Jornal Folha Regional

Pablo Marçal confirma candidatura presidencial para 2026 pelo PRTB

Pablo Marçal confirma candidatura presidencial para 2026 pelo PRTB - Foto: reprodução
Pablo Marçal confirma candidatura presidencial para 2026 pelo PRTB – Foto: reprodução

Pablo Marçal, coach e ex-candidato à prefeitura de São Paulo, anunciou que concorrerá à presidência da República em 2026, mantendo-se no PRTB, que segundo ele será renomeado para “Brasileiro”. A decisão foi revelada após uma série de negociações com diferentes partidos, incluindo o União Brasil, conforme reportagem de O Globo.

Marçal enfatizou a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento econômico do Brasil. “Serei candidato a presidente pelo PRTB em 2026. O empreendedorismo é a chave para libertar o nosso povo e fomentar o desenvolvimento econômico”, declarou em uma nota à imprensa.

Paralelamente à sua campanha presidencial, Marçal enfrenta desafios legais significativos. Ele está sob investigação tanto pela Polícia Federal quanto pela Justiça Eleitoral devido a acusações de divulgar um laudo falso durante a eleição municipal de São Paulo.

O documento em questão falsamente acusava Guilherme Boulos (PSOL) de usar cocaína, uma alegação rapidamente desmentida. O caso está em análise no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), e pode levar à inelegibilidade de Marçal por oito anos, além de possíveis penalidades criminais.

O PRTB, visando as eleições de 2026, planeja lançar candidatos para o Senado e governos estaduais e considera parcerias estratégicas, incluindo uma possível aliança com o cantor Gusttavo Lima, que também expressou intenções presidenciais. Lima e Marçal já iniciaram discussões sobre apoio mútuo em suas candidaturas.

Esta será a segunda tentativa de Marçal para a presidência, após uma candidatura infrutífera em 2022 pelo PROS, que foi impedida pela Justiça Eleitoral.

Além disso, ele concorreu a deputado federal no mesmo ano, mas não assumiu o cargo devido a decisões judiciais adversas. Em 2024, Marçal disputou a eleição municipal de São Paulo, onde obteve 1,7 milhão de votos, terminando em terceiro lugar na corrida mais competitiva da história da cidade.

Zema não descarta concorrer à Presidência em 2026 e diz que atuará ativamente na eleição

Zema não descarta concorrer à Presidência em 2026 e diz que atuará ativamente na eleição - Foto: Flavio Tavares
Zema não descarta concorrer à Presidência em 2026 e diz que atuará ativamente na eleição – Foto: Flavio Tavares

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que vai participar ativamente das eleições de 2026 e não descartou concorrer ao cargo de presidente da República no próximo pleito geral. A declaração foi dada em coletiva de imprensa durante evento do Lide nesta segunda-feira (23) no hotel Fasano, região Centro-Sul de Belo Horizonte. “Já coloquei para o grupo (político) que eu vou apoiar o candidato que o grupo vier a apoiar, e que esse nome pode ser qualquer um daqueles que estão no grupo, inclusive o meu nome”, avaliou o governador.

Durante debate com empresários, Zema explicou que faz parte de um grupo político com outros governadores de direita e centro-direita, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), que está empenhado em encontrar um nome viável do campo político para as próximas eleições. 

“(O que é certo) é que eu participarei da campanha. Ou apoiando alguém, ou sendo candidato. O que nós queremos é um Brasil melhor, e o meu projeto não é de poder pessoal, meu projeto é de um Brasil melhor. Eu vou estar ativamente participando em 2026, qualquer que seja a minha atribuição”, concluiu Zema.

O governador ressalta que vai também participar ativamente da campanha para o governo do Estado de Minas Gerais, apoiando um candidato para o suceder na gestão. “Precisamos continuar esse trabalho que foi iniciado aqui. Não sabemos quem será, as pesquisas muito provavelmente é que vão apontar”, diz Zema.

Para as eleições à Presidência da República, o governador pondera que será preciso trabalhar em conjunto com seu grupo político para ampliar as chances de sucesso no pleito. Ele avalia ainda que será preciso contornar interesses partidários e “de ego” para que um nome único seja apoiado por todos os governadores de centro-direita e de direita.

“Nós, governadores de centro-direita, temos um grupo, temos tentado trabalhar em conjunto para que esse grupo em 2026 venha a apoiar um único nome, que as pesquisas também apontarão qual será o mais viável. Fui o primeiro a dizer: vocês podem contar comigo independentemente de qual nome for. Pode ser Tarcísio, Ratinho, Caiado, participam desse grupo também Eduardo Leite, Jorginho de Santa Catarina e Mauro Mendes do Mato Grosso”, diz Zema.

“Qualquer um pode ser um nome mais viável. Um desses nomes deve despontar ser mais viável, mas esse grupo vai ter que superar interesses partidários, estamos falando de governadores de diversos partidos, e também interesses de ego. Eu espero que nós venhamos a trabalhar unidos, aumenta muito a chance de nós termos sucesso nessa eleição de 2026”, declara.

Críticas ao governo Lula

Durante sua fala no evento, Romeu Zema também não poupou críticas ao atual governo Lula, mesmo sem citar diretamente o nome do governante. De acordo com ele, o futuro do país é “incerto”. “Todo governo que gasta muito vai enfrentar problemas sérios adiante. Só que governo não quebra, mas governo que gasta muito está implantando inflação, ou está plantando recessão, ou uma mistura disso, e consequentemente insatisfação popular. Não foi por acaso que nós tivemos o impeachment e a maior recessão da história do Brasil, o que abriu a oportunidade para uma renovação política na eleição seguinte, de 2018. Esse governo no meu entender está repetindo os mesmos erros do passado”, avaliou. 

“Gosto muito de uma frase do Roberto Campos, falecido ex-ministro e economista na qual ele fala que no Brasil o errado continua sendo tentado sempre porque existe a esperança que um dia dê certo. O que é muito ruim. O errado a gente deixa de lado. No Brasil existe essa visão de ficar repetindo erros. Não sei se essa bomba vai estourar antes de 2026 ou depois de 2026, mas uma hora ela vai estourar, uma hora a conta vai chegar. Mas, que a situação, caso perdure essa visão, vai deteriorar, ela vai, sim”, conclui.

Zema admite concorrer a presidente em 2026 ‘se for o nome mais viável’

Zema admite concorrer a presidente em 2026 'se for o nome mais viável' - Foto: reprodução
Zema admite concorrer a presidente em 2026 ‘se for o nome mais viável’ – Foto: reprodução

O governador Romeu Zema (Novo) admitiu na última terça-feira (2) que pode ser candidato a presidente em 2026 caso o seu nome apareça como o mais viável entre aqueles que compõem seu grupo político.

“Nós governadores de centro-direita temos conversado muito, nos aproximado, e no que depender de mim estarei apoiando o nome que o grupo vier analisar como o mais viável. Se for o meu, serei candidato”, afirmou o governador em live do Ranking dos Políticos. O canal avalia deputados e senadores e tem entre seus mantenedores a produtora de vídeos conservadora Brasil Paralelo.

“É algo que terá de ser construído, baseado em pesquisas, alianças, mas quero ajudar o Brasil. Para mim, não faz diferença se eu tiver de varrer as ruas de Brasília ou ser candidato a presidente”, disse.

Zema tem lançado sinais distintos em relação à sua candidatura em 2026, quando terá de deixar o cargo de governador de Minas. Ele tem sido cotado como um dos postulantes da direita em 2026 desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pela Justiça Eleitoral e se tornou inelegível.

Na semana passada, Zema admitiu a possibilidade de ser candidato a vice-presidente, mas descartou as chances de concorrer a uma das duas vagas do Senado que estarão em disputa.

“Não ligo de ser vice, o que eu quero é participar”, disse o governador em conversa com jornalistas de rádio e TV do estado. Ele também afirmou que “não tem perfil” para um cargo no Legislativo.

Em fevereiro, disse que se sentia “convocado” e que estaria de prontidão para acompanhar o melhor candidato da direita. Em setembro do ano passado, ele havia descartado concorrer à Presidência.

“Eu estarei colaborando, sim, mas quero muito apoiar alguém, não quero ser o nome”, disse durante evento em São Paulo.

Além de Zema, os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) também são citados como possíveis presidenciáveis do grupo da direita -Tarcísio é único dos três que pode concorrer à reeleição.

Em maio deste ano, Mateus Simões (Novo), vice-governador de Minas e cotado a sucessor de Zema, disse à coluna Painel que a preferência para ser o candidato da direita em 2026 é do governador de São Paulo.

Foi Simões quem compareceu à agenda do presidente Lula na última semana em Minas Gerais, já que Zema alegou que tinha agenda marcada em cidades do norte do Estado.

Em evento em Belo Horizonte, o vice-presidente foi vaiado quando ia fazer o discurso e viu Lula interceder para reduzir os apupos da plateia.

“O vice-governador não está aqui só porque ele quer. Ele está aqui porque nós o convidamos. Temos que respeitar quem veio falar na nossa casa”, disse o presidente, ao lado de Simões.

“Muito antes de qualquer divergência político-partidária e ideológica, o importante é colocar Minas Gerais na frente. E o senhor, quando vem, faz os anúncios que fez ontem, mostra que está fazendo isso. Temos muito a construir juntos”, afirmou o vice no palanque.

Novo já projeta Zema como candidato à Presidência da República em 2026

Novo já projeta Zema como candidato à Presidência da República em 2026 - Foto: reprodução
Novo já projeta Zema como candidato à Presidência da República em 2026 – Foto: reprodução

O Novo já trata Romeu Zema – principal nome nacional do partido – como candidato à Presidência da República nas eleições de 2026. O presidente nacional da legenda, Eduardo Ribeiro, diz que o governador de Minas é “naturalmente visto como um presidenciável” e que a sigla confia que Zema será um “excelente presidente do Brasil”. “Romeu Zema hoje é o nosso pré-candidato à Presidência em 2026. Embora ele esteja em dedicação total e exclusiva ao governo de Minas, como deve ser, é função do partido também trabalhar o nome dele e construí-lo como presidenciável para 2026”, afirma Ribeiro.

A conversa com demais partidos para compor uma eventual chapa com Zema como vice-presidente, contudo, não está descartada, e o Novo trabalha com todas as possibilidades para “derrotar o PT”, conforme Ribeiro. “Conversar com outros partidos, com outras lideranças de centro-direita ou direita, é algo aberto, tem que estar aberto. Acho que todos têm um objetivo em comum, que é vencer o PT em 2026, e precisamos estar na mesa para conversar”, continua.

Apesar disso, atualmente a legenda entende que Romeu Zema, pelos feitos como governador de Minas, está “credenciado” como uma das principais lideranças do campo da direita para 2026. “É por isso que nós, enquanto partido, temos obrigação de trabalhar e projetá-lo para ser o futuro candidato em 2026”, diz o dirigente partidário.

Questionado se o objetivo do Novo e do próprio Zema seria ocupar o vácuo deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – que está inelegível até 2030 –, Ribeiro foi evasivo e disse apenas que “a ideia é que a direita se una”. Ele também descartou a possibilidade de o governador mineiro se colocar como uma “terceira via” nas eleições.

União da direita

O vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), enxerga como natural a posição do partido e diz que, para ele, Zema está mais preocupado em ver o campo centro-direita no poder do que, necessariamente, em ser o principal nome para a disputa em 2026. “O governador é o grande nome do partido, é natural vê-lo como presidenciável. Do ponto de vista político, não sei e é natural ainda, tem muita água para passar por baixo dessa ponte, mas me surpreenderia se o Novo não visse um presidenciável no maior nome do partido e no governador reeleito em Minas”, declarou.

“Acho que hoje o governador tem uma leitura de que a direita precisa estar unida em 2026. Vejo ele repetindo isso em toda conversa que tem com o Tarcísio de Freitas (governador de São Paulo), com Ratinho Júnior (governador do Paraná), com o Ronaldo Caiado (governador de Goiás). É mais a preocupação de ver a direita unida do que de ser a cara principal desse movimento. Mas, de fato, Zema gostaria de ver a centro-direita governando o país”, completa Simões.

‘Definitivamente não está no meu radar’, diz Zema sobre concorrer à Presidência

‘Definitivamente não está no meu radar’, diz Zema sobre concorrer à Presidência – Imagem: divulgação

Em entrevista concedida na última quarta-feira (12) ao programa Estúdio i, da GloboNews, o governador Romeu Zema (Novo) falou sobre as projeções para o próprio futuro político e para a direita no país.

Tido como um dos nomes mais cotados para uma disputa à Presidência da República em 2026, ele afirmou que está concentrado em concluir o trabalho à frente do Executivo estadual: “tenho que deixar bem claro que meu foco total nestes próximos três anos e meio é estar fazendo um bom trabalho à frente de Minas Gerais. Assumimos um estado arrasado, que ainda está em dificuldades. Temos uma malha viária gigantesca que precisa ser recuperada e somente no ano passado conseguimos iniciar essa recuperação”.

Com a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema aparece como um dos expoentes para tentar ocupar o Palácio do Planalto a partir de 2027, embora insista que não vai abrir mão do estado.

“Este ‘projeto Brasil’ definitivamente é algo que não está no meu radar. Eu preciso criar mais emprego para os mineiros, estamos caminhando para um milhão de vagas geradas, em breve vamos atingir esta marca, o que é muito significativo”, argumentou o governador.

Ele ainda acrescentou que “o futuro tem que ser visto lá na frente. Quem começa a se preocupar muito com o futuro deixa de olhar para o problema deste semestre, do ano que vem. E eu estou aqui para resolver o problema dos mineiros. Tem muita água para rolar ainda”.

“Menos ruído”

Em relação à polarização que regeu a eleição presidencial do ano, Zema preferiu se colocar em uma posição de neutralidade: “eu sou, como a maioria dos mineiros, comedido. Não acredito em posições extremas, eu acredito é no diálogo, tanto é que, durante a pandemia, nós aqui em Minas agimos de maneira diferente (do governo federal), tivemos uma das menores taxas de mortalidade do Brasil apesar das dificuldades financeiras”.

Ele também defendeu que os interesses da população estejam acima de interesses políticos: “precisamos de menos ruído, menos agressão e mais solução para resolver os problemas não só dos mineiros como dos brasileiros. Quando há tanto ataque, tanta discussão, você acaba deixando a solução para depois e quem paga o pato são as pessoas”.

Cássio Soares assume presidência do PSD de Minas Gerais

O deputado estadual Cássio Soares (PSD) é o novo presidente do PSD de Minas Gerais. Líder da base do governo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Cássio vai suceder o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que já havia se licenciado da presidência em 13 de abril. Por outro lado, Silveira vai manter o posto de secretário geral nacional do PSD.

Ao Aparte, o agora ex-presidente estadual diz que se licenciou espontaneamente, já que precisa corresponder às expectativas enquanto ministro de Minas e Energia. “Primeiro, (corresponder às expectativas) de todo o povo brasileiro, e, segundo, à confiança que me foi depositada pelo presidente (Luiz Inácio Lula da Silva, do PT)”, apontou, que ocupava a presidência desde março de 2021, quando substituiu o senador Carlos Viana – hoje já no Podemos.

Antes secretário-geral do secretário, Cássio permanecerá no cargo ao menos até 31 de maio próximo. “Isso era uma demanda já do partido, (porque) o partido precisa se preparar para as eleições do ano que vem”, acrescentou Silveira. O vice-presidente será o ex-governador Alberto Pinto Coelho, e o novo secretário-geral, o deputado federal Diego Andrade.

Cássio agradeceu à confiança do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. “Nós estamos comprometidos com o futuro da população mineira, com o fortalecimento do nosso estado e com a utilização dos partidos políticos como instrumento dessa transformação”, afirmou o deputado estadual, que está à frente do quarto mandato.

Zema não descarta candidatura à presidência em 2026

O governador Romeu Zema (Novo), reeleito em Minas Gerais, não descartou a possibilidade de se candidatar à presidência nas eleições de 2026, mas disse que ainda é cedo para conversar sobre isso.

“Vamos conversar sobre isso daqui a três anos. Falo que quem faz o segundo andar de um prédio tem que estar preocupado é em bater a laje do terceiro. Mas estão me falando sobre a construção do vigésimo. Vamos falar disso no momento adequado. Meu foco agora é resolver os problemas de Minas”, disse. A fala de Romeu Zema foi dada em entrevista publicada nesta segunda-feira (10) pelo Jornal Folha de S.Paulo.

O governador ainda citou que a prioridade é concluir os dez hospitais regionais com obras interrompidas no Estado. Uma dessas obras, a do Hospital Regional de Divinópolis, na região Central, foi alvo de um comentário e uma promessa do candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Em entrevista coletiva neste domingo, antes de um ato de campanha em Belo Horizonte, o ex-presidente comentou que esteve com um ex-prefeito de Divinópolis e garantiu que em seu governo, caso eleito, irá concluir as obras do hospital regional na cidade.

Zema também falou sobre a fusão do Novo com outro partido para conseguir fugir da cláusula de barreiras, que diminui recursos de partidos políticos que não atingiram um mínimo de votos nas eleições e desobriga o convite para participação de debates em emissoras de rádio e televisão.

Prefeitos de Passos e Alpinópolis devem disputar presidência da Ameg

 Ao menos duas chapas devem concorrer à eleição para a direção da Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg). Uma, encabeçada pelo prefeito de Passos, Diego Oliveira, já está inscrita, e a outra, ainda não formalizada, deve ser definida entre os gestores de Alpinópolis, Rafael Freire, e o atual presidente da associação e prefeito de Carmo do Rio Claro, Felipe Carielo.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Ameg, até a tarde de ontem, a situação ainda estava indefinida. “No momento, existe apenas uma chapa. Ainda não foi protocolada outra e ninguém se manifestou nesse sentido. Então, por enquanto, teremos que aguardar pra ter um posicionamento quanto a disputa”, informou a assessoria.

O prefeito de Carmo do Rio Claro, Filipe Carielo, que pode concorrer à reeleição, e o prefeito de Alpinópolis, Rafael Freire, que pretende ser candidato pela primeira vez, discutem sobre a formação da segunda chapa para a gestão 2023. De acordo com Freire, Alpinópolis deve compor a candidatura com Carmo do Rio Claro.

Tenho pretensão de concorrer à presidência da Ameg para 2023. Alpinópolis retornou para a Ameg após 20 anos fora. É um ato muito simbólico, para o município, ter um presidente. Não é por vaidade, é por saber que posso contribuir ainda mais pelo desenvolvimento regional”, disse.

Sei que temos candidaturas postas, como Passos e Carmo do Rio Claro. Acho legítimo. Inclusive, já abri o diálogo com o prefeito Filipe Carielo, de Carmo do Rio Claro, para uma composição”, revelou.

Segundo ele, ainda não há uma definição quanto às funções de cada membro da provável nova chapa. “A minha política é a da diplomacia, do diálogo e do respeito institucional. Certamente haverá duas chapas pleiteando à presidência, e eu estarei com a segunda, seja como presidente ou membro. Isso definiremos participando os demais prefeitos”, disse.

A minha proposta é uma Ameg aberta, não partidarizada, que consiga dialogar com os diferentes, que seja respeitada pelo Governo Estadual e Governo Federal, e que os prefeitos sintam no seu presidente um parceiro para lutar com e por eles”, disse.

Quanto a possibilidade de se desligar da entidade em caso de uma derrota eleitoral, o prefeito de Alpinópolis contou que pretende se posicionar sobre o assunto somente após o andamento do pleito. (Clic Folha)

Lula é eleito presidente da República pela terceira vez

Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito neste domingo (30) presidente do Brasil com 60.341.333 votos — o equivalente a 50,90% dos válidos. No dia 1º de janeiro de 2023, ele assume o terceiro mandato não consecutivo à frente do Palácio do Planalto e se torna o político mais vezes levado ao comando do Poder Executivo pelo voto direto na história da República.

O atual presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, obteve 58.203.620 votos — 49,10 % dos válidos. No primeiro turno, ocorrido em 2 de outubro, Lula havia obtido 48,4% dos votos, contra 43,2% de Bolsonaro.

Lula nasceu em Garanhuns (PE) em 27 de outubro de 1945. Aos sete anos, migrou com a família para Santos (SP). Trabalhou em indústrias de metalurgia e foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Liderou greves na região do ABC Paulista durante a ditadura militar e, em 1980, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).

Lula foi deputado federal por São Paulo (1987-1991) e disputou a Presidência da República por três vezes (1989, 1994 e 1998) até ser eleito (2002) e reeleito (2006). É considerado o presidente com maior aprovação popular da história do país. Os mandatos do petista foram marcados por crescimento econômico e ascensão social de boa parte da população.

Lula também teve de lidar com acusações de irregularidades e corrupção nas duas primeiras gestões como presidente. Em abril de 2018, foi condenado por corrupção, preso e impedido de concorrer à Presidência da República com base na Lei da Ficha Limpa. Passou 580 dias em uma cela da Polícia Federal no Paraná. Em abril de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as condenações de Lula, que recuperou os direitos políticos.

Lula foi casado com Maria de Lourdes da Silva e com Marisa Letícia Lula da Silva, tendo ficado viúvo dos dois casamentos. Pai de cinco filhos, atualmente é casado com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.

Geraldo Alckmin

O vice-presidente eleito na chapa de Lula é Geraldo Alckmin (PSB). Nascido em Pindamonhangaba (SP), em 7 de novembro de 1952, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho é médico anestesista e professor. Começou a carreira política em 1973, quando assumiu o cargo de vereador na cidade natal.

Entre 1977 e 1982, foi prefeito de Pindamonhangaba. Ele também assumiu mandatos de deputado estadual (1983-1987) e deputado federal (1987-1995). Alckmin foi governador de São Paulo por dois períodos: de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018, sendo o político que por mais tempo comandou o governo paulista desde a redemocratização do Brasil.

Ele tentou a Presidência da República em 2006 e 2018, mas não chegou a ser eleito. Em março de 2022, migrou do PSDB para o PSB, para ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Lula.

Alckmin é casado desde 1979 com Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin, mais conhecida como Lu Alckmin. O casal teve três filhos: Sophia, Geraldo e Thomaz. Este último morreu em um acidente de helicóptero, em abril de 2015.

Tebet oficializa apoio a Lula no segundo turno das eleições 2022

A senadora Simone Tebet (MDB) anunciou nesta quarta-feira (5) apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno. O petista disputa a Presidência com Jair Bolsonaro (PL) no dia 30 de outubro.

“O que está em jogo é muito maior do que cada um de nós. Votarei com a minha consciência e a minha razão, e a minha consciência me diz que omitir-me seria trair a minha trajetória de vida pública. […] Há um Brasil a ser imediatamente reconstruído e um povo a ser reunido. Nos últimos quatro anos, o Brasil foi abandonado na fogueira do ódio e das desavenças”, afirmou Tebet, que ficou em terceiro lugar na eleição presidencial.

“Ainda que mantenha as críticas que fiz ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em especial em seus últimos dias de campanha, quando chamou para si o voto útil, depositarei nele o meu voto, porque reconheço nele o seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, declarou a emedebista.

“Minha consciência me diz que, nesse momento tão grave de nossa história, omitir-me seria trair a minha trajetória de vida pública. […] Não anularei meu voto, não votarei em branco. Não me cabe a omissão da neutralidade.”

Mais cedo, a emedebista já havia sinalizado apoio ao petista. Ela compartilhou no Instagram uma reportagem do jornal “O Globo” com uma foto em que aparecia ao lado de Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa de Lula. “Tebet encontra com Alckmin e formaliza hoje o apoio a Lula”, dizia o título da matéria.

Ainda na manhã desta quarta, o partido de Tebet tomou a decisão de liberar os diretórios estaduais para tomada de decisão sobre qual posição adotar no segundo turno das eleições.

“Por ampla maioria, o MDB decidiu dar liberdade para que cada um se manifeste conforme sua consciência”, afirma a nota, assinada pelo deputado Baleia Rossi, presidente da Executiva Nacional do MDB.

Tebet obteve 4.915.423 votos, o que representou 4,16%.

PDT, de Ciro Gomes, também declarou apoio a Lula

Nesta terça-feira (4), o presidente do PDT, Carlos Lupi, anunciou o apoio do partido ao candidato petista. Segundo Lupi, a candidatura de Lula é “a mais próxima” do PDT e a decisão foi unânime.

“Tomamos uma decisão unânime, sem nenhum voto contrário, a decisão de apoiar o mais próximo da gente que é a candidatura do Lula, que eu chamo de candidatura do 12 mais um”, disse.

Logo depois, Ciro Gomes, que foi o candidato da legenda à Presidência, declarou em um vídeo publicado nas redes sociais, sem citar o nome de Lula, que seguirá a decisão do partido.

“É a última saída. Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que restem aos brasileiros duas opções, ao meu ver, insatisfatórias”, disse Ciro.

O pedetista ficou em quarto lugar na disputa pela Presidência, com 3.599.287 votos (3,04%).

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