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Assembleia de MG aprova em 1º turno aumento de 258% para Zema

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A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, na 3ª feira (4.abr), o projeto de lei 358/23, que aumenta em 258% o salário do governador Romeu Zema (Novo) e de outros funcionários do Estado. A matéria, aprovada na forma de substitutivo em primeiro turno, deverá ser analisada novamente para, então, ser votada no Plenário.

Se aprovado, o salário de Zema passará de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil, enquanto a remuneração do vice-governador, Mateus Simões (Novo), chegará a R $37,6 mil. O pagamento dos secretários de Estado, por sua vez, passará para R$ 34,7 mil e o dos secretários adjuntos, para R$ 31,2 mil.

Segundo o projeto, todos os aumentos serão feitos de forma escalonada, atingindo o valor cheio apenas em fevereiro de 2025:

Governador 

  • R$ 37.589,96 a partir de 1º de abril de 2023; 
  • R$ 39.717,69 a partir de 1º de fevereiro de 2024; 
  • R$ 41.845,49 a partir de 1º de fevereiro de 2025. 

Vice-governador 

  • R$ 33.830,96 a partir de 1º de abril de 2023; 
  • R$ 35.745,92 a partir de 1º de fevereiro de 2024; 
  • R$ 37.660,94 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Secretários de Estado 

  • R$ 31.238,19 a partir de 1º de abril de 2023; 
  • R$ 33.006,39 a partir de 1º de fevereiro de 2024; 
  • R$ 34.774,64 a partir de 1º de fevereiro de 2025. 

Secretários adjuntos de Estado 

  • R$ 28.114,37 a partir de 1º de abril de 2023; 
  • R$ 29.705,75 a partir de 1º de fevereiro de 2024; 
  • R$ 31.297,18 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Na votação, os parlamentares acataram a justificativa de Zema, que disse que os valores não são reajustados desde 2007 e que o aumento seria uma recomposição das perdas decorrentes da inflação. Para o cálculo, foram utilizados como referência os salários de desembargadores do Tribunal de Justiça e deputados estaduais.

Os membros da oposição, por outro lado, consideraram incoerente a atitude do governador. O grupo alegou que, ao mesmo tempo em que defende um grande aumento do próprio salário e dos de assessores diretos, Zema adota uma política de “arrocho salarial para os servidores, não pagando nem o piso da educação”. 

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