Menina de 8 anos morre após inalar desodorante em desafio nas redes sociais – Foto: arquivo familiar
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou um inquérito, no último domingo (13), para investigar a morte de Sarah Raissa Pereira, de 8 anos, que participou do “desafio do desodorante”, que começou a circular nas redes sociais.
Na última quinta-feira (10), a criança deu entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no Distrito Federal, após inalar o gás de um desodorante aerossol, que lhe provocou uma parada cardiorrespiratória.
A garota chegou a ser reanimada cerca de uma hora depois, porém sem apresentar reflexos neurológicos, o que levou à constatação de morte cerebral.
O óbito só foi declarado oficialmente neste domingo, quando a família também registrou a ocorrência policial. A PCDF busca esclarecer como a criança teve acesso ao conteúdo do desafio e identificar os responsáveis pela publicação.
Os responsáveis podem responder por homicídio duplamente qualificado – por emprego de meio capaz de causar perigo comum e por se tratar de vítima menor de 14 anos, crime cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão.
PM apreende arma de fogo após postagem em redes sociais, em Guapé – Foto: divulgação
Na última sexta-feira (04), por volta das 10h, a Polícia Militar apreendeu uma arma de fogo, tipo garrucha, na comunidade rural de Santo Antônio das Posses, em Guapé (MG). A ação ocorreu após denúncias anônimas informarem que uma mulher havia exibido a arma em suas redes sociais.
A mulher, de 39 anos, confirmou ter tirado fotos com a arma, alegando que o objeto seria uma herança familiar. As diligências levaram os militares até um homem de 65 anos, que assumiu a posse da arma e a entregou espontaneamente.
Diante dos fatos, o autor foi preso por posse irregular de arma de fogo e, juntamente com a arma, encaminhado à Delegacia da Polícia Civil para as providências legais.
Vitor e os caminhões: um sucesso das redes sociais – Foto: divulgação
Em um mundo digital em que as tendências vêm e vão a uma velocidade alucinante, é raro encontrar alguém que tenha conseguido transformar uma paixão genuína em um grande sucesso nas redes sociais. Esse é o caso de um jovem de 17 anos, cujo amor pelos caminhões o levou a conquistar um público fiel e apaixonado que começou quando ele tinha apenas 14 anos.
Hoje o perfil no Instagram @ksfilms_oficial_ chega a 143 mil seguidores. Ele fala sobre o impacto que isso tem em sua vida pessoal: “O crescimento é motivacional. Conheci muitas pessoas, muitos me reconhecem nas ruas, mas me sinto até com vergonha, pois sou uma pessoa comum também”, relata.
O amor por caminhões vem de berço, apesar de ninguém em sua família trabalhar na área. Isso é o que ele demonstra quando fala sobre o início de tudo: “Na verdade, ninguém me inspirou. Amo caminhões desde os 7 anos. É algo que corre nas veias. Quem escolhe essa profissão, escolhe por amor”.
Vitor e os caminhões: um sucesso das redes sociais – Foto: reprodução/redes sociais
O pai, Romildo dos Reis de Oliveira, cresceu e trabalha na roça. A mãe, Mônica Mateus de Moura, cuida da casa e o irmão, Vilmar Mateus de Oliveira, tem 19 anos e trabalha como eletricista. Vitor conta que não teve muito apoio das pessoas ao redor que, segundo ele, acham a ideia de “pegar a estrada” perigosa demais: “A reação foi frustrante por conta do meu gosto e do conteúdo, diferente do que vemos no dia a dia. Meu irmão nem sabe o que é isso e meus pais acham perigoso demais. Na minha família não temos nenhum caminhoneiro”, explica.
Ele fala ainda sobre o primeiro vídeo que se tornou popular e o sentimento que isso lhe causou: “Lembro que foi uma sensação incrível, um sonho realizado”.
Vitor e os caminhões: um sucesso das redes sociais – Imagem: reprodução/redes sociais
Ver os caminhões equipados é o que mais o fascina: “Arquear caminhão! Significa levantar traseira dele e muitos usam por estética e prazer. Rodas de alumínio, coisas que deixam o caminhão mais bonito e o motorista trabalha mais satisfeito”, comenta.
Apesar de ainda não dirigir, ele comenta das viagens que faz e uma delas em especial: “Fui para São Paulo com um amigo meu. Foi incrível demais, outra realização de sonho! A primeira foi pegar no volante por alguns minutos”, exclama.
Vitor e os caminhões: um sucesso das redes sociais – Foto: reprodução/redes sociais
Criação de conteúdo
Vitor conta que mais que apenas compartilhar uma paixão, suas publicações se tornaram um trabalho que consome 90% de seu tempo e que, além dos elogios e das pessoas com o mesmo gosto, aparecem também os haters: “É muito corrido. Às vezes, você não tem quase tempo nenhum e precisa focar muito. Todos os dias enfrento críticas, mas não vale a pena ligar para essas pessoas. Muitas agem assim por inveja”.
Quando criou um perfil nas redes sociais, sua intenção era registrar momentos com caminhões, aquilo que ele sabia sobre o assunto, sem pensar em viralizar. Hoje, sente orgulho por ver como isso chega positivamente em outras pessoas e por feedbacks que dão alegria: “Tudo começou apenas com a intenção de registrar e guardar para recordação, não foi intencional. O que me deixou mais feliz foi quando um seguidor me disse que sou uma inspiração pra ele”.
O jovem foi Destak Digital e Destaque Mineiro em 2022 e revela seus planos que refletem a evolução daquilo que ele já vive: “Pretendo tirar a carteira de categoria E, que permitirá que eu dirija uma carreta e continuar na área.”
Vitor e os caminhões: um sucesso das redes sociais – Foto: reprodução/redes sociais
Ele explica que tem patrocinadores (CENTRO OESTE TRANSPORTE, Moises Premiações, TR242, Ludvig Transporte, Catedral Guinchos, DG Guinchos, Blessed Comercio Hidráulico Peças) que o ajudam na produção de conteúdo e que isso traz um retorno financeiro que ele investe nas viagens. Conta ainda um dos projetos que pretende desenvolver na cidade: “Gostaria muito de realizar uma festa para caminhoneiros aqui”.
Vitor cursa o terceiro ano do ensino médio e ao comentarmos sobre conteúdos que incentivam outros adolescentes a não seguir com os estudos, foi categórico ao afirmar: “Tem que estudar. Hoje, sem estudo, você não faz nada, nem consegue tirar uma carteira”. Além disso, falou sobre a importância da resiliência, pois, segundo ele, isso o levou a alcançar mais uma etapa para chegar ao seu objetivo e serve como conselho a outros jovens: “Seguir em frente, ter persistência e perseverança, pois você pode escutar muitas coisas desagradáveis, mas vai alcançar seus objetivos”, finaliza.
Essa trajetória inspiradora mostra como a paixão, aliada à determinação e à autenticidade, pode transformar vidas e conquistar admiradores. Que essa história continue a inspirar muitos outros jovens a seguir seus sonhos, não importa quão diferentes eles possam parecer.
Governo discute novo projeto para regular plataformas – Foto: reprodução
O governo Lula (PT) discute um novo projeto para regular plataformas digitais e definir a responsabilidade das empresas sobre o conteúdo publicado nas redes. A proposta estabelece critérios para a remoção de postagens que violam leis já existentes e para o combate a discursos de ódio e desinformação em massa.
As conversas sobre esse texto começaram nas últimas semanas, na esteira da crise sobre o Pix e da decisão da Meta de flexibilizar controles de conteúdo em suas plataformas, como o Facebook e o Instagram. Nos primeiros dois anos de mandato, o governo tentou aprovar no Congresso uma proposta sobre o tema, o PL das Fake News, mas fracassou.
O novo projeto em estudo prevê que as plataformas estejam submetidas a um dever de precaução, semelhante ao modelo europeu do “dever de cuidado”, com a atribuição de remover conteúdo considerado criminoso, sem necessidade de decisão judicial. Caberia ao governo fiscalizar o cumprimento geral das regras pelas empresas.
A linha central do projeto estipula que o controle seja feito pelas próprias plataformas no caso de conteúdo ilícito, desde violações do direito do consumidor a pedofilia e terrorismo. A intenção do governo, nesse ponto, seria restringir a moderação a crimes já previstos na legislação brasileira e tentar reduzir a resistência de grupos que apontam a regulação como uma trilha para a censura.
O texto, no entanto, abre caminho para que as plataformas sejam obrigadas a tomar medidas em relação a postagens que contenham “desinformação sobre políticas públicas”. As empresas teriam o dever de agir quando receberem notificações extrajudiciais, além de combater a distribuição em massa de material dessa natureza.
A definição da palavra desinformação é um ponto crítico das discussões sobre a regulação de plataformas digitais. Opositores das propostas apontam que a previsão de um controle desse tipo de conteúdo daria a governos uma ferramenta para silenciar seus críticos.
A nova proposta em discussão hoje foi elaborada pelo Ministério da Justiça. Uma minuta foi apresentada na última sexta-feira (24) a um grupo de trabalho com Casa Civil, AGU (Advocacia-Geral da União), CGU (Controladoria-Geral da União), Ministério da Fazenda e Secom (Secretaria de Comunicação Social).
Ainda restam divergências sobre o conteúdo e sobre o caminho político a seguir. Depois que houver consenso sobre o mérito, a equipe de Lula vai decidir se apresenta ao Congresso a nova proposta ou se incorpora suas ideias a um projeto de parlamentares da oposição – o preferido é um texto do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM).
O rumo escolhido pelo governo vai depender também da conclusão do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o Marco Civil da Internet. A corte deve decidir se as big techs podem ser responsabilizadas por publicações de terceiros, mesmo que não haja decisão judicial.
A nova proposta do governo Lula recebeu, inicialmente, o nome de Marco Legal de Proteção de Usuários de Serviços Digitais. Detalhes do projeto em discussão foram obtidos pela Folha com autoridades de quatro ministérios que participam do grupo de trabalho.
De acordo com o texto em debate, as plataformas teriam três obrigações principais. Além do dever de precaução, para a remoção de conteúdo criminoso, elas teriam que atuar de maneira mais abrangente na redução de riscos sistêmicos, o que englobaria a distribuição de desinformação e o discurso de ódio.
Além disso, as empresas precisariam dar transparência aos termos de uso, ao funcionamento de algoritmos de recomendação de conteúdo e a relatórios sobre moderação.
A proposta determina que o controle individual de conteúdo (ou seja, a avaliação das publicações) seja feito pelas próprias plataformas, a partir das regras definidas em lei.
O governo, por sua vez, criaria um comitê com a função de fiscalizar o comportamento geral de cada plataforma, para determinar se elas estão seguindo os critérios estabelecidos. Esse grupo teria o papel de responsabilizar e punir empresas em caso de omissão no controle de conteúdo -o que daria a um órgão estatal algum poder sobre o funcionamento das plataformas.
O governo ainda não definiu quais agências fariam parte desse comitê. Entre os possíveis participantes estariam a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) -este último para monitorar a concentração de mercado no setor.
O texto em discussão no governo prevê três níveis de responsabilidade. Além da autorregulação (na remoção individual de conteúdo ilícito) e das notificações extrajudiciais, as plataformas deveriam agir apenas em caso de decisão judicial em questões sobre conteúdo jornalístico, proteção da reputação e situações de ofensa à honra de agentes públicos.
O governo ainda vai discutir a criação de regras específicas para o período eleitoral, com o objetivo de definir um rito acelerado para a moderação de conteúdo em época de campanha -tema que causou controvérsia nas eleições de 2022, quando o Tribunal Superior Eleitoral publicou uma resolução que estabelecia prazo de duas horas para a retirada de conteúdo considerado inverídico.
Também falta esclarecer qual será o escopo da regulação (redes sociais, comércio eletrônico, ferramentas de buscas e mensagens instantâneas) e as possíveis sanções aplicadas às plataformas que descumprirem novas regras (advertências, multas ou suspensão).
Veja principais pontos do texto em discussão no governo Lula.
OBRIGAÇÕES DAS PLATAFORMAS
1) Dever de precaução e prevenção: responsabilidade semelhante ao “dever de cuidado” da legislação europeia, com controle de conteúdo considerado ilícito pela lei atual;
2) Redução de riscos sistêmicos: dever de combate à divulgação de desinformação em massa, discurso de ódio e conteúdo considerado extremista;
3) Transparência: divulgação de termos de uso, algoritmos de recomendação, relatórios sobre moderação e auditorias externas.
TRÊS NÍVEIS DE RESPONSABILIDADE
1) Autorregulação: responsabilidade das plataformas na remoção individual de conteúdo ilícito;
2) Notificações extrajudiciais: empresas atuariam quando fossem notificadas em episódios casos de desinformação sobre políticas públicas;
3) Decisões judiciais: as plataformas só teriam o dever de agir sobre conteúdo jornalístico, proteção da reputação e ofensa à honra de agentes públicos.
FISCALIZAÇÃO PELO ESTADO
Comitê de órgãos do governo teria função de fiscalizar comportamento geral de cada plataforma e punir empresas em caso de omissão.
Redes sociais só continuarão a operar se seguirem legislação, diz Moraes – Foto: reprodução
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou na quarta-feira (8) que as redes sociais “só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira”. A declaração foi feita durante roda de conversa em memória aos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
A declaração foi feita um dia após Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciar o fim da checagem de fatos nas redes sociais administradas pela empresa, como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp. A ferramenta será substituída por “notas da comunidade”, livre a todos os usuários.
“Aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terra sem lei. No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes das big techs”, disse Moraes.
O ministro também criticou dirigentes de big techs, afirmando que “por terem dinheiro, acham que podem mandar no mundo”.
“Pelo resto do mundo, não podemos falar, mas, pelo Brasil, tenho absoluta certeza e convicção de que o STF não vai permitir que as big techs, as redes sociais, continuem sendo instrumentalizadas, dolosa ou culposamente, ou, ainda, somente visando o lucro, para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos”, afirmou.
8 de janeiro
Na avaliação de Moraes, os ataques às sedes dos Três Poderes em 2023, e outros atos de cunho golpista, foram impulsionados pela falta de regulamentação das redes sociais.
“Tudo isso surgiu a partir do momento em que, no mundo, não só no Brasil, extremistas, e principalmente extremistas de direita, radicais de direita, se apoderaram das redes sociais para nelas, ou com elas, instrumentalizarem as pessoas no sentido de corroer a democracia por dentro”, disse.
O ministro Gilmar Mendes também defendeu a regulamentação das redes e afirmou que a criação de normas “não pode ser confundida com censura”.
“Esta trajetória normativa jamais poderá ser confundida com censura. Muito pelo contrário: ela representa não apenas uma evolução jurídica, mas constitui a pedra angular sobre a qual se erige uma esfera digital democrática e pluralista, capaz de harmonizar a liberdade de expressão com a responsabilidade social no ambiente virtual”, disse o magistrado.
Nesta quarta, o STF recebeu quatro obras de arte produzidas com material da destruição das instalações do prédio. Os itens foram produzidos por artistas do Distrito Federal: Valério Pena-Costa, Carppio de Morais, Marilu Cerqueira e Mário Jardim. As peças foram entregues ao ministro Edson Fachin, presidente em exercício da Suprema Corte.
Anúncio de Zuckerberg
No anúncio de terça-feira (7), o CEO da Meta também afirmou que a Europa institucionalizou a censura por meio de novas leis, que a China proibiu os aplicativos da Meta de funcionarem no país e fez acusações contra o judiciário da América Latina.
“Os países da América Latina têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas derrubem coisas silenciosamente”, disse o empresário.
O dono da Meta não citou o Brasil, mas, mesmo assim, o governo reagiu. Nas redes sociais, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, João Brant, disse que o anúncio antecipa uma aliança da Meta com o governo de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, contra nações que buscam proteger a importância de medidas de controle do ambiente on-line.
Mãe mata filho autista estrangulado e assume o crime nas redes sociais – Foto: redes sociais
Uma mulher foi presa após publicar, por meio das redes sociais, que matou o próprio filho, de 4 anos, na tarde de quarta-feira (7/8), no bairro Jardim, em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio. A publicação foi feita no perfil dela no Facebook.
“Eu matei meu filho, mandem uma viatura para ele ter um enterro digno”, disse na postagem. Além da confissão, a mulher postou o endereço dela.
Os bombeiros foram acionados e chegaram a socorrer o menino, que foi levado para o hospital, mas, segundo a Prefeitura de Saquarema, ele já chegou morto à unidade de saúde.
Mãe mata filho autista estrangulado e assume o crime nas redes sociais – Foto: redes sociais
Estrangulamento para matar o filho
De acordo com a Polícia Civil do Rio, ninguém presenciou o crime, no entanto, a mulher teria contado aos próprios familiares que matou a criança por estrangulamento.
A Polícia Militar foi chamada pela avó da criança. Os agentes disseram que a mulher ainda tentou fugir, mas foi localizada após buscas pelo bairro. Ela foi presa e levada para a 124ª Delegacia de Polícia.
O delegado titular, André Bueno, disse que a mulher não se pronunciou. A Polícia Civil só poderá confirmar a causa da morte da criança após a conclusão do laudo do Instituto Médico Legal (IML).
“Segundo os parentes, ao tio, ela teria admitido que estrangulou o próprio filho. A família informa que ela sofre com quadros psicóticos, já tentou se matar algumas vezes, então, é provável que hoje tenha tido um surto”, disse o delegado.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a mulher deve passar por audiência de custódia até sexta-feira (9/8), para que a Justiça decida se ela permanecerá presa ou se poderá responder pelo crime em liberdade.
STF vai contratar empresas para monitorar redes sociais e identificar os principais influenciadores – Foto: reprodução
O Supremo Tribunal Federal (STF) quer contratar uma empresa para monitorar em tempo real o que está sendo falado sobre o tribunal nas redes sociais. Na prática, o objetivo é identificar os temas em evidência, as principais “fontes influenciadoras e detratoras”, emitir alertas imediatos sobre temas com grande potencial de repercussão e, nesses casos, apresentar um plano de ação para conter possíveis crises.
O pregão da licitação foi realizado na última sexta-feira (14) – 21 empresas apresentaram suas propostas, mas a vencedora não foi escolhida. De acordo com o documento da licitação, o valor reservado do caixa do tribunal para o pagamento dessa atividade é de até R$ 345 mil, com contrato de duração de um ano.
A empresa vencedora do certame irá gerir os perfis do Supremo e fazer esse monitoramento nas seguintes plataformas: Facebook, X (antigo Twitter), YouTube, Instagram, Flickr, TikTok, LinkedIn e blogs.
Conforme o documento, a empresa contratada deverá apresentar relatórios analíticos diários, semanais e mensais, contendo uma análise quantitativa e qualitativa dos conteúdos relacionados à Corte. A contratação ocorre no momento em que o tribunal discute a regulamentação das redes sociais e enfrenta ataques nas redes sociais.
Essas análises devem mostrar a evolução da imagem do STF, indicar os assuntos mais relevantes abordados pelos usuários, classificar os registros como positivos, negativos ou neutros, mostrar quais são as principais “fontes influenciadoras e detratoras”, além de sugerir melhorias na comunicação com esses públicos.
Identificar quem influencia
O Supremo não quer apenas identificar os principais formadores de opinião que discutem temas relacionados à instituição, mas também solicita um georreferenciamento da origem das publicações, uma análise do posicionamento desses influenciadores, da influência deles sobre o público, os padrões das mensagens publicadas e eventuais ações organizadas na web.
Diante disso, a empresa deve propor ações nas redes para solucionar e responder às questões identificadas pelo monitoramento, como campanhas informativas, respostas diretas aos usuários ou ajustes na estratégia de comunicação.
Além disso, alertas imediatos sobre assuntos com grande potencial de repercussão devem ser enviados à equipe do tribunal por mensagens instantâneas via e-mail, SMS ou WhatsApp, juntamente com sugestões de providências a serem tomadas rapidamente nas redes sociais.
O monitoramento
A empresa vencedora da licitação realizará o monitoramento não apenas dos perfis oficiais do STF – apenas no X, que conta com mais de 2,6 milhões de seguidores -, mas também através de temas definidos pelo próprio Supremo e palavras-chave relevantes. As publicações serão categorizadas utilizando “net sentiment”, uma análise automática de sentimento, para classificar os posts como positivos, negativos ou neutros.
Justificativa
Por meio de nota, o STF afirmou que trata-se de um serviço para compilar o conteúdo público das redes sociais sobre a Corte, assim como já existe o clipping para as notícias dos jornais e dos sites.
“A consolidação do conteúdo público das redes é feito na maioria dos órgãos da administração pública e orienta os trabalhos da comunicação social, para a definição de temas que devem ser melhor explicados à sociedade”, afirmou.
WhatsApp, Instagram e Facebook fora do ar? Instabilidade atinge apps da Meta – Foto: reprodução
WhatsApp, Instagram e Facebook apresentam instabilidade para alguns usuários nesta quarta-feira (3). De acordo com relatos nas redes sociais, os apps da Meta para Android e iPhone (iOS) apresentam erro de carregamento e impossibilitando receber ou enviar mensagens. A instabilidade, ao que tudo indica, afeta tanto a versão para celulares da Apple, quanto do Google. O Downdetector, site que monitora o funcionamento de serviços digitais, apontou que as reclamações do WhatsApp iniciaram às 14h45, atingindo um pico de 95 mil relatos às 15h18. No caso do Instagram, há mais de 3.700 registros. Para o Facebook, os relatos passaram de 800
Ainda segundo o Downdetector, a maioria das reclamações do WhatsApp está relacionada a erro no envio de mensagens. Nos testes realizados pelo TechTudo, a plataforma mostra o recado “procurando mensagens” ou “conectando”. A falha também afeta o WhatsApp Business. No caso do Instagram, além de dificuldade para ver publicações no feed, alguns usuários também reclamam de erro na hora de fazer login. A seguir, veja mais detalhes sobre a falha.
No Google Trends, plataforma que monitora as buscas realizadas no Google, houve um pico de interesse sobre o tema. Na última hora, termos como “WhatsApp fora do ar hoje”, “instabilidade WhatsApp”, “WhatsApp caiu”, “instabilidade Instagram”, “Instagram e WhatsApp caiu” tiveram aumento repentino.
WhatsApp, Instagram e Facebook também caíram no dia 5 de março, registrando instabilidade por cerca de uma hora. Na ocasião, o problema global fez Endy Stone, Head de Comunicação da Meta, comentar o caso no X (antigo Twitter) . Ele descreveu que a empresa havia enfrentado um “problema técnico” que fez com que as pessoas tivessem dificuldade em acessar alguns dos serviços.
Nesta quarta, muitas pessoas também recorreram ao X (antigo Twitter) para registrar o problema. Usuários brincaram sobre o fato de buscaram no site de Elon Musk as falhas nos apps de Mark Zuckerberg . A seguir, confira algumas postagens sobre o caso.
“A gente até lembra quando a empresa começou, sabia? Éramos pequenos, ainda não tínhamos uma quantidade expressiva de seguidores e nem de clientes. Mas foi trabalhando, mais até do que permitido pela nossa carga, ficamos cansados mas tudo valeu a pena: foi assim que conseguimos melhorar e trazer o melhor serviço para os nossos clientes. Esperamos conquistar o mundo com a ajuda de todos vocês!”
Nossa gratidão a Deus, aos colaboradores e seguidores!
Os aplicativos de Mark Zuckerberg estão passando por instabilidades nesta segunda-feira (4). Usuários do WhatsApp, Instagram, Messenger e Facebook relataram nas redes sociais que os serviços pararam de funcionar no início da tarde desta segunda — tanto na versão web (para computadores) quanto nos aplicativos para celular.
Segundo o site DownDetector, que monitora sites e apps que não estão funcionando, 38% dos problemas mais notificados no WhatsApp têm relação com o envio de mensagens, bem como no Messenger, enquanto os feeds do Instagram e do Facebook não carregam.
O Instagram e o WhatsApp, em sua versão web, apresentam uma mensagem de erro “5xx Server Error”, código que indica um problema de comunicação entre o servidor de origem e o dispositivo de rede. Já o Facebook mostra a sua tradicional mensagem de “desculpe, algo deu errado”.
Em nota, o WhatsApp afirmou que “está investigando o motivo dessa instabilidade” e que irá “compartilhar novidades” assim que tiver completado a investigação.
Em seu perfil oficial no Twitter, o app de mensagens completou que “está ciente de que algumas pessoas estão enfrentando problemas com o WhatsApp no momento”. “Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal e enviaremos uma atualização aqui assim que possível”, afirmou.
O Facebook também usou o Twitter para se posicionar sobre a situação.
“Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas para acessar nossos aplicativos e produtos. Estamos trabalhando para que as coisas voltem ao normal o mais rápido possível e pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, disse a empresa.
O Instagram, por sua vez, afirmou que a rede social e “seus amigos estão passando por um momento difícil”. “Tenha paciência conosco, estamos trabalhando nisso”, disse a empresa.
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