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Carros Lagartas Anfíbios, aviões de caça e helicópteros: Marinha do Brasil realiza apresentação no Lago de Furnas, em São José da Barra

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Imagem: 1° SG Johson.

A Marinha do Brasil realiza, até a próxima quarta-feira (18), na região do Lago de Furnas (MG), em São José da Barra (MG), o maior treinamento já realizado pela instituição em Minas Gerais. As Operações Ribeirinhas tem como objetivo principal manter a condição de pronto emprego e a capacidade expedicionária dos Fuzileiros Navais, para operar em todas as regiões do País, ao mesmo tempo em que permite reforçar a presença da Marinha no estado.

Na última segunda-feira (16) foi realizada, na ‘prainha’ do município, uma demonstração operativa (DemOp), simulando uma operação completa, na qual foram apresentadas algumas das principais capacidades envolvidas no treinamento.

A operação conta com a participação de mais de 700 fuzileiros navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), aviões de caça AF-1 Skyhawk, helicópteros UH-15 Super Cougar e UH-12 Esquilo, além de dezenas de embarcações, viaturas leves e pesadas, dentre vários outros equipamentos militares da Marinha do Brasil.

Imagem: 1° SG Johson.

‘’Foi a primeira vez que vi algo assim, foi fantástico. A gente se sentiu dentro da operação. Foi uma coisa incrível’’, disse o empresário Luiz Henrique de Oliveira Pádua.

Juliana Faria, que assistiu a apresentação com sua família, disse que também foi a primeira vez que assistiu a operação e ficou impressionada.

‘’Foi emocionante e interessante essa parte do treinamento. Foi muito proveitoso, os meninos (filhos) também gostaram muito, eles ficaram muito emocionados e empolgados. Valeu muito a pena’’.

As unidades pertencem à Força de Fuzileiros da Esquadra e à Força Aeronaval, sediadas no Rio de Janeiro, e à Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas), de São José da Barra.

Dentre as diversas atividades realizadas no exercício, destacaram-se o desembarque ribeirinho, operações com CLAnf em ambiente fluvial, orientação fluvial diurna e noturna, técnicas de travessia, “hellocasting”, “tethered duck” diurno e noturno, mergulho, salto livre operacional, rapel, dentre outras.

Imagem: 1° SG Johson.

O Almirante de Esquadra, o Comandante de Operações Navais, Marcos Sampaio Olsen, frisou a importância da ação de presença que a Marinha deve ter na região.

‘’O sentimento de segurança que isso parece inspirar na população aqui com a presença da força, é uma maneira que nós temos também, nas diversas regiões do país, de podermos alcançar uma consciência de defesa, e o estímulo seja ainda uma lacuna considerável na nossa sociedade, entendimento do papel das Forças Armadas naquelas operações que diretamente servem a sociedade e que portanto é mais visível. Nós temos ainda com o grupamento operativo de Fuzileiros Navais em coordenação com a Defesa Civil, em diversas ocasiões, mesmo aqui em Minas, no começo do ano, que foi aquela ocasião das fortes intensas e inundações ocorridas. Trazer uma tropa, com cerca de 700 homens para essa região, distante da sua base de apoio, quase 700 quilômetros, envolve uma logística bastante intensa, que torna essa operação complexa’’.

Informações: Laís Dornelas / Imagens: 1° SG Johson.

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