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Força-tarefa para evitar epidemia de dengue é feita pela SES-MG na região de Passos

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) iniciou uma força-tarefa contra a dengue na região de Passos (MG). Foi enviada equipe especializada para atuar no combate e fazer a aplicação de inseticida nas áreas mais afetadas pela doença.

Segundo a SES-MG, a medida é para impedir ainda mais o aumento de casos de dengue em 17 municípios da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Passos. O objetivo da iniciativa é reforçar o trabalho de campo das equipes municipais no combate ao mosquito e conscientizar a população sobre cuidados para combater e evitar a dengue.

O secretário da SES-MG, Fábio Baccheretti, explica que a cada três anos, há um pico de casos de dengue. “Foi assim em 2013, 2016 e 2019 e estamos em 2022. Geralmente, o aumento ocorre em março e abril. Como estamos em maio e tivemos um pequeno crescimento, não acredito que isso vá se prolongar”.

O intuito é evitar uma epidemia em todo o estado, por isso, equipes da secretaria estão sendo enviadas para realizar esses trabalhos de combate e prevenção nas regiões de mais incidência da doença.

Entre as ações, de acordo com a SES-MG, há visitas domiciliares para o controle e redução do vetor, além de conscientização e mobilização da população. “Todo mundo sabe como evitar a dengue, em ações como cuidar da limpeza da casa, não deixar água parada, tampar caixas d’água”, reforça o secretário.

A SRS Passos também mobilizou prefeitos, gestores de saúde e profissionais de epidemiologia para discutir e alinhar um conjunto de ações para reduzir os riscos de epidemia de dengue na região. O índice de infestação do mosquito é crescente nos municípios, entre eles os de Passos (MG) e São Sebastião do Paraíso (MG), que têm as maiores populações da região.

Cenário epidemiológico

Na área da SRS Passos, formada por 27 municípios, foram registrados mais de 3,8 mil casos prováveis de dengue nas últimas quatro semanas epidemiológicas, com alta ou muita alta incidência em 17 deles. Só em abril, houve 57 internações, das quais oito foram por dengue hemorrágica.

Segundo Patrícia Mendes Costa, coordenadora adjunta do Comitê Regional de Enfrentamento das Arboviroses (Crea), apesar dos esforços de prevenção, houve um aumento de registros e procura pelos serviços de saúde.

A coordenadora, que também é referência técnica em arboviroses, reforça que para ajudar no combate, algumas ações podem ser feitas, como o controle vetorial, mutirões de limpeza e intensificação das ações de mobilização social.

Via: G1.

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