Jornal Folha Regional

Dilma Rousseff é recebida por Papa Francisco no Vaticano

“Bem-vinda! Que prazer revê-la!” Assim o Papa acolheu a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como “banco dos Brics”, @dilmarousseff na manhã deste sábado (27).

A ex-mandatária do Brasil foi o primeiro chefe de Estado a ser recebido no Vaticano por Francisco após o início do seu ministério petrino e a anfitriã do Pontífice em 2013, quando esteve no Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude.

Visivelmente emocionada, Dilma presenteou o Papa com o livro “Theodoro Sampaio. Nos sertões e na cidade”, obra de Ademir Pereira dos Santos sobre o engenheiro civil, geógrafo, cartógrafo, historiador, etnógrafo, arquiteto e urbanista nascido em 1855, filho de uma escrava na zona rural de Santo Amaro da Purificação (BA).

Por sua vez, Francisco deu de presente a Dilma alguns de seus documentos, como a encíclica “Laudato si’” e a exortação apostólica “Laudate Deum”, e uma escultura em bronze com as escritas “amar” e “ajudar”. O Pontífice explicou o significado da obra, de que só é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo para ajudá-la a se levantar.

Nas redes sociais, Dilma revelou que conversou com Francisco “sobre os grandes desafios da humanidade: o combate à desigualdade e à fome, a transição energética e as ações necessárias para enfrentar as mudanças climáticas”.

“É sempre uma alegria estar com o Papa Francisco, amigo do Brasil e um homem profundamente comprometido com os destinos da humanidade”, declarou.

No final do encontro, o Pontífice diz: “Reze por mim, que eu rezo pela senhora”.

Em resposta a padre de São José da Barra, papa Francisco fala sobre mineiros

Em resposta a padre de São José da Barra, papa Francisco fala sobre mineiros - Foto: reprodução
Em resposta a padre de São José da Barra, papa Francisco fala sobre mineiros – Foto: reprodução

Na audiência concedida aos alunos do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, Pontifício Colégio Pio latino e Pontifício Colégio Mexicano, na Sala Clementina, após ser abordado pelo padre Robison Inácio, da Diocese de Guaxupé (MG), o papa Francisco afirmou que os mineiros são fortes e que são capazes de pagar para não entrar em uma guerra, mas também para não sair.

Padre Robison é natural de São José da Barra (MG), e participou da comemoração do 90° aniversário do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma. Durante a audiência, papa Francisco desistiu de ler o discurso, preparado previamente, e pediu que alguns que estavam presentes se levantassem e fizessem perguntas.

Em vídeo publicado no Instagram do sacerdote católico mineiro da Diocese de Guaxupé, padre Robison Inácio se apresenta e questiona: “Santo Padre, sou Robison da Diocese de Guaxupé, no estado de Minas Gerais, Brasil. Sou um apaixonado pelo ecumenismo. Gostaria de lhe perguntar: o que o senhor gostaria de deixar como herança do seu pontificado no que tange à relação com os outros cristãos, sobretudo com os ortodoxos?”

O papa, então, responde de forma bem-humorada: “Ele está pedindo o meu testamento. Ele é de Minas Gerais. Os mineiros são fortes. São capazes de pagar uma fortuna para não começar uma guerra, mas depois pagam uma fortuna para não sair.”

O vídeo com o diálogo entre padre Robison Inácio e Papa Francisco na comemoração dos 90 anos do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, foi gravado pelo padre Fernando Augusto e pode ser acessado no perfil do Instagram de Robison (pregoeiro.robison).

Via: Clic Folha

Papa Francisco é presenteado com livro da escritora mineira Adélia Prado

Papa Francisco recebe livro — Foto: Reprodução/Instagram
Papa Francisco recebe livro — Foto: Reprodução/Instagram

O Papa Francisco foi presenteado com um livro da escritora mineira Adélia Prado.

A obra “Poesia reunida” foi entregue ao pontífice pela secretária nacional de Finanças e Planejamento do PT, Gleide Andrade, que esteve no Vaticano, na última quarta-feira (10). Ela postou fotos nas redes sociais mostrando a entrega do presente.

O livro entregue ao Papo Francisco reúne todos os poemas de Bagagem, O coração disparado, Terra de Santa Cruz, O pelicano, A faca no peito, Oráculos de maio, A duração do dia e Miserere.

Esta edição conta ainda com textos de Carlos Drummond de Andrade e Affonso Romano de Sant’Anna, além de posfácio de Augusto Massi.

É um dos livros mais lidos da escritora mineira, segundo o Grupo Editorial Record, do qual ela faz parte desde 2001.

Lançamento

Adélia Prado, que completou 88 anos no dia 13 de dezembro, vai lançar no segundo semestre de 2024 um novo livro, com o título provisório “Jardim das Oliveiras”. O título é uma referência ao lugar onde Jesus Cristo orou na véspera da crucificação.

A mineira de Divinópolis afirma que a obra dialoga com a dor e a angústia que viveu nos 10 anos em que passou sem escrever. A última publicação foi “Miserere”, lançada em 2013.

“Estou neste momento em um processo que me deixa muito feliz, que é a escrita de um novo livro. Depois de Miserere, entrei em um deserto criativo. Qualquer escritor poderá concordar comigo sobre a dor inerente a essa situação”, desabafou.

Adélia Prado completou 88 anos — Foto: Grupo Editorial Record/Divulgação
Adélia Prado completou 88 anos — Foto: Grupo Editorial Record/Divulgação

A inspiração para “Jardim das Oliveiras” veio de poemas encontrados em gavetas, escritos ainda na juventude.

“Fui resgatada pela própria poesia; encontrei, em gavetas, poemas escritos na tenra juventude e, para minha surpresa, eles estavam em sintonia com minha experiência atual e desencadearam a ideia desse livro”.

Conforme o Grupo Editorial Record, que representa Adélia, a expectativa é que ocorram vários eventos para o lançamento do novo livro em 2024, cuja programação será divulgada em tempo oportuno.

Em decisão histórica, Papa autoriza bênção para casais do mesmo sexo

Em decisão histórica, Papa autoriza bênção para casais do mesmo sexo – Foto: reprodução

O Vaticano anunciou na última segunda-feira (18) que os padres da Igreja Católica podem abençoar relacionamentos de casais do mesmo sexo. Esse é mais um movimento do papa Francisco de aproximar a Igreja Católica do público LGBTQIA+.

O documento, chamado de “Fiducia supplicans”, não altera “a doutrina tradicional da Igreja sobre o casamento”.

O cardeal Víctor Manuel Fernández, prefeito do gabinete do Vaticano, explicou o documento em uma introdução.

Segundo ele, a nova norma “implica um verdadeiro desenvolvimento do que foi dito até agora sobre as bênçãos, chegando a compreender a possibilidade de abençoar casais em situação irregular e casais do mesmo sexo sem validar oficialmente o seu estatuto ou alterar de alguma forma o ensinamento perene da Igreja sobre o casamento”.

O cardeal Fernández escreveu que a nova regra considera o “sentido pastoral das bênçãos”, permitindo “uma ampliação e enriquecimento da compreensão clássica” através de uma reflexão teológica “baseada na visão pastoral do Papa Francisco”.

Por outro lado, o documento esclarece que a bênção “nunca deverá ser concedida em simultâneo com as cerimônias de uma união civil, e nem mesmo em conexão com elas. Nem pode ser realizado com roupas, gestos ou palavras próprias de um casamento”.

Em outubro, Francisco sugeriu que estaria aberto a que a Igreja Católica abençoasse casais do mesmo sexo. Respondendo a um grupo de cardeais que lhe pediram clareza sobre o assunto, ele disse que qualquer pedido de bênção deveria ser tratado com “caridade pastoral”.

“Não podemos ser juízes que apenas negam, rejeitam e excluem”, disse o papa.

Ele acrescentou, no entanto, que a Igreja ainda considerava as relações entre pessoas do mesmo sexo “objetivamente pecaminosas” e não reconheceria o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Bênção da Igreja Católica

Na Igreja Católica, uma bênção é uma oração ou apelo, geralmente feito por um ministro, pedindo que Deus olhe favoravelmente para a pessoa ou pessoas que estão sendo abençoadas.

Os bispos de vários países, incluindo a Bélgica e a Alemanha, começaram a permitir que os padres abençoassem casais do mesmo sexo, mas a posição das autoridades da Igreja permaneceu obscura.

Em 2021, na sequência de um pedido semelhante de esclarecimento, o gabinete doutrinário do Vaticano decidiu contra a permissão da prática.

Respondendo a um recente pedido, o Papa disse que a Igreja entende o casamento como uma “união exclusiva, estável e indissolúvel entre um homem e uma mulher” e deve evitar “qualquer tipo de rito ou sacramental que possa contradizer esta convicção”.

Mas acrescentou que “quando se pede uma bênção, expressa-se um pedido de ajuda a Deus, uma súplica para viver melhor”.

“A prudência pastoral deve discernir adequadamente se existem formas de bênção, solicitadas por uma ou mais pessoas, que não transmitam um conceito equivocado de casamento”, disse ele.

‘Igreja mais progressista’

Segundo analistas, essas ações do papa Francisco tentam tornar a Igreja Católica mais progressista.

O anúncio também ocorre dias após o Vaticano afirmar que pessoas transexuais podem ser batizadas na Igreja Católica, desde que isso não cause escândalo ou “confusão”.

A Igreja Católica também disse que pessoas trans poderiam ser padrinhos e madrinhas em batismos e testemunhas em casamentos.

As alterações climáticas também têm sido um pilar fundamental do papado de Francisco.

Ele lançou um documento histórico sobre o meio ambiente em 2015 e vem dizendo que o mundo pode estar “próximo do ponto de ruptura” devido às alterações climáticas.

O papa também condenou veementemente os negacionistas do clima e estará na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP28) no final deste mês – será a primeira vez que um papa participa no evento desde que ele começou a ocorrer, em 1995.

Por outro lado, esses movimentos são acompanhados por uma resistência contra as mudanças em alguns setores da própria Igreja.

Em novembro, o papa Francisco demitiu o bispo texano Joseph Strickland, que havia questionado a liderança do pontífice e reformas que o Vaticano tem promovido em áreas como casamento de pessoas do mesmo sexo, aborto e direitos de pessoas trans.

O bispo Strickland pertence a um ramo do catolicismo dos Estados Unidos que se opõe às reformas do papa.

Strickland fez uma série de ataques às tentativas do papa de mudar a posição da Igreja Católica em temas ligados à sexualidade.

Em julho, afirmou que muitas “verdades básicas” do ensino católico estavam sendo desafiadas, incluindo o que chamou de tentativas de “minar” o casamento “tal como instituído por Deus”.

Também criticou aqueles que “rejeitam sua inegável identidade biológica dada por Deus”, referindo-se a pessoas trans.

Papa ganha queijo Minas de presente e agradece em carta: ‘muito apreciei’

Papa ganha queijo Minas de presente e agradece em carta: ‘muito apreciei’ – Foto: reprodução

O Papa Francisco foi novamente presenteado com um Queijo Minas Artesanal, levado até ele pelo produtor cultural Jordane Macedo. O líder religioso agradeceu pelo presente com uma carta, na qual abençoa Jordane, a família dele e todo o povo de Minas Gerais. O Queijo do Ivair, entregue ao representante máximo da Igreja Católica, foi premiado com medalhas de ouro nas edições da Expoqueijo de 2021 e 2022. 

A produtora Lúcia Faria de Oliveira, de São Roque de Minas, na região da Canastra, conta que o presente foi um queijo de produção da manhã, maturado por 30 dias. Ele foi deixado por Jordane, amigo do casal de produtores, com um embaixador brasileiro em Roma, para ser encaminhado a Francisco, no mês de julho.

Papa ganha queijo Minas de presente e agradece em carta: ‘muito apreciei’ – Foto: divulgação

“A gente não sabia realmente se esse queijo ia ser entregue, torcia para que fosse, mas não tinha certeza. Agora, na semana passada, chegou a carta agradecendo o queijo e abençoando a todos nós mineiros e produtores”, explica Lúcia. A produtora e o marido, Ivair, que dá nome à marca, são de famílias de produtores de queijo artesanal e, desde 2013, eles se especializam para elaborar um produto com cada vez mais qualidade.

Para o diretor de Agroindústria e Cooperativismo da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ranier Chaves Figueiredo, a história é motivo de comemoração. “Trata-se de um queijo produzido por um casal de produtores trabalhador, que recorrentemente ganha medalhas em concursos para o setor. Nós esperamos que essa notícia traga visibilidade para os produtores de queijos artesanais do estado”, afirma.

Em 2022, o Papa Francisco já havia recebido um Queijo Minas Artesanal, da marca Barão da Canastra, do município de Piumhi, também na região da Canastra, pelas mãos do padre Patrick Samuel Batista.

Queijo artesanal

Minas Gerais possui dez regiões caracterizadas como produtoras de Queijo Minas Artesanal. São elas: Araxá, Canastra, Campos das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro, Serras da Ibitipoca, Diamantina e Entre Serras da Piedade ao Caraça. Além delas, há cinco regiões caracterizadas como produtoras de outros tipos de queijos artesanais: Vale do Suaçuí, Serra Geral, Jequitinhonha, Alagoa e Mantiqueira.

Em dezembro de 2022, o Governo de Minas reconheceu, de forma inédita no Brasil, a variedade do Queijo Minas Artesanal de Casca Florida, identificado pela cobertura com presença ou dominância de fungos filamentosos, popularmente nomeados de mofos ou bolores. 

Vídeo: Governador Zema se encontra com Papa Francisco e entrega ‘lembrança’ mineira

Governador Zema se encontra com Papa Francisco e entrega ‘lembrança’ mineira – Vídeo: Redes sociais / Romeu Zema

O governador Romeu Zema se encontrou, nesta quarta-feira (13), com o Papa Francisco, na Praça São Pedro, na Cidade do Vaticano. Na ocasião, o chefe do Executivo entregou ao religioso presentes que remetem à mineiridade: uma palma barroca, artesanato produzido na cidade de Sabará, na Região Metropolitano, e um café da cidade de Campos Altos, no Alto Paranaíba.

“Tive a satisfação de encontrar com o Papa, aqui no Vaticano, e considero um encontro extremamente emocionante, pois foi a primeira vez. Pedi a ele que reze por Minas e que abençoe nossa bandeira e os mais de 20 milhões de mineiros (…) Foi um encontro rápido, mas muito emocionante. E, a partir de agora, nós mineiros temos a benção do Papa ao nosso lado”, disse o governador.

Durante a conversa, o Papa destacou o papel dos mineiros na busca pela paz e pela liberdade, dizendo já ter ouvido histórias “de que os mineiros lutam para não fazer a guerra, nunca. Mas, quando estão na guerra, lutam para poder terminá-la, porque não a querem”, disse o líder religioso.

O que são as palmas barrocas, entregues ao Papa

Considerada Patrimônio Histórico de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, a palma barroca é composta por um vaso em pedra sabão e por folhas moldadas em cobre e banhadas a ouro. As peças entregues ao líder da Igreja Católica são assinadas pelo artista George Helt. 

Tradicionalmente, as palmas barrocas são usadas para ornamentar altares e oratórios. Trazidas ao Brasil, por Dom João VI, tornaram-se elemento comum nas celebrações católicas. Em Sabará, a confecção das peças se transformou em tradição, principalmente entre as mulheres, que transmitiram o conhecimento sobre a elaboração das peças de geração em geração. 

As peças entregues por Zema ao papa Francisco foram confeccionadas pelas mãos de Helt, que usou ferramentas do século XVII para dar os contornos das folhas de metal. 

Missão pela Europa

O governador Romeu Zema está desde a última terça-feira (5) na Europa, onde cumpre agendas oficiais na Itália e na Áustria. A comitiva, composta também pelos secretários de Casa Civil, Marcelo Aro, e de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, está em uma série de compromissos que têm o objetivo de atrair investimentos estrangeiros para o estado. Enquanto Zema está fora do país, quem está interinamente à frente do Executivo é o vice dele, Mateus Simões.

Durante visita de deputados mineiros, Papa pergunta se “cachaça é água”

Os deputados estaduais do PT, Ulysses Gomes e Leninha, vivenciaram um episódio descontraído junto ao Papa Francisco na última quarta-feira (15).

Juntos em uma cerimônia com a presença do pontífice, os parlamentares tiveram a oportunidade de interegir e presentear o Papa. Ulysses Gomes levou uma caixa do tradicional pé de moleque de Piranguinho, no Sul de Minas, além de uma imagem da beata mineira Nhá Chica, que passou a maior parte da vida no Sul do Estado.

Mas de forma bem descontraída o Papa se mostrou mais interessado na tradicional cachaça brasileira e logo perguntou se “cachaça é água”.

Os parlamentares estão em viagem à Itália para um congresso de lideranças e aproveitaram a estadia para conhecer o Papa Francisco. A experiência foi relatada em um video publicado nas redes sociais do deputado. “Na hora da emoção, nós ficamos sem resposta. Ele é muito bem-humorado”, comentou. No vídeo, o parlamentar também conta que o Papa disse que o brasileiro gosta muito de abraçar.

Dom Giovane, líder religioso que também estava no encontro disse, no vídeo postado por Ulysses Gomes, que o Papa Francisco é “fissurado em cachaça” porque é a segunda vez que ele pergunta para os brasileiros “se cachaça é água”.

Velório de Bento 16 começa no Vaticano, e fiéis fazem fila para homenagens

Milhares de pessoas foram hoje ao Vaticano no primeiro dia do velório do papa emérito Bento 16, que morreu no sábado (31), aos 95 anos.

O corpo do sacerdote será exposto na Basílica de São Pedro até quinta-feira (5), quando ocorrerá o funeral. A cerimônia será feita pelo papa Francisco.

Será a primeira vez na história da Igreja Católica que um papa em exercício enterrará outro papa.

Dezenas de milhares de pessoas são esperadas, incluindo chefes de estado e líderes de outras religiões, ao funeral do 265º papa da história.

A cerimônia começará às 5h30 (horário de Brasília) e será simples, como pediu Bento 16. Ele será sepultado nas grutas vaticanas, onde se encontram os túmulos dos papas, informou o Vaticano em um comunicado.

O corpo do papa emérito foi transferido nesta segunda-feira de manhã para a Basílica de São Pedro e ficará exposto ao público entre 9h e 19h, no horário local. Na terça-feira, o público poderá prestar sua homenagem entre 6h e 18h. A entrada é gratuita e não é preciso reservar hora.

Fiéis e premiê italiana prestam homenagens

Uma das primeiras visitantes foi a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que chegou cedo ao local.

A fila de fiéis na praça de São Pedro começou a se formar de madrugada.

“Cheguei às 6h. Para mim, parece normal homenageá-lo depois de tudo o que ele fez para a igreja”, disse Anna-Maria, uma freira italiana.

O Vaticano divulgou neste domingo as primeiras fotos do corpo do papa emérito, o primeiro a renunciar em mais de 600 anos.

Papa Francisco ganha queijo Canastra de presente no Vaticano

O Papa Francisco ganhou na última segunda-feira (3), no Vaticano, em Roma, na Itália, um queijo Canastra produzido na cidade de Piumhi, na região Oeste de Minas, na Serra da Canastra. O queijo foi levado pelo padre Patrick Samuel Batista, natural de Piumhi, mas pertencente à Diocese de Luz.

Desde 2019, o padre trabalha na CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), atualmente como subsecretário adjunto geral. Ele foi a Roma acompanhar Dom Joel Portela Amado, que é secretário geral da Conferência, para tratar da 59ª Assembleia Geral da CNBB, e teve a oportunidade de se encontrar com o Papa Francisco.

“Quando pensei na visita, pensei em levar de presente algo que representasse a nossa região, e nada melhor do que um queijo canastra. Expliquei ao Papa como ele é feito, o envolvimento das famílias e as belezas naturais da nossa região, dentre elas a nascente do Rio São Francisco”, contou o padre Patrick.

Ele disse que o Santo Padre ouviu atentamente as explicações, abriu um sorriso de alegria e deu a sua bênção. “O Santo Padre abençoou, especialmente, a todos os mineiros”, contou, feliz, o padre Patrick.

O legítimo queijo Barão da Canastra entregue ao Papa para degustação é premiado com medalhas nacionais e internacionais e produzido na cidade de Piumhi pela mestre queijeira Larissa Goulart.

“Ficamos extremamente honrados com essa graça do nosso queijo chegar até a Santidade, o Papa , pela intercessão do nosso amigo, Padre Patrick, e explicá-lo a forma tradicional de produção e sobre a nossa região“, disse a mestre queijeira.

Segunda vez

Esta não foi a primeira vez que o Papa Francisco recebeu um mimo de Piumhi. Na primeira semana de agosto, uma brasileira de São Paulo, em viagem ao Vaticano, presenteou o Papa Francisco com uma garrafa de cachaça, como ato descontraído, em alusão à fala dele sobre os brasileiros em 2021: “Não tem salvação. Muita cachaça e pouca oração”.

O presente saiu diretamente do alambique do empresário André Guimarães, que há 15 anos trabalha com o rótulo “Vale da Canastra”, em Piumhi. A cachaça foi entregue ao pontífice no dia 6 de agosto, em uma programação de audiência privada com o líder católico, pela estudante Cristina Chain, que integrou um grupo de 180 jovens de dez países ao redor do mundo, em uma visita a Roma. (EM)

Papa Francisco é presenteado com cachaça de Piumhi

Dono do alambique onde a cachaça “Vale da Canastra” é produzida, diz estar satisfeito com o produto nas mãos da maior autoridade católica do mundo.

Na primeira semana de agosto, uma brasileira de São Paulo em viagem ao Vaticano, presenteou o Papa Francisco com uma garrafa de cachaça, como ato descontraído, em alusão à fala dele sobre os brasileiros em 2021: “Não tem salvação. Muita cachaça e pouca oração”.

O presente saiu diretamente do alambique do empresário André Guimarães, que há 15 anos trabalha com o rótulo “Vale da Canastra”. Um produto legalizado, com selo de autenticação, artesanal e com tamanhos variados, ideais para presentes, como a garrafa de 270 ml, que chegou até o Papa.

Segundo o empresário, se depender do aroma e sabor do destilado, o Papa Francisco vai querer bem mais que uma só garrafa. “De qualidade a gente entende e se ele tomar nem que seja para abrir o apetite vai mandar buscar mais, com certeza”, declarou.

Presente ao Papa

O presente ao Papa foi dado pela Brasileira de São Paulo, Cristina Chain, que integrou um grupo de 180 jovens de dez países ao redor do mundo, em uma visita a Roma, na Itália.

A cachaça foi entregue ao pontífice no dia 6 de agosto, em uma programação de audiência privada com o líder católico. Enquanto, muitos levaram presentes como crucifixos, bandeiras e imagens, Cristina surpreendeu com uma garrafa de cachaça mineira com o rótulo fictício “Muita Oração – Pouca Cachaça” e um cartão com a mesma frase e a bandeira do Brasil, em referência a declaração de Francisco, em 2021, quando disse em tom de brincadeira, que “O Brasil não tem jeito, é muita cachaça e pouca oração”.

Se engana quem pensa que foi um processo tranquilo entregar a garrafa ao Papa. Cristina conta que fez a tentativa sem a menor ideia de que pudesse dar certo.

“O Vaticano não explicou bem os protocolos e não sabíamos quão próximos estaríamos dele ou se teríamos contato direto. Dormi super mal na noite anterior e, no caminho, lembrei que teria de passar pela revista, em que não era permitido entrar com líquidos ou vidro. Na fila, a perna já balançava, “grudei” no padre responsável pelo grupo, na esperança dele me ajudar caso tivesse problemas na entrada, mas quando passei no raio-x  me deixaram passar direto”, comentou a idealizadora do presente.

A brasileira lembra que a reunião durou cerca de uma hora e, ao final, todos puderam cumprimentar pessoalmente o pontífice. “Na minha vez, me aproximei, mostrei o cartão e a garrafa, disse que o Brasil lhe desejava muita oração, mas só um pouco de cachaça. Ele deu uma larga risada, jogando a cabeça para trás e agradeceu abençoando nosso país. Sai nas nuvens”, completou a jovem.

Critério para escola da cachaça

A escolha da cachaça ideal seguiu uma série de critérios, como conta Cristina, que comprou a garrafa pela internet. Ela teve o cuidado de pesquisar por vários dias, o melhor produto. Afinal, o presenteado seria entregue ao maior líder do catolicismo no mundo.

“Fiz várias pesquisas seguindo vários critérios. Quis uma cachaça legalizada, com todas autorizações e selos de segurança, que fosse artesanal e de uma região bacana. Por fim, cheguei nessa cachaça, a Vale da Canastra”, contou.

Orgulho do produtor

Satisfeito com a escolha de Cristina, o empresário André, segue agora, mais orgulhoso do que nunca da produção que ele sempre fez questão de presar pela qualidade.

“Fico imensamente feliz com a escolha e, mais ainda, em saber que houve critério, pois de fato, é uma produção muito rigorosa. Agora vamos ter o selo do Papa atestando ainda mais nossa qualidade. Vou fazer questão de mostrar a todos os clientes que temos na empresa uma cachaça que chegou até o Papa. É a nossa pinga abençoada”, brincou o produtor.

Via, G1

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.