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Minas Gerais registra duas novas mortes por febre maculosa; estado totaliza 4 óbitos em 2023

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Minas Gerais registra duas novas mortes por febre maculosa; estado totaliza 4 óbitos em 2023 – Imagem: reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou duas novas mortes por febre maculosa em Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado. São uma mulher de 25 anos e um homem de 23 que, segundo a prefeitura, morreram nos dias 12 e 13 de junho, respectivamente.

De acordo com a SES-MG, até o momento foram registrados 11 casos em Minas Gerais em 2023, dos quais quatro evoluíram para óbito. Outras mortes, de pessoas duas pessoas do sexo masculino, de 28 e 54 anos, foram registrados em Manhuaçu, na Região da Zona da Mata.

Ainda segundo a pasta, os casos de febre maculosa são registrados em todas as regiões do estado, com destaque para as Macrorregiões de Saúde Centro, Vale do Aço, Leste e Leste do Sul.

De 2018 a 2022, foram registrados 190 casos e 62 mortes pela doença em Minas Gerais.

A Secretaria estadual salienta que, embora os casos possam acontecer o ano todo, trata-se de uma doença sazonal – ou seja, aparece com maior frequência em determinadas épocas do ano.

O que é a febre maculosa e os sintomas

Segundo a SES-MG, a febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, que pode cursar com formas leves e atípicas, até formas graves, com elevada taxa de letalidade.

É transmitida por um carrapato infectado, principalmente a espécie carrapato-estrela, que pode se hospedar em capivaras.

A doença pode demorar até duas semanas para se manifestar após o contato inicial. Conforme o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são:

  • Febre
  • Dor de cabeça intensa
  • Náuseas e vômitos
  • Diarreia e dor abdominal
  • Dor muscular constante
  • Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
  • Gangrena nos dedos e orelhas
  • Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando paragem respiratória

Como prevenir a doença?

A pessoa pode seguir algumas orientações para evitar o contato com o carrapato quando estiver em um local de contágio, como fazer o uso de calças compridas.

“De preferência passar um elástico na calça para que o carrapato não entre. Usar roupa clara porque, se ele começar a subir em você, você identifica rápido. Depois que passou por aquela área, fazer a procura em você. Se tem carrapato, tirar ele logo. Quanto mais rápido tirar, menores são as chances da doença”, alertou o infectologista Marco Aurélio Cunha de Freitas.

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