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Primeira estrada eletrificada nos EUA pode carregar carros elétricos enquanto viajam nela

A rodovia pode carregar os carros elétricos por indução, fazendo com que sua autonomia seja muito ampliada. Entenda!

Primeira estrada eletrificada nos EUA pode carregar carros elétricos enquanto viajam nela - Foto: reprodução
Primeira estrada eletrificada nos EUA pode carregar carros elétricos enquanto viajam nela – Foto: reprodução

Detroit, nos Estados Unidos, inaugurou a primeira rodovia eletrificada dos Estados Unidos. Ela pode carregar os carros elétricos por indução, fazendo com que sua autonomia seja muito ampliada.

Essa tecnologia utiliza bobinas de carregamento indutivo de cobre instaladas por baixo da pista, permitindo que os veículos sejam carregados enquanto trafegam, estão de marcha lenta ou estacionados.

  • Uma inovação como essa é fundamental para impulsionar a venda dos carros elétricos, uma vez que essa indústria depende da capilaridade de carregadores para que esse mercado avance.

POR QUE IMPORTA?

O custo dessa nova tecnologia é alto, mas como toda inovação, em breve isso deve ficar mais barato, até que milhares de quilômetros sejam colocados em operação, aumentando assim a autonomia dos carros elétricos.

Rodovias terão bloqueios temporários para obras no Sul de Minas; veja pontos de interdições

Rodovias passam por obras de manutenção no Sul de Minas — Foto: EPR Sul de Minas
Rodovias passam por obras de manutenção no Sul de Minas — Foto: EPR Sul de Minas

Obras de manutenção acontecem em rodovias do Sul de Minas até o próximo domingo (21). Com isso, trechos de pistas da região vão ter bloqueios temporários e interdições parciais para garantir a segurança de motoristas e trabalhadores.

As obras acontecem nas rodovias CMG-491, MG-167, CMG-265, LMG-863, CMG-369, LMG-877, BR-459 e MGC-146.

Os trechos das rodovias ficam localizados em cidades como Poços de Caldas, Caldas, Santa Rita de Caldas, Paraisópolis, Andradas, Muzambinho, Arceburgo, Monte Santo de Minas, Três Corações, São Sebastião do Paraíso, Alfenas, Varginha, Nepomuceno e Boa Esperança.

Rodovias passam por obras de manutenção no Sul de Minas — Foto: EPR Sul de Minas
Rodovias passam por obras de manutenção no Sul de Minas — Foto: EPR Sul de Minas

Veja o cronograma de obras:

Até domingo (21), as obras de reparos, fresagem e microrrevestimento continuam nas seis rodovias administradas pela EPR Vias do Café.

Já os trabalhos de drenagem e limpeza em geral, seguem na CMG-491, BR-265, LMG-863 e BR-146 nesta semana.

  • CMG-491
    Entre o km 50 e km 77 – trechos entre Muzambinho a Arceburgo
    Entre o km 80,3 e km 53 – trechos entre Muzambinho a Arceburgo
    Entre o km 80 e km 44 – trecho entre Guaxupé e Monte Santo de Minas
    Entre o km 40 e km 30 – trecho de Monte Santo de Minas
    Entre o km 17 e km 14 – trecho de Monte Santo de Minas
    Entre o km 4,6 e km 246 – trechos entre Três Corações e São Sebastião do Paraíso
    Entre o km 182 e km 172 – trecho de Alfenas
    Entre o km 227 e km 237 – trecho de Elói Mendes
    Entre o km 244 e km 248 – trecho de Varginha
  • BR-146
    Entre o km 477 e km 452 – trecho entre Muzambinho e Guaxupé
  • MG-167
    Entre o km 0,0 e km 43,8 – trecho entre Varginha e Santana
  • BR-265
    Entre o km 368,8 e km 433,4 – trechos entre Nepomuceno a Boa Esperança
    Entre o km 386 e km 381 – trecho de Nepomuceno
    Entre o km 426 e km 421 – trecho de Boa Esperança
  • LMG-863
    Entre o km 0,0 e km 005,0 – trecho de Boa Esperança
  • CMG-369
    Entre o km 124,4 e km 188,5 – ligação da BR-265 com a CMG-369
    Entre o km 155 e km 165 – trecho de Alfenas

Até sábado (20), as obras de manutenção de pavimento acontecem nas rodovias LMG-877, em Poços de Caldas e BR-459, em Caldas e Santa Rita de Caldas. Todos esses locais estão sujeitos a bloqueios temporários no trânsito e Operação Pare e Siga.

Já as atividades de conservação acontecem nas rodovias CMG-146, em Andradas, na LMG-877, em Poços de Caldas, MG-455, em Andradas, e na BR-459, em Congonhal, Piranguinho e Itajubá.

  • LMG-877
    Quarta-feira (17) do km 18 ao km 19 em Poços de Caldas
  • BR-459
    Quinta-feira (18) do km 20 ao km 21 em Caldas
    Sexta-feira (19) do km 50 ao km 51 em Santa Rita de Caldas
    Sábado (20) do km 52 ao km 53 em Santa Rita de Caldas

Minas tem o maior número de pontos críticos nas estradas

Minas tem o maior número de pontos críticos nas estradas - Foto: reprodução
Minas tem o maior número de pontos críticos nas estradas – Foto: reprodução

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou o balanço de pontos críticos nas rodovias brasileiras. O levantamento, realizado em julho e agosto de 2023, revela que Minas Gerais é o estado com o maior número de avarias entre os 26 estados da federação e o Distrito Federal (DF). Ao todo, são 403 pontos que requerem atenção dos motoristas em 15,6 mil quilômetros mapeados no estado pelo “Radar CNT”, representando um aumento de 1,5% em relação à pesquisa feita em 2022.

Por outro lado, a comparação de pontos críticos a cada 100km coloca Minas na 12° posição do levantamento da CNT, atrás, por exemplo, de Acre, Roraima e Amazonas, os três estados com a maior densidade de avarias. A comparação se mostra relevante porque Minas Gerais tem a maior malha rodoviária do país, com 272 mil quilômetros de estradas. Em 2022, o estado ocupava a décima posição no levantamento por densidade.

Segundo avaliação da CNT, os eventos climáticos extremos que marcaram o último ano, além de outros desastres naturais, causaram devastação e provocaram prejuízos em diversas cadeias produtivas. “No que tange às rodovias, tais eventos aceleram o surgimento e a degradação de pontos críticos, bem como impossibilitam ou retardam a realização de obras para saná-los”, avalia a confederação.

Entre os tipos de pontos críticos analisados pelo “Radar”, a CNT considerou as seguintes variáveis: queda de barreira; buraco grande; erosão na pista; ponte caída; ponte estreita e outros. “Destaca-se que todas essas situações, quando não são imediatamente reparadas ou adequadamente sinalizadas, podem trazer graves riscos para todos os usuários da via”, alerta a CNT.

Em Minas Gerais, a erosão na pista é o principal desafio enfrentado pelos motoristas, com 181 pontos críticos (44,9%), seguido por 103 buracos grandes (25,6%) e 97 quedas de barreiras (24,1%). Do total de pontos de atenção no estado, apenas 15 são de responsabilidade da iniciativa privada que faz a gestão das rodovias por meio de concessões. A responsabilidade dos problemas revela equilíbrio entre as rodovias federais e estaduais.

Aquelas sobre a jurisdição do governo de Romeu Zema (Novo) e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) apresentam 185 pontos (47,7%). Já a cargo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), estão 203 pontos críticos (52,3%).

Apesar do número elevado de avarias nas estradas mineiras, apenas 15 pontos foram registrados com obras, enquanto outros 388 não têm intervenções corretivas relatadas no painel interativo, atualizado pela última vez ontem. “Vale ressaltar que o pesquisador só registra a obra no ponto crítico se, no momento da coleta, houver máquinas em operação e/ou homens trabalhando”, explica a CNT.

Em nota, o Dnit informou que tem feito monitoramento mensal da qualidade da malha rodoviária sob sua jurisdição e trabalhado para garantir o melhor nível de serviço dentro da “disponibilidade orçamentária”. Segundo o órgão, Minas Gerais é o estado que mais exige atenção, planejamento e organização. “Em dezembro de 2023, o Dnit superou a marca de 90% da malha rodoviária de Minas Gerais coberta por contratos de manutenção/conservação”, informou também o órgão federal.

COMPARATIVO


No comparativo do Índice de Condição da Manutenção (ICM), que mede as condições de trafegabilidade calculadas pelo departamento federal, a faixa do “bom” manteve-se em 43%; “Regular” em 28%; e “Péssimo” caiu de 21% para 14%.

Ainda de acordo com o Dnit, o plano para 2024 é dar continuidade às ações consideradas “estruturantes para o desenvolvimento da infraestrutura de transportes do estado”.

Segundo o órgão, as três rodovias federais com mais pontos críticos (BR-262, BR-116 e BR-367) vão receber ações ao longo deste ano para que “tenham as condições de trafegabilidade recuperadas o quanto antes”, completa a nota.

Outras duas estradas de responsabilidade do governo de Minas estão entre as mais críticas: MG-120, com 38 pontos de atenção, e MG-482, com 33 pontos. O Estado de Minas procurou o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER) para comentar a situação das estradas sob sua jurisdição, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta.

PONTOS CRÍTICOS

As rodovias que apresentam mais problemas

  • Erosão na pista 181
  • Buraco grande 103
  • Queda de barreira 97
  • Ponte estreita 12
  • Ponte caída 2
  • Outros 8
  • Total 403

Rodovias do Sul de Minas passam por obras de manutenção; veja programação até sábado

Rodovias do Sul de Minas passam por obras de manutenção — Foto: Divulgação/EPR
Rodovias do Sul de Minas passam por obras de manutenção — Foto: Divulgação/EPR

Obras de manutenção acontecem em rodovias do Sul de Minas até o próximo sábado (6). Com isso, trechos de pistas da região vão ter bloqueios temporários e interdições parciais para garantir a segurança de motoristas e trabalhadores.

As obras acontecem nas rodovias CMG-491, MG 167, CMG-265, LMG 863, CMG 369, LMG-877 e BR-459.

Os trechos das rodovias ficam localizados em cidades como Poços de Caldas, Caldas, Muzambinho, Arceburgo, Três Corações, São Sebastião do Paraíso, Alfenas, Varginha e Boa Esperança.

Veja a programação

  • CMG-491
    Entre o km 50 e km 77 – trechos entre Muzambinho a Arceburgo;
    Entre o km 1,0 e km 246 – trechos entre Três Corações a São Sebastião do Paraíso;
    Entre o km 39,9 e km 31,8 – trecho de Monte Santo de Minas;
    Entre o km 172,1 e km 182,1 – trecho de Alfenas.
  • MG-167
    Entre o km 0,0 e km 43,8 – trecho entre Varginha e Santana.
  • CMG-265
    Entre o km 368,8 e km 433,4 – trechos entre Nepomuceno a Boa Esperança.
  • LMG-863
    Entre o km 0,0 e km 005,0 – trecho de Boa Esperança.
  • CMG-369
    Entre o km 124,4 e km 188,5 – ligação da BR 265 com a BR 369.
  • LMG-877
    Quarta-feira (3) do km 13 ao km 14 em Poços de Caldas;
    Quinta-feira (4) do km 17 ao km 18 em Poços de Caldas;
    Sexta-feira (5) do km 17 ao km 18 em Poços de Caldas.
  • BR-459
    Sábado (6) do km 20 ao km 21 em Caldas

Outras atividades de conservação, como limpeza da vegetação, também acontecem nas rodovias MG-455, em Ibitiúra de Minas e Andradas e na MGC-146, em Andradas.

Todas as obras seguirão o cronograma indicado em condições normais de operação e clima, com início às 7h e o acesso a via totalmente liberado para o tráfego diariamente após a paralisação das atividades às 17h. Em caso de chuva, as obras poderão ser reprogramadas.

Vídeo que mostra contraste da rodovia nas divisas entre Minas e São Paulo viraliza nas redes sociais

Um vídeo que evidencia a diferença gritante na qualidade das rodovias entre os estados de São Paulo e Minas Gerais voltou a viralizar nas redes sociais. O material, capturado pelo jornalista Luiz Megale, âncora da BandNews FM, gerou ampla discussão entre os internautas.

As imagens destacam a disparidade entre o trecho da rodovia SP-352, que liga a cidade de Itapira em São Paulo, e a rodovia MG-290, que leva até Jacutinga em Minas Gerais. A SP-352, sob a administração da Intervias, apresenta condições de tráfego notavelmente superiores em comparação à MG-290, que é gerida pelo estado de Minas Gerais.

A gravação provocou uma onda de críticas direcionadas ao governador mineiro, Romeu Zema, devido ao estado precário da MG-290 e de inúmeras outras rodovias mineiras. Nas redes sociais, os usuários expressaram sua insatisfação com as condições de tráfego e a enorme quantidade de buracos.

EPR anuncia parceria com a TIM para conectar mais de mil quilômetros de estradas em Minas Gerais

EPR anuncia parceria com a TIM para conectar mais de mil quilômetros de estradas em Minas Gerais – Foto: divulgação / EPR

Levar o sinal 4G com qualidade e de forma ininterrupta para mais de mil quilômetros de estradas em Minas Gerais. É assim que a EPR quer conectar rodovias sob sua concessão em duas regiões: o Triângulo Mineiro e o Sul de Minas. Para isso, escolheu a TIM Brasil, líder em cobertura 4G e presente em 100% dos municípios do país. A operadora tem expertise na cobertura 4G de estradas e rodovias e já soma mais 3 mil km cobertos pelo país. A novidade vai beneficiar quase 2,5 milhões de pessoas em 38 localidades cortadas pelas rodovias, como Uberlândia, Uberaba, Patrocínio e Araxá, no Triângulo; e Pouso Alegre, Poços de Caldas, Itajubá e Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas. A conexão estará disponível a partir do início da operação das duas concessionárias, o que deve ocorrer em outubro. Municípios e comunidades à margem de estradas estaduais e federais das duas regiões também serão beneficiados, levando segurança e novos serviços por meio da tecnologia para motoristas.

A parceria com a EPR dá visibilidade ao projeto de ampliação de cobertura móvel por rodovias pelo país. Em Minas Gerais, será possível substituir a tecnologia de rádio pela conexão 4G, tornando o trabalho da concessionária mais eficiente, além de levar conectividade para usuários das rodovias e moradores da região. A rede 4G também permitirá à EPR seguir com um projeto de modernização de vias e de sua infraestrutura, ampliando serviços e melhorando a comunicação, controle de frotas e o monitoramento via câmeras de segurança. Além disso, a inovação amplia a segurança dos condutores facilitando o contato com a Concessionária ao longo do percurso pelas rodovias, garante a agilidade nos atendimentos e amplia a qualidade da informação entre usuário e Concessionária.

O Diretor Presidente da EPR, José Carlos Cassaniga, ressalta a importância da parceria. “Estamos comprometidos em garantir que o usuário tenha a melhor experiência de viagem e esta conectividade movimentará diversas de nossas ações, incluindo a possibilidade de ter uma operação mais integrada, com sistemas produzindo informações em tempo real e de alta qualidade, com melhor monitoramento e gestão de dispositivos. Além de conectar as regiões de nossas rodovias, contribuindo positivamente para a economia local, teremos a possibilidade de melhorar nossa segurança viária e patrimonial. Este movimento nos permite transformar a realidade atual, promover o desenvolvimento e manter as pessoas conectadas”.

Incentivo ao desenvolvimento regional. A inclusão digital chegando mais longe

A parceria entre a EPR e TIM demonstra a importância da conectividade para o desenvolvimento das economias nas duas regiões. Seja para incentivar o turismo, com cidades já conhecidas como Gonçalves e Araxá; ou para melhorar a conectividade de estradas secundárias, também beneficiadas, e que se ligam às demais vias principais do estado ou para auxiliar em projetos de inclusão digital, levando conectividade a 250 unidades de saúde e 668 escolas.

Um dos setores de maior representatividade no estado, o agronegócio também se beneficiará das iniciativas da parceria. A TIM tem hoje mais de 14,4 milhões de hectares cobertos com 4G no campo. O trabalho com a concessionária complementa esta iniciativa, permitindo ao produtor rural explorar projetos relacionados à Internet das Coisas (IoT), conectando máquinas e pessoas e levando mais precisão e efetividade aos processos de cultivo, acompanhamento de frotas e animais, monitoramento de lavouras e comunicação entre equipes.

A EPR

A EPR é uma plataforma de investimentos em concessões de rodovias e mobilidade. Buscamos a excelência na prestação de serviços aos usuários, por meio da realização de investimentos consistentes para modernização e manutenção das rodovias concedidas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das regiões que atuamos.

Administramos duas concessões no Estado de Minas Gerais, a EPR Triângulo e a EPR Sul de Minas, com cerca de 1.100km de rodovias e 38 municípios beneficiados. Em abril deste ano, conquistamos o leilão do lote Varginhas-Furnas, que contempla 432,8 km e 22 municípios.

Concessão de trechos de oito rodovias no Sul de Minas completa 6 meses; Romeu Zema diz pedir ‘agilidade’

Concessão de trechos de oito rodovias no Sul de Minas completa 6 meses; Romeu Zema diz pedir ‘agilidade’ – Foto: reprodução

A concessionária que administra trechos de oito rodovias na região, chegou a seis meses de atuação. Segundo a empresa, durante esses primeiros seis meses foram concluídos a operação tapa buracos, limpeza de vegetação e a correção de pavimentos nos trechos da rodovia.

Durante visita nesta terça-feira (5) à nova fábrica da farmacêutica Cimed, em Pouso Alegre (MG), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que o governo tem cobrado das empresas vencedoras dos leilões agilidade na recuperação das vias.

“Nós temos acompanhando todas as concessões feitas, temos cobrado das empresas agilidade, qualidade no serviço e quando se trata de concessão, a empresa tem todo o interesse em fazer com qualidade, porque ela vai ficar com essa rodovia durante 30 anos. É uma preocupação nossa fazer com que as empresas cumpram com tudo que foi pactuado e temos também cobrado muito do governo federal melhorias, a reconcessão de várias rodovias”, disse o governador.

A EPR Sul de Minas, empresa formada pelo Consórcio Infraestrutura MG, que venceu a concessão do 1º lote da região, completou seis meses de administração de oito trechos de rodovias. A empresa também foi a vencedora do lote Furnas-Varginha, cuja concessão ainda não foi assinada

Segundo a empresa, durante esses primeiros seis meses, foram concluídos a operação tapa buracos e a limpeza de vegetação nos 454,3 km contemplados e mais de 216 quilômetros de correção dos pavimentos.

Ainda conforme a empresa, também foram gerados mais de 780 postos de trabalho diretos e indiretos e há 140 vagas em processo de contratação.

O governador Romeu Zema também disse que o estado tem feito um esforço junto ao governo federal para que outras rodovias que não entraram no programa de concessões possam ser recuperadas.

“Nós temos o caso da 040, que está em uma situação complicadíssima, temos o caso da 381, da 262, rodovias federais que não têm recebido a devida atenção do governo federal. Temos feito todo o trabalho de recuperação das MGs, hoje nós temos 52 frentes de obras em todo o estado. A cada mês que passa o percentual de rodovias ruins têm diminuído, então tende a zerar com o tempo. Não é um trabalho de 1 ano, 1 ano e meio, é um trabalho de 2, 3 anos, porque durante mais de 10 anos a única operação que nós tivemos em Minas Gerais em relação a rodovias, o único investimento foi operação tapa-buracos”, concluiu o governador.

Secretário de Infraestrutura e Mobilidade admite falta de obras em rodovias mineiras

Secretário de Infraestrutura e Mobilidade admite falta de obras em rodovias mineiras – Foto: reprodução

O secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Pedro Bruno Barros de Souza, avaliou que a situação das estradas mineiras continua longe do ideal e que Minas Gerais passou os últimos 10 anos com poucas obras na recuperação da malha rodoviária. 

Em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sobre perspectivas e soluções para as rodovias mineiras, Pedro Bruno afirmou que a situação de deterioração dos últimos anos fez com que as operações para cobrir buracos se tornassem ineficazes. 

“O que nós temos hoje, quando se fala em malha rodoviária, Minas Gerais tem 22 mil quilômetros de rodovias estaduais pavimentadas e mais 5 mil quilômetros de rodovias federais, ficou cerca de 10 anos com muito pouco investimento. As estradas vão se deteriorando e se depreciando. As operações tapa-buraco chegam ao limite e precisamos de operações mais profundas”, afirmou o secretário de infraestrutura. 

“Ficamos 10 anos com algo em torno de R$ 300 milhões por ano para recuperar a malha”, explicou. Segundo ele, a perspectiva é investir R$ 1,5 bilhão até o final deste ano. 

O secretário afirmou que as concessões com o setor privado podem solucionar o problema da falta de recursos públicos para gastos em infraestrutura e comemorou a decisão da Justiça Federal em determinar a continuidade da concessão na BR-040, entre Rio, BH e Brasília. 

“Uma decisão acertada tomada recentemente pelo Judiciário, de manutenção da atual concessionária até que uma nova empresa assuma a rodovia. Estávamos com uma preocupação grande, com a previsão de que no dia 18 de agosto a atual concessionária iria deixar o trecho e ele seria repassado ao DNIT. Ficaria um tempo descoberto, sem atendimento ao usuário e sem serviços de guincho. Nós sabemos como esse atendimento é fundamental”, disse Pedro Bruno.

Estradas ruins, congestionadas e mortais: Brasil é o segundo pior país do mundo para os motoristas

O trânsito do Brasil é o segundo pior do mundo para se dirigir: fica atrás somente da Rússia, que está em primeiro no ranking global. É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de cupons de desconto CupomValido.com.br com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do site Compare The Market.

O ranking leva quatro fatores em consideração: o custo de manutenção do carro em relação à renda do país (incluindo os combustíveis), a quantidade de congestionamentos, a qualidade das rodovias e o índice de mortalidade no trânsito.

A Rússia possui os piores índices de qualidade das estradas (2,9) de congestionamento (37%) entre todos os países do ranking. Porém, tem menor índice de mortalidade no trânsito que o Brasil: aliás, por aqui, os cidadãos ainda comprometem um percentual menor da renda para fazer a manutenção dos veículos. 

PosiçãoPaísCusto manutenção em relação à rendaNível de congestionamentoÍndice de qualidade das estradasÍndice de mortalidade
Rússia18%37%2,912,0
Brasil26%28%3,116,0
México35%36%4,412,7
África do Sul41%19%4,422,2
Irlanda28%31%4,63,1
Grécia28%28%4,58,3
Hungria22%27%4,17,7
Polônia21%28%4,19,3
Chile30%31%5,214,9
10ºRepública Tcheca24%19%4,05,9

Trânsito paradisíaco: os melhores países do mundo para dirigir

Na outra ponta, a Dinamarca é o melhor país para dirigir do mundo para os motoristas.  O país possui um dos menores índices de mortalidade no trânsito do planeta: apenas 3,7 a cada 100.000 pessoas. Além disso, ostenta estradas de alta qualidade (5,5) e baixo nível de congestionamentos (18%).

Já o segundo lugar ficou com os Estados Unidos. Apesar de ter um alto índice de mortalidade no trânsito, o país registra baixos níveis de congestionamentos (14%) e de custo de manutenção (os menores entre todos os países). Confira o ranking:

PosiçãoPaísCusto manutenção em relação à rendaNível de congestionamentoÍndice de qualidade das estradasÍndice de mortalidade
Dinamarca30%18%5,53,7
Estados Unidos13%14%5,712,6
Holanda20%18%6,13,9
Portugal23%17%6,08,2
França21%21%6,05,1
Finlândia22%15%5,43,8
Canadá20%17%5,45,3
Suécia23%18%5,53,1
Alemanha20%21%5,53,7
10ºAustrália18%20%4,84,9

Situação das estradas mineiras piorou 311% em 2022

Maior malha rodoviária do Brasil, Minas Gerais teve um aumento de mais de 311% na precariedade de suas estradas em 2022. Nesse período, os motoristas que trafegaram pelas rodovias mineiras tiveram que enfrentar um ponto crítico a cada 40 quilômetros percorridos. Esse cenário, que inclui problemas com buracos grandes, erosões na pista, queda de barreiras ou pontes caídas, foi divulgado ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Para o levantamento, foram percorridos 15.256 quilômetros de estradas pavimentadas e identificados 387 pontos críticos. Comparado com os dados do estudo de 2021, esse indicador representa um aumento de 311,7%, quando foram identificados 94 problemas nas estradas mineiras. “Esse é um número muito elevado para a malha de um só estado.

Rodovias ruins e situações críticas revelam um quadro de grande deficiência”, destaca Bruno Batista, diretor-executivo da CNT. Minas Gerais também lidera as ocorrências relacionadas a queda de barreiras no país (123 casos), mas o principal problema do estado é a erosão na pista, que representa 47% das ocorrências. “Isso está relacionado à própria topografia do estado, que é muito montanhoso, e a falta de manutenção das vias, especialmente no período de chuvas”, aponta Batista.

Os dados da CNT apontam uma escalada de pontos críticos nas rodovias mineiras nos últimos anos. Os trechos públicos federais foram os que apresentaram maior número de ocorrências de pontos críticos (229) e também a maior densidade, com cerca de quatro casos a cada 100 quilômetros pesquisados.

Em 2022, também foram registrados 72 trechos com grandes buracos e 10 pontos estreitos, onde é possível apenas o tráfego de um veículo. “São ocorrências em que há grande comprometimento da segurança ou da fluidez do tráfego naquele local. É uma situação bastante delicada na nossa malha rodoviária, porque dela depende a movimentação de praticamente 90% dos passageiros do Brasil e mais de 60% da carga”, destaca Batista.

A BR-116 aparece entre as rodovias mais críticas do estado, com 69 ocorrências, seguida pela MG-120 (38 ocorrências) e pela BR-381 (31 ocorrências). Do total de 387 problemas identificados, apenas seis estavam recebendo algum tipo de intervenção no período da pesquisa.

Procurado pela reportagem, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), responsável pela MG-120, disse que monitora de forma rotineira as condições de tráfego das rodovias estaduais e realiza ações preventivas de manutenção e conservação rotineira antes do período chuvoso.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), por sua vez, informou que os trechos da BR-381 e BR-116, sob responsabilidade da autarquia, “contam com contratos de manutenção ativos e outros segmentos passam por estudos e licitações de projetos de revitalização e restauração”.

Sinalização ruim

Além do perigo nas vias, 60% desses pontos críticos de Minas Gerais não estavam devidamente sinalizados. “Na prática, o condutor vai se deparar com uma situação muito grave em termos de segurança, sem que ele seja avisado previamente. O motorista nem sequer é alertado previamente pela sinalização de que ele vai encontrar esse problema adiante na estrada”, alerta o diretor da CNT.

O baixo investimento na manutenção das rodovias não apenas traz mais problemas como também gastos. Em 2021, a CNT estimou a necessidade de investimento na ordem de R$ 1,88 bilhão para sanar os pontos críticos nas rodovias brasileiras. No ano seguinte, como os problemas perduraram e novos surgiram, o montante aumentou para R$ 5,2 bilhões.

“O investimento muito baixo em rodovias ao longo dos últimos anos está fazendo com que elas cheguem a um limite de durabilidade. Os problemas começam a aparecer e vão ficando cada vez mais graves. Em paralelo a isso, além de ficar mais graves, eles acabam ficando bem mais caros para ser recuperados”, aponta.

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