Jornal Folha Regional

Petrobras anuncia redução de 12,6% no preço do querosene de aviação

A Petrobras anunciou que, a partir desta quinta-feira (1º), o preço de venda do querosene de aviação (QAV) será reduzido em 12,6%.  

De acordo com a estatal, este é o quarto mês seguido de queda no produto e a redução acumulada em 2023 chega a 35,0%. 

Com isso, o valor do metro cúbico do combustível, sem impostos, para venda nas refinarias, passa a variar de R$ 3.201,30 em Ipojuca (PE) a R$ 3.424,50 em Canoas (RS). 

Petrobras anuncia redução de 21,3% no gás de cozinha, 12,6% na gasolina e 12,8% no diesel

Foto: Getty Images/iStockphoto

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou nesta terça-feira (16) a redução nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha (GLP). Os novos preços valem a partir desta quarta (17).

A afirmação foi feita ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após reunião entre os dois em Brasília.

Segundo Jean Paul Prates, as reduções nas distribuidoras serão as seguintes:

  • gasolina A: redução de R$ 0,40 por litro (-12,6%);
  • diesel A: redução de R$ 0,44 por litro (-12,8%);
  • gás de cozinha (GLP): redução de R$ 8,97 por botijão de 13 kgs (-21,3%).

Com essa redução, segundo a Petrobras, o preço do botijão de gás para o consumidor final pode cair abaixo dos R$ 100. O valor praticado na revenda, no entanto, não é controlado diretamente pelo governo.

As denominações “gasolina A” e “diesel A” se referem ao combustível puro – antes da mistura com álcool e biodiesel, respectivamente.

“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, diz a Petrobras no anúncio.

No início da manhã, a estatal anunciou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado interno.

Com isso, fica revogada a fórmula da Paridade de Preço de Importação (PPI), baseada nas oscilações do dólar e do mercado internacional de óleo, e que contabilizava também os custos logísticos com transporte e taxas portuárias, por exemplo.

“Essa nova política, além de servir a uma política comercial adequada, que é competir internamente e tornar os preços mais atrativos para o consumidor, vai diminuir o impacto na inflação. E vai ajudar o Brasil inclusive a sensibilizar, por exemplo, o Banco Central para que a gente possa diminuir a nossa taxa de juros”, afirmou Alexandre Silveira.

“A Petrobras vai se livrar de muitas amarras que a colocavam, muitas vezes, até mal posicionada. Porque a volatilidade era obrigatoriamente cumprida por ela, muitas vezes, de forma a prejudicar o consumidor e a própria empresa. Ganha o governo, mas ganham principalmente as brasileiras e os brasileiros”, declarou.

Preços seguirão ‘referência’ internacional, diz Prates

Em seguida, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a nova política de preços da estatal não se afastará da “referência internacional dos preços”.

Segundo ele, o preço global do petróleo será considerado, mas em outro modelo. A fórmula anterior, diz Prates, era uma “abstração”.

“Estamos comunicando ao mercado um ajuste na estratégia comercial de composição de preço e nas condições de venda. Esse modelo maximiza a incorporação de vantagens competitivas, sem se afastar absolutamente da referência internacional dos preços”, disse.

“Quando digo referência, não é paridade de importação. Portanto, quando o mercado lá fora estiver aquecido, com preços fora do comum e mais altos, isso será refletido no Brasil. Porque abrasileirar o preço significa levar vantagens em conta, sem tirar nossas vantagens nacionais”, disse.

“Paridade de importação era uma abstração. Pegar preço lá fora, colocar aqui dentro como se tivesse produzido lá fora, só que na porta da refinaria daqui”, continuou.

Petrobras corta em quase 10% preço do diesel nas refinarias a partir de sábado

Com os preços internos bem acima dos internacionais, a Petrobras reduz a partir do sábado (29), o preço do diesel em 9,8% nas suas refinarias, ou menos R$ 0,38 por litro, informou nesta sexta-feira (28), a estatal. O preço vai passar de R$ 3,84 para R$ 3,46 por litro, depois de 37 dias sem reajuste.

“Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,05 a cada litro vendido na bomba”, disse empresa, em nota publicada nesta sexta-feira.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença entre o preço do diesel nas refinarias da Petrobras e o mercado internacional atingiu uma defasagem positiva de 17% na quinta-feira, 27, a maior desde o início de fevereiro, abrindo espaço para uma queda de R$ 0,55 por litro. Já na gasolina, a defasagem está em 6%, também favorável a uma queda, de R$ 0,17 por litro.

“Apesar da estabilidade no câmbio, os preços de referência da gasolina e, principalmente, do óleo diesel apresentaram desvalorização no mercado internacional no fechamento de ontem [quinta-feira], nas contas da Abicom, o cenário médio de preços está acima da paridade para o óleo diesel e para a gasolina”, informou a associação.

Janelas para importações

A defasagem positiva abriu janelas para as importações nos seis polos do País, informou a Abicom, com destaque para Itaqui (RS) e Itacoatiara (AM). Nesses dois polos foi registrada a maior defasagem para o diesel (18%) enquanto a gasolina está mais cara no Polo Suape (PE). com preços 7% acima do Golfo do México, usado como referência internacional.

Gasolina sem reajuste há 58 dias

A Petrobras está sem reajustar a gasolina há 58 dias. Na quinta, a estatal elegeu seu novo Conselho de Administração, que junto com a nova diretoria que já tomou posse, devem desenhar uma nova política de preços para a empresa em substituição ao preço de paridade de importação (PPI), implantado em 2016.

Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a ideia é tornar a estatal mais competitiva no mercado de combustíveis e recuperar o espaço perdido pela gestão do governo anterior.

No polo de Aratu, na Bahia, onde funciona a única refinaria privada relevante para o mercado (Refinaria de Mataripe), com 14% do fornecimento interno, a defasagem do diesel é de 5% e da gasolina, de 4%. A Acelen, que controla a unidade, faz reajustes semanais, mantendo o preço mais alinhado com o praticado fora do Brasil.

Petrobras reduz preço do gás natural em 8,1% a partir de 1º de maio

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira uma redução média de 8,1% do preço do gás natural vendido a distribuidoras a partir de 1º de maio.

O ajuste faz parte da atualização trimestral prevista nos contratos com as distribuidoras e reflete variações no preço do combustível, vinculado às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio, e do transporte por dutos.

Segundo a Petrobras, no trimestre de referência, o petróleo teve queda de cerca de 8,7% e o câmbio teve apreciação de aproximadamente 1,1%.

A parcela do preço relacionada ao transporte do gás é atualizada anualmente no mês de maio, vinculada à variação do IGP-M, e sofrerá atualização de aproximadamente 0,2% a partir de maio de 2023.

Com essa atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobras para as distribuidoras acumulará redução de aproximadamente 19% no ano, disse a estatal.

Veja a nota da Petrobras

A Petrobras informa que, a partir de 01/05/23, conforme os contratos acordados pela Companhia com as distribuidoras, os preços atualizados de venda de gás natural terão redução média de 8,1% em R$/m³, com relação ao trimestre fevereiro-março-abril, considerando a variação do preço da molécula e do seu transporte por dutos.

Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio. Durante o trimestre em referência, o petróleo teve queda de cerca de 8,7% e o câmbio teve apreciação de aproximadamente 1,1%. A parcela do preço relacionada ao transporte do gás é atualizada anualmente no mês de maio, vinculada à variação do IGP-M, e sofrerá atualização de aproximadamente 0,2% a partir de maio de 2023.

Com essa atualização, o preço do gás natural vendido pela Petrobras para as distribuidoras acumulará redução de aproximadamente 19% no ano.

A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da Companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV- Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.

Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. A Companhia ressalta que a atualização anunciada para 01/05/23 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.

Em meio à onda de denúncias, Petrobras promete investigar e punir assédio sexual

A Petrobras criou um grupo de trabalho para rever os procedimentos internos de recebimento e tratamento das denúncias de assédio e importunação sexual contra mulheres. De acordo com a estatal, esse grupo deve apresentar os resultados do diagnóstico e as medidas imediatas até o dia 20 deste mês.

A decisão foi tomada após virem à tona, por meio de reportagem, diversas denúncias de assédio moral e sexual. Os autores são funcionários da petrolífera, maior empresa do Brasil. Os casos ocorreram dentro e fora do ambiente de trabalho, de acordo com os relatos. Muitos foram ignorados pelos órgãos de controle interno.

A nova gestão da companhia informou que serão revistos os processos de proteção às denunciantes e de aplicação de punições, assim como as atribuições das áreas que são responsáveis pela apuração dos casos. Também serão propostas ações para conscientização e prevenção de assédio em toda a companhia.

O grupo será coordenado pela gerente executiva de saúde, Meio Ambiente e Segurança, Daniele Lomba, que se reportará diretamente à Diretoria Executiva e terá representantes das áreas administrativas e operacionais.

Por meio desses registros, a companhia poderá tomar as medidas cabíveis para apuração e aplicação de sanções e reforçar seu compromisso com a proteção às vítimas e a privacidade e o acolhimento às denúncias, de acordo com nota da estatal.

A Petrobras divulgou ainda um canal de denúncia para as funcionárias que tenham passado ou estejam vivenciando situações de assédio sexual.

Mulheres temiam segurança nas plataformas de petróleo, por causa de assédio
A denúncia de um empregado da Petrobras por assédio sexual no fim de março trouxe à tona uma série de relatos de petroleiras que afirmam terem sido assediadas, levando a direção da estatal a prometer investigações e medidas para enfrentar o problema.

Nos relatos, divulgados inicialmente pela Globonews, as mulheres dizem ter passado por situações de assédio por superiores ou outros colegas de trabalho, em alguns casos durante os períodos embarcados em plataformas de produção.

Em um deles, uma empregada diz que tinha que fechar a porta com uma cadeira para evitar a entrada de homens nos quartos. Ela diz também que uma amiga encontrou um colega mexendo em suas calcinhas.

Outra diz ter sido agarrada por um gerente quando voltavam juntos de uma festa. Em outro relato, uma mulher afirma que a chefia deixou de agir quando uma recepcionista teve o seio apalpado por um funcionário.

Os casos vieram a público depois que o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou um empregado do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) por assédio e importunação sexual contra uma mulher que prestava serviços à estatal.

De acordo com a denúncia, ele se aproveitava de ter cargo hierárquico superior ao da vítima e costumava exibir seu crachá e “passava a constrangê-la de forma insistente, mesmo com a sua recusa”. Por três vezes, teria esfregado seu pênis nas nádegas da vítima, diz a Promotoria.

A denúncia foi feita em 22 de março. No último sábado (1º), após o surgimento de novos relatos, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, convocou uma reunião com gerentes da empresa para debater o problema.

Ele prometeu que denúncias internas “terão garantias de não retaliação, proteção da privacidade das vítimas, investigação rigorosa e aplicação de sanções quando for o caso”. “Não toleraremos nenhum tipo de violência”, afirmou, em carta aos empregados.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou na segunda (3) comunicado cobrando a direção da estatal. “Não adianta a empresa fazer campanha para incentivar a denúncia se ela própria não lida de forma sensata com a situação”, diz a diretora da federação Cibele Vieira.

“Quando uma mulher denuncia um abuso, seja físico ou emocional, ela tende a ser desacreditada pelas pessoas à sua volta”, acrescenta, no comunicado, a diretora do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, Bárbara Bezerra.

“Eu mesma já passei por situações do tipo dentro da plataforma e a primeira pergunta que fizeram é se eu estava ‘paquerando’ alguém. É um desrespeito absurdo! Nós só queremos trabalhar em paz.”

Na carta divulgada no sábado, Prates prometeu novas medidas de prevenção e combate ao assédio. “Onde houver oportunidade de melhoria e mais rigor nesse enfrentamento, promoveremos mudanças”, disse.

Em nota, a Petrobras diz que o empregado denunciado por assédio foi desligado da companhia. “Imediatamente após receber as denúncias, a Petrobras abriu uma apuração interna e adotou as medidas cabíveis dentro do âmbito administrativo”, afirma.

Presidente da Petrobras diz que preço da gasolina pode cair nos próximos dias

A Petrobras não está mais praticando o preço de paridade de importação, e sim “o preço do mercado brasileiro”, disse nesta quinta-feira (23), o presidente da empresa, Jean Paul Prates, em evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo Prates, com a continuidade da queda do preço do petróleo, é possível que haja “em breve” a queda também do preço da gasolina, depois da redução de 4,5% anunciada na quarta-feira, 22, para o diesel.

“Talvez (haja queda da gasolina). Estamos flutuando de acordo com a referência internacional e com o mercado brasileiro. Essa é a nossa política, com o produto produzido aqui e o importado”, disse Prates ao deixar o evento.

Ele reafirmou que sempre que possível a Petrobras vai praticar o preço do mercado brasileiro – uma soma da produção interna com a importada – e voltou a criticar a política de preços anterior, de paridade com a importação, rejeitada pela nova gestão.

“Já expliquei várias vezes que vamos praticar o preço do mercado brasileiro, e sempre que a gente puder um preço mais barato para vender para o nosso cliente, para o nosso consumidor brasileiro, nós vamos fazer”, afirmou o presidente da Petrobras.

Ele ironizou ao ser perguntado pelo fim da política de paridade de importação (PPI) da Petrobras, dizendo que não existe nada escrito que obrigue a empresa a seguir essa prática.

“Quem é PPI? Onde ele é publicado? Não tem nada escrito. Eu não aceito o dogma do PPI, aceito a referência internacional e com preço de mercado de acordo com nosso cliente. Quem paga bem recebe desconto, quem está perto recebe de um jeito…é a política de empresa”, disse o executivo. “A gente tem que acabar com o dogma de ter que praticar o preço do seu concorrente”, completou, ressaltando que não precisa “andar em cima da linha do importador”, que é um concorrente da Petrobras.

Lucro da Petrobras em 2022 foi o maior da história da Bolsa de Valores

Com o valor recorde de R$ 188 bilhões em 2022, divulgado na última semana em seu balanço anual, a Petrobras teve o maior lucro da história das empresas brasileiras listadas na Bolsa de Valores, passando a Vale, que lucrou R$ 121 bilhões em 2021 e liderava o ranking. O levantamento foi feito por Einar Rivero, diretor da plataforma TradeMap.

Nove das dez primeiras posições da lista são ocupadas por Petrobras e Vale. A estatal aparece seis vezes, contra três da mineradora. As duas empresas se beneficiaram, nos últimos anos, da alta do valor de seus produtos no mercado internacional: petróleo e minério.

Depois de um período no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) em que foi alvo de escândalos de corrupção e teve prejuízo de R$ 21 bilhões, em 2014, e de R$ 34 bilhões, em 2015, a Petrobras se recuperou e voltou a ter lucros desde que implantou a política de Preço de Paridade de Importação (PPI), no governo de Michel Temer (MDB), em outubro de 2016.

Neste modelo, quando o preço do barril de petróleo sobe no mercado internacional, o reajuste é repassado pela petroleira às distribuidoras e postos, deixando o combustível mais caro para os motoristas. Este formato foi mantido durante todo o mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A partir de 2023, com a troca de governo, a Petrobras estuda uma forma de mudar esta política de preços e segurar alguns reajustes do mercado internacional. A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que também repassou a missão para o Ministério de Minas e Energia.

“Vamos colocar os nossos melhores quadros à disposição do Ministério de Minas e Energia para encontrar alternativas para que não pesem no bolso do consumidor as eventuais variações do preço internacional (do petróleo), que penalizaram muito a população no último governo. Chegou-se a pagar R$ 10 no litro da gasolina”, afirmou.

Confira o ranking de maiores lucros da história:

1º – Petrobras (2022): R$ 188,33 bilhões
2º – Vale (2021): R$ 121,23 bilhões
3º – Petrobras (2021): R$ 106,67 bilhões
4º – Vale (2022): R$ 95,92 bilhões
5º – Petrobras (2019): R$ 40,14 bilhões
6º – Vale (2011): R$ 37,81 bilhões
7º: Petrobras (2010): R$ 35,19 bilhões
8º: Petrobras (2011): R$ 33,31 bilhões
9º: Petrobras (2008): R$ 32,99 bilhões
10º:  Banco do Brasil (2022): R$ 31,01 bilhões
11º: Vale (2010): R$ 30,07 bilhões
12º: Itaú (2022): R$ 29,41 bilhões
13º: Petrobras (2009): R$ 28,98 bilhões
14º: Vale (2020): R$ 26,71 bilhões
15º: Itaú (2019): R$ 26,58 bilhões

Resultados em 2022

No ano passado, com o resultado de R$ 188 bilhões, a Petrobras lucrou quase o dobro da Vale, que divulgou um resultado positivo de R$ 95 bilhões. A terceira colocada na lista de 2022 foi o Banco do Brasil, com R$ 31 bilhões, lucro três vezes menor do que o da Vale e seis vezes menor do que o da Petrobras.

Ainda em relação ao resultado de 2022, a Petrobras teve uma alta de 76,6% no lucro em relação a 2021. Somente nos últimos três meses de 2022, o lucro líquido foi de R$ 43 bilhões, 38% maior do que no mesmo período do ano anterior, suprando a expectativa do mercado financeiro. 

Com bastante dinheiro em caixa, a Petrobras anunciou o pagamento de R$ 215,8 bilhões em dividendos aos acionistas, valor maior do que o do lucro de 2022 e o dobro da quantia distribuída em 2021. Cada acionista vai receber R$ 2,74 por ação, que nesta segunda-feira (6) fechou o pregão cotada a R$ 25,96. Ou seja, em apenas um pagamento, o acionista vai receber mais de 10% do valor da ação.

Petrobras reduz preço de gasolina e diesel a partir de amanhã

A Petrobras anunciou uma redução de 3,93% no preço médio da gasolina vendida para as distribuidoras e de 1,95% no preço do diesel. Os novos preços entram em vigor amanhã.

Veja os valores por litro:

  • Gasolina A vai ser vendida a distribuidoras a R$ 3,18 (uma queda de R$ 0,13 por litro)
  • Diesel A será vendido a R$ 4,10 (uma queda de R$ 0,08)

Com a mudança, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,32 a cada litro de gasolina A vendido na bomba. No caso do diesel, a fatia da Petrobras será de R$ 3,62 a cada litro vendido na bomba.

O governo Lula (PT) deve retomar a cobrança de impostos federais sobre os combustíveis a partir de 1º de março. Sem a isenção, a gasolina deve aumentar em R$ 0,69 por litro nos postos, calcula a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

A medida, solicitada pelo ministro Fernando Haddad, deve ajudar o governo federal a arrecadar verbas, e a expectativa é assegurar os R$ 28,9 bilhões desejados pela equipe econômica.

Essas reduções têm como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, através de uma convergência gradual, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos.

Petrobras anuncia redução de 8,8% no preço do diesel para distribuidoras

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (7) redução no preço do diesel —combustível mais comercializado do país— vendido a distribuidoras.

O preço médio de venda de diesel A passará de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou 8,8%. A mudança começa a valer nesta quarta-feira (8).

“Essa redução tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”, disse a petroleira em nota.

A estatal ressalta ainda que, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, sua parcela no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba.

A alteração mais recente no preço do diesel havia sido anunciada em dezembro, quando a Petrobras reduziu o preço médio de venda para as distribuidoras de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou queda de 8,2%.

Conselho de Administração aprova Jean Paul Prates como presidente da Petrobras

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, nesta quinta-feira (26), o nome de Jean Paul Prates como novo presidente da petrolífera. A decisão foi unânime entre os 10 integrantes do colegiado, formado por conselheiros indicados pelo governo, sócios minoritários e funcionários. A posse dele no cargo também já foi feita nesta quinta.

Jean Paul Prates renunciou ao cargo de senador na quarta-feira (25), horas antes da votação de sua indicação na Petrobras. Filiado ao PT no Rio Grande do Norte, ele ocupou a vaga de suplente depois da eleição de Fátima Bezerra (PT) para o governo do estado, em 2018. No cargo, foi coautor do atual marco regulatório de energia e petróleo do Brasil e relator de dois projetos de lei com o objetivo de intervir no preço dos combustíveis e que alteram a tributação do setor.

Empresário do setor de petróleo e gás, a indicação ao Prates ao comando da Petrobras foi feita pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 3 de janeiro, mas esbarrou na regra da Lei das Estatais. A norma veda a indicação de candidatos que tenham “qualquer forma de conflito de interesse” para estar na diretoria de uma companhia pública. Por conta disso, ele anunciou sua desvinculação das companhias.

O novo presidente da Petrobras é advogado e economista e tem mestrados em planejamento energético e gestão ambiental pela Universidade da Pennsylvania (nos Estados Unidos) e em economia do petróleo pelo Instituto Francês do Petróleo.

Ele tem mais de 37 anos de experiência no mercado de petróleo e energia e já atuou nas áreas de energias sustentáveis e transição energética. No gabinete de transição para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Prates integrou a equipe de Minas e Energia.

Prates já passou pela Petrobras Internacional (Braspetro) na assessoria jurídica, na década de 1980. Nos anos de 1990, fundou uma consultoria na área de petróleo e chegou a atender o governo do Rio Grande do Norte. Entre 2008 e 2010, foi secretário de Energia do estado. Também é responsável pela criação do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), voltado para estratégias públicas e privadas nos setores.

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