Jornal Folha Regional

Pela primeira vez, Pacheco admite ser pré-candidato à Presidência da República

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, admitiu, pela primeira vez, que é pré-candidato à Presidência da República.

A confirmação foi ao programa “Em Foco”, que foi ao ar na quarta-feira (24) na GloboNews.

Pacheco, ao comentar as pré-candidaturas à Presidência da República de Sergio Moro, Ciro Gomes, Lula, Bolsonaro, João Doria, Eduardo Leite e Henrique Mandetta, disse que terá respeito por todas as pré-candidaturas e afirmou que se incluía entre elas.

Como o sr. vê a candidatura de Moro? O sr. sentaria para conversar com ele?

Eu respeito todas as pré-candidaturas, respeitarei todas as candidaturas embora tenha ideias divergentes em relação a outras candidaturas. Acho que essa relação precisa ser de respeito, democracia exige respeito à divergência. Estou certo de que cada um desses pré-candidatos, que se tornarão no futuro candidatos, como Lula, Bolsonaro, Moro, Doria ou Leite, Mandetta, Ciro Gomes… acredito que todos eles…

O senhor, a gente não sabe?

Eu me incluo, vou permitir me incluir como outros. Todos têm o mesmo objetivo, de melhorar o Brasil.

Todos?

Acho que todo mundo tem a intenção genuína, não é possível que alguém seja psicopata em dizer que não quer que uma pessoa tenha uma vida digna.

PSD confirma Rodrigo Pacheco como candidato à Presidência em 2022

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, foi confirmado como candidato do PSD à Presidência da República nas eleições de 2022. O anúncio foi feito neste sábado (23) pelo presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab em evento no Rio de Janeiro. Aos correligionários, Kassab disse que “Rodrigo mostrou que ele tem talento e sabedoria para a vida pública, se Deus quiser ele é o próximo presidente do Brasil. O PSD está pronto para abraçar suas propostas”, completou.

Pacheco já havia confirmado que deixaria o DEM a convite do ex-ministro; a cerimônia de filiação ao novo partido está marcada para a quinta-feira (27) em Brasília.

Para concorrer ao Planalto, o senador precisa renunciar ou se afastar do cargo, pois tem mandato no Senado até 2026. O PSD espera conseguir viabilizar um nome para “terceira via” no pleito, uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Deputado Antônio Carlos Arantes tem nome cogitado para ser o vice de Zema nas eleições 2022

Atualmente no PSDB, com sete parlamentares no Legislativo, parlamentar teve papel importante na base de sustentação para o governo Zema.

O nome do deputado Antonio Carlos Arantes, atualmente filiado ao PSDB e ocupando a primeira vice-presidência da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, está sendo cogitado para integrar a chapa de reeleição do governador Romeu Zema como vice-governador. Arantes foi prefeito de Jacuí e um dos principais assessores da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso na gestão de Marilda Melles – sendo um dos principais integrantes do grupo do ex-deputado Carlos Melles – atual presidente nacional do Sebrae.

Arantes está no 5º mandato como parlamentar e é considerado na Assembleia Legislativa um nome de fácil diálogo, inclusive nas discussões internas da Casa. Ele, nesta possível empreitada, contaria com apoio de centenas de lideranças do ramo produtivo do estado, especialmente no segmento do agronegócio, agroindústria e outros setores afins. Registra-se ainda que o PSDB, do deputado Arantes, tem uma bancada de sete parlamentares no Legislativo mineiro e serviu de base de sustentação para o governo Zema ao longo destes quase 3 anos e Arantes teve papel decisivo nessas articulações.

Outro fator a favor de Arantes é o rearranjo político no Estado. Se continuar no PSDB, poderá usar sua liderança dentro da legenda. Por outro lado, terá boa condição de diálogo dentro da nova sigla oriunda da fusão do DEM com o PSL, o União Brasil. O novo partido deverá ser comandado em Minas Gerais pelo ex-deputado Carlos Melles – que deixou a presidência estadual do DEM para Rodrigo Pacheco, entrando agora no PSD (onde está o maior adversário de Zema na disputa do pleito de 2022). Melles teria de volta a legenda ampliada com os reforços do PSL.

Como o projeto político do governador Romeu Zema, atualmente filiado ao Partido Novo, ainda é uma incógnita, os grupos políticos que gravitam em torno dele procuram oferecer as melhores alterativas. Até porque ele está bem nas pesquisas eleitorais  e, mantidas as atuais tendências, ele ganharia o pleito no primeiro turno. Caso ele deixe o Novo, o mais provável, o União Brasil deverá recebe-lo de braços abertos.

Fonte: Portal Observo

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