o agente de Polícia Federal Fábio Foschetti.

A participação do Corpo de Bombeiros contribuiu com a segurança e a integridade física das pessoas que frequentam a região do Lago de Furnas. “Nossa instituição atua também na orientação e prevenção de acidentes aquáticos, além de garantir a proteção dos agentes envolvidos na operação. Dessa forma, o estado se faz presente por meio das forças de segurança, trabalhando ativamente em prol do bem-estar dos turistas e da comunidade local”, pontuou o Cel. Erlon Dias do Nascimento Botelho, comandante-geral do Corpo de Bombeiros.

Já as fiscalizações dos veículos aéreos foram comandadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), com 24 aeronaves inspecionadas, 23 aeronautas e 16 locais fiscalizados. Para Cláudio Beschizza Ianelli, superintendente de Ação Fiscal da ANAC, “a presença da agência reguladora foi imprescindível para verificar o cumprimento das normas de segurança, o que refletiu no êxito da operação, com todas as aeronaves e operadores aprovados para realizar voos com segurança”.

A ANAC e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) somaram forças nesta nova edição. Nos trabalhos em prol do meio ambiente, ocorreram 1.220 fiscalizações, resultando em 371 autos de infração, 163 apreensões e 183 atividades suspensas/embargadas. “Essa união de esforços foi essencial para o sucesso da Operação Mar de Minas II, que atuou de forma assertiva para coibir a pesca ilegal em um período marcado pelo aumento das infrações ambientais nos rios do estado, devido à quaresma”, avaliou o subsecretário de Fiscalização Ambiental da Semad, Alexandre Leal.

Ampliação

A primeira Operação Mar de Minas ocorreu em setembro de 2022. Devido ao sucesso da iniciativa, este ano foi lançada a segunda edição, com a ampliação do período de ação, do número de instituições integrantes e das áreas de abrangência. A nova etapa contempla as Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 6, 7 e 18.

Laticínios de oito cidades do Sul de Minas são autuados em R$ 200 mil por irregularidades na produção

Laticínios de oito cidades do Sul de Minas foram autuados em R$ 200 mil por irregularidades na produção, após serem alvo da segunda etapa da Operação Lactose. O resultado da ação foi divulgado nesta segunda-feira (20).

A operação, realizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), terminou na última sexta-feira (17), mas o resultado foi divulgado nesta segunda (20). A fiscalização foi voltada para os impactos ambientais ocasionados na fabricação de produtos a base de leite.

Foram fiscalizadas 17 empresas, distribuídas em 14 municípios, oito deles na região, como Alfenas, Campos Gerais, Areado, Alterosa, Machado, Paraguaçu, Elói Mendes, Três Corações, Três Pontas, Olímpio Noronha, Jesuânia, Heliodora, Boa Esperança e Varginha. Ao todo, foram oito autuações, cinco advertências e infrações na ordem de R$ 200 mil.

“As principais irregularidades foram ausência de licenciamento ambiental, ocorrência de poluição ou degradação ambiental, captação sem outorga e deixar de comunicar o encerramento ou a paralisação temporária de atividades”, comenta o diretor Regional de Fiscalização Sul de Minas, Elias Venâncio Chagas.

Impactos no Sul de Minas

O Sul de Minas tem atualmente aproximadamente 264 empreendimentos licenciados e responsáveis pela fabricação de produtos lácteos. A informação é do Sistema de Decisões de Processo de Licenciamento do Estado de Minas.

A produção de laticínios é considerada uma das atividades mais expressivas da região e tem representatividade no setor do agronegócio.

Ainda conforme o diretor regional de fiscalização, independente da capacidade operativa dos laticínios, eles devem ter equipamentos e estruturas “de forma que o descarte e o lançamento atendam aos parâmetros estabelecidos nos instrumentos normativos aplicáveis”.

7ª fase da ‘Operação Lesa Pátria’ prende três pessoas em Areado e Alpinópolis; agentes cumprem mandado de busca e apreensão em Passos

Três pessoas foram presas em cidades do Sul de Minas na manhã desta terça-feira (7) em cumprimentos de mandados decorrentes da 7ª fase da operação Lesa Pátria, que tem como objetivo identificar participantes dos ataques do dia 8 de janeiro em Brasília, sejam eles participantes, mentores e financiadores.

Conforme a Polícia Federal, duas pessoas foram presas em Areado (MG) e uma em Alpinópolis (MG). Um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido em Passos.

Além dos mandados de prisão e apreensão no Sul de Minas, estão sendo cumpridos mandados em Curitiba (PR).

Conforme a PF, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Quem são os presos:

  • Kennedy Alves, bolsonarista radical de Alpinópolis
Bolsonarista de Alpinópolis Kennedy Alves invade STF durante ataques terroristas em Brasília e divulga imagens — Foto: Redes sociais

Ele gravou um vídeo dele mesmo invadindo o prédio do Supremo Tribunal Federal. Nas imagens, Kennedy Alves, aparece dizendo que é “guerra” e mostra o momento em que vândalos destroem a entrada do STF. Ele também incita outros bolsonaristas a entrarem e participarem da depredação ao prédio público.

  • Edmar Miguel, conhecido por “Miguel da Laranja”, de Areado
Bolsonarista de Areado comemora após invadir e subir no teto do Congresso: “Tá tudo tomado” — Foto: Reprodução

O bolsonarista gravou um vídeo no momento em que invadia o teto do Congresso Nacional. Nas imagens, Miguel da Laranja aparece saudando conterrâneos de Areado e mostrando a multidão de terroristas que já tinha invadido os prédios públicos.

  • Aline Cristina Monteiro Roque, de Areado (MG)
Aline Cristina Monteiro Roque — Foto: Reprodução/Globonews

Aline Cristina é empresária e identificada como uma das pessoas que foram para Brasília com um ônibus que partiu de Passos (MG). Em vídeo publicado nas redes sociais, ela diz: “polícia saiu correndo”.

Candidato a deputado preso

Na semana passada, o ex-candidato a deputado federal, Alexandre Augusto Souza Carmo (PSC) foi preso em Poços de Caldas (MG). Alexandre é alvo da operação Lesa Pátria e estava foragido da Justiça.

Segundo a Polícia Militar, o setor de inteligência estava em busca dele desde 14 de fevereiro, quando foram expedidos um mandado de busca e apreensão e um de prisão. Na ocasião, um equipamento eletrônico e dois passaportes foram apreendidos, mas o alvo não tinha sido localizado. (G1)

Agressores são presos em operação de combate à violência contra a mulher em Nova Resende

Dois homens foram presos nesta semana em uma operação de combate à violência contra a mulher em Nova Resende (MG). Segundo o delegado Manoel Francisco Nora, um dos suspeitos foi preso na última quinta-feira (9) após agredir a esposa pela segunda vez, mesmo após já ter sido preso por este crime.

A operação teve início por meio de fiscalização de medidas protetivas expedidas na comarca de Nova Resende. Conforme o delegado, a primeira prisão aconteceu no fim da tarde de terça-feira (7), no Bairro Lava-pés, nas proximidades da casa da vítima. O suspeito já havia sido preso anteriormente por tráfico.

“A agredida segurava a filha do casal de apenas dois meses. Logo após as agressões, esse indivíduo não permitiu que a bebê fosse amamentada pela mãe, porque ele temia que a mãe acionasse a polícia e ele fosse preso em flagrante”.

A outra prisão aconteceu na quinta-feira (9), por volta de meio-dia, em um bar da cidade. O indivíduo já havia sido preso por agredir a esposa pela primeira vez no ano passado e por ter outras passagens de agressão contra outras mulheres. Ele foi solto algumas semanas depois, quando a própria vítima pediu essa liberdade dele ao juiz, mas o suspeito voltou a agredi-la.

Nesse caso, a vítima acionou a polícia logo após a fuga do autor. Ela entregou aos policiais drogas, balança de precisão e materiais usados para comercializar as substâncias. Segundo o delegado, a mulher afirmou que as agressões começaram porque ela não concordava com a venda das drogas e relatou que acabava voltando com o suspeito por se sentir ameaçada.

Medida protetiva

O delegado reforçou a importância de as mulheres denunciarem e afirmou que Polícia Civil de Nova Resende está atenta a esse tipo de crime.

“Quero ressaltar a importância das mulheres procurarem a Delegacia da Polícia Civil e se expressarem quando estiverem sofrendo algum tipo de violência. As medidas protetivas, quando fiscalizadas como nós fizemos, têm muita valia, porque impede que o agressor retorne ao local do crime”, completa.

Medidas protetivas podem ser representadas junto à Policia Civil, que também vai ajudar a fiscalizar se o agressor está longe da vítima. De acordo com o delegado, um dos artigos da Lei Maria da Penha impede que seja paga fiança para aqueles que violem as medidas protetivas.

“Ou seja, se houver uma situação flagrancial do autor, que já sabendo que pesa contra si uma medida protetiva e esse autor chegar perto da vítima novamente, ele será preso em flagrante sem direito à fiança”, finaliza o delegado. (G1)

PM monta operação na MG-050 e prende autor e apreende veículos clonados em Piumhi

Por volta das 3h desta quarta-feira (8), em Piumhi (MG), a Polícia Militar recebeu informações de que um indivíduo de 49 anos, estaria comercializando veículos clonados, e que nesta data, o autor estava conduzindo mais um veículo para ser vendido no município.

Diante ao exposto, os militares montaram uma operação, sendo possível abordar o autor na Rodovia MG-050, conduzindo o veículo JEEP/RENEGADE, ano 2021, cor preta.

Na residência do autor, também foi localizado o veículo CHEVROLET/ TRACKER, ano 2014, cor branca.

O autor foi preso e os veículos com características adulteradas foram removidos para o pátio credenciado.

Homem é preso por receptação durante operação que investiga furtos de materiais de cobre em Passos

Um homem foi preso por receptação em uma operação em Passos (MG) na última segunda-feira (6). Nesta etapa, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência de um morador do bairro São Francisco, em uma localidade conhecida por Rocinha. A ação resultou também na apreensão de grande quantidade de fios de cobre furtados.

Segundo a Polícia Civil, o indivíduo foi preso durante a 5ª fase da Operação Eletroplessão, que investiga os crimes de furto e receptação de materiais de cobre na cidade.

De acordo com os agentes, o homem é investigado por atuar como ponto focal, adquirindo materiais subtraídos por usuários de drogas em imóveis de bairros adjacentes, abastecendo uma espécie de economia subterrânea.

Além da prisão do suspeito, a operação resultou na recuperação de relevante material de cobre, balança e uma quantia em dinheiro.

Com o encerramento da 5ª fase da Operação Eletroplessão, a Polícia Civil já apreendeu mais de uma tonelada de material de cobre e identificou cerca de 45 pessoas envolvidas com crimes de furto e receptação do metal.

Ano termina com apreensão de mais de cinco toneladas de drogas em operações conjuntas em Minas

Neste ano, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Subsecretaria de Inteligência e Atuação Integrada (Suint), promoveu e coordenou mais de 25 operações integradas. Entre elas, a Operação Mar de Minas, Operação Divisas Integradas VII, Operações Integradas da Blitz Lei Seca e Operação Maria da Penha. Dentre os vários resultados obtidos nestas operações, destacam-se a apreensão de 5.414 quilos de drogas; a abordagem e fiscalização de 116.395 veículos; a condução de 6.247 pessoas; e a apreensão de 450 armas.

O subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada da Sejusp, Christian Vianna de Azevedo, chama a atenção para o fato de que estas operações representam apenas a ponta de um grande iceberg no combate a modalidades de crimes. “O serviço de Inteligência tem evitado crimes antes que eles aconteçam. Integração vai além de ações policiais visíveis, há todo um trabalho de prevenção e investigação, nisto entra uma interface com as mais diversas instituições e o uso de tecnologia”, explica o subsecretário.   

A Suint tem atuado da forma mais ampla possível, não somente com as forças de segurança dos âmbitos municipal, estadual e federal, mas, também, com entes privados, como instituições bancárias, empresas de prestação de serviço público, e outras secretarias como a da Saúde, do Desenvolvimento Social e da Infraestrutura.   

As polícias Militar, Civil, Penal, Federal, Rodoviária Federal, Forças Armadas, Ministério Público, Agência Brasileira de Inteligência, Banco Central, Tribunal de Justiça, Sistema Socioeducativo, Guarda Civil Municipal, dentre outras instituições, estão presentes em operações, cursos de capacitação e nos trabalhos de Inteligência. “Temos trabalhado em conjunto com inúmeras corporações, instituições públicas e privadas, sempre no sentido de entender o que podemos fazer para eles, e eles por nós. Saber das necessidades uns dos outros e manter uma ajuda mútua é fundamental e contribui efetivamente para a Segurança Pública”, reforça Christian Vianna.   

Capacitação  

A Superintendência Educacional de Segurança Pública realizou mais de 200 capacitações, de janeiro a novembro deste ano, das quais participaram 10.856 pessoas, tanto de Minas Gerais como de diversos estados da federação.   

Um dos cursos mais procurados foi o de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) de Combate, que treinou mais de 5 mil profissionais da segurança de Minas Gerais e de todo o país, como policiais, integrantes das Forças Armadas e guardas municipais em 149 edições realizadas nos últimos 18 meses. Vale ressaltar que existe um comitê brasileiro de APH de Combate, que tem o objetivo de treinar os servidores públicos da área de segurança; e Minas Gerais vem se destacando como o Estado referência, sendo o que mais treina policiais no Brasil.   

Em 2022, houve a capacitação de mais de 250 profissionais de Inteligência por intermédio de cooperação das instituições que integram o Sistema de Inteligência de Segurança Pública. Os cursos foram criados e oferecidos para atender as mais diversas áreas de atuação, como por exemplo o combate ao terrorismo, uso de aeronaves remotamente pilotadas, operações com cães em ambientes carcerários e gerenciamento de crises e negociação de reféns.

Participação ampla   

No âmbito da política da Metodologia de Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp), em 2022 foram realizadas reuniões com todas as 19 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) do estado. O objetivo principal foi reduzir os indicadores de homicídios consumados, crimes violentos e ainda a identificação e solução de problemas locais.    

Estiveram presentes nas reuniões, além de servidores de todas as subsecretarias da Sejusp e dos representantes dos níveis estratégicos e regionais das polícias Militar e Civil e do Corpo de Bombeiros, integrantes do Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, OAB, Polícia Rodoviária Federal e prefeituras.   

Nestas reuniões foram debatidos e dados encaminhamentos para as seguintes pautas: integração entre as forças de segurança, compartilhamento de dados e informações de Inteligência, intervenções locais com operações integradas, vagas no sistema socioeducativo, programas de prevenção à criminalidade, crimes ambientais e ressocialização de jovens e adultos. 

Centro Integrado 

O coração operacional da Segurança Pública em Minas Gerais é o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que funciona no Prédio Alterosas da Cidade Administrativa, e é coordenado pela Sejusp. 

Atualmente, estão representados no CICC, instituições e órgãos dos âmbitos federal, estadual e municipal. Do federal, são os seguintes: Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Departamento de Polícia Federal (DPF), Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Aeronáutica. Do âmbito estadual, o CICC conta com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), Sistema Socioeducativo, Defesa Civil, Departamento de Estradas de Rodagens (DER) e Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam). A Guarda Civil de Belo Horizonte é o órgão municipal com representação permanente na estrutura. 

Todos trabalham lado a lado, com outras forças e instituições que oferecem apoio quando necessário. No local, mais de 80 telas monitoram, 24 horas por dia e sete dias por semana, cerca de 1,3 mil pontos de Belo Horizonte e região metropolitana, além de rodovias pelo estado. Todo esse esforço de integração visa, em primeiro lugar, à tomada de decisões ágeis e inteligentes e, a partir dela, a otimização de recursos e a execução de ações coordenadas de segurança pública.  

Polícia Militar Rodoviária inicia Operação Ano Novo Seguro nas rodovias mineiras

A Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais (PMRv-MG) iniciou nesta quinta-feira (29) a Operação Ano Novo Seguro. O intuito da corporação é atuar na fiscalização das rodovias no estado com foco na redução de acidentes, sejam eles fatais ou não.

A atuação dos militares será focada em pontos das estradas em que há uma grande possibilidade de acidentes, por exemplo, o Anel Rodoviário. Para isso, estão sendo deslocados 1.000 policiais rodoviários, diluídos nos 30.000 km de rodovias de responsabilidade da instituição.

A PMRv ainda ressalta a importância de trafegar com cuidado nas estradas que, por conta das chuvas, podem estar danificadas. O órgão também irá atuar fortemente no patrulhamento das estradas com o intuito de diminuir a atividade criminosa.

Ainda de acordo com a Polícia, para fazer uma viagem segura é necessário tomar alguns cuidados antes e durante o percurso:

  • O veículo deve estar com a manutenção preventiva em dia;
  • Os pneus devem estar devidamente calibrados e com a banda de rodagem em boas condições;
  • Não ultrapassar os limites de velocidade da pista;
  • Não dirigir após consumo de quaisquer bebidas alcoólicas;

Polícia Militar Rodoviária de Minas divulga balanço da Operação Natal Seguro

A Polícia Militar Rodoviária divulgou o resultado da Operação Natal Seguro, nas rodovias estaduais. De acordo com os dados divulgados, entre 23 a 25 de dezembro, foram realizadas 1.347 operações policiais em rodovias e 111 operações da Lei Seca.

Durante as operações, 6 armas de fogo foram apreendidas e 5 veículos roubados recuperados, além de 173 prisões e apreensões diversas foram realizadas.

Por tráfico de drogas, 10 pessoas foram presas e outros 10 foragidos da justiça recapturados. Foram realizados também 219 prisões e autuações por embriaguez na direção. Além disso, 845 veículos foram removidos, 186 CNHs recolhidas.

Em relação aos acidentes com vítimas na rodovia, foram registrados 82 acidentes e 2 fatalidades no período do feriado, sendo 29% menor em relação ao ano anterior. (Varginha Online)

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