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Melhoramento genético impulsiona qualidade e produtividade do café de Minas Gerais

Melhoramento genético impulsiona qualidade e produtividade do café de Minas Gerais - Foto: reprodução
Melhoramento genético impulsiona qualidade e produtividade do café de Minas Gerais – Foto: reprodução

Minas Gerais se destaca na produção de café do Brasil, e o segredo do sucesso está na combinação de clima favorável, dedicação dos produtores e aplicação da ciência.

Pesquisas conduzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades, mostram que o desenvolvimento de novas cultivares é responsável por saltos de produção e sabores particulares. Entre elas, destacam-se os estudos em melhoramento genético do cafeeiro, que desenvolveram cultivares adaptadas para os diferentes sistemas de produção da cafeicultura mineira.

O pesquisador em cafeicultura da Epamig, Gladyston Carvalho, explica que as pesquisas buscam gerar conhecimento para o cafeicultor e oferecer, por meio da genética do café, aumento de produtividade e transformação no sistema produtivo.

“São 587 municípios cultivando café, somos o maior produtor de café do Brasil, detemos média de 50% da área cafeeira e 40% da produção nacional. São muitos produtores que dependem da cultura e da pesquisa agropecuária”, justifica.

​Também pesquisador da Epamig, Vinícius Andrade relembra que a área de plantio de café no Brasil não registrava grande crescimento. No entanto, a produtividade aumentou significativamente desde a década de 1980.

“A média, que era de sete sacas por hectare, agora atinge de 25 a 30 sacas por hectare”, compara. Ele complementa que as pesquisas também têm por objetivo manter o cafeicultor na atividade, bem remunerado, além de criar condições para a sucessão familiar, mantendo a tradição de uma das culturas mais relevantes para o Brasil.

Pesquisas em genética

Décadas de pesquisas científicas alçaram Minas Gerais ao patamar de maior produtor de café do Brasil. Topázio MG1190, MGS Paraíso 2, MGS EPAMIG 1194, MGS Aranãs e MGS Ametista são nomes de algumas das cultivares desenvolvidas para as condições do estado e que vêm potencializando a produtividade, o vigor e a qualidade do café mineiro. Ao todo, a Epamig já registrou mais de 20 cultivares.

Como nasce uma cultivar

O processo de desenvolvimento de uma nova cultivar leva de 20 a 30 anos. A técnica envolve a hibridação, que cruza características desejadas de diferentes plantas. Nos primeiros 12 anos, as pesquisas ocorrem em campos experimentais, e só depois de testadas em diversos ambientes as cultivares são registradas e recomendadas para uso.

A Epamig desenvolveu um projeto robusto de avaliação de cultivares de café na região do cerrado mineiro entre 2016 e 2022. Com o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e do Consórcio Pesquisa Café, foram instaladas unidades demonstrativas em propriedades de produtores parceiros.

Pelos resultados obtidos, foram identificadas cultivares com maior potencial para a região. “Com essa experiência de sucesso, avançamos para o projeto de validação de cultivares de cafeeiros e transferência de tecnologias para as regiões cafeeiras de Minas Gerais”, conta Gladyston.

Atualmente, os estudos continuam em todo o estado, subsidiando tecnicamente a renovação do parque cafeeiro mineiro. Com o avanço da ciência e da tecnologia, Minas segue consolidando sua posição como referência mundial na produção de café de excelência.

Produção na prática

Alexandre Vilela é a quarta geração de produtores de café na família. No Sítio Refazenda, em Nepomuceno, Sul de Minas, ele apostou na reestruturação das lavouras com a introdução de novos materiais genéticos.

“Nós acreditamos na ciência e, quando a gente observa as pesquisas, os materiais da Epamig têm entregado bastante. Dentre essas renovações que temos aqui, Catiguá MG2, MGS Aranãs e MGS Paraíso 2 entraram para nossa realidade com maior produtividade e qualidade”, relata.

Motorista de ambulância do Samu morre em acidente em Delfinópolis

Motorista de ambulância do Samu morre em acidente em Delfinópolis - Foto: reprodução
Motorista de ambulância do Samu morre em acidente em Delfinópolis – Foto: reprodução

Uma motorista de ambulância que atuava na base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Delfinópolis (MG) morreu em um acidente de trânsito na noite da última sexta-feira (28).

Carla de Oliveira Rodrigues, de 35 anos, estava em uma motocicleta que se envolveu em um acidente com um carro. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O motorista do carro, de 43 anos, segundo a polícia, não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e apresenta sinais de embriaguez. Segundo a polícia, ele fez o exame de bafômetro, que constatou 0,56 mg/l, e foi preso.

De acordo com informações da PM, o motorista do carro relatou que, apesar de não ter CNH, sabia a legislação de trânsito e que estava no sentido de direção quando a motocicleta teria convergido para entrar. Segundo o relato feito por ele, a motocicleta teria colidido contra o veículo.

Motorista de ambulância do Samu morre em acidente em Delfinópolis - Foto: divulgação
Motorista de ambulância do Samu morre em acidente em Delfinópolis – Foto: divulgação

Segundo a PM, ao observar o impacto do acidente nos veículos, o carro sofreu avarias na parte frontal e, a motocicleta, na parte lateral esquerda, verificando que a moto estava fazendo uma conversão para entrar na via, quando houve a colisão com o veículo.

O Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macro Região do Sul de Minas (Cissul Samu), emitiu uma nota sobre a morte da condutora.

“O CISSUL SAMU, com grande pesar, comunica o falecimento de Carla de Oliveira Rodrigues, Condutora de Ambulância da Base Descentralizada de Delfinópolis, que atuava com o propósito de salvar vidas. Neste momento de luto, expressamos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e colegas de trabalho.”

Motorista de ambulância do Samu morre em acidente em Delfinópolis - Foto: divulgação
Motorista de ambulância do Samu morre em acidente em Delfinópolis – Imagem: divulgação

Via: Clic Folha

TSE confirma indeferimento de registro de candidato eleito para prefeito em Guapé; cidade terá novas eleições

Thiago Câmara ao lado da esposa Rayza durante operação do Gaeco em Guapé - Foto: Arquivo pessoal
Thiago Câmara ao lado da esposa Rayza durante operação do Gaeco em Guapé – Foto: Arquivo pessoal

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve, por unanimidade, o indeferimento do registro da candidatura de Thiago Sávio Câmara (PSDB), candidato mais votado para o cargo de prefeito de Guapé (MG) em razão de inelegibilidade. Com isso, a cidade terá novas eleições, com data ainda a ser marcada.

A decisão ocorreu na sessão de 14 de março e transitou em julgado na última terça-feira (25), não cabendo mais recurso pelo candidato. Thiago teve o seu mandato de vereador cassado pela Câmara Municipal de Guapé no ano de 2022.

Conforme o TSE, a inelegibilidade, nesse caso, se aplica para as eleições que se realizarem durante o período remanescente do mandato para o qual foi eleito e nos oito anos subsequentes ao término da legislatura.

Após o indeferimento do seu registro pelo juiz eleitoral local e pelo TRE/MG, o candidato recorreu para o TSE.

Na sessão de 14 de março, a relatora do processo, ministra Isabel Gallotti, confirmou o entendimento de que a situação de Thiago configura a “causa de inelegibilidade do art. 1º, I, b, da LC 64/90, pois teve seu mandato de vereador cassado pela Câmara Municipal de Guapé (MG) por quebra de decoro e não apresentou decisão judicial liminar ou definitiva capaz de suspender os efeitos daquele ato”.

Prefeitura de Guapé - Foto: Reprodução
Prefeitura de Guapé – Foto: Reprodução

A decisão torna definitiva a anulação de votos obtidos pela chapa do candidato. A Zona Eleitoral de Guapé e o TRE-MG adotarão as providências para a realização de novas eleições, em data ainda a ser definida. Até que realizado o novo pleito e o eleito tome posse, o presidente da Câmara Municipal de Guapé, Randerson Ribeiro (PL), permanece à frente da administração da cidade.

Candidato mais votado

Thiago Câmara (PSDB) foi o candidato mais bem votado nas eleições municipais em Guapé com 40,23% dos votos válidos. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, ele concorreu com a candidatura indeferida com recurso. Isso ocorre em situações em que os candidatos não seguiram as regras estipuladas pela Justiça Eleitoral.

Thiago Câmara já havia recorrido três vezes, o máximo permitido e aguardava a decisão para ter a confirmação se iria assumir ou não a prefeitura da cidade.

Thiago teve o mandato de vereador cassado por dois processos. Primeiro, por denúncia de um cidadão após uma live feita por Tiago nas redes sociais. Ele teria usado palavras de baixo calão e sido grosso, o que acarretaria uma quebra de decoro.

O segundo foi instaurado a pedido de outra cidadã e diz respeito a uma suposta fraude feita na tramitação de um projeto de lei de iniciativa popular que pedia a gratuidade na travessia da balsa entre a cidade e São José da Barra.

Thiago atualmente foi nomeado como Secretário de Turismo de Guapé e apoiará uma chapa na próxima eleição.

Minas Gerais registra cinco novas mortes por dengue em 48h

Minas Gerais registra cinco novas mortes por dengue em 48h - Foto: reprodução
Minas Gerais registra cinco novas mortes por dengue em 48h – Foto: reprodução

Em dois dias cinco novas mortes em decorrência da dengue foram registradas em Minas Gerais. Até o início da tarde desta quinta-feira (27/3), conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), 28 infecções fatais foram registradas.

Os novos casos foram registrados em Uberlândia, Iturama e Limeira do Oeste, no Triângulo Mineiro. Além disso, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, e em Alterosa, no Sul de Minas Gerais. Conforme o painel de monitoramento das arboviroses do Governo de Minas, até então, Uberlândia e Uberaba têm liderado os óbitos por dengue, com oito registros cada.

Além dos óbitos em que foi confirmado a relação com a infecção da dengue, até o início desta tarde, a SES-MG investiga outras 65 infecções fatais. O levantamento diário também apontou que 33.333 exames testaram positivo para a doença. 

Comorbidades 

De acordo com o Governo de Minas, a maior parte dos óbitos foram registrados de pacientes mulheres de 70 a 74 anos, o que corresponde a 17,86%. No entanto, na mesma faixa etária o percentual de homens que morreram em decorrência da dengue é de 3,57%. 

Ainda segundo o monitoramento da SES-MG, 67,87% das pessoas que perderam a vida para a  arbovirose possuem algum tipo de comorbidade. Desse total, a maior presença é de pacientes com quadro de hipertensão, em seguida estão casos de doença renal e diabetes.  

O infectologista Leandro Curi, que integra a equipe do Hospital Semper, acredita que perdemos a guerra contra o vetor transmissor da dengue. Porém, o especialista defende que a prevenção mais eficaz é a vacina. “Minha expectativa é que enquanto ela [vacina contra a dengue] ainda não é produzida em nosso país, que seja possível comprar mais doses para ampliar a proteção e estendê-la para outras faixas etárias”, destaca. 

Vacina

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já aprovou o uso de duas vacinas contra a dengue: Qdenga, do laboratório japonês Takeda; e Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi- Pasteur. A primeira foi incorporada ao calendário de vacinação e é distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde o último ano. Ela é indicada para pessoas de 4 a 60 anos, não sendo indicada para aplicação em idosos. 

Em 14 de fevereiro, o Ministério da Saúde permitiu a ampliação temporária do público-alvo da vacina. A medida é válida para doses com prazo de validade iminente. Apesar disso, em Minas Gerais, até o momento, não há informações sobre o remanejamento da aplicação.

De acordo com o governo federal, por conta da dificuldade de produção e importação das doses, nas Unidades Básicas de Saúde (UBs) as doses estão sendo ofertadas para crianças de 10 a 14 anos, sendo que em alguns estados e municípios, devido a falta de procura o público alvo foi ampliado para 6 a 14 anos. Já o imunizante francês, pode ser aplicado em pessoas de todas as idades mas, ela só pode ser utilizada por aqueles que já tiveram dengue, sendo contraindicada para pessoas que nunca tiveram contato com o vírus.

PCMG prende suspeito de tentativa de homicídio em Passos

PCMG prende suspeito de tentativa de homicídio em Passos - Imagem: Agência Inova
PCMG prende suspeito de tentativa de homicídio em Passos – Imagem: Agência Inova

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na última terça-feira (25), um homem de 21 anos suspeito de tentativa de homicídio em Passos (MG). O crime ocorreu no dia 6 de março deste ano e teria sido motivado por uma dívida trabalhista.

Durante os trabalhos investigativos, a PCMG representou pela prisão preventiva do suspeito, cumprida nesta terça. O investigado foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

No dia 6 de março, o suspeito teria esfaqueado o dono da oficina onde ele trabalhava. Ele teria fugido com a arma. A ação foi flagrada por uma câmera de segurança.

Um dos funcionários da oficina relatou à polícia que o suspeito, demitido por mau comportamento no trabalho, teria ameaçado a vítima.

Ele acrescentou que o acordo entre as partes envolvia a entrega de uma moto, porém, no final do ano passado, o veículo foi apreendido pela Polícia Rodoviária, o que teria levado o suspeito a exigir dinheiro da vítima.

Via: Clic Folha

Anvisa interdita linha de cremes dentais da Colgate após lesões bucais em consumidores

Anvisa interdita linha de cremes dentais da Colgate após lesões bucais em consumidores - Fotos: reprodução
Anvisa interdita linha de cremes dentais da Colgate após lesões bucais em consumidores – Fotos: reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou a linha de cremes dentais da Colgate ‘Clean Mint’ após reações que geraram lesões bucais em consumidores. A decisão foi publicada nesta quinta-feira (27), no Diário Oficial da União (DOU). A medida é cautelar, conforme o órgão, e vale a partir da publicação.

De acordo com a Anvisa, que estava monitorando a situação, a interdição foi implementada a partir do “número significativo de relatos de eventos adversos associados ao uso do produto” até que seja comprovado se os cremes dentais são nocivos, ou não, à saúde. O órgão, a depender da avaliação, pode determinar a suspensão da fabricação e venda do produto. 

A reportagem procurou a Colgate, que ainda não se posicionou sobre o assunto. 

O caso 

A mudança na fórmula de cremes dentais da Colgate gerou críticas de consumidores, que relataram reações alérgicas e inflamatórias após o uso do produto na higiene bucal. O problema foi registrado nas pastas da linha ‘Total 12’ e ‘Clean Mint’ que passaram a ser chamadas de ‘Prevenção Ativa’. 

Na plataforma ReclameAqui, a empresa recebeu mais de mil queixas sobre alergias relacionadas ao uso. O processo de alteração na formulação dos cremes dentais foi realizado no final de 2024, com lançamento em novembro. À época, a Colgate afirmou que tratava-se da ‘melhor fórmula da história para prevenção de doenças bucais’. “A fórmula superior de Colgate Total, como nenhuma outra, destroi as bactérias e cria uma poderosa barreira de proteção por até 24 horas, e previne que elas voltem”, diz a empresa, em vídeo publicitário. 

A principal alteração se deu na troca do fluoreto de sódio para o fluoreto de estanho – composto químico que consiste na combinação do estanho com íons de flúor, e tem propriedades antimicrobianas. De acordo com a Anvisa, os registros enviados por consumidores foram classificados como “eventos adversos relacionados ao uso de cremes dentais da marca Colgate que, recentemente, passaram por mudanças em sua formulação”. 

Os principais sintomas relatados incluem inchaço nas amígdalas, lábios e na mucosa oral, acompanhados de sensação de queimação, ardência e sensibilidade nas gengivas, presença de aftas e vermelhidão nos lábios. A advogada e influenciadora Luiza Guimarães foi uma das pessoas com problemas após o uso do creme dental. Ela notou ferimentos na boca, que só começaram a cessar quando deixou de usar o produto. 

“E o pior é que você nunca vai imaginar que é uma pasta de dente que está te dando alergia, principalmente porque é uma que a gente sempre usa, usou a vida inteira”, disse ela, em storie publicado no perfil @ocasaldebh, nesta segunda-feira (24), para mais de 1 milhão de seguidores. “Quando eu ia escovar dente me dava até vontade de chorar e é a pasta de dente, pensa bem. Que absurdo!”, criticou a advogada ao mostrar feridas na língua e na gengiva. 

Quem também passou por problemas foi o estudante Pedro Maciel, de 25 anos. Em janeiro, ele observou o surgimento de dezenas de aftas na gengiva, nos lábios, além de ferimentos na língua. “Eu nunca tive tantas aftas na boca, foram mais de 50, sem nenhum exagero, e várias ao mesmo tempo. Isso durou quase um mês, fui em quatro médicos e nenhum soube dar um diagnóstico, suspeitaram de estomatite e candidíase e me passaram remédios para tratar os sintomas”, contou ele que deixou de fazer o uso do creme dental. 

Pedro relatou ainda que o incômodo o impediu de se alimentar corretamente por quase uma semana, em função das dores e lesões na boca. “Tudo que eu comia era gelado, um sorvete, açaí e até mesmo uma sopa eu não aguentava comer quente”, completou. Procurada, a Colgate confirmou que a nova fórmula da Colgate Total possui o fluoreto de estanho. 

“Um ingrediente seguro, eficaz e amplamente usado em cremes dentais em todo o mundo. A nova fórmula é o resultado de mais de uma década de pesquisa e desenvolvimento e testes extensivos com consumidores, inclusive no Brasil, para proporcionar às pessoas uma excelente saúde bucal. Nossos produtos e seus ingredientes passam por testes rigorosos e são aprovados por agências regulatórias em todo o mundo. No entanto, uma pequena minoria das pessoas pode apresentar sensibilidade a determinados ingredientes – como fluoreto de estanho, corantes ou sabores”, disse a empresa. 

A Colgate recomendou que consumidores afetados com alguma reação devem interromper o uso para alívio dos sintomas. “Nossa equipe monitora atentamente esses tipos de relatos e acompanha cada situação individualmente. Para consumidores com dúvidas, contamos com um canal de atendimento por meio do 0800 703 7722”, reiterou a nota. 

A reportagem também procurou o Conselho Federal de Odontologia (CFO) que, em nota, afirmou que não recebeu reclamações relacionadas ao uso do produto. “O CFO está aguardando informações da empresa fabricante para que possa se manifestar. O Conselho reforça o compromisso com a proteção integral da saúde bucal da população”, disse.

Encontro entre vereadores e representantes do governo de MG discute rodovias em más condições no Sul de MG

Encontro entre vereadores e representantes do governo de MG discute rodovias em más condições no Sul de MG - Foto: reprodução
Encontro entre vereadores e representantes do governo de MG discute rodovias em más condições no Sul de MG – Foto: reprodução

Vereadores de várias cidades do Sul de Minas se reúnem durante dois dias com representante do governo do Estado em busca de melhorias em rodovias da região. O encontro acontece até esta quinta-feira (27) em Caxambu (MG) e logo após, deve ser formulado um documento para o governo estadual com propostas de melhorias.

Caxambu, por exemplo, recebe turistas de todo o país. Mas para chegar até a cidade, é preciso enfrentar a BR-267.

“Os turistas estão deixando de vir para Caxambu exatamente pela péssima condição das estradas de acesso à nossa cidade. Então, além disso, temos problema com as pessoas que usam a estrada para tratar de saúde”, disse o presidente da Câmara de Caxambu, Mario Alves (PSD).

No trecho que passa por Cambuquira, o fluxo de caminhões é grande. E com a imprudência dos motoristas, a rodovia fica ainda mais perigosa. A maior parte da BR-267 é sem acostamento, com pista simples e cheia de remendos. Na-BR 354 a situação é parecida e ainda tem as curvas perigosas do trajeto.

Já na MG 862, que liga luminárias a São Bento Abade, nem asfalto tem. Obstáculos que atrapalham, e muito, as cidades da região.

Nesta quarta-feira, vereadores de 36 cidades do Sul e Sudoeste Mineiro se reuniram em Caxambu para discutir a situação das estradas na região. O evento contou também com representantes do governo do Estado e do Legislativo Federal. As cidades apresentaram as dificuldades enfrentadas.

Em Luminárias, por exemplo, moradores que realizam tratamento oncológico em Varginha precisam escolher entre enfrentar 18 quilômetros de estrada de terra ou ir por um desvio que aumenta em uma hora o percurso.

“Fazem tratamento no Hospital Bom Pastor. São pessoas que, em razão da doença, já estão numa situação difícil. Ainda tem que fazer essa volta enorme por Lavras, que aumenta muito a viagem, porque não consegue fazer esse trânsito na estrada entre Luminárias e São Bento Abade em todo período do ano. E tem também os trabalhadores, os extratores de pedra que trabalham em São Tomé das Letras, que dependem dessa estrada. São muitas pessoas, muitos pais de família que necessitam fazer esse trajeto. Então a nossa cidade está enfrentando muita dificuldade em razão da não pavimentação desse trecho”, disse a presidente da Câmara de Luminárias, Roziane Ferreira (PSD).

Encontro entre vereadores e representantes do governo de MG discute rodovias em más condições no Sul de MG - Foto: reprodução
Encontro entre vereadores e representantes do governo de MG discute rodovias em más condições no Sul de MG – Foto: reprodução

Além do risco para a vida, a possibilidade de acidentes espanta os clientes de comércios como pousadas, que ficam às margens da rodovia.

“As pessoas hoje em dia procuram segurança também para viajar. Então você pega uma rodovia como essa, onde você pode ter um acidente muito sério, inclusive tem muitos acidentes na rodovia. Então o turista pode ter acidente muito sério, pode ter danos no veículo, então acaba prejudicando. Estrada ideal seria ao mínimo com asfalto de qualidade e sinalizada. Seria melhor ainda se tivesse uma duplicação, mas nem o básico tem, que é a sinalização e o bom asfalto”, disse o dono de uma das pousadas, Gilson Benatti Aquino.

Sobre o trecho entre Luminárias e São Bento Abade, o DER-MG, Departamento de Estradas de Rodagem do Estado, afirmou que um projeto para a pavimentação está em andamento com previsão de conclusão no segundo semestre deste ano.

Já na BR-267, no trecho entre Campanha, Cambuquira e Caxambu, está sendo desenvolvido um projeto de restauração e aumento da capacidade. O edital de obras deverá ser lançado ainda neste ano.

Falta de mão de obra afeta supermercados: oito em dez cargos estão vazios

Falta de mão de obra afeta supermercados: oito em dez cargos estão vazios - Foto: reprodução
Falta de mão de obra afeta supermercados: oito em dez cargos estão vazios – Foto: reprodução

Os supermercados no Brasil enfrentam atualmente uma crise de mão de obra, comprometendo o funcionamento e a qualidade do atendimento ao público nas lojas. De acordo com um levantamento divulgado este mês pela Confederação Nacional do Comércio de Bens (CNC), oito em cada dez cargos essenciais no setor supermercadista estão vazios. O problema tem se agravado nos últimos anos e já é responsável por impactos significativos tanto para os consumidores quanto para os próprios estabelecimentos.

Entre os cargos essenciais que enfrentam escassez de profissionais, destacam-se operadores de caixa, açougueiros, embaladores, repositores de mercadorias, atendentes de loja e auxiliares de serviços de alimentação. Esses profissionais representam aproximadamente 70% da força de trabalho no setor supermercadista, o que demonstra a gravidade da situação, já que essas funções são vitais para o funcionamento diário das lojas.

A falta de funcionários não afeta apenas a operação interna dos supermercados, mas também prejudica diretamente os consumidores. Em muitas lojas, os clientes estão enfrentando filas mais longas, falta de reposição de produtos nas prateleiras e, consequentemente, uma queda na qualidade do atendimento. A sobrecarga de trabalho nos poucos funcionários remanescentes tem levado a um cenário de exaustão, afetando o rendimento da equipe e, em última instância, o serviço prestado.

Essa escassez de funcionários se observa também em Nova Friburgo. Uma rede fluminense de supermercados com filial na Avenida Alberto Braune, por exemplo, anuncia em sua porta de entrada, há cerca de três semanas, uma lista com oportunidades de emprego para vários cargos e ainda não conseguiu preencher.

 Clientes reclamam que na maioria dos supermercados da cidade há falta de funcionários e observam também grande rotatividade. “A maioria dos jovens não querem trabalhar neste ramo, pois reclamam dos baixos salários e das cargas horárias exaustivas. Muitas lojas funcionam todos os dias das 7h às 22h e abrem aos domingos, até à noite. Geralmente nos fins de semana, a maioria dos caixas é a turma com mais de 40 anos de idade”, observa a consumidora Marina Souza.          

Principais cargos afetados 

Entre as funções mais afetadas, estão aquelas que são essenciais para o funcionamento de qualquer supermercado. O operador de caixa, por exemplo, é responsável por processar as transações e garantir que o atendimento seja rápido e eficiente. No entanto, a falta desse profissional tem gerado congestionamento nas filas e aumento da insatisfação dos consumidores.

O repositor de mercadorias, por sua vez, tem como principal tarefa manter as prateleiras abastecidas e organizar os produtos de maneira que o supermercado tenha sempre o estoque disponível para os clientes. A escassez de repositores tem levado à falta de reposição de produtos, o que pode gerar prejuízos financeiros para os supermercados e até a perda de clientes.

Outro cargo fundamental é o de açougueiro, que é responsável pela organização e corte de carnes. A falta desse profissional tem comprometido a qualidade do atendimento no setor de carnes, além de tornar o ambiente mais caótico e menos eficiente. 

Causas da escassez de mão de obra

A pesquisa da CNC aponta alguns fatores-chave que explicam a falta de profissionais no setor supermercadista. Em primeiro lugar, os salários baixos têm sido uma das principais razões para a desmotivação dos trabalhadores e a alta rotatividade no setor. Muitos profissionais optam por buscar alternativas em outros setores, que oferecem melhores condições financeiras ou mais estabilidade.

A  falta de qualificação e o distanciamento de muitos jovens do mercado de trabalho formal também têm agravado ainda mais o problema. Muitos optam por buscar alternativas no trabalho informal ou no setor digital, que oferecem mais flexibilidade e, em muitos casos, uma maior capacidade de geração de renda. Essa tendência é especialmente forte entre as novas gerações, que têm menos interesse em trabalhar em funções presenciais, como as de caixas e repositores em supermercados.

O que está sendo feito 

Diante desse cenário, alguns supermercados têm buscado alternativas para enfrentar a escassez de mão de obra. A automação é uma dessas soluções. Algumas redes de supermercados estão investindo em tecnologias como caixas de autoatendimento, que permitem que os clientes façam suas compras e paguem de forma independente. Embora isso ajude a reduzir a necessidade de operadores de caixa, não resolve o problema em outros setores essenciais, como o açougue e a reposição de mercadorias.

Há ainda um esforço crescente por parte das empresas em oferecer treinamentos internos e parcerias com programas de qualificação profissional. Essas iniciativas visam capacitar novos trabalhadores para as funções mais demandadas no setor supermercadista, mas os especialistas alertam que essas medidas ainda são insuficientes para reverter o cenário a curto prazo.

A escassez de mão de obra nos supermercados é um problema que compromete o funcionamento adequado das lojas e afeta diretamente a experiência do consumidor. A falta de profissionais essenciais, como operadores de caixa e repositores, reflete questões como baixos salários, alta rotatividade e a migração de trabalhadores para setores informais ou digitais. 

Enquanto algumas empresas tentam amenizar a situação com automação e programas de qualificação, é evidente que medidas mais eficazes e estruturais são necessárias para garantir a estabilidade e a qualidade do atendimento no setor supermercadista a longo prazo.

Após 66 anos, moradores carregam cruz até a Serra da Ventania, em Alpinópolis

Às 3h do dia 5 de abril, moradores vão carregar a cruz do cruzeiro até a Serra da Ventania, em Alpinópolis (MG). A última vez que isso aconteceu foi em 1959, ou seja, há 66 anos.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, os moradores Davi e Thales convidam todos a participar da via-sacra. Segundo eles, o percurso iniciará na porta da Igreja São Vicente e percorrerá 7,3 quilômetros.

De acordo com Davi, a cruz sempre existiu, mas com o passar do tempo, foi ficando pequena.

”Em 1959 eles carregaram essa cruz e colocaram lá, em um momento de fé e devoção. Com o passar do tempo, a cruz foi ficando pequena, porque várias vezes ela chegou a cair e algumas pessoas aqui da cidade reerguiam ela, até chegar em um momento que ela caiu e não teve como levantar novamente, porque ela ficou muito pequena. Mas juntou uma turma aqui e resolveu fazer uma ‘vaquina’ e conquistar uma nova cruz e fazer o percurso novamente”, relatou Davi.

Santa Casa de Passos empossa nova diretoria para o Biênio 2025-2027

Santa Casa de Passos empossa nova diretoria para o Biênio 2025-2027 - Foto: divulgação
Santa Casa de Passos empossa nova diretoria para o Biênio 2025-2027 – Foto: divulgação

Na noite da última terça-feira (25), o auditório da Faculdade Santa Casa de Passos recebeu a cerimônia de posse do Conselho Superior, Mesa Administrativa e Conselho Fiscal da instituição. O evento reuniu membros da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Passos.

A solenidade foi aberta pelo presidente do Conselho Superior da Irmandade, Flávio Dutra Miranda, que destacou a importância da continuidade do trabalho desenvolvido e reafirmou o compromisso com a transparência e a excelência na gestão hospitalar. Em seguida, o provedor, Vivaldo Soares Neto, expressou sua gratidão pelo apoio recebido ao longo dos anos e reafirmando sua dedicação à missão da Santa Casa.

“O que mais nos inspira é o sentimento de gratidão. A cada passo dado, reconhecemos aqueles que nos acompanham na missão de cuidar e fortalecer a saúde da nossa comunidade. Com determinação e coragem, seguimos em frente, prontos para superar qualquer desafio”, destacou o provedor.

Durante o evento, foram ressaltadas as principais metas para o novo biênio, com ênfase na ampliação dos serviços hospitalares, no aprimoramento da infraestrutura e na busca contínua pela excelência no atendimento aos pacientes. A posse foi marcada pela reafirmação do compromisso e do papel essencial da Santa Casa no atendimento à população de Passos e região.

Ao final da cerimônia, os membros empossados celebraram a continuidade de uma gestão pautada na responsabilidade e no cuidado com a saúde.

Confira os empossados:

Conselho Superior da Irmandade:

  • Presidente: Flávio Dutra Miranda
  • Vice-Presidente: Fabian Silveira Lemos
  • Secretário: Thales Pádua Brasileiro
  • Vice-Secretário: Luiz Gustavo Hermógenes Pereira

Membros Titulares:

  • Claudia Fonseca Teixeira
  • Gleison Kallás Andrade
  • Maria Lúcia Pereira
  • Mauricio Silveira Coelho
  • Randolfo Lemos Vasconcelos Junior
  • Vilson Gomes de Brito
  • Wellington Venâncio de Andrade

Mesa Administrativa:

  • Provedor: Vivaldo Soares Neto
  • Vice-Provedor: Rodrigo Silveira Almeida
  • Tesoureiro: Marcos Antonio de Oliveira
  • Vice-Tesoureiro: Henderson Maldi Velloso
  • Secretário: Matheus Schimidt Soares

Conselho Fiscal:

  • Alceu Rodrigues Santana
  • Marcio Oliveira Lemos
  • Paulo Henrique Calixto Mattar
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