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Ministra da Saúde anuncia novas tecnologias para controle da dengue e outras arboviroses, em Minas Gerais

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Ministra da Saúde anuncia novas tecnologias para controle da dengue e outras arboviroses, em Minas Gerais - Foto: Walterson Rosa/MS
Ministra da Saúde anuncia novas tecnologias para controle da dengue e outras arboviroses, em Minas Gerais – Foto: Walterson Rosa/MS

O estado de Minas Gerais vai receber novas tecnologias para controle da dengue e outras arboviroses. A novidade foi anunciada nesta sexta (10), durante visita da ministra Nísia Trindade aos municípios de Belo Horizonte e Contagem, que terão Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL), expansão do Método Wolbachia e Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI). A visita ao estado mineiro é parte de uma série de viagens que a ministra da Saúde fará pelo Brasil, conforme anunciado esta semana. Na oportunidade, Nísia Trindade também atualizou os gestores locais sobre a implementação dos programas Mais Acesso a Especialistas e Rede Alyne. 

A implementação de novas tecnologias para controle vetorial da dengue nos estados brasileiros integra o Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses 2024/2025, anunciado ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Nísia Trindade. O Ministério da Saúde se antecipou ao período sazonal com diversas medidas estratégias, como o Centro de Operações de Emergências (COE) para Dengue e outras Arboviroses, anunciado na quinta-feira (9). 

O anúncio das novas medidas para controle da dengue em Minas Gerais acontece em meio a visitas a unidades de saúde locais. Em Belo Horizonte, a ministra visitou alas de quimioterapia e de exames de imagem do Instituto de Oncologia Ciências Médicas de Minas Gerais (IONCM-MG) da Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma). O instituto iniciou os atendimentos em novembro do ano passado, atendendo exclusivamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Após o término das obras, a unidade ofertará 12 especialidades, 7 linhas macros e 14 sublinhas de cuidado. 

Nísia Trindade também debateu o projeto “Linhas de Cuidado”, da Feluma, que inspirou a criação do Programa Mais Acesso a Especialistas, que tem o objetivo de facilitar e ampliar o acesso da população a diagnósticos e tratamentos de forma integrada entre a atenção primária e especializada. 

Todos os 853 municípios de Minas Gerais aderiram ao PMAE e encaminharam os Planos de Ação Regional. Em todo o estado, está previsto o investimento de R$ 6,4 milhões de Ofertas de Cuidado Integral em cardiologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia a serem realizadas em um ano nas 16 Macrorregiões de Saúde. A estimativa é que mais de 1,2 milhão de pessoas sejam beneficiadas. 

Rede Alyne

Na capital, a ministra Nísia Trindade também visitou o Centro de Telessaúde e a Unidade de Diagnóstico por Imagem do Hospital das Clínicas da UFMG. A unidade, que conta com 35 leitos obstétricos, sendo 23 cirúrgicos e 12 clínicos, será contemplada com o aumento do financiamento voltado para os cuidados com a saúde da mulher, por meio da Rede Alyne. O custeio será de R$ 1,4 milhão a mais que o do antigo financiamento, chegando a R$ 5,4 milhões por ano. 

A Rede Alyne foi lançada em setembro de 2024 como um novo modelo de atenção à saúde da mulher e da criança, aumentando o cuidado humanizado e integral para gestantes, parturientes, puérperas e recém-nascidos. A meta do programa é reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade de mulheres pretas até 2027, além da ampliação de exames no pré-natal, o “vaga certa” – em que é garantida a vinculação da gestante à maternidade de referência – e a construção de Casas de Parto Normal, para estimular o parto natural. 

Na passagem pelo HC-UFMG, a ministra falou sobre os bons resultados que o Mais Acesso a Especialistas e o programa de redução de filas têm trazido a todos os estados.  “A UFMG vem contribuindo com ações de saúde nas várias áreas da ciência, tecnologia em saúde, nos projetos das redes de atenção e com o recorde de cirurgias no nosso programa de redução de filas”, destacou a ministra.

“Queremos dar qualidade para a população. A ideia é que o Mais Acesso a Especialistas seja um incentivo para as próximas gestões que virão, tanto nacionalmente, quanto nos estados e municípios”, acrescentou.

Em Contagem, a ministra da Saúde visitou as instalações do Centro Materno Infantil do Complexo Hospitalar da cidade. A unidade também contará com a implementação do programa Rede Alyne. A entidade funciona 100% em atendimento ao SUS e conta com 187 leitos e 26 especialidades, referência em atenção ao parto e nascimento. Com o novo financiamento da Rede Alyne, o custeio sairá de R$ 7 milhões para R$ 11,6 milhões, registrando um aumento de R$ 4,6 milhões anuais.

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