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São José da Barra, Itaú de Minas e Cássia apresentam risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, aponta SES-MG

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São José da Barra, Itaú de Minas e Cássia apresentam risco para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, aponta SES-MG – Foto: reprodução

São José da Barra e mais nove cidades do Sul de Minas estão na lista da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) que aponta riscos para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Neste período do ano a situação preocupa ainda mais, já que a chuva e o calor aceleram a reprodução do mosquito.

A pesquisa foi realizada junto aos municípios mineiros entre 7 e 25 de agosto, como parte da estratégia de monitoramento e controle do mosquito transmissor dos vírus causadores da dengue, chikungunya e zika.

Conforme o levantamento rápido de índices para o Aedes aegypti, seis cidades de Minas Gerais apresentam alto risco.

Além de São José da Barra, no Sul de Minas, oito cidades estão alerta: Campo Belo, Luminárias, Campo do Meio, Andradas, Itaú de Minas, Três Pontas, Cássia e Monte Santo de Minas. Uma cidade que está em estado de alto risco, é Claraval.

A cidade de Varginha, por exemplo, está em risco médio, porém já está com medidas para impedir que o número aumente.

O médico infectologista Luiz Carlos Coelho explica que o vírus que circula atualmente em Minas Gerais é preponderante ao ‘DENV-1″, sorotipo que possui uma capacidade significativa de rápida proliferação, o que justifica o aumento expressivo de casos. O médico destaca ainda que, entre os meses, de outubro a abril, no período pós-chuvas, os casos tendem a aumentar ainda mais.

“Nós estamos só começando o período de chuvas e logo após a chuva, a gente tem a eclosão dos ovos Aedes aegypti, e é isso que faz com que a gente tenha o vírus circulando”, explica.

Ainda conforme o médico, mais de 11% dos pacientes que contraem dengue em Minas Gerais estão contraindo também o vírus da chikungunya, e que a atenção para com os cuidados precisa ser intensificada.

“Mais de 80% dos focos do mosquito, são de criadores em casa. Se a população, em geral, não assumir para si a responsabilidade de, dentro do domicílio, cuidar, ter higiene, tirar focos de proliferação do mosquito, a gente não vai conseguir reverter essa situação”, concluiu.

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