Deslizamento em rodovia em Guaratuba arrastou dez carros e cinco caminhões. Ao menos uma pessoa morreu.
Bombeiros realizaram buscas por desaparecidos na manhã desta terça-feira (29) após 10 carros e 5 caminhões serem arrastados por um deslizamento na BR-376 em Guaratuba (PR) na noite de segunda (28).
O governo do Paraná não informou quantas pessoas estão desaparecidas. Um corpo foi encontrado por volta das 22h30 de segunda (28), segundo a polícia.
O Sul de Minas terá novas praças de pedágios com a concessão do lote de rodovias da região. O leilão foi realizado na bolsa de valores de São Paulo e teve como vencedor o consórcio Infraestrutura MG, formado pelas empresas Equipav e Perfin.
Conforme previsto no contrato, serão oito praças de pedágios implantadas no Sul de Minas. O lote leiloado inclui as rodovias BR-459, LMG-877, CMG-146, MG-455, MG-295, MG-290 e MG-173.
As praças de pedágio, segundo consta no contrato, serão construídas em Caldas, Congonhal, Santa Rita do Sapucaí, Poços de Caldas, Gonçalves, Borda da Mata, Ouro Fino e Monte Sião.
Novas praças de pedágio
P1 – BR-459 – Caldas
P2 – BR-459 – Congonhal
P3 – BR-459 – Santa Rita do Sapucaí
P4 – CMG-146 – Poços de Caldas
P5 – MG-173 – Gonçalves
P6 – MG-290 – Borda da Mata
P7 – MG-290 – Ouro Fino
P8 – MG-459 – Monte Sião
O contrato pontua que a implantação dos pedágios começa em nove meses do momento em que a empresa assumir a rodovia. Todas as praças deverão ser implantadas em 24 meses.
Acidente, BR-459, Pouso Alegre, km 91 — Foto: Daniela Ayres
Leilão do Lote 2
O consórcio Infraestrutura MG venceu o leilão de concessão do lote de rodovias do Sul de Minas. Formado pelas empresas Equipav e Perfin, o consórcio apresentou, na proposta original, era de uma contraproposta (valor a ser pago pelo Estado), de R$ 402 milhões, mas baixou para R$ 377 milhões após leilão. O deságio foi de 14,9% em relação ao valor constante no edital.
A outra empresa proponente, a Monte Rodovias S/A, apresentou proposta de contraproposta de R$ 436,350 milhões, mas durante o leilão chegou a baixar a oferta para R$ 378 milhões, antes de retirar suas propostas. Desta forma, o consórcio foi o vencedor da concorrência.
Ambas as empresas apresentaram a proposta de tarifa de pedágio no valor máximo previsto no edital: R$ 8,322294.
O consórcio Infraestrutura MG também foi quem arrematou o leilão de concessão de mais de 600 km de rodovias no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Lote 2 – Sul de Minas
O total do lote leiloado inclui trechos das rodovias BR-459, LMG-877, CMG-146, MG-455, MG-295, MG-290 e MG-173. Estas rodovias cortam cidades importantes como Poços de Caldas, Andradas, Jacutinga, Monte Sião, Ouro Fino, Inconfidentes, Bueno Brandão, Pouso Alegre, Paraisópolis e Itajubá.
O prazo de concessão, conforme o edital, é de 30 anos, prorrogável por mais cinco anos. O valor de contrato, segundo o documento, é de R$ 2,011 bilhões, sendo que o valor da contraprestação não poderia ser superior a R$ 438,8 milhões. De acordo com o edital, a tarifa do pedágio tinha limite de R$ 8,32.
O critério de julgamento da melhor proposta econômica será a combinação do critério de menor valor da Contraprestação a ser paga pelo Poder Concedente com o menor Valor de Tarifa de Pedágio.
(Sul de Minas) do Programa de Concessões Rodoviárias será leiloado em São Paulo — Foto: Reprodução
Ainda não há previsão para o leilão do Lote 3, que se refere ao trecho entre Varginha – Furnas.
Impasse com BR-459
O Lote 2 (Sul de Minas) do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo de Minas Gerais tinha a previsão de começar a ser leiloado no dia 10 de agosto. Na data, estava previsto o recebimento de envelopes das empresas interessadas. Para dois dias depois, estava prevista a divulgação do nome da empresa vencedora.
No dia em que o processo estava marcado, a Justiça Federal suspendeu a realização do leilão do trecho entre Poços de Caldas e Itajubá (MG), da BR-459, que faz parte do Lote 2 – Sul de Minas.
Na ação, o MPF informa que o trecho foi repassado em 2002 ao Estado de Minas Gerais, que não cumpriu o acordado e não investiu em manutenção e conservação. Com isso, em 2016, o trecho foi reincorporado pela União.
A decisão também destaca que, em 2020, a União e o Dnit mais uma vez buscaram firmar parceria com o governo de MG dos mesmos trechos para compor seu Programa de Concessões Rodoviárias. A BR-459, segundo a Justiça, faz parte Rede de Integração Nacional (Rinter), o que a torna excluída da possibilidade de transferência.
No dia 12 de agosto, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília (DF) concedeu efeito suspensivo ao Estado de Minas Gerais autorizando o leilão do trecho. A decisão foi assinada pelo desembargador federal Carlos Augusto Pires Brandão. Com isso, o leilão foi remarcado e ocorreu nesta quarta-feira. (G1)
Buracos, obras em trechos de tráfego pesado e acúmulo de óleo na pista exigem habilidade dos condutores na rodovia MG-050, rumo às estâncias de Furnas. Chuva e traçado sinuoso em pistas simples transformam a MG-010, para a Serra do Cipó, e a BR-356, no caminho para Ouro Preto, em vias traiçoeiras. Vários caminhos levam os mineiros de férias ou recesso de réveillon para o interior do estado. Das cidades históricas às montanhas e balneários requintados, boa parte das estradas reservam obstáculos aos viajantes, mesmo quando o asfalto e a sinalização são considerados bons ou regulares. Desde o último domingo, o Estado de Minas traz aos viajantes as condições das estradas que levam aos principais destinos dos mineiros para auxiliar os viajantes nas suas jornadas de descanso e diversão após quase dois anos de pandemia do novo coronavírus e com o respiro conseguido com a vacinação.
O transportador Eder da Costa Júnior, de 48 anos, circula por várias estradas mineiras e conhece de perto esses obstáculos. Ele destaca a MG-050 como uma das mais traiçoeiras, no segmento de 232 quilômetros entre Juatuba (Grande BH) e Capitólio, primeira rodovia concedida em parceria público-privada (PPP) do Brasil, em 2007. “O trecho entre Itaúna e Divinópolis exige muita atenção do motorista devido a uma obra de duplicação que desvia a pista. Nessa região, o asfalto está muito castigado e por isso há muitos buracos. Essas condições podem danificar o veículo e até causar um acidente em quem desvia de repente ou acaba pego de surpresa e precisa passar por cima do buraco”, afirma o transportador.
Óleo na pista
Outro perigo destacado por ele e verificado pela reportagem no local e por meio do aplicativo de rotas de viagem Waze ocorre também na rodovia BR-356, nos 70 quilômetros que ligam as cidades mineiras de Nova Lima e Ouro Preto. Predominam nessa rodovia as pistas simples e há longos trechos de curvas muito fechadas em topografia íngreme, com subidas e descidas árduas, e que na época de chuvas costumam se tornar escorregadias pelo acúmulo de óleo deixado pelos veículos. “Esses são os piores, são partes muito perigosas. A chuva piora tudo, lavando o óleo que foi pingando na pista e acumulando-o em locais onde a drenagem demora a funcionar. Dá para sentir que a pista fica escorregadia e isso é um perigo. Principalmente em alta velocidade”, destaca Eder.
Nas áreas de obras recentes e até mesmo nas já finalizadas, uma herança confunde quem trafega pela MG-050, observa o transportador Éder Júnior. “Muitas placas de sinalização antigas e que não têm mais utilização foram esquecidas e não retiradas. Daí, uma pessoa reduz achando que há um radar que não existe mais e com isso interfere no tráfego, fazendo os outros motoristas reagirem a situações irreais”, alerta. Em Pium-í, no Centro-Oeste, dois trechos em reparos apresentam buracos e têm desvios e obras na passagem pela área urbana, no Bairro Elisa Leonel.
As chuvas constantes são perigosas mesmo em pistas de asfalto e sinalização boas, como a MG-010, de BH à Serra do Cipó, ou a BR-135, de Curvelo a Montes Claros, mas que leva também a Diamantina. O gaúcho de Erechim Claudiomir de Lima, de 51 anos, 28 deles na estrada, destaca os perigos que a BR-135 traz, mesmo com pavimento e sinalização considerados bons. E o desafio será ampliado na época da passagem 2021/2022, com a concessionária Eco 135 estimando aumento de 20% do tráfego.
Acelerador
“A rodovia está boa, bem conservada, mas percebemos que na chuva os condutores de carros pequenos não têm muita noção e mantêm a velocidade alta. É preciso tirar o pé (do acelerador). Você nota que os caminhoneiros passaram de 90km/h ou 100km/h para 75km/h ou 80km/h; é porque o trecho exige isso para a nossa segurança. O veículo pode aquaplanar e deslizar no óleo, e aí o motorista não segura e o carro pequeno causa acidentes. Mesmo sem chuva, tem aqueles que aceleram demais e não sabem fazer ultrapassagens nem frear com a distância ideal. Muitos motoristas pegam a estrada para viagens longas, mas precisariam de muita experiência antes. É um risco que tomam”, afirma Claudiomir, que nesta última viagem leva produtos da Vale para São Luís, no Maranhão.
De acordo com o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), na MG-010, os 166 quilômetros entre Belo Horizonte e Conceição do Mato Dentro são considerados bons. “A partir do distrito de Cardeal Mota, no Parque da Serra do Cipó, até Conceição do Mato Dentro, os motoristas podem encontrar algum tipo de irregularidade na pista, como buracos.
Gostaria de adicionar o site Jornal Folha Regional a sua área de trabalho?
Sim
Receber notificações de Jornal Folha Regional
Sim
Não